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Fisiologia Humana

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Fisiologia Humana
· Pesquise sobre exemplos de Feedback Positivo e Negativo que o nosso corpo utiliza para manter a Homeostasia.
A homeostase, pode ser definida como a habilidade de manter o meio interno em um equilíbrio quase constante, independentemente das alterações que ocorram no ambiente externo. Para manter a homeostasia, nosso meio interno deve manter certos valores sem alterações. Isso é conseguido graças a diversos processos fisiológicos que ocorrem de maneira coordenada e que garantem o equilíbrio.
Quando o meio interno não está em equilíbrio, seja por mudanças externas, seja por disfunções internas, ocorre uma perturbação da homeostase, o que pode resultar em doença. Caso a homeostase não seja restabelecida, pode ocorrer a morte do indivíduo. Entre as variáveis que devem permanecer em equilíbrio para que haja a homeostase, podemos destacar a temperatura corpórea, o pH dos líquidos corporais, a pressão arterial e a frequência cardíaca.
Os mecanismos de controle da homeostase ocorrem normalmente por processos de feedback negativo, ou seja, processos que revertem a direção de uma determinada mudança. Se a pressão arterial está alta, por exemplo, diversas reações acontecem para que a pressão caia. Por meio dessas alterações, é possível controlar quando uma variável está em excesso ou deficiente no organismo.
→ Feedback negativo
Ele provoca uma mudança negativa em relação à alteração inicial, ou seja, um estímulo contrário àquele que levou ao desequilíbrio.
O mecanismo de feedback negativo pode ser explicado analisando-se, por exemplo, o controle da pressão sanguínea. Quando ela cai abaixo do normal, nosso corpo percebe que houve um desequilíbrio e iniciam-se processos que voltam a pressão sanguínea aos valores adequados. O mesmo ocorre quando a pressão sanguínea aumenta e o corpo imediatamente realiza ajustes para que ela retorne ao normal.
A respiração também é um bom exemplo de feedback negativo. Quando as concentrações de dióxido de carbono aumentam no sangue, o centro respiratório aumenta sua atividade, provocando aumento da frequência de respiração. Com o aumento da atividade respiratória, ocorre um aumento da remoção de dióxido de carbono no corpo. Percebe-se, portanto, que o aumento da concentração causa um aumento na remoção.
→ Feedback positivo
O feedback positivo, diferentemente do negativo, aumenta o estímulo que gera desequilíbrio, fazendo com que os valores estejam cada vez mais diferentes do padrão. Eles ocorrem em menor quantidade no nosso corpo e nem sempre são benéficos.
O feedback positivo pode causar danos ao corpo, uma vez que não programa o organismo para voltar ao estado de estabilidade. Um exemplo de ação nociva desse mecanismo ocorre quando uma pessoa perde uma grande quantidade de sangue. A perda do sangue faz com que o coração pare de bombeá-lo de forma eficiente e, consequentemente, ocasiona a queda de pressão e diminuição do fluxo sangue para o músculo do coração. Isso faz com que o coração diminua ainda mais o bombeamento, o que ocasiona uma maior diminuição do fluxo sanguíneo, enfraquecendo ainda mais o órgão. Esse processo persiste até levar o organismo ao óbito.
As contrações uterinas no momento do parto são um exemplo de feedback positivo útil. Quando chega o momento da criança nascer, ocorre um aumento contínuo da contração da musculatura uterina em razão da produção do hormônio ocitocina. Quanto mais contrações, mais ocitocina é produzida e mais contrações são realizadas, o que garante, assim, a expulsão do bebê.
· descreva as características e diferenças entre os tipos de transporte de membranas.
A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras define sua permeabilidade.
Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido dispersante) e o soluto (partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a permeabilidade, em 4 tipos:
a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.
Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática.
A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração para outro de concentração menor (a favor do gradiente de concentração). Isso se dá até que a distribuição das partículas seja uniforme. A partir do momento em que o equilíbrio for atingido, as trocas de substâncias entre dois meios tornam-se proporcionais.
A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve vários mecanismos, entre os quais podemos citar:
O transporte passivo é a passagem de uma substância através da membrana plasmática de uma região onde ela está mais concentrada para uma onde está menos concentrada, sem gasto de energia. Existem três tipos de transporte passivo pela membrana celular: a difusão simples, a difusão facilitada.
