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Cultural e mudança social

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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA – LTDA 
FACULDADE DE ITAITUBA – FAI 
CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
KAROLAYNE SOUSA DOS SANTOS 
LUCAS GUSTAVO SANTIAGO LIMA 
MARLIANA LÚCIA PINHEIRO FERREIRA LUCENA 
STEFFANY LUELEN SOUSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
CULTURA E MUDANÇA SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaituba – PA 
2020 
 
KAROLAYNE SOUSA DOS SANTOS 
LUCAS GUSTAVO SANTIAGO LIMA 
MARLIANA LÚCIA PINHEIRO FERREIRA LUCENA 
STEFFANY LUELEN SOUSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
CULTURA E MUDANÇA SOCIAL 
 
 
 
 
 
Pesquisa apresentada à disciplina de Sociologia, 
do Curso de bacharelado em Engenharia Civil da 
Faculdade de Itaituba. 
 
Orientadora: Elines Batista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaituba – PA 
2020 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇAO ....................................................................................................... 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇAO 
 
 “Cultura” é o termo utilizado para definir o conjunto de elementos que 
formulam uma sociedade e o seu comportamento: o idioma, as crenças, as 
tradições, os comportamentos, a culinária e a política são exemplos de aspectos 
componentes da cultura de um povo. 
 Esse vocábulo também é associado, de forme errôneo, para definir as 
criações artísticas de uma civilização. Uma vez que há a difusão de cultura como o 
conjunto de produções e bens artísticos de um grupo social, há uma brecha que 
permite dizer que alguns povos possuem mais cultura que outros povos. Porém, não 
há sociedade sem cultura: mesmo que suas criações de artes não tenham sido 
abundantes durante o decorrer de sua história, isso não quer dizer que um meio 
social seja pobre de cultura. 
 Na visão de Taylor, 1871, a cultura é a soma dos produtos comportamentais, 
rituais e materiais de uma vida social humana. Isto é, todos os elementos de uma 
sociedade são integrados em um único conceito. 
 Assim como não há sociedade sem cultura, também não há a existência de 
uma cultura intacta que não sofre com as modificações sociais ao decorrer do 
tempo. Os aspectos culturais das sociedades humanas hoje são explicitamente 
diferentes daquelas expressadas anos atrás. 
 Quando há uma mudança social, seja ela por fatores geográficos, biológicos 
ou econômicos, há também uma mudança cultural. Essa mudança na sociedade é 
facilmente identificada a partir de um ponto de referência e possui grande influência 
no presente e no futuro. Essa alteração consiste em uma variação passageira, uma 
vez que nada permanece íntegro e imaculado na história da humanidade. Ela pode 
ter acontecido de forma gradual, lentamente e observável, ou de maneira brusca, em 
decorrência de algum fator emergente, como desastres ambientais ou revoluções 
políticas. 
 A cultura pode ocasionar mudanças sociais assim como o contrário também 
acontece. As modificações comportamentais, sociais e organizacionais são 
processos incessantes às quais um povo é frequentemente submetido. 
 
