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Desenvolvimento embrionário (Quarta à oitava semana)

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Quarta à oitava semana do desenvolvimento embrionário 
Nesse período ocorrerá a formação dos principais órgãos, tecidos e sistemas do embrião, com alteração da forma.
Fases do período embrionário:
· Crescimento
· Morfogênese
· Diferenciação
Obs- ao final da terceira semana, o embrião apresenta notocorda rígida, tubo neural fechado pelas pregas neurais, cristas neurais e diferenciação dos 3 folhetos embrionários, além da formação do celoma intra embrionário. Deixa de ser discóide e assume formato piriforme.
Dobramentos do embrião
· Plano medial: cranio- caudal.
 As pregas neurais da região cefálica formam as PREGAS CEFÁLICAS, que dorsalmente, se projetam em direção à cavidade amniótica, e a parte ventral se projeta sobre o coração primitivo em desenvolvimento. 
Nesse momento ocorre o dobramento das estruturas próximas à membrana bucofaríngea para a região ventral indo de encontro com as estruturas da região caudal, que também se dobram ventralmente pelas PREGAS CAUDAIS. Parte da vesícula umbilical é interiorizada e forma estruturas como o intestino anterior (cranial) e posterior (caudal)
· Plano horizontal: lateral
Feito a partir das pregas laterais, resultado do crescimento dos somitos e da medula espinal. Parte da camada endodérmica é aderida como intestino médio. Dessa forma ocorre a redução da comunicação entre as cavidades celomáticas e o estreitamento do pedículo de sustentação para a formação do cordão umbilical, sendo que o âmnio forma seu epitélio.
QUARTA SEMANA 
Ocorrem as principais mudanças na forma do embrião.
· 4-12 somitos 
· Tubo neural amplamente aberto nos neuróporos rostral e caudal.
· 1° par de arcos faríngeos, que originam a mandíbula 
· Proeminência maxilar que dá origem à maxila
· Levemente curvado
· Proeminência cardíaca.
· 26 dias= neuróporo rostral está fechado com 3 pares de arcos faríngeos.
· Brotos dos membros superiores surgem em pequenas dilatações da parede ventrolateral.
· Final da quarta semana= Surgem os brotos dos membros inferiores.
· Fossetas óticas que originam as orelhas internas e o cristalino.
· 4° par de arcos faríngeos aparece
· Fechamento completo dos dois neuróporos
· Sistema cardiovascular estabelecido.
QUINTA SEMANA 
· Grande crescimento da cabeça 
· Grande alargamento das proeminências faciais.
· Desenvolvimento dos rins mesonéfricos (órgãos de excreção provisórios)
· Desenvolvimento do processo caudal.
SEXTA SEMANA 
· Início dos movimentos espontâneos ( contrações no tronco e nos membros).
· Respostas reflexas ao toque.
· Diferenciação regional dos membros superiores (cotovelos e placas das mãos).
· Raios digitais, primórdios dos dedos.
· Membros inferiores se diferenciam de 4-5 dias após a formação dos superiores.
· Saliências auriculares que contribuem para a formação do pavilhão e parte da orelha externa.
· Olhos bem visíveis, com pigmento de retina.
· Herniação do intestino para o celoma extraembrionário, pois facilita o rápido crescimento do intestino.
SÉTIMA SEMANA
· Desenvolvimento dos membros.
· Chanfraduras entre os raios digitais que separam as placas da mão em dedos.
· Ducto oloentérico (canal de comunicação pelo pedículo de sustentação)
· Ao final, começa a ossificação dos ossos dos membros superiores.
OITAVA SEMANA 
· Início= dedos das mãos separados, porém unidos por uma membrana.
· Encurtamento da eminência caudal.
· Plexo vascular do couro cabeludo.
· final= todas as regiões dos membros estão bem delimitadas.
· Dedos compridos e separados.
· Início dos movimentos voluntários.
· Desaparecimento da cauda.
· Ossificação do fêmur.
