Movimentos Sociais e Politicas Sociais no Brasil

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serviço social
nelma rodrigues mendes alves 
movimentos sociais e políticas sociais no brasil
Goianésia – GO.
2020
nelma rodrigues mendes alves
movimentos sociais e políticas sociais no brasil
Trabalho de Serviço Social, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Pesquisa Social e Oficina de Formação; Instrumentalidade em Serviço Social; Políticas Setoriais e Politicas Setoriais Contemporâneas; Movimentos Sociais,
Professores: Rosane Ap. Belieiro Malvezzi; Amanda Boza Gonçalves; Maria Lucimar Pereira; Maria Ângela Santini. 
Goianésia – GO.
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 A Construção das Políticas Sociais no Brasil.........................................................4
2.2 Arcabouço das Políticas Sociais no Brasil.............................................................6 
2.3 Política de assistência social..................................................................................9
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
INTRODUÇÃO
Este trabalho se trata de realizar um resgate da Construção das políticas Sociais no Brasil fazendo uma reflexão quanto aos processos determinantes que incidem na atual formação das Políticas e os processos históricos ocorridos com as Políticas Sociais e as modificações no conjunto das ações sociais. Também abordaremos a Política de Assistência Social em seu movimento de constituição como política pública, destacando a PNAS e o SUAS e as direções profissionais do serviço social.
Políticas sociais é o método usado para garantir igualdade de oportunidades a todos, sabemos que o maior problema social, é a má distribuição de renda, por esse motivo criou as políticas sociais, para atender uma grande parte da população que não tem acesso ao processo produtivo. O estado é o maior responsável em garantir os direitos sociais, como educação, saúde. Emprego, moradia. O profissional do serviço social é responsável para administrar as políticas sociais. A seguir teremos mais detalhes a respeito de políticas sociais, direitos sociais o trabalho do profissional da área.
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DESENVOLVIMENTO
A ditadura militar em 1964 foi marcada por transformação do estado populista para tornar-se tecnocrática e centralizadora, marcada pela repressão anulando direitos (individuais, coletivos, políticos), sendo marcada por muita violência e repressão a população e o significado de liberdade e dignidade vão ficando mais longe da população e a realidade social foi bastante lenta a trajetória relacionada aos direitos sociais neste período da história. 
Em 1970 houve uma nova crise do capital resultante da queda da taxa média de lucro, o que causou mudanças no compromisso entre o capital social privado e os direitos sociais atendidos pelas políticas sociais para amenizar a desigualdade. Buscou-se elaborar a trajetória histórica das políticas sociais públicas a partir das mudanças da legislação, voltadas para a garantia de direitos e de condições dignas de vida. 
Em 1986- o serviço social teve ruptura total com a fundamentação ética dos códigos anteriores, com referencia marxista, a ética é colocada na relação de compromisso com a classe trabalhadora embasada na nova concepção de homem e sociedade seus princípios fundamentais, surgindo a preocupação de ação profissional, que quer capacitação para elaborar, agir e decidir a respeito de políticas sociais e programas institucionais o que se pressupõe instrumentos para o conhecimento critico da realidade política.
2.1 A Construção das Políticas Sociais no Brasil 
Este processo se deu entre os anos 70 e 80 com a busca da população por leis que diminuísse ou minimizasse as desigualdades na forma de tratamento e na execução das leis existentes. 
A constituição de 1988 consolidou a busca da população por democracia e os primeiros direitos sociais tão almejados na época foram inseridos, sendo assim o do envolvimento popular nos processos sociais na descentralização e democratização do estado Brasileiro. Desde então a participação social tem sido de total importância para a afirmação da democracia, o surgimento de projetos sociais que, tem por objetivo a diminuição de desigualdades sociais existentes no estado brasileiro; assim também, o engajamento popular nas discussões ocorrentes que levantam questionamento sobre a execução das políticas públicas sociais aplicadas no decorrer dos anos. Apesar de alguns insucessos na aplicação de alguns projetos sociais, sem dúvidas as inovações institucionais no Brasil após a constituição e a garantia dos direito sociais nos campos da educação, saúde, assistência social, previdência social e trabalho asseguraram ao povo brasileiro as crescentes mudanças sociais ocorridos nos últimos anos. 
