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Trabalho de Histologia e Embriologia

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Trabalho de Histologia e Embriologia
Tema: Período fetal – 8° semana
DA QUARTA À OITAVA SEMANA:
Essas cinco semanas constituem a maior parte do período embrionário, que se estende da terceira a oitava semana. Durante estas cinco semanas, que representam a maior parte do período embrionário, os principais órgãos e sistemas do corpo são formados a partir das três camadas germinativas.
No inicio da quarta semana, as dobras nos planos mediano e horizontal convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de “C”. a formação das dobras cefálica caudal e laterais constitui uma sequência contínua de eventos que resultam numa constrição entre o embrião e o saco vitelino.
Durante o dobramento, a parte dorsal do saco vitelino é incorporado pelo embrião e dá origem ao intestino primitivo. Quando a região da cabeça se dobra ventralmente, parte do saco vitelino é incorporado pela cabeça embrionária em desenvolvimento como o intestino anterior. O dobramento da região da cabeça também faz com que a membrana orofaríngea e o coração sejam deslocados ventralmente, e que o encéfalo em desenvolvimento se transforme na parte mais cefálica do embrião.
 
Enquanto a região caudal se dobra ventralmente, uma parte do saco vitelino é incorporada à extremidade caudal do embrião, compondo o intestino posterior. A porção terminal do intestino posterior expande-se para constituir a cloaca. O dobramento da região caudal também resulta na membrana cloacal, na alantoide, e no deslocamento do pedículo do embrião para a superfície ventral dele.
O dobramento do embrião no plano horizontal incorpora parte do saco vitelino como intestino médio. O saco vitelino permanece ligado ao intestino médio por um estreito ducto vitelino. Durante o dobramento no plano horizontal, Formam-se os primórdios das paredes laterais e ventral do corpo.
Ao se expandir, o âmnio envolve o pedículo do embrião, o saco vitelino e a alantoide, compondo então um revestimento epitelial para nova estrutura chamada cordão umbilical.
As três camadas germinativas diferenciam-se em vários tecidos e órgãos, de modo que, ao final do período embrionário, estejam estabelecidos os primórdios dos principais sistemas de órgãos. A aparência externa do embrião é muito afetada pela formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos. Com o desenvolvimento das estruturas, a aparência do embrião vai se alterando, e estas peculiaridades caracterizam o embrião como inquestionavelmente humano.
Com os primórdios das estruturas internas e externas essenciais se formam durante o período embrionário, a fase compreendia entre a quarta e a oitava semana constitui o período mais crítico do desenvolvimento. Distúrbios do desenvolvimento nesta altura podem originar grandes malformações congênitas no embrião.
DA NONA SEMANA A NASCIMENTO:
O período fetal, que começa nove semanas após a fertilização e termina com o nascimento, caracteriza-se pelo rápido crescimento corporal e diferenciação dos tecidos e órgãos. Uma mudança obvia é a diminuição relativa da velocidade de crescimento da cabeça, em comparação com o resto do corpo.
No início da vigésima semana aparece o lanugo e o cabelo, e a pele é recoberta pela vernix caseosa. As pálpebras permanecem fechadas na maior parte do período fetal, mas começam a se abrir por volta da vigésima sexta semana. Até então, o feto é usualmente incapaz de sobreviver fora do útero principalmente por causa da imaturidade do seu sistema respiratório.
 
 25ª semana de gestação
Até cerca da trigésima semana, o feto tem aparência avermelhada e enrugada por causa de sua pele fina e da relativa ausência de gordura subcutânea. Em geral, a gordura se forma rapidamente ao longo das últimas seis a oito semanas, dando ao feto um aspecto liso e rechonchudo. Esse período final (“de acabamento”) é dedicado principalmente à formação dos tecidos e à preparação dos sistemas envolvidos na transição do meio intra-uterino para o extrauterino, particularmente o sistema respiratório e cardiovascular. Fetos prematuros nascidos entre a vigésima sexta e a trigésima sexta semana em geral sobrevivem, mas fetos a termo têm maiores chances de sobrevivência.
As alterações que ocorrem no período fetal não são dramáticas quanto as do período embrionário, mas são muito importantes. O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos das drogas, vírus e radiação, mas estes fatores podem interferir com o desenvolvimento funcional normal, sobretudo do cérebro e dos olhos.
Existem várias técnicas disponíveis para avaliar as condições do feto e para diagnosticar certas anomalias antes do parto e seu desenvolvimento. Hoje em dia o médico pode determinar se um feto possui ou não certa doença ou uma malformação congênita, utilizando, por exemplo, a amniocentese e a ultrassonografia. O diagnóstico pré-natal pode ser realizado cedo o bastante para permitir o aborto seletivo de um feto defeituoso, se esta for a decisão da mãe e se o procedimento for legal; por exemplo quando forem diagnosticadas anomalias sérias, incompatíveis com a vida pós-natal.
 
