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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO MATEMÁTICA BRUNA MAGNAGO BERNABÉ SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA Viçosa/MG 2016 BRUNA MAGNAGO BERNABÉ SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA Trabalho apresentado ao Curso de Matemática da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Introdução ao Cálculo, Trigonometria e Números Complexos; Geometria; Geometria Analítica e Metodologia Científica. Professores: Debora Cristiane Barbosa Kirnev, Keila Tatiana Boni, Renata Karoline Fernandes, Valquiria Pires Garcia e Mariele Vilela Bernardes Prado. Viçosa/MG 2016 SUMÁRIO 1. Introdução ...................................................................................... 4 2. Desenvolvimento ........................................................................... 4 2.1. ................... Sequência didática para as disciplinas Introdução ao Cáculo, Trigonometria e Números Complexos, Geometria, Geometria Analítica e Metodologia Científica ................................................................................ 4 2.1.1. Título .............................................................................................. 4 2.1.2. Conteúdos ..................................................................................... 5 2.1.3. Objetivos ........................................................................................ 5 2.1.4. Pré-requisitos ................................................................................. 6 2.1.5. Material necessário ........................................................................ 6 2.1.6. Tempo ........................................................................................... 7 3. Considerações finais ...................................................................... 7 4. Referências .................................................................................... 8 1. Introdução A resolução de cálculos em muitas escolas tem sido trabalhada isoladamente, sem integrar a utilização dos mesmos no dia a dia e com as demais disciplinas. Com pouca ênfase à compreensão, envolvimento do aluno e aprendizagem por descoberta, muitas dúvidas e incertezas surgem, sendo assim, prejudiciais para que haja um processo sólido de ensino-aprendizagem na matemática (PERETTI; TONIN DA COSTA, 2013). Segundo o PCN (2000), as relações entre o conhecimento do professor e o saber do aluno, devem considerar o saber do aluno, como uma bagagem de conhecimentos adquiridos naturalmente na sociedade ou através da escola. Planejar uma disciplina não é uma tarefa fácil, requer muito esforço e compreensão por parte do professor, de forma que atenda da melhor forma possível o aluno em questão. É preciso dar espaço aos educadores, para discussão coletiva, para transformar a prática pedagógica. Uma boa parte de professores que lecionam Matemática, não conseguem chegar a uma transformação desejada, com relação à prática pedagógica tradicional em educação (FABRIS, ). Este estudo pretende elaborar proposta(s) de sequência(s) didática(s), abordando a perspectiva de Investigação Matemática, sequências estas que possam ser aplicadas com alunos do Ensino Fundamental e/ou Médio e que possam contemplar as disciplinas ministradas no semestre (Introdução ao Cálculo, Trigonometria e Números Complexos; Geometria; Geometria Analítica; Metodologia Científica). 2. Desenvolvimento 2.1. Sequência didática para as disciplinas Introdução ao Cáculo, Trigonometria e Números Complexos, Geometria, Geometria Analítica e Metodologia Científica 2.1.1. Título Sequência didática para investigação matemática englobando as disciplinas de Introdução ao Cálculo, Trigonometria e Números Complexos; Geometria; Geometria Analítica e Metodologia Científica. 2.1.2. Conteúdos Números naturais, números inteiros, números racionais, números irracionais e números reais; Relações e funções; funções polinomial, modular, exponencial e logarítimca; Equações, inequações, sequências, progressões aritmática e geométrica; Trigonometria e razões trigonométricas; Números complexos; Apontamentos históricos e tecnologias na aprendizagem da geometria; Axioma, reta e ângulo; Proporção, medidas e polígonos; Triângulos e circunferência; Triângulo, círculo, quadriláterio e áreas; Geometria espacial; Sistema cartesiano ortogonal; Estudo da reta, circunferência e cônicas; A pesquisa científica; Métodos e técnicas de pesquisa; Elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; Aspectos gerais e normatização para apresentação de trabalhos. 