No Brasil o surgimento das Políticas Sociais ocorreu de forma diferenciada entre os demais países, teve o seu desenrolar de forma gradual e obteve sua origem a partir do capitalismo, sendo destinada em primeiro plano a classe trabalhadora. Teve início na década de 30, através da criação das primeiras leis de proteção ao trabalhador e as primeiras instituições de previdência social. 
Durante as décadas de 80 e 90 ocorreram várias mudanças no que se diz respeito à ação social do Estado, transformando de forma significativa o perfil do Sistema Brasileiro de Proteção Social (SBPS), que até então era um conjunto disperso, fragmentado e com pequenos índices de cobertura a população e com pouco empenho de recursos no que se diz respeito às iniciativas governamentais na área social, tinha como ideia primordial que o Estado deveria ser o benfeitor e o provedor dos meios necessários para fins de que a população viesse a contemplar as suas necessidades básicas. Desta forma a sociedade esperava por suas ações, assegurando-lhe o papel de benfeitor do Estado e o estado de bem estar social. 
A aprovação da LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) regulamenta os artigos da Constituição Federal de 1988, que dispõem sobre a assistência social, a torna juntamente com a saúde e a previdência, parte da seguridade social e portanto a partir daí se dá o reconhecimento da assistência social como política pública, visando à garantia do alcance da proteção social e a satisfação ao menos das necessidades básicas da população. Tendo em vista que no modelo brasileiro de seguridade social, a saúde é considerada um direito do ser humano, ficando a cargo do Estado o acesso universal e igualitário a todos. A previdência é restrita somente aos que contribuem já a assistência é garantida a todos que dela necessitarem, sem exigência de contribuições. 
A LOAS deu início a uma nova forma de discussão relacionada à assistência social, de forma pública e transparente, situando-se no campo dos direitos, dando um salto em relação à qualidade passando de uma prática assistencialista para uma política social pública. Foi através dela que a sociedade brasileira mudou sua concepção acima da assistência social, pois passou a adquirir novas formas, deixando de ser considerada como prática de ajuda aos necessitados, sendo vista como política pública de atendimento no campo de direitos sociais e cidadania. Além da mudança nas concepções também ouve a inovação nas práticas assistenciais, rompendo com as práticas antigas, encaminhando para que segmentos da sociedade civil incorporem espaços de formulação, deliberação e fiscalização das políticas de assistência social. 
A descentralização efetivada noBrasil na área das políticas sociais foi conservadora e teve suas bases fundamentadas na lógica neoliberal, destinada a transferir responsabilidades para Estados e Municípios como também a participação da população, por meio de organizações representativas, através da Constituição Federal e da LOAS, e manteve a antiga característica da política social brasileira da centralização das decisões no Executivo Federal. A participação dos municípios na receita pública acaba por enriquecer as relações de favor entre o Executivo Federal e prefeitos, deputados federais e senadores, os quais fazem todo tipo de negociação para arrecadar recursos para seus estados e municípios. Tendo isto como aliado, o discurso em prol das parcerias firma uma estratégia bem sucedida de transferência de responsabilidades para a sociedade.
2.2 Arcabouço das políticas sociais no Brasil 
No período de 1960/70 a proposta marxista, o serviço social propõe o abandono do espaço institucional por percebê-lo como instrumento de dominação. Nesse contexto começa a discussão no âmbito do serviço social, o enfoque primordial esta em relação do Estado e o seu papel no processo do desenvolvimento capitalista. Essa é a principal fonte de discussão no interior do serviço social, e, portanto a recusa dos objetivos institucional. 
O Estado, no processo de desenvolvimento capitalista, é uma organização criada pela sociedade burguesa para defender as condições exteriores gerais do modo de produção, portanto o Estado coloca-se apenas para garantir as condições de produção, movimentando as mercadorias, e a força de trabalho que também é mercadoria. 
O percurso do serviço social no Brasil no período de 1964 a 1985 configura uma intensa movimentação dos assistentes Sociais que repercute profundamente nas três dimensões constitutivas da profissão, representado pela dimensão político-organizativa, dimensão acadêmica e talvez com menor intensidade pela dimensão da intervenção profissional no nível dos organismos da política social das empresas privadas e dos movimentos sociais. 