· Adquire características humanas, porém com a cabeça desproporcionalmente grande em relação ao tronco.
· Pálpebras evidentes.
PERÍODO FETAL
Da nona semana ao parto.
Nesse período os primórdios dos principais sistemas estão formados, sendo que agora o feto passa pelo rápido crescimento corporal e pela diferenciação dos tecidos, órgãos e sistemas. Reduz a velocidade de crescimento da cabeça, e nas últimas semanas ocorre o rápido ganho de peso. 
9° À 12° SEMANA (3 MESES)
· Cabeça constitui a maior parte do feto
· Ossificação ativa do esqueleto.
· Pálpebras fusionadas.
· Membros superiores crescem em comprimento.
· Não há diferenças significativas da genitália externa até o final da 12° semana.
· Na 11° semana os intestinos retornam para o abdome.
· Fígado e baço como órgãos eritropoiéticos (formadores de hemácias)
· Formação da urina, excretada pela uretra no líquido amniótico.
· Produtos residuais excretados pela membrana placentária.
13° À 16° SEMANA (4 MESES) 
· Crescimento rápido.
· Movimentos coordenados pelo feto, mas imperceptíveis pela mãe.
· Diferenciação da genitálias.
· Formação dos folículos ovarianos a partir das oogônias nos ovários.
· Movimento dos olhos.
· Padrão dos cabelos no couro cabeludo.
17 À 20 SEMANA (5 MESES)
· Desacelera o crescimento.
· Pontapés são percebidos pela mãe.
· Pele coberta por verniz caseoso e lanugo.
Obs- o verniz caseoso é uma mistura de epitélios mortos com substâncias gordurosas das glândulas sebáceas do feto. Tem função de proteger o feto de abrasão (desgaste feito pelo atrito), rachaduras e endurecimento pela exposição ao líquido amniótico.
Já o lanugo é um pelo fino aveludado que ajuda a fixar o verniz.
· Produção da gordura marrom (produz calor pela oxidação dos ác graxos)
· Formação do útero.
· Descenso dos testículos.
	21° À 25° SEMANA (6 MESES)
· Pele enrugada e rósea pois os capilares são visíveis.
· Alvéolos pulmonares em desenvolvimento com secreção de surfactantes (mantém os alvéolos abertos) pelos epitélio secretor do pulmão.
· Ganho de peso substancial.
· Unhas formadas.
Obs- nessa fase a possibilidade de sobrevivência em casos de nascimentos prematuros é muito pequena, visto que o sistema respiratório é imaturo. O risco de comprometimento neurológico é muito grande.
	26° À 29° SEMANA (7 MESES)
· Pulmões e vasculatura pulmonar realizam trocas gasosas.
· SNC é capaz de comandar movimentos respiratórios e temperatura corporal.
· Medula óssea assume a funçaõ eritopoiética.
· Gordura amarela se sedimenta subcutâneamente, o que alisa a aparência do feto.
· Cabelo bem desenvolvido.
30° À 34° SEMANAS (8 MESES)
· Reflexos pupilares com alterações da luz
35° À 38° SEMANA (9 MESES)
· Redução do crescimento. 
· Circunferências da cabeça e abdominal são semelhantes.
· Peso aproximado de 3,4 kgs
Gestações Múltiplas
GÊMEOS DIZIGÓTICOS 
Também conhecidos por fraternos, ocorrem pela ovulação de dois oócitos, em que cada um é fecundado por um espermatozóide diferente. É como se fossem irmãos de gestações distintas, a única diferença é que ocuparam o útero ao mesmo tempo.
Cada um tem seu próprio córion, sua cavidade amniótica e sua placenta. Porém, caso se implantem muito próximos, pode ocorrer o fusionamento dos sacos coriônicos e a fusão das placentas, mas continuam tendo características distintas.
