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Estudo Dirigido - documentos odontolegais (1)

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Prévia do material em texto

Alunos; Angélica Caus Cremasco RA; 12106248
 E
 Larissa Elias Gontijo RA; 12106990
Estudo Dirigido: Documentos odontolegais
1. Como se classificam os documentos odontolegais? Caracterize-os:
- É classificado em: 
. procedências;
 Oficiais: documentos emitidos por um órgão oficial, a exemplo do Instituto Médico-legal, ou por um profissional que esteja em uso de cargo ou função pública, no momento de sua expedição
Oficiosos: compreendem todos os documentos produzidos pelo cirurgião-dentista, em consultório particular ou instituições afins, desde que ele não esteja vinculado a cargos ou funções públicas.
. Finalidade; 
Administrativos: documentos que se destinam à apresentação diante de qualquer pessoa, empresa, instituição ou repartição, com a condição de que venham a fazer parte de um processo judicial.
 Judiciais: documentos que se destinam aos autos de um processo judicial, sendo elaborados com essa finalidade. Como exemplo, cita-se um atestado para justificar ausência de testemunha em audiência.
. Conteúdo; 
Verdadeiro: documento que contém informações e fatos verídicos, realmente comprovados no paciente
Falso: documentos cujo texto não corresponde à realidade, apresentando fatos e informações inverídicos ou que não aconteceram
2. Quais são os requisitos para que o CD possa emitir um ATESTADO? Defina quais são os elementos essenciais de um atestado.
O cirurgião dentista deve estar legalmente habilitado, o que é representado por inscrição e registro nos Conselhos Regional e Federal de Odontologia, além de não estar suspenso do exercício profissional pelos referidos Conselhos, para poder emitir um atestado. 
Os elementos essenciais de um atestado são;
. Identificação do profissional ou da entidade prestadora da assistência odontológica: para os profissionais autônomos, são registrados o nome e sobrenome do cirurgião-dentista responsável pelo paciente, o nome da profissão e o número de inscrição no Conselho de sua jurisdição. Podem constar ainda o endereço profissional e a(s) especialidade(s) na(s) qual(is) o profissional está inscrito. Para as entidades prestadoras de assistência odontológica, devem obrigatoriamente estar contidos a denominação de clínica, o nome do cirurgião-dentista responsável e os números de inscrição no CRO de ambos, bem como o número de identificação na agência nacional de saúde. 
•Identificação do paciente: composta de nome, sobrenome e toda qualificação que identifique o paciente, evitando confusões com homônimos. O documento de identificação deve descrever o número e o tipo. Para os brasileiros, pode ser o registro geral, civil ou militar, e para os estrangeiros, o passaporte. Quando o paciente for menor de 18 anos de idade deve ser destacado o termo “menor” antes de seu primeiro nome, recomendando-se também a identificação do representante legal, junto com a sua identificação civil. Pode constar também o endereço do paciente
•Finalidade: corresponde ao motivo que enseja a necessidade de emissão do atestado odontológico. Este vai de acordo com o interesse do paciente, podendo servir para justificar a ausência em atividades laborais, escolares, esportivas, judiciais, militares, bem como a sanidade bucal, quando atesta a normalidade física e funcional do sistema estomatognático do paciente. Importante frisar que a finalidade deve estar descrita expressamente, desaconselhando-se o uso da expressão “para devidos fins”. Ressalta-se também a importância de registrar que o documento foi emitido a pedido do interessado ou de seu representante legal, para que não haja dúvidas quanto às normas do segredo profissional
•Fato ocorrido/consequências do tratamento: consiste em declarar, especificando a data e o horário do atendimento, que o paciente se submeteu aos cuidados do profissional, sem mencionar a natureza do atendimento. Também deve constar, se necessário, uma breve conclusão das consequências advindas do procedimento ao qual o paciente foi submetido, como, por exemplo, o cumprimento de repouso pós-operatório. O profissional deve explicitar o horário do atendimento, evitando as expressões “manhã”, “tarde” ou “noite.
•Local, data da expedição, assinatura e carimbo do profissional: devem constar o local e a data em que o documento foi redigido, bem como a assinatura e o carimbo do profissional. Para não haver dúvidas quanto à legitimidade da emissão do atestado por parte do profissional, mesmo tendo sido impresso seu nome no documento, o uso do carimbo personalizado com nome do profissional, habilitação e respectivo número de inscrição no CRO deve constar junto com a assinatura deste no documento.
