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RESENHA CRÍTICA - HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

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História da Psicologia Moderna
CAPÍTULO 1. O ESTUDO DA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Os fatos históricos estão presentes em todo contexto acadêmico, são eles essenciais para que se obtenha uma visão ampliada de um determinado assunto, e um entendimento correto, com embasamento teórico e empírico.
Esse primeiro capítulo, aborda e esclarece para o leitor o nascimento e a evolução do pensamento psicológico.
O interesse pelo estudo da psicologia se dá através de questionamentos e especulações sobre a conduta humana. Filósofos e outros sábios gregos, como Platão e Aristóteles, já se ocupavam com diversos conflitos e pensamentos que hoje rodeiam os psicólogos, como: a aprendizagem, a motivação, a percepção, a atividade onírica e o comportamento anormal. As indagações que são feitas atualmente sobre a natureza humana, eram feitas a séculos atrás, isso, demostra como o passado e o presente possuem uma ligação e continuidade, quanto ao seu objeto de estudo. 
A psicologia tem precursores que emergem de áreas muito remotas, como a filosofia e a fisiologia. Embora seja uma das disciplinas acadêmicas mais antigas, a abordagem psicológica moderna comemorou seu centenário em 1979. A psicologia moderna, começa a se distinguir por sua abordagem a as técnicas que são difundidas nesse novo cenário. 
Até o último quarto do século XIX, os filósofos estudavam a natureza humana de forma generalizadas, com especulações limitadas as suas experiencias. Contudo, isso já não bastava para as transformações ocorridas naquele momento. Os pesquisadores passam então a estudar a mente humana, através do campo cientifico, alcançando uma nova identidade. 
Dessa forma, a disciplina da psicologia buscava desenvolver maneiras mais precisas, quanto ao seu objeto de estudo. O aprimoramento de técnicas e métodos, estava voltado para se alcançar uma precisão e objetividade maiores para as perguntas e respostas emergentes. 
Não se pode negar as descobertas e o avanço histórico, que os estudiosos especularam sobre problemas referente a natureza humana. Mas é a partir do século XIX, que a psicologia ganha característica teóricas e metodológicas independentes. 
É no último quarto deste século, que temos indícios que o seu campo de pesquisa, e método cientifico passa ser adotado para resolver problemas psicológicos. E em 1879, em Leipzig, Alemanha, Wilhelm Wundt implantou o primeiro laboratório de psicologia do mundo. 
Em 1881, fundou a revista Philosophische Studien (Estudos Filosóficos), considerada a primeira revista de psicologia dedicada a relatos experimentais. 
Academicamente a psicologia passa a ser reconhecida como disciplina independente. 
Foi fundada em 1892, a primeira organização cientifica e profissional de psicólogos; A Associação Psicológica Americana (APA). 
Em 1908, o psicólogo brininico William McDougall, definiu a psicologia como “ciência do comportamento”. O que levou a psicologia americana conseguir sua independência, formando sua própria associação cientifica, e definindo-se formalmente como ciência. Os Estados Unidos assumiram e mantem até hoje, uma posição de destaque no mundo psicológico. 
O estudo da história da psicologia, se torna tão importante e relevante atualmente, pois as questões psicológicas (comportamento, pensamento), estão tentando ser compreendidas por estudiosos, desde seus primórdios. 
A psicologia moderna, passa então a ter diversas abordagens. Não há uma única definição que todos os psicólogos concordem. Em vez disso, vemos uma fragmentação de objetos de estudo. 
Alguns psicólogos apoiam-se em processos comportamentais observais, outros em processos cognitivos, e há também os que estão voltados para o inconsciente. O instrumento de interesse comum, diante de tantas áreas, se dá através da conduta humana e a abordagem cientifica. 
Por si só, a história da psicologia traz uma narrativa fascinante. Sua característica mais distintiva, é o modo como são reunidos os dados científicos. Esses dados podem ser gerados através de experimentos de laboratório, observação sistêmica do comportamento, aplicação de questionários, ou relacionar diversas variáveis, moldando as situações ou eventos que desejam estudar. 
Os dados históricos, no entanto, podem estar incompletos, ter sofrido distorções por um pesquisador, devido interesses pessoais. Ou, suprimidos e até mesmo deliberadamente ocultados do público, para proteger a imagem ou reputação da pessoa envolvida. 
