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Estudo Dirigido: Documentos odontolegais
1. Como se classificam os documentos odontolegais? Caracterize-os:
Os documentos odontolegais são classificados de acordo com sua procedência, podendo ser oficiais, ou seja, emitidos por órgão oficial ou por um profissional que esteja em uso de cargo ou função pública no momento da expedição, ou podem ser oficiosos, que são todos os documentos produzidos pelo cirurgião-dentista que não estejam vinculados a cargo ou funções públicas. São classificados de acordo com sua finalidade, podendo ser administrativos, destinados à apresentação diante de qualquer pessoa, empresa, instituição ou repartição, com a condição de que venham fazer parte de um processo judicial, ou judiciais, destinados aos autos de um processo judicial, sendo elaborado com tal finalidade. São classificados também pelo conteúdo, sendo verdadeiro, contendo informações verídicas, ou falso, que não corresponde à realidade.
2. Quais são os requisitos para que o CD possa emitir um ATESTADO? Defina quais são os elementos essenciais de um atestado.
Para o cirurgião dentista possa emitir um atestado, ele precisa, primeiro, obedecer aos deveres inerentes a atuação profissional. Para tanto, deve estar legalmente habilitado, o que é representado por inscrição e registro nos Conselhos Regional e Federal de Odontologia, além de não estar suspenso do exercício profissional pelos referidos Conselhos. Os elementos essenciais de um atestado são: Identificação do profissional, identificação do paciente, finalidade, fato ocorrido/ consequência do tratamento, local, data da expedição, assinatura e carimbo do profissional.
3. Ao emitir um atestado falso, qual é o CRIME cometido pelo CD, qual é a pena a que está sujeito? E em relação ao CEO, qual seria a previsão?
Considerando os princípios que informam a aplicação da lei penal, é possível sustentar que o dentista que emite atestado falso deve responder pelo Art. 302 do Código Penal, aplicando-se analogicamente esse tipo penal em favor do dentista, em detrimento da aplicação do Art. 299 do mesmo Código, cuja pena é mais grave. O código de ética em seu Art. 18, inciso III, abordou a falsidade de atestado, dispondo que constitui infração ética. Além disso, no inciso IV, também disciplinou a venda de atestados, configurando como infração ética.
4. Quais situações configuram quebra de sigilo profissional ao se emitir um atestado?
A quebra de sigilo profissional ao se emitir um atestado acontece quando o profissional cita o diagnóstico, codificado ou não, sem justificativa e sem a concordância expressa do paciente.
5. Qual é a diferença entre ATESTADO e DECLARAÇÃO?
Atestado é uma declaração escrita e assinada que uma pessoa faz da verdade de um fato, para servir de documento a outra pessoa, são documentos nos quais se a firma a veracidade de um fato ou a existência de um estado ou situação. O atestado odontológico é uma afirmação simples e por escrito obrigatoriamente de um fato odontológico e suas consequências. Enquanto, a declaração serve para os mesmos princípios da verdade de um fato, mas sem a obrigatoriedade de estar atrelado a um fato/tratamento odontológico propriamente dito. Como por exemplo na declaração de comparecimento de acompanhantes do paciente.
6. Qual a diferença entre AUTO e LAUDO?
O auto e o laudo são classificações de um relatório. Durante o exame pericial, na presença de testemunhas, as elucidações forem ditas diretamente a um escrivão, que reduzirá a termo, sendo assim, o relatório será um auto. Já o laudo será escrito pelo próprio perito, após o exame, suas investigações e consultas.
7. Descreva a composição de um RELATÓRIO e explique em que circunstâncias ele será requisitado ao CD.
8. Como se deve proceder ao responder aos QUESITOS? Quais são as formas de resposta utilizadas?
9. Qual é o objetivo de um PARECER?
10. Compare RELATÓRIO e PARECER.
11. Existe crime ao se emitir falso parecer? Justifique sua resposta.
12. Qual é o formato de um PARECER?
13. Cite quais situações exigem notificação compulsória?
14. Quais as justificativas para NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA?
15. Caracterize os tipos de notificação compulsória na prática clínica odontológica.
16. A comunicação de notificação compulsória tem PRAZO e DESTINATÁRIOS ESPECÍFICOS, cite-os:
17. Qual é o documento que permite o CD tomar ciência das doenças que exigem notificação?
18. Quais são os riscos a que o CD está exposto e que se enquadram como acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho?
19. Em relação a notificação de agressões e violência doméstica, qual a responsabilidade do CD? Como ele deverá atuar?
20. Configura crime quando há omissão de notificação de doença? Justifique sua resposta.
Bibliografia:
DARUGE, E. e cols. Tratado de odontologia legal e deontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 898p.

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