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CURSO DE FISIOTERAPIA ASSISTÊNCIA DA FISIOTERAPIA A PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Lídia Kaely Cardoso Gonçalves Maria Daniele França Moura Maria Eduarda André Amâncio Orientadora: Ms. Denise Maria Sá Machado Diniz INTRODUÇÃO • Transtorno do Espectro do Autismo - É definido como uma síndrome comportamental que compromete o desenvolvimento motor e psiconeurológico. (PINTO et al., 2016). • Incidência - Estima-se que uma em cada 160 crianças tem transtorno do espectro do autismo. (BACKES et al., 2013). INTRODUÇÃO • Sinais e sintomas - Alteração da cognição, linguagem, interação social, movimentos estereotipados, temperamento lábil, padrão de inteligência variável, alterações posturais. (MECCA et al., 2013). • Diagnóstico - Através de sistemas de diagnóstico como a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (CID-10), o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria (DSM-V) e a Escala de Classificação de Autismo Infantil (CARS). (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION – APA, 2014). INTRODUÇÃO • Tratamento - A fisioterapia com suas técnicas, traz melhora na capacidade funcional, cognitiva e melhora as funções na rotina diária. - A psicomotricidade é utilizada para melhorar o padrão motor, desenvolvendo melhora na marcha e no equilíbrio. - A equoterapia facilita a organização do esquema corporal e orientação espacial. - A hidroterapia por meio dos seus recurso, promove a independência, desempenho funcional, aquisição de habilidades e melhora da qualidade de vida. (AZEVEDO;GUSMÃO, 2016; ANJOS et al., 2017; BENDER;GUARANY, 2016; SIMIONI et al., 2017). OBJETIVO • Verificar a contribuição da utilização da fisioterapia e suas técnicas, como recurso para melhorar o desenvolvimento psicomotor em crianças com autismo. METODOLOGIA • Tipo de estudo - Método de revisão integrativa. • Período da coleta de dados - A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro de 2020 à abril de 2020. • Critérios de inclusão - Artigos publicados no período de 2010 a 2020; - Artigos nos idiomas português, inglês e espanhol; - Referentes ao tema da pesquisa. METODOLOGIA • Critérios de exclusão - Resumos, dissertações, teses, artigos incompletos; - Artigos que não se enquadram no tema pesquisado. • Estratégia de coleta de dados - Fontes de pesquisa: PubMed, MEDLINE, SCIELO e LILACS; - Palavras chaves: Fisioterapia, crianças, transtorno do espectro do autismo, alterações comportamentais e alterações no desenvolvimento motor; - Leitura e análise cuidadosa dos artigos. METODOLOGIA Representação gráfica da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão “Fisioterapia AND Autismo”; “Alterações motoras AND Autismo” Tr ia ge m PubMed (90) MEDLINE (174) SCIELO (150) LILACS (84) El eg ib ili da de Critérios de inclusão: estudos publicados no período de 2010 a 2020, nos idiomas, português, inglês e espanhol.200 Critérios de exclusão: resumos, artigos de revisão, tese, dissertações, artigos incompletos. 50 In cl us ão Artigos relacionados diretamente com o assunto da pesquisa. 28 RESULTADOS RESULTADOS RESULTADOS DISCUSSÃO • Constatou em sua pesquisa que a fisioterapia é importante para o tratamento do TEA, pois trabalha o desenvolvimento e a coordenação motora. • Afirma que a fisioterapia é um tratamento mais eficaz, pois ajuda a evitar as possíveis complicações físicas. Anjos et al., (2017); Cazorla Gonzalez, (2014). • Enfatiza em seu estudo que a fisioterapia tem grandes benefícios no tratamento do TEA, como a melhora na habilidade motora, posturas e funções diárias. • Afirma que as técnicas fisioterapêuticas trazem benefícios inegáveis e visíveis em diversos âmbitos da vida de crianças com TEA. Azevedo; Gusmão, (2016); Fernandes et al., (2020). DISCUSSÃO • Afirma em seu estudo que a relação da família com o profissional, é fundamental para o desenvolvimento do autista permitindo avanços significativos no âmbito social e