A dimensão político-organizativa propõe um serviço social capaz de propor alternativas de ações e não mero executor de suas ações, juntamente com a participação dos estudantes organizou um compromisso político-partidário e é nesse contexto que a Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social e o Conselho Federal de Assistência Social buscam a criação da Associação Nacional de Assistente Social. Onde ate então o serviço social produziam poucos suas reflexões e debates e tínhamos apenas o Centro Brasileiro de Cooperação Intercambio de Serviços Sociais, órgão que pouco publicava critica. Como o serviço social possuía essa dimensão na realidade social teoria que teve inicio tendo uma dimensão critica do sistema capitalista, ele procura uma analise da nova proposta de formação profissional onde o eixo central é a articulação da profissão nos setores populares.
O movimento de reconceituação pressupõe uma perspectiva dialética que consiga uma analise do capitalismo e da pratica institucional e na seqüência propor um avanço crítico as pratica institucionais. E é justamente no período denominado nova republica que a categoria profissional buscara novas alternativas para a intervenção diante das profundas desigualdades sociais, da opressão e da exploração da relação capital e trabalho. Por esse motivo a década de 1980 foi vista como o momento oportuno de transformação de transformação da sociedade civil e que culmina em 1986 com a constituinte e em 1988 com a promulgação da Constituição Federal. Essa foi uma década muito importante a respeito aos rumos técnico-acadêmico e político para o serviço social, foi a partir desse período que pode ser elaborado um projeto profissional que hoje engloba grande numero de assistentes sociais no país que foi discutido e construído nas ultimas décadas. 
Um dos frutos dessa construção foi o Código de Ética Profissional do Assistente Social, em 1993 e a Lei de Regulamentação da Profissão de Serviço Social, esse projeto foi elaborado no contexto dos movimentos sociais pela democratização da sociedade brasileira antes e durante o processo de elaboração e aprovação da Constituição de 1988. 
A política social surge a partir do capitalismo, destinado prioritariamente á classe trabalhadora na luta pelos seus direitos, construída através das mobilizações das classes operarias no século XIX juntamente com a revolução industrial. 
A política social é uma relação entre o Estado e acumulação de capital e houve a necessidade dos movimentos sociais e políticos, foi entendida como estratégia de intervenção do governo nas relações sociais que se originou no mundo da produção. Foi conhecida como medida de políticas sociais que consistia na implantação da assistência social, que prestava serviços sociais e contemplava diversas informações e ações como: adoção, consultas medicas, atendimento psicossocial, reinserção social, medidas jurídicas e outras. O fato de apresentar como social uma medida política governamental, quando o governo fala em prioridade social, faz com que ela parece boa para população menos favorecidos, porque a questão social é a pobreza, miséria, o conflito de classes, a exclusão social, desemprego, analfabetismo, violência a prostituição dentre outros. 
O processo de implementação e efetivação das políticas sociais no Brasil deveria ser obrigatório e as demanda apresentadas deveriam ser atendidas com respeito, igualdade e cidadania. Existem vários marcos importantes referentes às políticas sociais e aos direitos sociais no Brasil como: A lei Eloy Chaves que tem como objetivo principal garantir os direitos sociais, exemplo: aposentadoria, pensão, atendimento médicos para os trabalhadores e seus familiares: Promulgação da consolidação das leis do trabalho; Criação da Legião Brasileira de assistência Aprovação da Lei Orgânica da Previdência Social; Criação do Funrural; Criação do Instituto Nacional de Previdência Social; Criação a ampliação da previdência ao trabalhador rural; Criação da Constituição Federal do Brasil. A constituição de 1988 surgiu para assegurar e garantir os direitos, à saúde, educação, seguridade social, previdência dentre outros. E nessa mesma época a sociedade viveu o caos da crise econômica, que surgiu do reajuste neoliberal da necessidade de reforma do Estado com medidas corretivas, que ocasionou na alta da inflação, altas taxas de juros e quedas salariais, tudo isso contribuiu para o agravamento do sistema de proteção social. 
Na atualidade, percebe-se a mudança no perfil do assistente social, tendo em vista que a profissão trabalha as expressões da questão social, objetivando a ampliação da cidadania e a garantia de direitos aos cidadãos, que exige um profissional crítico com competência teórico-metodológico, técnica e ética, adotado de habilidades como criatividade, iniciativas, liderança e capacidade de negociação resolutiva de argumentação.
É preciso que o profissional tenha habilidade e participe ativamente na formulação de políticas públicas, que esteja inserido em equipes, em redes sociais e busque capacitação.