3. Ao emitir um atestado falso, qual é o CRIME cometido pelo CD, qual é a pena a que está sujeito? E em relação ao CEO, qual seria a previsão?
Embora o art. 302 seja crime próprio dos profissionais da medicina, e o art. 299 teria enquadramento devido à ausência de previsão legal do crime quanto aos dentistas, pelos princípios que regem o Direito Penal, aplica-se o 302, que é a falsificação de atestado médico, visto que é mais benéfico ao dentista. A Pena é de detenção, de 1 mês a 1 ano. Se o crime é cometido com a finalidade de lucro, aplica-se também multa.
 Em relação ao CEO a emissão de atestado odontológico falso avilta a classe odontológica, além de infringir o Código de Ética Odontológica. Em seu Art. 18, inciso III, o Código de Ética Odontológica abordou a falsidade de atestado. Além disso, o referido artigo, no inciso IV, também disciplinou a venda de atestados, configurando como infração ética “comercializar atestados odontológicos, recibos, notas fiscais ou prescrições de especialidades farmacêuticas”. Dessa maneira, o profissional que praticar tais atos, além das sanções penais, estará sujeito às sanções administrativas previstas no referido código.
4. Quais situações configuram quebra de sigilo profissional ao se emitir um atestado?
A citação do diagnóstico no atestado, codificado ou não, admite presunção incontestável de concordância expressa do paciente e a publicidade não justificada do diagnóstico viola o sigilo profissional. Registrar que o documento foi emitido a pedido do interessado ou de seu representante legal, para que não haja dúvidas quanto às normas do segredo profissional.
Em resumo, o cirurgião-dentista não deve expor o diagnóstico ou descrever o fato odontológico no atestado, a menos que isso seja exigido pelo paciente. Nesses casos, sugere-se utilizar a codificação presente na CID, um conjunto de códigos alfanuméricos usados para traduzir diagnósticos de doenças ou problemas de saúde. A cirurgião-dentista deve assinalar que a revelação foi feita com a expressa concordância do paciente, recomendando-se, para tanto, sua assinatura formalizando a anuência. A assinatura pode também ser substituída pela impressão digital do polegar direito: o profissional deve manter no serviço uma almofada de carimbo para a impressão do polegar. Com a autorização do paciente ou de seu representante legal, não há caracterização de quebra de sigilo profissional
5. Qual é a diferença entre ATESTADO e DECLARAÇÃO?
Assim, fica estabelecido que 'atestado' é o documento que comprova, através da assinatura do profissional, um fato existente em favor do paciente. Já a 'declaração', é a afirmação da existência ou não de um direito ou de um fato, portanto, é um documento informativo. Outra diferença é que em declaração não se pede afastamento do colaborador, somente se informa dia ou horário em que o mesmo esteve presente para determinada atividade, já no atestado temos sempre informando a quantidade de dias que o colaborador necessitará de afastamento
6. Qual a diferença entre AUTO e LAUDO?
São espécies de Relatórios, o que os difere é a forma como são elaborados. O relatório elaborado diretamente pelo perito é denominado Laudo. Porém se o relatório é ditado diretamente ao escrivão, na presença de testemunhas, denomina-se Auto.
7. Descreva a composição de um RELATÓRIO e explique em que circunstâncias ele será requisitadoao CD.
O relatório será requisitado ao cirurgião dentista em situações nas quais o poder judiciário não se mostra capacitado a apreciar todos os fatos ou negócios jurídicos, sem que se faça necessária a colaboração de profissionais especializados em determinados assuntos, razão pela qual existem as perícias. A perícia é a busca de provas de que a justiça precisa para esclarecer pontos que envolvem o acontecimento. Para traduzir os conhecimentos específicos da Odontologia às autoridades policiais e/ou judiciárias, o perito deve explanar minunciosamente sua atuação por meio de um documento escrito denominado relatório. E, a fim de se tornar mais compreensível perante as pessoas estranhas à Odontologia, a elaboração desse documento deve obedecer a algumas regras.
Composição; preâmbulo, quesitos, histórico ou comemorativo, descrição, discussão e conclusão.