2.1.3. Objetivos Estas disciplinas estão inseridas durante o processo de estudo do aluno, para que o mesmo possa: Conhecer a diferença entre as propriedades dos números e como utilizá-los; Trabalhar com grandeza variáveis, resultando em diversas funções; Entender como montar e desenvolver equações e inequações em geral, aplicações e progressões aritméticas e geométricas; Entender graus e radianos, conhecer medidas trazidas pela trigonometria; Como utilizar números complexos e suas operações; Importância da geometria; Importância do conhecimento de axioma, retas e ângulo; Entender conceitos de proporção e medidas de segmento, unidades de medidae reconhecer um polígono; Estudar os elementos, propriedades e classificação de triângulos e elementos de uma circunferência; Conhecer definições de diferentes quadriláteros e calcular área de quadriláteros, triângulos e circunferência; Poder analisar, comparar, desenvolver percepção em geometria espacial; Entender representações gráficas, coordenadas cartesianas, pontos e planos; Compreensão da reta, estudo de equações; Apontar elementos essenciais da circunferência, posições; Estudar particularidades de elipse, hipérbole, parábola e suas funções; Compreender o conhecimento teórico sobre pesquisa científica; Conhecer principais métodos de pesquisa; Como elaborar trabalhos acadêmicos e científicos; Como organizar um trabalho de acordo com as normas da ABNT. 2.1.4. Pré-requisitos Conhecimento prévio de operações matemáticas básicas, como adição, subtração, multipicação de divisão. Conhecimento de números exponenciais e logarítmicos. 2.1.5. Material necessário Lousa ou quadro negro para exposição dos conteúdos e exemplos de aplicações. Recursos de internet para demonstrar softwares capazes de auxilar no ensino e construção de gráficos e formas geométricas. Data-show para exposição do conteúdo. 2.1.6. Tempo O tempo estimado é de aproximadamente 4 horas/aula para explicação, apresentação de exemplos, aplicação de exercícios e avaliações periódicas. Porém o tempo poderá variar de acordo com o desenvolvimento dos alunos. Totalizando 68 horas, o tempo restante dedicar à tirar dúvidas e aplicação de avaliações. 3. Considerações finais Considerando as contribuições de aplicação das sequências didáticas é visto que é preciso desenvolver habilidades que permitam resolver problemas, lidar com informações numéricas para serem tomadas decisões e opinar sobre temas envolvidos. Compreender as formas de raciocínio das crianças modifica o pensamento do professor. Cada uma tem um raciocínio próprio, uma forma de elaborar seu conhecimento. Avaliações devem ser feitas ao final de cada conteúdo, certificando a aprendizagem dos alunos. Para os itens matemáticos os instrumentos de avaliação que podem ser utilizados são provas escritas e orais, trabalhos, visitas técnicas, exercícios em classe, pesquisas, relatórios, seminários, estudos de casos, trabalhos interdisciplinares, projetos experimentais e outros, realizados individualmente ou em grupo.Ao final de um bimestre realizar a prova escrita englobando todo o conteúdo do mesmo. Aplicação de provas escritas finais para os desempenhos inferiores a 60%, englobando todo o material estudado. Não é possível impor um jeito de pensar, mas oferecer caminhos mais rápidos e fáceis de serem compreendidos. Possibilitar a chance de experimentar diferentes ações é fundamental para que seja desenvolvido o senso crítico e se proporcione o direito de escolher a estratégia que possibilita compreender o que se está fazendo. Esse pensamento deve ser compartilhado com todos os professores, a fim de garantir o melhor aproveitamento pelo aluno. Porém dificuldades como a falta de recursos, pouco empenho de professores e demais envolvidos no sistema de educação podem difcultar a implementação da sequência, bem como alunos que vieram despreparados de anos anteriores. 4. Referências FABRIS, J. Metodologia utilizada no aprendizado da matemática no ensino médio. 2005. 48 f. Monografia (Pós-graduação em Educação Matemática) - Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma. 2005. PERETTI, L.; TONIN DA COSTA, G. M. Sequência didática na matemática. Revista de educação do IDEAU, v. 8, n. 17, p. 1-14, 2013.