2.3 Política de assistência social
No Brasil o modelo de proteção social se configurou fragmentado em categorias, limitado e desigual. É na década de 1980 que eclodem manifestações da sociedade em prol de direitos e liberdade, lutando para a redemocratização do país. Em 1988 é promulgada a nova Constituição, esta busca consolidar a democracia e dar uma nova forma à ordem política brasileira, tornando os direitos sociais reconhecidos e formando a nossa seguridade social, composta pelas políticas de saúde, previdência e assistência social. O SUAS introduz nova organização da atenção pública redefinindo os serviços sócios assistenciais de modo hierarquizado em proteção básica e especial. 
A Proteção Social Básica está voltada para as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social, prevenindo a ocorrência de situação de risco e fortalecendo os vínculos familiares e afetivos, viabilizando mecanismos paramelhoria de qualidade de vida dos usuários, através de serviços, programas e projetos que serão destinados de acordo com suas necessidades, estes são executados através das três instâncias de governo e devem estar articuladas dentro do SUAS.
Elege como unidade de intervenção a família objetivando romper com as tradicionais segmentações de seu público alvo (crianças, adolescentes, mulheres, idosos...). O CRAS - Centro Referência de Assistência Social – como equipamento e serviço de proteção social básica localizado em territórios de vulnerabilidade social com função de organizar, coordenar e executar os serviços de proteção social básica. 
 Proteção Social Especial é destinada a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social devido a abandono, abuso sexual, maus tratos físicos e psíquicos, situação de rua, entre outros. Esta proteção necessita de serviços articulados com toda rede de proteção, conforme a PNAS: Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de garantia de direito exigindo, muitas vezes, uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo.
Elege o CREAS – Centro de Referência especializado da assistência social – como equipamento/ serviço de proteção especial de média complexidade junto a famílias, cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos e Serviço de proteção especial de alta complexidade para famílias que se encontram sem referência ou em situação de ameaça.” (Aldaíza Sposati, 2005)
Com o SUAS, há uma retomada pelo Estado de uma ação pública delegada tradicionalmente a iniciativas filantrópicas da sociedade civil. Os serviços sócios assistenciais integram em seus objetivos o desenvolvimento de ações de proteção social, vigilância e defesa social sempre na perspectiva territorialidades com foco na matricial idade sócio familiar. É na integração dessas consignas que desenvolve um novo modelo assistencial coerente ao SUAS. 
Como política de proteção social, a assistência social tem um campo próprio de atenções e provisão social: articula uma rede de seguranças contra riscos pessoais e sociais a indivíduos, famílias e coletividades, viabilizando um conjunto de serviços, programas, benefícios e transferências de recursos materiais e monetários, que devem ser planejados, monitorados e avaliados continuamente. (Capacita SUAS, 2008)
CONCLUSÃO
Concluímos que a origem da política social se dá no capitalismo, por meio das mobilizações das classes operárias que vivenciaram as contradições sociais impostas pela classe dominante. Neste contexto, a política social ganha destaque por seu caráter de mediação entre as demandas sociais e a intervenção governamental, como estratégia entre os conflitos de classe. A assistência social é uma política que garante direitos sociais. Depois que se consolidou a constituição em 1988 as políticas sociais nos lembra que deve ser obedecida uma sequência coerente que regue a existência de profissionais especializados, que possa incentivar a população na busca de seus direitos. Na sociedade é preciso ser feito mobilizações para que os cidadãos aprendam a lutar para melhores condições de vida.
A assistência social também é componente da seguridade social porque integra e define um veio da seguridade, que é a sua dimensão distributiva, por oposição à dimensão contributiva definida pela previdência social. É nesse sentido que ela deve funcionar como uma rede de proteção impeditiva da pobreza extrema. Trata-se, assim, a política de assistência social, de medida ativa e positiva que, além de procurar corrigir injustiças, visa prevenir situações de vulnerabilidade e riscos sociais que representam ameaças, perdas e danos a vários segmentos sociais.
REFERÊNCIAS
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 acessado em 14/05/2018
BEHRING, E.R.; BOSCHETTI, I. Política Social fundamentos e história. São
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Breve Histórico dos Movimentos Sociais no Brasil http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/breve-historia-dos-movimentos-sociais-no-brasil/
FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista. São
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OLIVEIRA, Heloisa Maria José. Cultura Política e Assistência Social. São
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FERREIRA, Claudia Maria. Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social IV. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Movimentos sociais e política – releituras contemporâneas disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792008000300001 
acessado em 14/05/2018
ROSSI, Cristina. JESUS, Sirlei Fortes de. Política Social I. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009