 
Preâmbulo; é abertura do relatório. É a parte em que os peritos declaram sua identificação (nome, títulos, endereço) e a do examinado, qualificam a autoridade requisitante, descrevem a finalidade da perícia, além de detalharem a hora, a data e o local do exame pericial.
Quesitos; consiste nas perguntas que devem ser respondidas pela perícia. Na área criminal, essas perguntas são previamente formuladas, sendo denominadas “quesitos oficiais”. O que não impede a formulação de quesitos acessórios pela autoridade competente. Na área cível, a autoridade e as partes poderão formular os quesitos, que devem ser transcritos nessa parte do relatório. Ressalta-se que nessa parte os quesitos serão apenas transcritos.
Histórico ou comemorativo; corresponde à narração de tudo que interessar sobre o ocorrido, com o intuito de localizar o fato no tempo e no espaço. Essa parte do relatório diz respeito aos detalhes e às circunstâncias que esclarecem a perícia, contendo nela o histórico de todas as informações obtidas do interessado ou de terceiros vinculados ao caso, sob a responsabilidade destes. Não se deve imputar ao perito nenhuma responsabilidade sobre seu conteúdo.
Descrição; É a parte essencial e mais importante do relatório, na qual estarão contidos todos os elementos provenientes do exame pericial, ou seja, deve incluir, todos os detalhes, achados objetivos e subjetivos dos exames realizados. A descrição tem a função de “reproduzir de maneira fiel, metódica e objetiva, com exposição minuciosa dos exames e das técnicas empregados e de tudo que foi observado pelos peritos”. É importante ressaltar que a descrição deve ser isenta de suposições e que o perito deve, quando possível, expor suas observações com esquemas, ilustrações, gráficos, fotografias ou qualquer recurso disponível que permita a melhor compreensão e clareza do relatório.
Discussão; Corresponde à parte do relatório em que as possíveis hipóteses existentes serão confrontadas e o perito irá expor sua opinião, buscando justificativas racionais e baseadas na literatura atual, no sentido de anular as conjecturas presentes e com o objetivo de elaborar o diagnóstico lógico e correto para o caso em questão. Silva et al. (2011) enfatizam que a discussão deve oferecer elementos para chegar à conclusão.
Conclusão; Consiste no momento em que o perito sintetiza seu ponto de vista, baseando-se em elementos objetivos e comprovados seguramente, já descritos. Uma vez que o perito não tenha meios para fundamentar sua conclusão, deve afirmar o fato sem receios.
8. Como se deve proceder ao responder aos QUESITOS? Quais são as formas de resposta utilizadas?
 As respostas aos quesitos, devem ser sucintas, claras e utilizando o mínimo de palavras, limitando-se, se possível, aos advérbios sim ou não.
Os quesitos devem compor uma concatenação lógica e suas respostas resumem-se em: 
Sim: toda a afirmação é verdadeira, inclusive as relações internas
 Não: algo é falso, ainda que seja um nexo 
Sem elementos: impossível responder sim ou não, mesmo em um futuro ou após pesquisas e exames
 Aguardar: impossível responder sim ou não agora; pode ser possível em um futuro ou após pesquisas ou exames 
Prejudicado: a pergunta não se aplica ao caso ou contém afirmação errônea ou relação imprópria 
Especificada: pergunta à qual não se pede resposta lógica (sim/não), por exemplo: 36 anos, azul, perna esquerda
9. Qual é o objetivo de um PARECER?
 Deve ser sustentado em bases confiáveis e escrito com o objetivo de esclarecer, interpretar e explicar certos fatos para um interlocutor que não é tão especializado quanto o parecerista, de preferência usando como referências artigos científicos comprovados ou leis que expliquem sua opinião.
10. Compare RELATÓRIO e PARECER.
Relatório é narração ou exposição de atividade ou fato, discriminando-se todos seus aspectos e elementos. Parecer é o posicionamento técnico, com base factual ou legal, determinando ou apontando sugestão de ação. O Relatório é a fundamentação do Parecer. O relatório obedece a uma forma fixa, em contrapartida ao relatório, o parecer não obedece a uma forma fixa, ou seja, não há regras para sua elaboração.
 
11. Existe crime ao se emitir falso parecer? Justifique sua resposta.
Não. É um documento particular e, portanto, não exige vínculo prévio ou compromisso legal, o dever de veracidade é meramente moral. Se quem o emitiu falta com a verdade, não incorre em nenhum tipo penal, ou seja, não há crime de “falso parecer”.
