N2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO AVANÇADO UAM

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PERGUNTA 1
1. Os impostos possuem como função essencial a arrecadação de valores aos cofres públicos, com vistas a prover fundos para que o estado possa exercer suas atribuições fundamentais. Contudo, para isso ocorrer da melhor forma, não basta que sejam formuladas regras para a incidência dos impostos e sua operacionalização: é também indispensável que existam regras que permitam o conhecimento do estado por parte do imposto e a constituição de meios para o seu pagamento.
 
Considerando o que foi descrito no texto, analise as proposições a seguir.
 
I-                   O crédito tributário é representado pelo direito que o estado possui, verificado o fato gerador de imposto, e pode ser constituído tanto pela autoridade administrativa quanto pelo contribuinte, como determinado no CTN.
 
PORQUE 
  
II-                O lançamento permite o conhecimento daquilo que é devido ao estado pelo contribuinte.
	
	
	As proposições I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I.
	
	
	As proposições I e II são verdadeiras, mas a II não é justificativa da I.
	
	
	A proposição I é verdadeira e a proposição II é falsa.
	
	
	A proposição I é falsa e a proposição II é verdadeira.
	
	
	As proposições I e II são falsas.
 
 
 
 
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PERGUNTA 2
1. No mundo contemporâneo existem cada vez mais formas e técnicas que buscam a melhora do planejamento tributário. A evolução também se dá de outras maneiras, já que muitas vezes são utilizados mecanismos escusos que buscam violar a lei ou, pelo menos, têm essa intenção. Para coibir essas práticas, a lei também evoluiu, baseando-se em teorias, principalmente estrangeiras, para desconsiderar planejamentos tributários que visam unicamente burlar procedimentos legais. 
 
Considerando o contexto apresentado, marque V ou F nas alternativas abaixo.
 
(  ) A teoria da desconsideração da personalidade jurídica vem sendo usada como base para desconsiderar, também, planejamentos tributários abusivos.
(  ) A teoria da finalidade negocial deu sustentação aos dispositivos legais que cuidam da desconsideração de planejamentos tributários abusivos.
( ) A interpretação econômica pode ser usada para desconsiderar um planejamento tributário que simula para escapar dos encargos de impostos, mas não deveria sê-lo, devido à grande possibilidade interpretativa que permite.
(   ) Consideração do fato gerador e finalidade negocial são expressões usadas para se referir a mesma teoria da interpretação econômica do fato gerador.
 
Agora, assinale a alternativa que traz a sequência correta.
	
	
	F, V, F, V.
	
	
	F, V, V, F.
	
	
	F, F, V, F.
	
	
	V, V, V, F.
	
	
	 V, F, F, V.
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PERGUNTA 3
1. Sempre que for possível, todos procurarão pagar o menor valor por um produto, e esse raciocínio não é diferente com os tributos. O instrumento adequado para pagar menos, quando se trata de tributos, é o planejamento tributário. No entanto, esse planejamento pode ter um efeito diametralmente oposto se não for realizado por especialistas, ou, até mesmo quando for, mas a intenção for apenas economizar a qualquer custo. Como exemplo desta maneira de atuar, temos a elisão tributária abusiva, que procura realizar o intento de economizar nos tributos de maneiras judicialmente questionáveis. 
 
Diante disso, analise as seguintes proposições.
 
I - A elisão fiscal abusiva é uma forma pagar menos impostos que se utiliza, via de regra, de meios ilícitos e pode ser desconsiderada judicial e administrativamente.
 
PORQUE 
 
II - O artigo 116, § único, do CTN (Código Tributário Nacional) autoriza expressamente a desconsideração de atos ou negócios jurídicos com a finalidade de dissimular, como é o caso da elisão fiscal abusiva. 
 
Marque a alternativa correta.
	
	
	A proposição I é falsa e a proposição II é verdadeira.
	
	
	As duas proposições são falsas.
	
	
	A proposição I é falsa e a proposição II é verdadeira. A proposição II é a justificativa da I.
	
	
	A duas proposições são verdadeiras. A proposição II não é justificativa da proposição I.
	
