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PCC fundamentos teóricos da infancia

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Proposta de prática curricular – 2020 
Curso: 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
Disciplina: 
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS 
DA INFÂNCIA 
Tema: 
Um pequeno passeio pela história da arte e pelo trabalho 
de grandes artistas do século XX. 
Aluna: 
DANIELY BARBOSA PEREIRA SIMONE 
Matricula: 
202007042085 
Professora: 
VALERIA FURLAN SEDANO 
, INTRODUÇÃO 
 
 Uma das maiores questões que permeiam o estudo do desenvolvimento 
humano é o dilema em saber se as características biológicas exercem influência 
maior ou menor que as características ambientais sobre o desenvolvimento , o 
que teóricos da área denominam dilema nature x nurture (natural x ambiental). 
A psicologia evolutiva ou evolucionista apresenta um caminho para esse 
problema, pois concentra-se na ideia de que todos os seres humanos nascem 
iguais biologicamente e vão se diferenciando ao longo da vida, de acordo com a 
cultura na qual estão inseridos (YMAMOTO;MOURA, 2010). O desenvolvimento 
humano pode ser compreendido basicamente por duas etapas de vida que 
incluem 11 fases principais, da concepção até a 
morte(PAPALIA;OLDS;FELDMAN,2006), cabe lembrar que essas etapas são 
divididas considerando-se um padrão normativo e comum , mas nem sempre 
acontecem exatamente dessa forma ,dadas as influências sociais , históricas 
,ambientais e genéticas. 
 
 
 
 Um primeiro aspecto a ser destacado nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil, estabelecidas pela Resolução da Câmara 
de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação-CEB/CNE N°05,de 17 
de Dezembro de 2009, é a concepção de criança e de seu processo de 
desenvolvimento que deve orientar as propostas pedagógicas. No Art.4°, a 
criança , tida como centro do planejamento curricular ,é compreendida como 
sujeito histórico e de direitos, que ,por meio das interações, relações e práticas 
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, assim como 
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. Esse 
processo de construção de sentido para o mundo físico e social ocorre através 
de diversos comportamentos; entre eles, destacam-se: brincar, imaginar, 
fantasiar, desejar, aprender, observar, experimentar, narrar, questionar. 
 
 Essa concepção sobre a criança e o modo como se desenvolve fortalece 
o lugar da instituição de Educação infantil como um ambiente privilegiado de 
trocas e relações, onde as experiências particulares vividas no ambiente 
familiar podem ser ampliadas e enriquecidas pelas interações com outras 
crianças, com adultos e objetos que não azem parte do cotidiano das crianças. 
A participação nesse novo ambiente vai também influenciar o desenvolvimento 
da própria identidade , sendo esse também um dos objetivos da Educação 
Infantil. Ao acentuar a condição da criança como sujeito de direitos, as 
Diretrizes chamam a atenção para a legitimidade da presença das crianças nas 
instituições de educação infantil pelos benefícios que essa experiência pode 
trazer para elas ou não somente para que as necessidades de suas famílias 
sejam atendidas, esse é um aspecto central e que a professora deve levar em 
consideração quando pensa nas interações que desenvolve com a criança 
nesse espaço. 
 
 
 DESENVOLVIMENTO 
 
 
 Um dos pioneiros no século XX a pesquisar o desenho infantil foi o 
francês George-Henri Luquet (1876-1965) que observou os seus filhos Simone 
e Jean desenharem dos três aos oito anos e percebeu “o desenhar como um 
ato de representação da realidade”, como conta a professora Maria Lúcia 
Batezat Duarte (2007p.966). Ela explica que, para ele, o conceito de realismo é 
chave em sua teoria que distingue o desenvolvimento do desenho infantil em 
quatro estágios: o realismo fortuito é o estágio que ocorre por volta dos 2 anos, 
quando a criança descobre a analogia formal entre o objeto e o seu traçado , 
mesmo sem intenção inicial de representação ,ela começa a dar nomes ao que 
desenha. A partir da descoberta da analogia entre forma e objeto ,ocorre por 
volta dos 3 ou 4 anos o estágio do realismo fracassado ,período em que a 
criança tentará, tendo fracassos ou sucessos(do ponto de vista do adulto que 
valoriza o realismo), reproduzir essa forma, é quando ela desenha um circulo e 
pode nos dizer que é uma bola ou a lua. O realismo intelectual ocorre por volta 
dos 4 anos e estende-se até os 10 ou 12 anos , quando a criança desenha a 
sua “imagem mental” das coisas , ou seja ,aquilo que sabe e não daquilo que 
vê. 
 