Há também o problema que afeta os dados da história, relacionado à forma distorcida que vincula-se às informações. 
Um exemplo de ambas a situações, são as obras de Freud. Desde sua morte, muitos documentos e cartas não haviam sidos publicados para proteger a privacidade dos seus pacientes, e talvez a do próprio. Outro exemplo, está relacionado as traduções, pois havia poucos psicólogos na época que tinha suficiente fluência no alemão, para traduzir as obras de Freud, e que nem sempre o sentido pretendido era exato. 
Esses problemas com os arquivos históricos, revelam principalmente que a história não é estática, e sim, está em constante mutação e crescimento. Que nunca pode ser considerada acabada, pois está sendo aprimorada e aperfeiçoada sempre que novos dados são descobertos. 
A psicologia em desenvolvimento, não se deu apenas por influencias interiores. Forças contextuais, influenciaram o passado da psicologia. Na história da psicologia tem de considerar as forças sociais, econômicas e políticas que caracterizam diferentes épocas e locais. 
Nos primeiros anos do século XX, sofreu impacto de três forças: oportunidades econômicas, guerras e discriminação. O foco da psicologia americana passou de pesquisa, para aplicação do conhecimento e das técnicas psicológicas a problemas do mundo real. 
Isso mostrou como a psicologia podia ser útil na resolução de problemas da vida cotidiana. 
A Segunda Guerra Mundial também modificou a face e o destino da psicologia na Europa, especialmente na Alemanha, onde nasceu a psicologia experimental, e na Austrália, berço da psicanálise. 
Um terceiro fator relacionado a história, foi a discriminação e o preconceito que por muitos anos determinaram quem podia torna-se psicólogo e onde cada profissional poderia trabalhar.
Foram muitas interferências que a psicologia moderna sofreu ao longo dos anos. 
Duas abordagens surgiram para explicar a ciência psicologia, foram elas: a teoria personalista e a teoria naturalista. 
A teoria personalista concentra-se nas realizações e contribuições de um indivíduo para a história. Diz que uma época pode ser definida pelo nome de uma pessoa, que realizou descobertas e teorias que marcaram o período. Mas essa teoria por si só não é suficiente para explicar o desenvolvimento de uma ciência ou de uma sociedade. A história da ciência está repleta de exemplos de rejeição a novas descobertas feitas no seu tempo. O Zeitgeist, que é o “conjunto do clima intelectual e cultural de uma época”, modificou a noção de que uma ideia ficaria atrelada apenas a um período, pois diversas descobertas foram aceitas em gerações futuras. Já a teoria naturalista da história cientifica, da ênfase ao conceito que a época faz a pessoa. Descobertas simultâneas também sustentam essa teoria. Pessoas que trabalham bem distantes, podem fazer descobertas semelhantes. O Zeitgeist no âmbito de uma ciência, está sujeito a mudanças. O clima intelectual que caracteriza uma geração ou seu século pode ser totalmente diferente da seguinte. 	Comment by Kissila Alvarenga da Silva (VIX Macaé): 	Comment by Kissila Alvarenga da Silva (VIX Macaé): 
Wilhelm Wundt, influenciou profundamente a nova psicologia. Ele determinou o objeto de estudo, o método de pesquisa, os tópicos a serem estudados e os objetivos da nova ciência, reunindo várias linhas de pensamentos. 
Diferentes escolas de pensamento desenvolveram ao longo da história da psicologia. Cada uma se opunha ao que a precedia. Não podemos considerar que nenhuma escola de pensamento, como sendo a versão completa de fatos científicos. Ela nos fornece métodos, conceitos, instrumentos paraarticular os fatos científicos. 
Vejamos algumas subescolas que surgiram da psicanálise e do comportamentalismo. 
Na década de 50 surge a psicologia humanista, incorporando princípios da psicologia de Gestalt. E por volta de 1960, nasce o movimento da psicologia cognitivista. 
É evidente o processo de progressão que a psicologia moderna sofre ao longo dos anos, e continua até hoje. Compreender esses avanços sofridos ao longo da história da psicologia, possibilita uma visão holística dos diversos métodos científicos apresentados diante dos casos analisados. 
Em suma, não seria possível chegar as definições e conceitos que hoje possuímos, através das diversas linhas de pensamento, sem os primórdios da psicologia. Bem como é necessário que os avanços sejam permanentes.

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