GÊMEOS MONOZIGÓTICOS
Também chamados de idênticos, são formados a partir de um único zigoto, que na divisão celular (na fase de blastocisto) forma duas massas embrionárias, geralmente ao final da primeira semana. Se desenvolvem dentro do mesmo saco coriônico, portanto dividem a mesma placenta, porém cada um tem seu saco vitelínico. Recebe o nome de placenta gemelar diamniótica monocoriônica. Tem o mesmo sexo e são geneticamente idênticos.
Obs- casos raros podem ocorrer de gêmeos monozigóticos terem placentas distintas.
GÊMEOS SIAMESES
Quando ocorre a separação incompleta dos blastocistos, os fetos podem se desenvolver unidos. Podem ser:
· Craniópagos.
· Toracópagos.
· Pigópagos (nádegas)
Cuidados Durante a Gestação
Malformações 
Ocorrem geralmente no período embrionário (3 a 8 semanas de gestação), visto ser o período crítico do desenvolvimento embrionário, pois muitas estruturas estão se formando.
Disjunçõs
Alterações morfológicas de estruturas já formadas.
Deformações 
Geralmente ocorre por impacto ou compressão durante o período fetal
Agentes teratogênicos
São fatores que podem levara alterações congênitas, ou seja causar algum problema no embrião ou feto.
1. Dependem go genótipo do concepto e da mãe, que dita como esse ser vai reagir à exposição desse agente
2. Depende do estágio de desenvolvimento, ou seja, nos períodos iniciais, a exposição pode gerar problemas mais críticos, mas todas as fases são perigosas.
3. Depende do tempo de exposição ao agente.
4. Agem de modo específico na células e tecidos, desencadeando uma embriogenese anormal, ou morte do concepto.
Agentes químicos:
· álcool= retardo mental, anomalias estruturais no cérebro, face e coração, deficiência intelectual .
· Drogas ilícitas= cocaína, maconha, LSD.
· medicamentos= isotretinoína, varfarina, anti-hipertensivos, antidepressivos, anticonvulsivantes, talidomida (náuseas e vômito)
· tabagismo= associado às fendas labiais, retardo do crescimento, e nascimento prematuro.
Agentes físicos 
· Radiação= Mata rapidamente as células proliferativas, ou causam alterações mutagênicas 
· hipertermia=período embrionário.
	Hormônios 
· andrógenos= podem causar a masculinizaçao de fetos femininos.
	
Doenças maternas 
· diabetes= causa problemas na metabolização da glicose, pode resultar em danos no período de neurulação,e defeitos cardíacos.
· fenilcetonúria
Deficiencias nutricionais 
· Afetam principalmente o período fetal, o ganho de peso do bebê, e podem gerar complicações no momento do parto.
· Obesidade materna= problemas no tubo neural.
· Carência de vitaminas e nutrientes.
Apêndice do moore:
Álcool e Drogas Ilícitas
Os recém-nascidos de mães que bebem álcool frequentemente apresentam RCIU como parte da síndrome
alcoólica fetal (Capítulo 20, Fig. 20-17). De modo semelhante, o uso de maconha e de outras drogas ilícitas (p.
ex., cocaína) pode provocar RCIU e outras complicações obstétricas.
Tabagismo
O tabagismo é uma causa bem estabelecida de RCIU. A taxa de crescimento para os fetos de mães que fumam
cigarros é menor do que o normal durante as últimas seis a oito semanas de gestação (Fig. 6-11). Em média, o peso ao nascer de recém-nascidos cujas mães fumaram muito durante a gravidez é de 200 g a menos do que o normal e a taxa de morbidade perinatal está aumentada quando cuidados médicos adequados não estão
disponíveis. O efeito do tabagismo materno é maior sobre os fetos cujas mães também recebem nutrição
inadequada. O fumo de cigarros também foi implicado como uma importante causa de fenda labial e palatina.
Fluxo Sanguíneo Uteroplacentário e Feto Placentário Deficiente
A circulação placentária materna pode ser reduzida por condições que reduzem o fluxo sanguíneo uterino (p.
ex., vasos coriônicos pequenos, hipotensão materna grave e doença renal). A redução crônica do fluxo
sanguíneo uterino pode provocar inanição fetal, resultando em RCIU. A disfunção placentária (p. ex., infarto;
Capítulo 7) também pode provocar RCIU.
