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FACULDADE PITÁGORAS DE CAMPINA GRANDE Rua Marquês do herval, 39 – CENTRO – CEP: 58400-087 Fone.: (83) 3315-7337 CURSO: DIREITO MATÉRIA: NEGÓCIOS JURÍDICOS PROFESSORA: NÁDILA MEDEIROS BEZERRA ALUNO: ADAILVO JOSÉ BARROS Estrutura do Conteúdo 1. DEFEITOS NOS NEGÓCIOS JURÍDICOS 2. Diferença entre invalidade e ineficácia. 3. Vícios de vontade e defeitos de consentimento do negócio jurídico. 4. Teoria da vontade real. 5. Teoria da declaração. 6. Teoria da responsabilidade. 7. Teoria da confiança. Defeitos do negócio jurídico Para o Código, há defeito no negócio jurídico quando este padece de deficiência nos elementos constitutivos capaz de permitir sua anulação, seja por erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores (arts. 138 a 166). Da mesma deficiência ressente-se o negócio praticado por agente relativamente incapaz (art. 171, I), embora a hipótese não venha elencada no capítulo em que o Código reúne e descreve os defeitos do negócio jurídico (Cap. IV do Título I, Livro III, art.138 a 165). Nulidade. O defeito se passa, portanto, no terreno da validade do negócio jurídico, ou seja, na sua aptidão, ou não, para produzir os efeitos jurídicos visados pelo agente. Quando o negócio se acha completamente despido de força para gerar tais efeitos diz- Se que ocorre nulidade (art. 166); Anulabilidade. Quando os efeitos são produzidos, mas com risco de serem inviabilizados por provocação de quem se viu prejudica do pela prática viciada , o que se dá é a sua anulabilidade ( art. 171). Diferença entre invalidade e ineficácia A distinção entre o ato inválido (nulo ou anulável) e o ato ineficaz revela -se, na moderna ciência jurídica, como indispensável , dado ser irrecusável a substancial diferença de natureza e consequências das duas figuras jurídicas . A nulidade ou invalidade da obrigação principal implica a nulidade das acessórias . Exemplo : nulidade de cláusula onde se estabeleça locação residencial porque o loc atári o é me nor i nvali da todas as out ras cl áusulas, i nclusive a fi ança . Já a nul i da de no cont rato de fi ança não a ting e o contra to de l oca çã o, prop riamen te dito . Na in efic ác ia o ato jurí di co é perf eito entre a s pa rtes , ma s fatores ex ternos impede m que p rod uza efei to em rel a çã o a tercei ros (ex : alie naç ão de be ns pel o fal i do após a dec re tação da falê nci a). obs ervar a s condiç ões de va li da de dos atos jurí di cos . É nu lo o at o ju ríd ic o , quando e m razão de defeito g rave que o a ting e, nã o produ z os efei tos que deveri a p rod uzir. Pode a té produ zi r efei tos , ma s não a quel es ef eitos des eja dos pelas partes i nteres s a das , a quel es efei tos que era pa ra p rod uzir. E xemplo : s e uma pes s oa cas ada vende bem im óvel s eu, s em autorizaç ã o de s eu cônj ug e , o neg ó cio ser á nu lo , nã o prod uzindo s eu p rinci pal ef ei to, qual s eja , o de tra ns mi ti r a pro pri eda de do i móvel ao co mp rado r. O único ef eito que tal a to p ode rá produ zir é o
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