Como intercorrência escolhi a desnutrição materna. A restrição alimentar da mae na primeira metade da gravidez (4-5 meses), tem um grande aumento de anomalias no sistema nervoso central do feto. Assim como no aumento de risco de doenças associadas como esquizofrenia, distúrbio de personalidade, e alterações do desenvolvimento motor e visual. 
Porem, por outro lado, a restrição alimentar da gestante na segunda metade da gravidez se relaciona com manter um menor peso/comprimento ao nascer, tentando evitar que o feto e a mãe tenham o aumento da incidência de diabetes, doenças respiratórias e doenças cardiovasculares (aumento do risco de hipertensão arterial e de níveis elevados de colesterol).
A desnutrição da mãe leva também a que o sistema imunitário do bebé não se desenvolva como desejado e que por isso, haja uma maior predisposição para infeções.
A desnutrição também tem riscos para a mãe, pode levar ao desenvolvimento de anemia e à ocorrência de hemorragias durante a gestação.
Adicionalmente é também um dos fatores que mais se associa ao parto prematuro, com todos os problemas que este acarreta para o desenvolvimento e sobrevivência do bebé.
Pode-se prevenir :
1. Alimentação saudável e acompanhamento médico e nutricional
É essencial que todas as grávidas tenham acompanhamento médico e nutricional.
No caso de a grávida estar a ser devidamente seguida os casos de desnutrição (por alguma doença existente e/ou alimenta incorreta) serão precocemente detectados e acompanhados, minimizando-se assim os riscos.
2. Ter atenção a modas e a mitos
Determinadas “modas” alimentares e mitos podem levar a alterações na alimentação da grávida, que podem ser perigosas e levar à carência de nutrientes essenciais.
A grávida deve consultar e questionar sempre os profissionais de saúde antes de acreditar e seguir em determinada ideia pré-concebida ou dieta lida.
3. Perceber que o aumento de peso é necessário
A preocupação excessiva com o aumento de peso pode levar a que as grávidas restrinjam a sua alimentação.
Ainda que este deva ser controlado, o aumento de peso na gravidez é normal e necessário, tendo em conta o desenvolvimento do bebé e de todas as alterações associadas (aumento da mama, aumento do útero, peso da placenta ...)
Alimentos necessários durante a gravidez:
· Magnésio: O consumo de teores adequados de magnésio durante a gravidez está associado à diminuição do risco de pré-eclâmpsia, de nascimentos prematuros e de atraso no crescimento intrauterino. (Ex.: espinafre, abacate e banana)
· Cálcio: é importante para os ossos e dentes saudáveis quer da mãe quer do bebé. A dose diária recomendada de cálcio é de 1000mg / dia na grávida. (salmão, sardinha, leite UHT)
· Zinco: é um mineral importante em diversas funções, como a manutenção da estrutura das células e a regulação do sistema imunitário. Sea mulher estiver tentandi engravidar, o zinco é um nutriente vital, sobretudo, para a produção de espermatozoides saudáveis. (carne da vaca, flocos de cereais e frutos secos)
· Acido fólico: A suplementação adequada de ácido fólico (componente da vitamina B), também conhecido como vitamina B9 ou M, durante o período periconcecional (a toma deve ser iniciada três meses antes de começar a tentar engravidar) pode ajudar a prevenir os Defeitos Abertos do Tubo Neural (DTN) no bebé. (beterraba, couve de Bruxelas, feijão vermelho)
· Ferro: O ferro é um componente da hemoglobina e é responsável pelo transporte de oxigénio para os tecidos e sua troca pelo dióxido de carbono. Este mineral desempenha um papel fundamental no crescimento e divisão celular bem como no correto funcionamento do sistema imunitário. (carne vermelha, espinafre, alface)
 
Bibliografia
http://www2.ebserh.gov.br/web/mco-ufba/noticias/-/asset_publisher/ja6iNwk7KTLy/content/id/451751/2015-06-conheca-todas-as-etapas-de-desenvolvimento-do-bebe
https://www.clinicafgo.com.br/obstetricia/crescimento-embrionario/
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/desnutricao-materna-pode-causar-sequelas-graves-no-bebe-b4y9m75giu0o5v97392ggwocu/
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101991000300006&lang=pt

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