 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 O conceito de cultura corriqueiramente e erroneamente é associado ao 
grau de inteligência e formação de um indivíduo: só tem cultura quem lê, escreve e 
atua ou é espectador das diversas manifestações de artes. Segundo essa definição, 
há sociedades que possuem culturas e outras não. Já para outros estudiosos, a 
cultura é o padrão comportamental e organizacional de um povo. Dessa forma, toda 
civilização possui uma cultura própria, posto que, especificamente, os diversos 
meios sociais do mundo impõem padrões de comportamentos, tradições, crenças e 
costumes diferentes e únicos. Na visão de Edward Burnet Taylor, 1871, “cultura... é 
o complexo no qual estão incluídos conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, 
costumes e quaisquer outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como 
membro da sociedade”. 
 Como o conceito de cultura costuma ser amplamente definido pelas 
posses de um povo, aqueles países em que houve pouca produção considerada 
artística em sua história sofre com a chamada discriminação social. Por isso é 
necessário que, mediante o estudo de uma cultura diferente, haja o relativismo 
cultural. Isto é, uma visão neutra ao se deparar com aspectos de cultura diferentes, 
sem que ocorra um julgamento etnocentrista. 
 A cultura, assim como uma sociedade, está constantemente imposta a 
mudanças sociais. Antigos valores culturais são modificados ou abolidos atualmente 
e, consequentemente, substituídos por novos padrões de comportamento. À medida 
que um meio social é imposto a mudanças, independente de fator que a ocasionou, 
a cultura desse povo também sofre alterações, posto que, mudanças sociais 
acarretam transformações nos mais variados aspectos de um meio social: na arte, 
no comportamento, nos seus costumes e até em suas tradições mais antigas. 
 Silva, 2005, afirma que: “a cultura, portanto, estabelece normas básicas de 
comportamento, mas ela é regulada por um número finito de regras, permitindo 
diversas variações dentro de uma única cultura”. 
 A cultura é composta por uma combinação entre os pontos tangíveis e os 
intangíveis. Os elementos tangíveis são aqueles que possuem materialidade, como 
os objetos e símbolos que fazem parte da cultura de um povo. Os elementos 
intangíveis, no entanto, são as ideias e as normas que regulamentam o 
comportamento, as crenças, tradições e costumes de uma sociedade. A partir da 
fusão entre esses dois aspectos é possível definir os valores e as normas 
compulsórias de uma coletividade. As normas de uma sociedade são elaboradas a 
partir da noção de valores que se tem difundido entre os indivíduos componentes. 
Ou seja, as normas são influenciadas pelos valores que são aclamados 
estruturalmente: uma boa educação, o não envolvimento em questões criminosas e 
o seguimento rigoroso de uma religião predominante na área. 
 Os principais componentes de uma cultura são: os símbolos, a política, o 
civismo, a história, os costumes, as práticas artísticas, a linguagem e as crenças. 
Todos esses elementos sofreram com significativas mudanças ao longo da história e 
estão sempre sujeitos a novas alterações. Eles representam, de forma específica, a 
cultura de um povo. A linguagem, por exemplo, um elemento fundamental de uma 
cultura, é um dos princípios acontecimentos na história da humanidade. A sua 
criação permitiu que houvesse o desenvolvimento social e apogeu das atividades 
economias e socioculturais da espécie humana. Apesar disso, não há somente uma 
linguagem universal: cada povo possui uma forma de se comunicar específica. 
Mesmo que um aglomerado de pessoas possua a fluência em um único idioma 
igual, a forma dele se dá diferente até mesmo em um único país. Por exemplo, o 
português falado na região norte é muito diferente do português falado na região sul. 
Palavras e frases podem não possuir o mesmo sentido. As gírias surgem e são 
específicas, mas possuem coerência somente para aquele povo que acompanhou a 
sua criação. 
 Na visão de Mintz, 2005: 
 
“Convencionava-se assumir na antropologia que “cultura” (significando o 
modo de vida particular de um grupo definido) e “sociedade” (significando 
um grupo organizado tendo continuidade ao longo do tempo) são meios 
convenientes de se falar de duas faces de um mesmo fenômeno que se 
encaixam. Temos “um povo”, organizado como uma “sociedade”, que 
possui um conjunto de instituições, tecnologias, linguagens, crenças, 
valores – em resumo, uma “cultura”. Cultura era, portanto, associada de 
algum modo a um grupo organizado”.Devido à existência de inúmeros modos de culturas difundidas pelo 
mundo, diz-se que há uma “diversidade cultural”. Diversidade cultura é o termo 
utilizado para definir a relação entre os mais variados aspectos componentes de 
uma cultura (linguagem, tradições, crenças, política, comportamentos, culinária e 
organização) e a sua variedade expressa em várias partes do mundo. 
 A cultura de um país ou região sofre influencia de inúmeros povos: o 
Brasil, por exemplo, é um país extremamente conhecido por sua diversidade 
cultural, que carrega traços da cultura indígena, africana e europeia. A fusão dos 
costumes, tradições, crenças, culinária e comportamento desses povos cria uma 
nova cultura. Atualmente, em decorrência do processo da globalização, algumas 
culturas mundiais têm se tornado mais similar. Esse fenômeno tem tornado as 
sociedades mais parecidas entre si, colocando a diversidade cultural existente no 
mundo em risco. Em relação a isso, Hall, 1999, declarou que: 
 