	
	A proposição I é verdadeira e proposição II é falsa.
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PERGUNTA 4
1. Os impostos podem incidir em virtude das mais variadas situações, sejam elas relativas à cobrança em razão do patrimônio ou do consumo, por exemplo, realizados por um determinado contribuinte. O ITCMD, neste sentido, tem como fatos geradores situações peculiares, mas que ocorrem todos os dias no mundo moderno. No entanto, é importante destacar que o ITCMD não é responsável por parte relevante na arrecadação dos entes competentes para a sua tributação.
 
A partir do texto, assinale a alternativa que cita, corretamente, os fatos geradores do ITCMD.
	
	
	A transmissão onerosa de bens imóveis, apenas.
	
	
	A transmissão de bens causa mortis e a realizada por meio da doação.
	
	
	A doação, apenas.
	
	
	A circulação de bens e serviços e a doação.
 
 
 
 
	
	
	A transmissão de bens causa mortis, apenas.
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PERGUNTA 5
1. O IPTU é um imposto de grande importância econômica para os entes federativos responsáveis por sua tributação, já que constitui significativa fonte de receitas. Mas não só isso: também se encarrega de outras funções, como a cobrança de impostos àqueles que têm mais condições de arcar com os seus ônus. Dessa forma, esse tipo de tributo exerce papéis que vão além da simples arrecadação.
 
A partir do que foi descrito acima, considere as afirmações a seguir.
 
I.                    A competência para a instituição do IPTU é dos municípios, segundo previsto em lei.
II.                 Os entes competentes para a instituição do IPTU e a sua cobrança são os estados na forma prescrita em lei. 
III.              O IPTU é um imposto progressivo, na medida em que realiza a tributação conforme o valor sujeito à carga dos impostos.
IV.              A progressividade não pode ser definida como uma característica do IPTU, já que não há previsão legal a respeito.
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta(s).
	
	
	IV, apenas.
	
	
	I e III.
	
	
	I e II.
	
	
	III e IV.
	
	
	III, apenas.
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PERGUNTA 6
1. O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) é um dos instrumentos utilizados com certa frequência pelos entes federativos na guerra fiscal, mas a situação já foi pior. Era muito comum que alguns entes federativos reduzissem ao máximo o imposto sobre bens e serviços, a fim de atrair empresas ao seu território. No entanto, as reformas introduzidas em 2002 ao texto da Constituição representaram um passo muito importante para coibir tais atitudes. 
 
ALEXANDRE, R. Direito Tributário esquematizado . 10. ed. São Paulo: Método, 2016.
 
Diante disso, analise as seguintes proposições e a relação entre elas.
 
I. Os entes federativos reduziam a cobrança do ISS na guerra fiscal com muita frequência, diminuindo, sobretudo, a alíquota dos tributos; porém, isso não acontece mais com recorrência. 
  
PORQUE 
 
II. O Senado Federal, de acordo com alteração promovida no texto constitucional, passou a ser responsável por fixar as alíquotas mínimas do ISS em 2%. 
 
Assinale a alternativa correta.
	
	
	As proposições I e II são falsas.
	
	
	A proposição I é verdadeira, e a proposição II é falsa.
	
	
	As proposições I e II são verdadeiras, mas a II não é justificativa da I.
	
	
	As proposições I e II são verdadeiras, e a II é a justificativa da I.
	
	
	A proposição I é falsa, e a proposição II é verdadeira.
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PERGUNTA 7
1. São variados os instrumentos que podem ser utilizados no contexto de uma guerra fiscal. Entre eles, no que concerne aos tributos, o ICMS exerce papel de destaque devido à sua ampla incidência. No intuito de frear essa utilização, o Governo Federal estabeleceu diversas e importantes medidas, sem as quais, talvez, a guerra fiscal do ICMS não tivesse qualquer chance de acabar.
 
PAULSEN, L.; MELO, J. E. S. de. Impostos federais, estaduais e municipais . 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
 
Considerando o contexto apresentado, marque V para as afirmações verdadeiras, e F para as falsas. 
 