 
 Entre as tantas questões que continuam nos instigando quando pensamos 
na relação da criança pequena com as diferentes linguagens artísticas, escolho 
uma para me debruçar neste texto: Um pequeno passeio pela história da arte e 
pelo trabalho de grandes artistas do século XX. 
 
 Consideram-se cultura sobre a infância todas as expressões culturais e 
demais bagagens de conhecimentos científicos produzidos a respeito dela-
pesquisas,romances,poesias,pinturas,fotografias,esculturas,filmes etc. que , em 
seu bojo, retratam a diversidade de meninos e meninas e seus modos de ser e 
viver em diferentes épocas e locais. Alguns exemplos imperdíveis das letras 
como Manoel de Barros (Memórias inventadas: a infância , Exercícios de ser 
criança) e Graciliano Ramos (Infância), se somam ás fotos de Sebastião 
Salgado (Retratos de crianças do êxodo) , ás pinturas de Portinari e tantos 
outros ( A imagem da criança na pintura brasileira), as brincadeiras e 
brinquedos infantis modelados em argila por mestre Vitalino , se falar do Menino 
Maluquinho , de Ziraldo, em nossas telas grandes e pequenas , só para citar 
alguns brasileiros. Se sairmos do âmbito nacional, esse leque expande-se como 
ondas, e não me eximo do risco de destacar ,entre tantas obras, a sensibilidade 
do cinema iraniano (Filhos do paraíso, Cores do paraíso, O balão branco , A 
maça). 
 
 O tema das diferentes infâncias, além de expresso em verso e prosas, 
tintas , sons e imagens, vem sendo pesquisado ,pensado por inúmeros teóricos 
que, certamente ,contribuem para a compreensão da criança como sujeito 
histórico ,cultural e social que transforma e se transforma e se transforma ao 
longo dos tempos ,que se apropria criticamente da cultura e é também , 
produtora de cultura. A criança produz cultura quando atribui significados ás 
suas experiências , ela(re) significa o vivido ,o ouvido , o visto , o sentido, o 
provado , o cheirado e os transforma de maneira singular e autoral. Seus 
desenhos , gestos , cantos , escritas , danças e dramatizações dão 
materialidade á sua expressão cultural ,isto é cada vez que desenham , pintam 
,colam, recortam, modelam, fotografam ,constroem com sucatas- sempre 
experimentando materiais diversos, tentando,tentando, tentando novamente , 
transformando , destruindo , criando outro, começando de novo , transformando 
mais uma vez ,as crianças expressam-se de forma autoral e singular, 
expressões prenhes de significado e indagação ,expressões que resultam de 
uma trajetória autônoma ,ao mesmo tempo particular e coletiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCLUSÃO 
 
 
 Falar da cultura destinada ás crianças também sublinha , além da 
concepção de infância ,o projeto de cultura e a concepção de educação que 
temos. Entendo a educação não descolada da cultura , e os espaços 
educativos – não formais(como museus, oficinas de arte , cinemas etc.) ou 
formais (escolas, universidades , instituições de educação infantil) como locais 
privilegiados de apropriação / fruição cultural, que favorecem o acesso da 
criança a livros, espetáculos, imagens, filmes, fotografias, pinturas, colagens, 
esculturas, músicas, formas arquitetônicas e desenhos diversos. Por outrolado 
,trazer a arte e a natureza para dentro dos espaços educativos possibilita as 
crianças e professores que , juntos, experimentem a vida, deem asas á 
imaginação e desenvolvam seu senso estético de forma crítica e autônoma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
LEITE,M.I. Educação infantil e as diferentes possibilidades de formação cultural 
oferecidas na cidade.In: CONGRESSO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO,1: 
SEMINÁRIOS DE EDUCAÇÃO,9., 2003 . Anais[...]. Criciúma:SME,2003 p.60-65 
 
Kls Arte/ educação Sidiney Peterson Ferreira de Lima , Camila Serino Lia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Base Nacional Curricular Comum. Disponível em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#introducao. Acesso em: 19 set. 
2019. 
Aula 10: Educação e perspectivas para o futuro. Disponível em 
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2571956&courseId=13245&classId
= 
1184134&topicId=2956927&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&en
a bleMessage=S&enableClassMate=S#courseIframe Acesso em 19/09/2019 
Estatuto da criança e do adolescente disponível em: 
https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br/wpcontent/uploads/2017/06/LivroECA_2017_v0
5 _INTERNET.pdf Acesso em: 20/09/2019

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