“Colocadas acima do nível da cultura nacional, as identificações “globais” 
começam a deslocar e, algumas vezes, a apagar, as identidades nacionais. 
Os fluxos culturais entre as nações, e o consumismo global criam 
possibilidades de “identidades partilhadas” – como “consumidores” para os 
mesmos bens, “clientes” para os mesmos serviços, “públicos” para as 
mesmas mensagens e imagens – entre pessoas que estão bastante 
distantes umas das outras no espaço e no tempo. Á medida em que as 
culturas nacionais tornam-se mais expostas a influências externas, é difícil 
conservar as identidades culturais intactas ou impedir que elas se tornem 
enfraquecidas através do bombardeamento e da infiltração cultural”. 
 
 Mudança social é um fenômeno que ocorre em uma sociedade que 
provoca uma alteração brusca na vida dos indivíduos de uma civilização inteira. 
Essa transformação altera toda a estrutura do funcionamento de meio coletivo e 
influencia diretamente na sua história: causam variações na cultura, no 
comportamento e na economia de um povo. Dessa forma, é possível identificar o 
fator referencial que ocasionou essas modificações. Trata-se de um evento efêmero, 
uma vez que as modificações constantes persistem na história de uma sociedade: 
as estruturas de um corpo social sofrem com frequentes mutações. Essa variação de 
comportamento ou organização pode ser decorrente de um fator geográfico, 
econômico e até mesmo sociocultural. 
 Segundo Petrini, 2005: 
 
“Trata-se de mudanças profundas e permanentes, que dizem respeito à 
atividade produtiva e à organização do trabalho, aos processos educativos e 
de comunicação, até a socialização das novas gerações, ao universo de 
valores e critérios que orientam a conduta no quotidiano”. 
 
 As mudanças sociais costumam acontecer de forma gradativa em uma 
sociedade, mas também podem ser impostas de forma imediata e brusca em 
consequência de, por exemplo, um desastre natural ou uma reforma política imposta 
repentinamente. As principais variações de uma sociedade são decorrentes do 
impacto da tecnologia, da variação da quantidade populacional do planeta e de 
alterações culturais impactantes na história de um agrupamento. 
 Por muitas vezes, os fatores geográficos foram um dos principais 
responsáveis nas modificações da estrutura de um grupo social inteiro. Não só os 
fenômenos naturais são os responsáveis por esse processo, que foi, inclusive, 
influenciado muitas vezes pelos processos migratórios, imigratórios e emigratórios 
de um povo instigado a buscar novas oportunidades de vida e desenvolvimento em 
lugares diferentes. Terremotos, tsunamis e mudanças nas taxas populacionais 
resultaram em muitas mudanças sociais, uma vez que, a população de determinado 
local, em meio a esses fatores, tem que, necessariamente, redefinir os seus novos 
modos de vida em novas estruturas e organizações sociais. Ao longo da sua 
história, a sociedade passou por muitas mudanças sociais decorrentes dos fatores 
geográficos: no processo de êxodo rural, migração em massa ou em desastres 
ambientais. 
 Os fatores econômicos também interferem diretamente nos processos de 
mudanças sociais, posto que melhorias ou pioras na economia de um Estado ou 
região causam alterações na sua organização. Os aspectos sociais, do mesmo 
modo, ocasionam variações em um meio coletivo: os conflitos entre classes e etnias, 
por exemplo, influenciam intensamente no modo de funcionamento de uma 
comunidade. Causas biológicas também provocaram essas conversões: o 
surgimento de novas doenças e o acometimento de grandes pandemias forçou a 
população mundial a uma série de mudanças comportamentais e organizacionais 
numa tentativa de frear as taxas de mortes e recuperar o estilo de vida cotidiana. 
 Similarmente, os princípios culturais também possuem grande poder na 
transformação de uma coletividade. Elementos como a linguagem, religião e 
comportamento sempre exerceram grande influencia no desenvolvimento de uma 
civilização. E, por isso que, quando algum novo aspecto emergente surge e 
ocasiona grande sensibilidade em um meio social, é possível que a mudança na 
sociedade decorrente desse fator seja eminente e ocorra de forma gradual até que 
se instale totalmente na história desse povo. 
 Existem alguns grupos que buscam impor mudanças sociais visando 
transformações no comportamento imposto por uma sociedade ou na forma de agir 
de um governo: são os chamados movimentos sociais. Os movimentos sociais são 
formados por um grupo de pessoas que possuem o mesmo objetivo: mudar uma 
dada situação predominante no meio social onde convivem. Esses grupos buscam 
por mudanças sociais, defendendo ou promovendo, os seus objetivos e interesses 
em comum: por exemplo, grupos feministas e o Movimento dos Trabalhadores 
Rurais Sem Terra. 
 As principais teorias acerca das mudanças sociais são: a teoria 
evolucionista, a teoria funcionalista e a teoria de conflito. A teoria evolucionista, 
embasada nos estudos de Charles Darwin, propõe que as sociedades evoluem 
gradualmente e constantemente. Segundo essa teoria de cunho sociológica, as 
sociedades costumavam ser mais simples e evoluíram para formas mais complexas. 
Porém, essa evolução se deu de forma igual para todas, uma vez que esse 
processo é multilinear e afirma que as sociedades humanas evoluíram de formas 
diferentes umas das outras. A teoria funcionalista propõe a ideia de que a sociedade 
é formada por partes individuais que formam um todo e, juntos, todas elas 
contribuem para a organização e manutenção desse meio social. Essa teoria declara 
que as mudanças devem ser graduais, ocasionadas por crescimento populacional 
ou avanços tecnológicos, para que não possam interferir no devido funcionamento 
dessa organização. As mudanças repentinas são vistas como indesejadas, pois 
quebram o ciclo de equilíbrio social. A teoria do conflito, fundamentada nos estudos 
de Karl Marx, aponta que a burguesia é grande causadora dos problemas de 
desigualdade social e nas questões de classe de uma sociedade. E, portanto, para 
que essa questão seja resolvida, é necessário que ocorra mudanças sociais que 
visam corrigir os problemas de classe e o combate às desigualdades sociais. 
 