O resultado final dessas anomalias placentárias é uma redução da área total para a troca de nutrientes entre
as correntes sanguíneas fetal e materna. É muito difícil separar o efeito dessas alterações placentárias do efeito
da redução do fluxo sanguíneo materno para a placenta. Em alguns casos de doença materna crônica, as
alterações vasculares maternas no útero são primárias e os defeitos placentários são secundários.
Apêndices da internet
Afastando o risco de abortos
É preciso lembrar que o embrião possui metade da carga genética do pai e que essa bagagem é “estranha” ao organismo materno. Em circunstâncias normais, o bebê dribla o sistema imunológico da mãe e consegue chegar ao útero, dando início ao seu desenvolvimento e à formação da placenta, que vai nutri-lo e protegê-lo até o final da gestação. Há casos, porém, em que esse script fica incompleto. Um dos riscos é de que o sistema imunológico da mãe rejeite o embrião por considerá-lo um corpo estranho, provocando um aborto precoce.
Quem já teve abortos espontâneos antes deve ficar esperta: “Alguns problemas exigem medicação especial logo após a concepção, outros podem ser revertidos com o uso de anticoagulantes, corticosteróides ou progesterona, desde que sejam identificados cedo”, avisa Rosa Ruocco. Não há tempo a perder também quando a causa dos abortos naturais é uma circunstância conhecida como incompetência istmo-cervical. Trata-se de uma dilatação excessiva do colo de útero, a qual pode ser corrigida por meio de uma cirurgia simples, a cerclagem, antes que o bebê comece a ganhar peso – novamente, agir logo no início da gravidez aumenta as chances de sucesso.
Grávidas muito especiais
Os primeiros meses de gestação são particularmente críticos também para as mulheres com distúrbios que alteram a circulação ou sejam de fundo auto-imune. “Diabéticas, hipertensas, portadoras de problemas de tireóide ou de hipófise exigem cuidados redobrados ao longo de toda a gravidez, mas, no primeiro trimestre, eles são ainda mais indispensáveis”, alerta o ginecologista João Bortoletti, especialista em medicina fetal do departamento de obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo. Essas disfunções comprometem a liberação de hormônios essenciais para o bom crescimento das células, prejudicando o desenvolvimento do bebê.
“Outra complicação especialmente grave no primeiro trimestre são doenças como toxoplasmose, rubéola e citomegalovirose, que também prejudicam a formação da placenta e do bebê”, diz Rosa Ruocco. Seja qual for o caso, a medicina fetal hoje possui recursos para identificar e tratar precocemente muitos desses problemas. Dois exames são superimportantes para as mulheres que estejam em um desses grupos de risco ou tenham mais de 35 anos: o ultrassom morfológico e a translucência nucal. O primeiro permite detectar qualquer alteração estrutural do feto, como ausência de órgãos e membros, enquanto a translucência pode identificar com pequena margem de erro problemas genéticos, como a síndrome de Down.
“Alterações no tamanho da nuca do bebê e ausência ou diminuição do osso nasal no feto são sinais de alerta importantes. Mas precisam ser identificados na hora certa. Por isso, o primeiro trimestre da gestação é um período precioso para garantir as melhores condições de desenvolvimento para o bebê”, afirma Victor Bunduki.
Mudanças de hábito
Se você está grávida ou planeja ter um bebê em breve, é hora de tomar alguns cuidados extras, em prática aquele velho plano de cultivar hábitos mais saudáveis de vida. Quem dá as dicas são os obstetras Rosa Maria Ruocco e Victor Bunduki.
· Suspenda o uso de analgésicos e antitérmicos. Só use remédios recomendados pelo obstetra.
· Diante do menor atraso menstrual, asmáticas, diabéticas, hipertensas e portadoras de problemas vasculares precisam substituir ou regular as doses dos medicamentos que usam no controle dessas doenças.