→ Difusão simples
A difusão simples ocorre com o movimento de partículas de um meio onde estão mais concentradas para um onde estão menos concentradas. No entanto, essas substâncias devem ser pequenas o suficiente para atravessar a membrana, e a membrana deve ser permeável a elas. É assim que acontece geralmente a difusão de gases, como o oxigênio e o gás carbônico.
Nesse processo, as substâncias podem difundir-se ainda de acordo com um gradiente de concentração – do meio mais concentrado para o menos concentrado – utilizando-se de proteínas que atuam como canais, ou poros, permitindo a passagem das substâncias, denominadas de porinas.
Na difusão facilitada, proteínas reconhecem a substância a ser transportada em um mecanismo de “chave e fechadura”
→ Difusão facilitada
Na difusão facilitada, ocorre a ação de algumas proteínas que atuam trasportando a substância através da membrana. Diferentemente das proteínas da difusão facilitada, essas proteínas mudam a sua configuração e reconhecem a substância a ser transportada como em um mecanismo de “chave e fechadura”. Nesse mecanismo, ocorre a difusão de substâncias como aminoácidos e monossacarídios.
→ Osmose
Na osmose, ocorre a difusão das moléculas de água (solvente) para o meio onde há maior concentração de solutos. Uma pressão atua equilibrando a entrada de água na célula dependendo da quantidade de soluto ali presente, denominada de pressão osmótica.
Quando a célula se encontra em um meio onde a concentração de solutos no meio intracelular e no meio onde ela está inserida são equivalentes, a pressão osmótica entre eles é igual, não havendo perda nem ganho de água entre eles. Os meios intracelular e onde a célula está inserida são denominados de isotônicos.
Quando há maior concentração de solutos no meio onde a célula está inserida, ele exercerá maior pressão osmótica (hipertônico) sobre o meio intracelular (hipotônico) e a célula perderá água. Quando há menor concentração de solutos no meio onde a célula está inserida, ele exercerá menor pressão osmótica (hipotônico) sobre o meio intracelular (hipertônico) e a célula ganhará água.
→ Transporte ativo.
Algumas substâncias movem-se de regiões onde sua concentração é baixa para outras onde a sua concentração é maior. Por essa razão, afirmamos que elas se movem contra um gradiente de concentração. Para que isso ocorra, é necessária a ação de proteínas carreadoras, denominadas de proteínas de transporte, além de um gasto de energia. Esse transporte através da membrana, que ocorre apenas em células vivas, é denominado de transporte ativo.
As proteínas carreadoras abrem-se e permitem a entrada da substância do lado da membrana onde há a menor concentração. Em seguida, ela se abre na outra face, permitindo a liberação da substância do lado da membrana onde há maior concentração. Nesse processo em que a proteína altera a sua forma para permitir a entrada e saída de substâncias, ocorre o gasto de energia. A energia utilizada é produzida por meio da transferência de um grupo fosfato de moléculas de ATP (adenosinatrifosfato) para a proteína.
→ Transporte ativo primário.
→ Bomba de sódio e potássio
O exemplo mais conhecido de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio. A concentração dos íons sódio (Na+) fora da célula é maior que em seu interior, sendo que os íons potássio (K+) apresentam maior concentração dentro da célula. Assim, a bomba funciona transportando os íons, simultaneamente, no sentido contrário ao seu gradiente de concentração. Para cada três íons sódio que saem da célula, entram dois íons potássio. Surge, então, uma diferença de cargas elétricas entre os dois lados da membrana, que fica positiva no lado extracelular e negativa no lado citoplasmático. Essa diferença é importante, por exemplo, no processo de transmissão dos impulsos nervosos.
· Diferencie os dois tipos de canais iônicos LOC (Canal operado por ligante) do VOC (Canal operado por voltagem).
Os canais iônicos são seletivos; permitem a passagem de alguns íons, mas não de outros. A seletividade baseia se no tamanho do canal e na distribuição das cargas que o revestem.
Os canais operados por voltagem (VOC) são abertos ou fechados por alterações no potencial de membrana. Os canais operados por ligantes (LOC) são abertos ou fechados por hormônios, segundos mensageiros ou neurotransmissores.
· Explique como as células vivas conseguem estabelecer, ou seja, gerar seu potencial de repouso da membrana.
O potencial de repouso da membrana é determinado pela distribuição desigual de íons (partículas carregadas) entre o interior e o exterior da célula e pela permeabilidade da membrana diferenciada para diferentes tipos de íons.
