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Direito Financeiro

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Direito Financeiro
Atividade Financeira do Estado
A atividade financeira do Estado envolve as finanças públicas, que é abrangente e inclui o controle dos ingressos, entradas, receitas, saídas, despesas, aplicações de recursos, etc. 
É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. É princípio da atividade econômica o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna conforme os ditames da justiça social, observando, dentre outros princípios, a busca do pleno emprego. 
A atividade financeira do Estado está diretamente subordinada a lei orçamentária, que nada mais é do que a lei que prevê a disponibilidade de aplicações e despesas relativas às finanças públicas. A administração das finanças públicas, vista sob a óptica da disponibilidade, resume-se, de um lado, em: entradas, ingressos e receitas e, de outro em: saídas, despesas e investimentos ou aplicações. 
As receitas públicas são entradas de numerário ou bens que passam a integrar o patrimônio do Poder Público. As receitas públicas, quanto à origem, podem ser divididas em originárias e derivadas. 
As receitas originárias são as receitas que provêm do próprio patrimônio do Estado, e poderão ser: patrimoniais e empresariais. 
● Patrimoniais são as receitas que provêm das rendas dos bens do Estado, como por exemplo: as receitas provenientes de contratos administrativos, alugueres, multas, apropriações, doações, juros, laudêmios, heranças jacentes, bens vacantes. 
● Empresariais são as receitas fruto da atividade empresarial do Estado, tais como: as rendas provenientes dos bens e empresas comerciais e industriais do Estado que os explora à semelhança de particulares. Esses serviços são prestados mediante preços. Esses preços são classificados em: preços quase privados, preços públicos e preços políticos. 
→ Preços Quase Privados - Formam-se como os da iniciativa privada, segundo as condições do mercado, em regime de livre concorrência, mas incidentalmente garantindo um fim público. Ex: "O valor cobrado por uma instituição financeira mantida pelo governo (banco constituído como sociedade de economia mista) para a manutenção de uma conta corrente ". 
→ Preço Público – Remunera serviços públicos prestados indiretamente pelo Estado, por meio de concessão ou permissão. Pode ser cobrado a mais em um item do que em outro. Ex. Tarifa Postal é maior para cartas do que para jornais. 
→ Preço Político - É insuficiente para suportar a despesa do serviço ou a produção da coisa, cobre-se a diferença pelos recursos conseguidos com os impostos. Ex: remédio popular. 
As receitas derivadas são as receitas que provêm do patrimônio do particular ou do administrado; podem ser por exemplo, as receitas tributárias, que resultam da manifestação impositiva do poder do Estado, que usa de coação para obtê-la. Ex. taxas, impostos, etc.
Despesas Públicas
Representam o conjunto de dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de Direito Público, com a finalidade de funcionamento dos serviços públicos e de atendimento às necessidades coletivas aplicando certa quantia dentro de uma autorização legislativa, buscando a manutenção das atividades do ente estatal ou para a conservação ou construção de bens públicos.
Esses dispêndios podem estar previstos na Constituição Federal, nas leis ou atos administrativos, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais. No entanto, a escolha pelo critério a ser utilizado dependerá das motivações e dos objetivos do governante, desde que este, não perca o foco de melhor satisfação social, sempre em benefício da coletividade.
OBS: serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendem o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal 
Para sua execução a despesa deve percorrer os estágios: empenho, liquidação e pagamento:
● Empenho de despesa: é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
● Liquidação da despesa: consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.
● Pagamento da despesa: será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídas, por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.
Classificação
● Despesas correntes: são aquelas que, no momento da sua realização, ocasionam uma redução do patrimônio do ente, constituindo fatos contábeis modificativos diminutivos, pois não contribuem de forma direta para a formação ou aquisição de um bem, destinadas à manutenção e ao funcionamento dos serviços públicos.
Essas despesas podem ser prestadas diretamente ou indiretamente pela administração Pública e estão vinculadas às despesas de custeio (despesas com material, pessoal etc.) e a transferências correntes (destinadas a cobrir despesas de custeio de outras entidades – sociais e econômicas, despesas com inativos, pensões, transferências intergovernamentais e os juros da dívida contratada).
● Despesas de capital: São aquelas que, no momento da sua realização, não ocasionam uma redução do patrimônio do ente, pois constituem fatos contábeis permutativos que se conectam ao conceito de investimento do setor público, pois esses gastos irão ser utilizados para aquisição ou constituição de bens de capital, criando, assim, a produção de novos bens e serviços.
Receitas Públicas
É a entrada que, integrando-se no patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo.
As receitas e despesas públicas sujeitas ao seguinte regime de escrituração contábil: receitas segundo o regime de caixas e despesas segundo o regime de competência.
A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do DF e dos Municípios deverá respeitar: se excedidos os limites estabelecidos em lei complementar, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao DF e aos Municípios que não observarem os referidos limites.
A operação de crédito por antecipação de receita, destina-se a atender insuficiência de caixa e realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício.