12. Qual é o formato de um PARECER?
O parecer não tem forma fixa, seguindo, aproximadamente, a mesma sequência do relatório, com as seguintes partes:
- Preâmbulo: a introdução, na qual devem constar, além do nome, todos os títulos do parecerista e o nome do consulente, bem como a forma como foi feita a consulta, se por escrito ou oralmente
- Exposição de motivos: um histórico do caso, no qual são relatados os motivos da consulta e são transcritos os quesitos (caso tenham sido propostos)
- Discussão: a parte mais importante do parecer, na qual é feita a análise de fatos e documentos, são formuladas hipóteses plausíveis e são feitas as deduções fundamentadas, que servirão de alicerce para a elucidação das questões propostas. Nessa parte cabem citações e referências bibliográficas que orientem o consulente para a compreensão e o entendimento da opinião do parecerista a respeito da questão proposta
- Conclusão: a parte em que o parecerista colocará, concisamente, a sua maneira de ver e interpretar os fatos
- Respostas aos quesitos: permitirão a formação de juízos de valor pelo consulente.
13. Cite quais situações exigem notificação compulsória?
Doenças, agravos e eventos previstos na legislação oficial do Ministério da Saúde (MS), agressões ou suspeita de sinais de violência diagnosticados em pacientes; acidentes de trabalho, doenças profissionais (tecnopatias) ou doenças do trabalho (mesopatias) e, ainda, os crimes de ação pública que não dependam de representação, morte encefálica comprovada em estabelecimento de saúde.
14. Quais as justificativas para NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA?
A notificação compulsória torna-se imprescindível para os gestores com informações estratégicas determinarem providências em benefício da sociedade, como as providências preventivas ou de intervenção, no âmbito sanitário, judiciário ou em situações sociais cabíveis.
15. Caracterize os tipos de notificação compulsória na prática clínica odontológica.
Notificação de doenças: Os profissionais de saúde no exercício da profissão, ora em destaque os cirurgiões-dentistas, ora os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e ensino, são obrigados a comunicar aos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) a ocorrência de casos suspeitos ou confirmados das doenças ou agravos sistêmicos; para os odontólogos, pela competência, os que tenham manifestação bucal.
Notificação de acidentes de trabalho, tecnopatias e mesopatias: a legislação, aponta como obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho.
Notificação de agressões e violência doméstica: O conceito de violência doméstica foi definidocomo toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de um membro da família. Pode ser cometida dentro e fora do lar por qualquer um que esteja em relação de poder com a pessoa agredida, incluindo aqueles que exercem a função de pai ou mãe, mesmo sem laços de sangue.
16. A comunicação de notificação compulsória tem PRAZO e DESTINATÁRIOS ESPECÍFICOS, cite-os: 
A notificação compulsória imediata deve ser realizada em até 24h, a partir do conhecimento da ocorrência, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. A notificação compulsória semanal deve ser realizada em até 7 dias, a partir do conhecimento do caso. A notificação deve ser feira à autoridade competente, que variará de cada caso.
17. Qual é o documento que permite o CD tomar ciência das doenças que exigem notificação?
Lista Nacional de Notificação Compulsória (LNC).
18. Quais são os riscos a que o CD está exposto e que se enquadram como acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho?
Acidentes perfuro cortantes, risco de contaminação cruzada.
19. Em relação a notificação de agressões e violência doméstica, qual a responsabilidade do CD? Como ele deverá atuar?
A responsabilidade do CD é fazer uma notificação compulsória perante a autoridade competente, mesmo quando há apenas suspeita de agressão.
20. Configura crime quando há omissão de notificação de doença? Justifique sua resposta.
Sim. Entende-se como consumado o crime quando se esgota o prazo que o sujeito tem para efetuar a notificação, ou seja, os agravos de notificação imediata devem ser notificados em, no máximo, 24 h a partir do momento da suspeita inicial. Já no que tange aos casos de notificação semanal, o prazo é de até 7 dias. Cabe acrescentar que não existe, a forma culposa, ou seja, se o profissional errar o diagnóstico, está excluído o dolo. Trata-se de um crime de perigo presumido.
Bibliografia recomendada:
VANRELL, J. P. Odontologia Legal e Antropologia Forense. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019
DARUGE, E. e cols. Tratado de odontologia legal e deontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 898p.

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