· Definir o que são sinapses químicas e sinapses elétricas.
Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas são as mais comuns nos seres humanos e outros mamíferos. As sinapses elétricas são mais comuns em organismos invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neurônios, apenas nas células gliais ou musculares.
Sinapses Químicas
Essas sinapses iniciam no terminal do axônio (uma região pouco mais alargada formando um botão) da célula pré-sináptica.
As vesículas contendo neurotransmissores são liberadas na fenda sináptica e reconhecidas por receptores químicos (proteínas específicas) na membrana da célula pós-sináptica.
A seguir se fundem com a membrana e liberam o seu conteúdo. A ligação química entre o neurotransmissor e o receptor do neurônio seguinte gera mudanças que irão fazer com que o sinal elétrico seja transmitido.
Sinapse Excitatória ou Inibitória
As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias, de acordo com o tipo de sinal que conduzem.Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o potencial de ação, então será uma sinapse excitatória.Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação resultante será inibitória do potencial de ação, portanto nesse caso há uma sinapse inibitória.
Sinapses Elétricas
Nessas sinapses não há participação de neurotransmissores, o sinal elétrico é conduzido diretamente de uma célula a outra através de junções comunicantes (gap junctions). Essas junções são canais que conduzem íons, obtendo respostas quase imediatas, isso quer dizer que o potencial de ação é gerado diretamente.
· Descreva as principais diferenças entre o Sistema Nervoso Simpático e o Sistema Nervoso Parassimpático.
O sistema nervoso simpático é responsável pelas alterações no organismo em situações de estresse ou emergência. Assim, deixa o indivíduo em estado de alerta, preparado para reações de luta e fuga. O sistema nervoso parassimpático tem a função de fazer o organismo retornar ao estado de calma em que o indivíduo se encontrava antes da situação estressante. 
Ambos são partes do sistema nervoso autônomo. Este é responsável pelas ações espontâneas do corpo, como respiração, batimentos cardíacos, digestão, controle da temperatura corporal, entre várias outras funções, administradas pelos sistemas simpático e parassimpático.
· Pesquisar sobre exemplos de patologias relacionadas ao estressa, e correlacionar com o Sistema Nervoso Simpático.
O principal hormônio controlador do estresse é o cortisol. Quando esse hormônio aumenta muito, ocorre a diminuição de duas substâncias: a serotonina e a dopamina. A redução dessas substâncias está fortemente associada à origem da Depressão.
Uma das formas de conter esses problemas e promover o equilíbrio do estresse é buscar alternativas para vencer a ansiedade excessiva. Igualmente importante é evitar pensamentos negativos. 
Em excesso, o estresse pode agravar ou até mesmo causar a Insônia. Com isso, a pessoa pode ficar ainda mais cansada e acumular mais estresse no dia seguinte, agravando seus sintomas. Além de questões pessoais ou profissionais, as mudanças no padrão hormonal causam interrupções que atrapalham a qualidade do descanso.
Os Problemas Cardiovasculares costumam surgir em decorrência do estresse crônico, que provoca o fechamento das veias e artérias do coração. Uma vez que esses canais estão obstruídos, há a diminuição do fluxo de sangue, aumentando os batimentos cardíacos e, consequentemente, a pressão arterial.
E como o sistema nervoso simpático prepara o organismo para situações de estresse ou de emergência, acaba sobrecarregando o corpo, deixando sempre em situações de estresse, desregulando o organismo.
· Descreva quais são as proteínas contráteis do Sistema Músculo-esquelético.
No músculo esquelético, a contração se dá pela interação entre os dois filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e a miosina). A cabeça da miosina empurra os filamentos de actina, gerando a contração muscular.
A actina é a principal constituinte dos filamentos finos das células musculares. Essa proteína pode se apresentar de duas maneiras distintas, conforme a ionização do meio: em meios de menor força iônica, apresenta-se sob a forma de actina G, de caráter globular; ao passo que em meios de maior força iônica, tem-se a actina F, de caráter fibroso. Com a elevação da força iônica, a actina G se polimeriza, formando a actina F. Já a miosina compõe os filamentos grossos e é classificada como uma enzima mecanoquímica ou proteína motora, isso porque é capaz de converter a energia química em energia mecânica, útil para o mecanismo de contração muscular.

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