(  ) O ICMS é utilizado,no âmbito da guerra fiscal, na forma de instrumento classificado como “outros estímulos”.
(  ) O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) é o meio pelo qual se estabelece, unilateralmente, a diminuição dos valores do ICMS pelo Senado Federal.
(  ) Para que seja possível, na forma da lei, conceder isenções de ICMS, é necessária a deliberação conjunta dos estados.
(  ) É no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que são estabelecidos os convênios de ICMS.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de respostas.
	
	
	V, F, F, V.
	
	
	F, F, V, F.
	
	
	F, F, V, V.
	
	
	V, V, V, F.
	
	
	F, V, V, V.
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PERGUNTA 8
1. O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é algo relativamente comum há muitos anos na sociedade brasileira. Tendo isso em conta, é muito importante o conhecimento de seu regime de tributação, embora este possa variar de acordo com as regras estabelecidas em cada ente federativo. Não obstante a grande maioria das regras acerca desse tributo, são relativamente uniformes em todas as localidades do país.
 
ALEXANDRE, R. Direito Tributário esquematizado . 12. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
 
Considerando o exposto, em consonância com o aprendido acerca do ITBI e exemplificado no município do Rio de Janeiro, analise as afirmações a seguir.
 
I.                    O prazo para o recolhimento do ITBI é de 30 dias,contados a partir da data marcada para quitação na promessa de compra e venda.
II.                 O ITBI, tendo em vista incidir exclusivamente sobre a transmissão de bens imóveis, também é cobrado nos instrumentos de doação de bens imóveis.
III.              A alíquota do ITBI incide sobre o valor do bem imóvel que será objeto da transmissão; por conseguinte, este é denominado como base de cálculo do imposto.
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta(s).
	
	
	I e III.
	
	
	II e III.
	
	
	I e II.
	
	
	I, apenas.
	
	
	III, apenas.
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PERGUNTA 9
1. Para um bom planejamento tributário, é fundamental que a empresa tenha conhecimento não só do seu regime tributário, mas, também, de todos os outros. De fato, para poder vislumbrar opções futuras de regimes tributários, é necessário que se conheçam os diversos regimes. Os regimes mais importantes para empresas médias e grandes são aqueles conhecidos como lucro real e lucro presumido, que, embora aplicáveis a empresas semelhantes, são bem diferentes entre si.
 
FABRETTI, L. C. Contabilidade Tributária . 16. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
 
PÊGAS, P. H. Manual de Contabilidade Tributária . 9. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
 
A partir do texto, relacione os regimes tributários citados com as respectivas características.
 
I. Lucro real
II. Lucro presumido
 
(  ) É facultado a empresas que possuam receita total igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 no ano-calendário anterior.
(  ) Incide sobre a receita bruta, determinada na forma da lei, aferida no período de apuração correspondente.
( ) A sua incidência se opera sobre o lucro líquido, sendo este determinado como assevera a lei. 
( ) É obrigatório para alguns tipos de empresa, em função do que dispõe a lei.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	
	I, II, I, I.
	
	
	I, I, I, II.
	
	
	II, I, I, I.
	
	
	II, II, I, I.
	
	
	I, II, II, I.
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PERGUNTA 10
1. De acordo com o disposto em nossa Carta Magna (CF/1988), os entes federativos possuem alguma autonomia para legislar sobre certos impostos bem definidos no texto constitucional. Embora essa autonomia seja, na maioria das vezes, boa, ela também pode acarretar alguns efeitos negativos, como a guerra fiscal.
 
PAULSEN, L.; MELO, J. E. S. de. Impostos federais, estaduais e municipais . 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
 
A partir do que foi descrito, considere as afirmações a seguir.
 
I. O ISS pode ser considerado o principal imposto utilizado na guerra fiscal entre os estados.
II. O imposto mais relevante da guerra fiscal entre os estados é o ICMS.
III. Na guerra fiscal entre os entes federativos, são utilizados diversos impostos, entre os quais o ITCMD. 
IV. A União utiliza como instrumento na guerra fiscal o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF).
 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta(s).  
	
	
	IV, apenas.
	
	
	III e IV.
	
	
	III, apenas.
	
	
	I e II.
	
	
	II, apenas.