Classificação
● Critério de regularidade ou relativa periodicidade. 
→ Extraordinárias: auferidas em caráter excepcional e temporário. 
→ Ordinárias: ingressam com regularidade, por meio do normal desenvolvimento da atividade financeira do Estado. 
● Quanto à origem. 
→ Originária: advém da exploração, pelo Estado, da atividade econômica. Resulta da atuação do Estado, sob o regime de direito privado, na exploração de atividade econômica. Oriunda do domínio privado do Estado. Sem caráter coercitivo próprio, porque atua sob o regime de direito privado, como empresa privada em busca do lucro. Ainda assim, quando o Estado aliena um imóvel, integrante de seu domínio privado há que se observar normas jurídico-administrativas ou jurídico-financeiras, ou seja, o Estado nunca se afasta da submissão ao direito público. 
→ Derivada: arrecadada por meio de constrangimento legal (tributos, pecúnias, confisco e as reparações de guerra). 
→ Transferida: decorre da transferência de recursos entre os entes da Federação. Não é resultante de uma relação que se estabelece entre Estado e particulares, mas sim em função de relações entre os entes da Federação. As transferências podem ser resultantes do texto constitucional/legal, ou de mera liberalidade do ente, a título de auxílio. Exemplo: repartição da arrecadação tributária (IPVA em relação aosMunicípios). 
● De acordo com o motivo. 
→ Corrente: resultante de atividades próprias do Estado (tributação, cobrança de preços públicos dos particulares e outros valores decorrentes da exploração do patrimônio do Estado nos moldes do direito privado e entrada de receita por conta das transferências obrigatórias ou voluntárias entre os entes. 
→ De capital: entradas resultantes de operações nas quais o Estado busca a captação externa de recursos e, portanto, à parte das suas finalidades ordinárias. Ex.: receitas provenientes das operações de endividamento.
Penalidades
● Deixar de criar ou disciplinar tributos: o ente que deixar de criar ou disciplinar um tributo para o qual a CF lhe confere competência estará agindo em ofensa ao princípio da responsabilidade no manejo das verbas públicas, na medida em que, de forma deliberada, opta por não captar receitas tributárias. Ex.: deixar de criar o Imposto sobre Grandes Fortunas 
● Renúncias de Receitas: a Administração está autorizada a conceder renúncias e, assim, deliberadamente, a redução das receitas pública. Assim, o ato legal do qual decorra a renúncia deverá: 
→ estar acompanhada de uma estimativa do impacto orçamentário-financeiro da perda da receita no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; 
→ atenda ao disposto na LDO (garantir que metas e objetivos da Administração sejam cumpridos, a despeito da renúncia de receita). 
Orçamento Público
O orçamento consiste num instrumento público de planejamento do Estado que permite o estabelecimento da previsão de suas receitas e a fixação das suas despesas para um determinado período de tempo. Mas o orçamento não apresenta somente um aspecto contábil, ele não pode ser visto apenas sob seu ângulo financeiro. Ele é, na verdade, um quadro orgânico da Economia Político. Ele apresenta os seguintes aspectos:
● Político: faz funcionar os Três Poderes, assegurando-lhe recursos para que cumpram suas finalidades. Esse é o aspecto que exterioriza as ideologias dos partidos que estão nos poderes, já que eles definirão metas e prioridades de acordo com seus objetivos - programa de governo. Expõe as políticas públicas estatais, que envolvem, sobretudo, decisões de interesse coletivo, contemplando as pretensões e as necessidades de cada um dos três poderes.
● Econômico: aqui, verifica-se que o equilíbrio que deve imperar entre receitas e despesas, dando a justa medida da ponderação das forças em jogo. Definido por regras econômicas e pelo mercado. O orçamento deve atender as conjunturas econômicas, buscando uma planificação, tendo uma economia nem deficitária nem superavitária. Este aspecto demonstra a dimensão financeira das atividades estatais.
● Técnica Orçamentária ou Técnico: ressalta o aspecto contábil. Alinham-se os princípios orçamentários com a técnica de elaboração da peça. Apesar de seguir rígidas regras contábeis, ele deve permitir fácil compreensão para o cidadão.
● Jurídico: Apresenta esse aspecto por se materializar através de três leis: plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual.
Leis Orçamentárias
Plano Plurianual - PPA
Esse é o documento que traz as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Prevê, entre outras coisas, as grandes obras públicas a serem realizadas nos próximos anos. Ele tem vigência de quatro anos, portanto deve ser elaborado criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos próximos quatro anos. Expressa a visão estratégica da gestão pública.
O PPA inclui uma série de programas temáticos, em que são colocadas as metas (expressas em números) para os próximos anos em diversos temas. Para ilustrar melhor isso, vamos usar um exemplo: o governo federal elencou como objetivo no PPA do período 2012-2015 promover a implantação de novos projetos em áreas com potencial de ampliação da agricultura irrigada. Para atingir tal objetivo, estipulou uma meta: ampliar a área irrigada em 200 mil hectares até 2015.