· Cremes dermatológicos que contenham ácido retinóico na fórmula não podem ser empregados, pois causam malformações. Evite também a exposição desnecessária a raio X.
· Fumantes precisam abandonar o vício ou, pelo menos, reduzir o consumo para até quatro cigarros diários. Bebidas alcoólicas e outras drogas devem ser igualmente descartadas. O alerta vale também para o futuro papai.
· Elimine ou diminua significativamente o consumo de cafeína, presente no café, chá preto, refrigerantes à base de cola e chocolates.
· Se você é adepta de atividades físicas de alto impacto, converse com o obstetra sobre a conveniência de diminuir o ritmo nesse primeiro trimestre.
· Previna-se contra a toxoplasmose. Não coma carnes cruas ou mal passadas e lave muito bem frutas e verduras. Use luvas sempre que manusear carnes cruas ou mexer na terra. Se tem gato, peça à outra pessoa para limpar a caixinha de areia do bichano.
Alimente sua gravidez
Certas carências nutricionais da mãe podem comprometer o desenvolvimento do bebê. Precisa estar particularmente atenta desnutrição subclínica. Mesmo sem nenhum sintoma aparente, as mulheres portadoras dessa condição apresentam déficit de nutrientes e, por isso, o organismo delas não consegue suprir as necessidades do feto. Além da indispensável suplementaçãode ácido fólico no primeiro trimestre, a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora técnica da RG Nutri Consultoria Nutricional, faz uma lista do que não pode faltar de jeito nenhum numa gestação saudável.
Ácido fólico
Evita a ocorrência de DFTN (defeito no fechamento do tubo neural do bebê), que pode resultar em problemas graves, como a anencefalia e espinha bífida.
Onde encontrar: espinafre, feijão-branco,brócolis, laranja,repolho branco, fígado bovino,abacate, grão-de-bico, lentilha, escarola, pão de centeio. 
Vitaminas do complexo B
Equilibram a energia da mãe e são indispensáveis ao desenvolvimento neurológico e cerebral do bebê.
Onde encontrar: fígado e carne bovina, peixe, ovos, leite e cereais integrais. Equilibram a energia da mãe e são indispensáveis ao desenvolvimento neurológico e cerebral do bebê.
Vitamina B6
Previne contra as náuseas e enjôos, comuns no primeiro trimestre de gravidez, e contra a depressão.
Onde encontrar: fígado e carne bovina, cereais integrais e banana. Leite e derivados. Previne contra as náuseas e enjôos, comuns no primeiro trimestre de gravidez, e contra a depressão.
Cálcio
Regula os hormônios do bebê e garante a boa formação óssea. É chave para a composição do sangue. Sua carência leva à anemia e predispõe à geração de bebês de baixo peso e à ocorrência de hemorragias e infecções no parto.
Onde encontrar: carnes e grãos em geral, vegetais verde-escuros.
Ferro e zinco
Garante o crescimento normal do feto e é importante na formação das células. No primeiro trimestre de gestação previne o cretinismo, que causa retardo mental no bebê. Mas deve ser consumido com moderação.
Onde encontrar: fígado, carnes e leite.
Iodo
O excesso de iodo agrava inchaços e faz subir a pressão arterial.
Onde encontrar: sal iodado, frutos do mar e peixes de água salgada. 
Fibras
Ativam o funcionamento intestinal da mãe, que estará prejudicado por causa dos hormônios da gravidez.
Onde encontrar: verduras, legumes, frutas e cereais integrais, como aveia, trigo, milho e arroz. 
Referências:
Langman, embriologia médica. 12° ed, cap 8 (do 3/mês ao parto), gemelaridade e cuidados durante a gravidez.
Embriologia médica, José Hib. 8° ed, cap 10 (gestações múltiplas)
Embriologia Clínica, Moore. Cap 5 (4° a 8° semana embrionária) e cap 6 (período fetal).

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