 
 
3 CONCLUSÃO 
 
 Levando-se em consideração os aspectos mencionados, conclui-se então 
que, a cultura, embora difundida erroneamente como o conceito de posses e 
produções artísticas de uma civilização, é o termo utilizado para definir o 
aglomerado entre os componentes formadores de uma sociedade: o idioma, as 
crenças, a culinária, as tradições e os modelos organizacionais. Cada povo possui 
suas especificidades únicas em sua cultura: mesmo dentro de uma mesma região, 
os traços culturais sofrem com as mudanças do meio social e passam a ser 
característica de um dado local. Mesmo os processos culturais sofrem influencia das 
mudanças sociais. As mudanças sociais são aquelas queocorrem gradativamente 
ou de forma brusca em uma sociedade. Essas transformações do meio social 
podem ocorrer em decorrência de fatores geográficos, biológicos, econômicos e 
socioculturais. Atrelado às mudanças sociais, a cultura também sofre com 
constantes modificações. Nenhum comportamento ou modelo organizacional 
predominante de um povo é o mesmo imposto há anos atrás. Os mais variados 
aspectos de grupos coletivos sofrem mudanças ao decorrer do tempo. Não só a 
linguagem, a cultura e os comportamentos mudam, mas também suas crenças e 
tradições históricas, principalmente aquelas que hoje em dia são vinculadas com 
características problemáticas como o racismo e o machismo. Em decorrência disso, 
existem os movimentos sociais que buscam as mudanças no comportamento 
organizacional e nas tradições de uma sociedade, posto que existam, dentro do 
comportamento cultura de um povo, inúmeras práticas que ferem a dignidade de um 
grupo de indivíduos. Isto é, as mudanças sociais ocasionam mudanças culturais; e, 
similarmente, as variações culturais também causam transformações em um 
coletivo. É um ciclo vicioso que está sujeito às modificações do tempo, do meio e da 
estrutura de uma sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
HALL, Stuart. A identidade na Pós- Modernidade. Rio de Janeiro: 1999. 
 
MINTZ, Sidney. Cultura: uma visão antropológica. Rio de Janeiro: 2005. 
 
PETRINI, Júnior. Mudanças sociais e familiares na atualidade: reflexões à luz da 
história social e da sociologia. Minas Gerais: 2005. 
 
 
TYLOR, Edward. A cultura primitiva. 1871.

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