O governo federal deve elaborar e entregar o PPA ao Congresso até o dia 31/08 do primeiro ano de mandato. O Congresso, por sua vez, deve aprová-lo até o final do ano.
Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados examinar e emitir parecer sobre os projetos e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República.
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
LDO é elaborada anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo para o próximo ano. Ela orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, baseando-se no que foi estabelecido pelo Plano Plurianual. Ou seja, é um elo entre esses dois documentos.
Fixação das metas e prioridades da administração pública federal, disposição sobre as alterações da legislação tributária, estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
Pode-se dizer que a LDO serve como um ajuste anual das metas colocadas pelo PPA. Algumas das disposições da LDO são: reajuste do salário mínimo, quanto deve ser o superávit primário do governo para aquele ano, e ajustes nas cobranças de tributos. É também a LDO que define a política de investimento das agências oficiais de fomento, como o BNDES.
No caso do governo federal, a LDO deve ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano. Ela precisa ser aprovada até o dia 17 de julho (o recesso dos parlamentares é adiado enquanto isso não acontecer).
Lei Orçamentária Anual - LOA
É o orçamento anual propriamente dito. Prevê os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Todos os gastos do governo para o próximo ano são previstos em detalhe na LOA. Você encontrará na LOA a estimativa da receita e a fixação das despesas do governo. É dividida por temas, como saúde, educação, e transporte. Prevê também quanto o governo deve arrecadar para que os gastos programados possam de fato ser executados. Essa arrecadação se dá por meio dos tributos (impostos, taxas e contribuições). Se bem feita, a LOA estará em harmonia com os grandes objetivos e metas estabelecidos pelo PPA.
No caso da União, a LOA também deve ser enviada ao Congresso até o dia 31 de agosto de cada ano. Deve ser aprovada pelos parlamentares até o fim do ano (22 de dezembro), mas não chega a adiar o recesso parlamentar se não for aprovada até lá.
Tramitação Legislativa
● INICIATIVA: É exclusiva do presidente da república (competência definida na Constituição). Não cabe projeto de iniciativa popular.
Há vedação taxativa quanto ao uso de medida provisória no processo legislativo, salvo para despesas imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Se o Presidente não enviar o projeto, o Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente, atualizada por índices oficiais.
● MENSAGEM ADITIVA: utilizada pelo Presidente para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação.
● COMISSÃO MISTA: é formada por senadores e deputados e irá analisar o projeto orçamentário. Ela examina e emite parecer sobre os projetos e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República.
Após realizada a análise, ela emite o relatório para votação em plenário. A comissão emite parecer, o pleno aprecia.
● EMENDAS: As emendas são apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. A aprovação destas emendas dependem do preenchimento das seguintes exigências:
1-      Que sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias
2-      Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre a) dotação para pessoal e seus encargos, b) serviço da dívida, c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e DF.
A emenda não pode aumentar a despesa, apenas transfere a receita de um item para outro.
As emendas podem estar relacionadas também a correção de erros ou omissões e com dispositivos do texto do projetode lei, ou seja, meras formalidades.
Os recursos vetados, em decorrência de emenda ou rejeição do projeto de lei, que ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Aprovado e decretado pelo Legislativo, o projeto será encaminhado ao Presidente para a respectiva sanção presidencial, promulgação e publicação no Diário Oficial. Mas pode ser que o Presidente vete, total ou parcialmente, a proposta orçamentária. Neste caso, será devolvido ao Congresso Nacional no prazo de 15 dias, com as razões do veto, para julgamento do mesmo pelo legislativo. Se o veto for rejeitado, o será devolvido ao Presidente para promulgação final. Se o veto for mantido, o projeto será promulgado pelo Executivo sem a parte que foi vetada.
 Em caso de não devolução ou rejeição (destaque-se que o legislativo não pode rejeitar o orçamento por motivos políticos menores). Em tais hipóteses, autorizado está o executivo a promulgar a proposta orçamentária e executá-la, sujeita à prestação de contas posterior.
Controle da Execução Orçamentária
Controle de legalidade dos atos de que resultem arrecadação da receita ou a realização da despesa e o nascimento ou extinção de direitos e obrigações. Envolve, também, a fiscalização da fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos e do cumprimento do programa de trabalho de realização de obras e prestação de serviços. No Brasil, o artigo 70 da Constituição estabelece duas vias de controle: externa e interna. Veja: “a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder”.
Créditos Orçamentários
Os créditos orçamentários são os valores previstos na lei orçamentária para a realização das despesas públicas. É através destes que se pagam os salários, os servidores, as obras... Podem ser:
● Suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária.
● Especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
● Extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
Os créditos suplementares e especiais devem estar autorizados por lei e devem ser abertos por meio de decreto, por meio de indicação de recursos correspondentes: superávit financeiro, excesso de arrecadação, anulação de despesa (dotação), operações de crédito.
Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício financeiro.
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