educacional. • Afirma em seu estudo que a fisioterapia estimula áreas de concentração e interação social. Santos; Vieira, (2017); Segura et al., (2011). • Em seu artigo apresenta três métodos de diagnóstico, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), Tratamento e Educação Relacionados a Problemas de Comunicação (TEACCH) e a Análise Aplicada do Comportamento (ABA). • Em seu estudo utilizou a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM). Onzi; Gomes, (2015); Santos; Melo, (2018). DISCUSSÃO • No seu estudo identificou que os residentes e acadêmicos de fisioterapia e terapia ocupacional apresentam dificuldades quanto ao conhecimento sobre a detecção precoce do TEA. • No seu artigo concluiu que existe necessidade de uma melhora cientifica, proporcionando um desempenho ideal das habilidades práticas fisioterapêuticas voltadas para o TEA. Montenegro et al., (2019); Segura et al., (2011). • Relatam em seu estudo que existem particularidades em cada família e que elas determinam as interações sociais. • Evidencia em seu estudo a importância dos cuidados materno e escolares frente à criança com TEA, mediante a estimulação e a intervenção precoce, para uma melhor autonomia. Loureto; Moreno, (2016); Oliveira; Barreto, (2018). DISCUSSÃO • Asseguram que a Equoterapia é eficaz para os indivíduos com autismo, pois melhora as habilidades motoras e cognitivas. • Afirma que a Equoterapia promove uma grande variedade de estímulos sensoriais e possibilita uma relação de troca e formação de vínculo. Bender; Guarany (2016); Silva, (2018). • Afirma em seu estudo que a Hidroterapia é benéfica para o tratamento, pois melhora o desempenho, aquisição de habilidades e conquista da independência diária. • Enfatiza que a Hidroterapia tem contribuições benéficas no desenvolvimento de inúmeras habilidades, como estimular a realização das atividades de forma independente. Castro, (2017); Simioni et al., (2017). CONCLUSÃO Através desta revisão foi possível perceber que a intervenção fisioterapêutica tem um importante papel, onde é possível observar a utilização das suas vertentes como a psicomotricidade, hidroterapia e equoterapia contribuindo para o desenvolvimento motor, hábitos de vida e interação social das crianças com diagnóstico de transtorno do espectro autista, sendo um recurso passível de utilização para recuperar ou prevenir atrasos no desenvolvimento infantil. REFERÊNCIAS • AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014. • ANJOS, C. C.; TEIXEIRA, S. G. M.; MIRANDA, S. A. L.; SANTOS, J. E. T.; ZIMPEL, S. A.; Percepção dos cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro Autista sobre a atuação da fisioterapia. Rev. Port.: Saúde e Sociedade. V. 2, n. 3, p. 517-532, 2017. • AZEVEDO, A.; GUSMÃO, M.; A importância da fisioterapia motora no acompanhamento de crianças autistas. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde. V. 3, n. 3, p. 76-83, 2016. • BACKES, B.; ZANON, R. B.; BOSA, C. A.; A relação entre regressão da linguagem e desenvolvimento sociocomunicativo de crianças com transtorno do espectro do autismo. CoDAS, v. 25, n. 3, p. 268-273, 2013. • BENDER, D. D.; GUARANY, N. R.; Efeito da equoterapia no desempenho funcional. Rev. Ter. Ocup. Univ., São Paulo. V. 27, n. 3, p. 271-277, 2016. • MECCA, T. P. et al., Rastreamento de sinais e sintomas de transtorno do espectro do autismo em irmãos. Rev. Psiquiatr. Rio Grande do Sul, v. 33, n. 2, p. 116-120, 2011. • PINTO, R. N. M. et al., Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Rev. Gaúcha Enferm., v. 37, n. 3, 2016. • SIMIONI, L.; GOMES, M. G. J. P. B., CASTRO, C. P., A Terapia Ocupacional Aquática no Tratamento de Adolescente com síndrome de Down e Autismo Associados. V Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG III Salão de Extensão, Caxias do Sul- RS, 2017. Todo aprendizado é umdesafio, mas todo desafio é uma chance de aprender! Gretchen Stipp OBRIGADO!
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