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1 Hidrologia Introdução Ciclo Hidrológico 2 Hidrologia •Hidrologia é a ciência que trata do estudo da água na natureza •É parte da Geografia Física e abrange, em especial, propriedades, fenômenos e distribuição da água na atmosfera, na superfície da terra e no subsolo. •Ainda que os fenômenos hidrológicos mais comuns – como as chuvas e o escoamento dos rios - possam parecer suficientemente conhecidos – devido à regularidade com que se verificam – basta lembrar dos efeitos catastróficos das grandes cheias e estiagens – para constatar o inadequado domínio do Homem sobre as leis naturais que regem aqueles fenômenos e a necessidade de se aprofundar o seu conhecimento. 3 Hidrologia é a ciência que estuda a água sobre a Terra; sua quantidade, distribuição, circulação, características químicas e físicas, e sua relação com o meio ambiente e com os seres vivos. Introdução e Ciclo Hidrológico Ven Te Chow 4 ... é a ciência que trata da água da terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, e suas reações com o meio ambiente, incluindo suas relações com a vida (Definição recomendada pelo United States Council of Science and Technology, Commitee for Scientific Hydrology, 1962) Introdução e Ciclo Hidrológico 5 • De forma bem simplificada pode-se dizer que a hidrologia tenta responder à pergunta: O que acontece com a água da chuva? • É uma “ciência da Terra”. Hidrologia e´... 6 7 8 Dados Hidrológicos Básicos Em síntese, o estudo da Hidrologia compreende: (i) A coleta de dados básicos como por exemplo, a quantidade de água precipitada ou evaporada e a vazão dos rios. (ii) A análise destes dados para o estabelecimento de suas relações mútuas e o entendimento da influencia de cada possível fator (iii) A aplicação dos conhecimentos alcançados para a solução de inúmeros problemas práticos 9 Dados Hidrológicos Básicos • Deve-se salientar da importância da fase correspondente à coleta de dados. • A hidrologia baseia-se, fundamentalmente, em elementos observados e medidos no campo. • O estabelecimento de postos pluviométricos ou fluviométricos, e sua manutenção ininterrupta ao longo do tempo são condições absolutamente necessárias ao estudo hidrológico. • A existência de postos hidrométricos reflete, de certa forma, a extensão dos aproveitamentos hidráulicos de um País. • De um modo geral, os estudos hidrológicos baseiam-se na quase repetição dos regimes de precipitação e escoamento dos rios, ao longo do tempo. • Ou seja, ainda que a sucessão histórica de vazões ou precipitações , constatada no passado, não se repita exatamente para o futuro, suas grandes linhas mantém-se aproximadamente as mesmas. 10 Aplicação da Hidrologia na Engenharia a) Escolha de fontes de abastecimento de água para uso doméstico ou industrial b) Projeto e construção de obras hidráulicas: b1) Fixação das dimensões hidráulicas de obras de arte como pontes, bueiros, etc b2) Projeto de barragens: localização e escolha do tipo de barragem, de fundação e de extravasor; dimensionamento b3) Estabelecimento do método de construção c) Drenagem: c1) Estudo das características do lençol freático c2) Exame das condições de alimentação e de escoamento natural do lençol: precipitações, bacia de contribuição, etc d) Irrigação d1) Problema de escolha do manancial d2) Estudo de evaporação e infiltração 11 Aplicação da Hidrologia na Engenharia e) Regularização de cursos d’água e controle de inundações e1) Estudo das variações de vazão; previsão de vazões máximas e2) Exame das oscilações de nível e das áreas de inundação f) Controle da Poluição Análise da capacidade de recebimento de corpos receptores dos efluentes de sistema de esgotos; vazões mínimas de cursos d’água; capacidade de reaeração e velocidade de escoamento g) Controle da Erosão g1) Análise de intensidade e frequencia das precipitações máximas, determinação de coeficiente de escomento superficial g2) Estudo da ação erosiva das águas e da proteção por meio de vegetação e outros recursos h) Navegação Obtenção de dados e estudos sobre construção e manutenção de canais navegáveis 12 Aplicação da Hidrologia na Engenharia i) Aproveitamento Hidrelétrico i1) Previsão das vazões máximas, mínimas e médias dos cursos d’água para o estudo econômico e o dimensionamento das instalações de aproveitamento i2) Verificação da necessidade de reservatório de acumulação, determinação dos elementos necessários ao projeto e construção do mesmo; bacias hidrográficas, volumes armazenáveis, perdas por evaporação e infiltração j) Operação de sistemas hidráulicos complexos k) Recreação e preservação do meio ambiente l) Preservação e desenvolvimento da vida aquática 13 Desmatamento - Quando o homem destrói a proteção vegetal do solo, as chuvas em excesso carregam a terra exposta, provocam enchentes e podem assorear rios e canais. Além disso, dificulta a penetração profunda da água tão necessária para o reabastecimento dos aqüíferos e lençóis freáticos. Esgoto Doméstico - No Brasil, apenas 20% do esgoto passa por tratamento. O restante é despejado em rios e córregos, contribuindo para aumentar a sujeira, as enchentes e as doenças. Porém, algumas cidades, como Araçatuba (SP) e Cachoeira de Itapemirim (ES), investiram pesado no tratamento do esgoto e hoje servem como bons modelos aos demais. Alguns problemas ... 14 Lixo - A falta de tratamento e reciclagem do lixo afeta a água. Além da própria sujeira física dos lixões, materiais tóxicos jogados ao ar livre se infiltram no solo e contaminam lençóis subterrâneos. Resíduos Industriais - Os rejeitos das indústrias provocam poluição ainda mais séria do que o lixo doméstico. Metais tóxicos, plásticos e rejeitos químicos envenenam a água. Agrotóxicos - Substâncias químicas usadas em excesso pela lavoura contaminam as plantas, o solo e as reservas subterrâneas de água. A destruição da mata ciliar facilita o escoamento da água da chuva desses campos contaminados para os leitos dos rios. Outros problemas ... 15 Fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado pela energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre. Ciclo Hidrológico 16 Ciclo Hidrológico 17 Ciclo Hidrológico 2,4% no resto do país9,6% na região amazônica O Brasil possui 12 % da água doce disponível no mundo Atende 95% da populaçãoAtende 5% da população 12,00% 18 Ciclo Hidrológico 19 Ciclo Hidrológico Fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera (reservatórios, oceanos, geleiras, rios, lagos, atmosfera, lençóis subterrâneos e água retida nos seres vivos), e que é movimentado pela energia solar e pela energia gravitacional, representando o processo mais importante da dinâmica externa terrestre. Ciclo Hidrológico 20 Generalidades: É a movimentação da água entre e nos sistemas terrestre (estado líquido) e atmosférico (circulação do vapor com os ventos). O ciclo hidrológico, se considerado de maneira global, pode ser visto como um sistema fechado, uma vez que a quantidade total da água existente no planeta é constante. Ciclo Hidrológico 21 Quem governa a movimentação da água: Energia Solar: através da radiação (provoca evaporação da água da terra para a atmosfera). Ventos: (gerados pela rotação e translação da Terra) provocam a circulação do vapor na atmosfera. Gravidade: queda das gotas de chuva da atmosfera para o solo. movimentação da água através dos rios até os oceanos. movimentação da água infiltrada através da superfície do solo para o sub-solo. Ciclo Hidrológico • A água existe em praticamente todo o planeta e encontra-se em permanente circulação. • As energias que alimentam esse processo são a energia solar e a força da gravidade. • O ciclo hidrológico é um fenômeno global de circulação fechada de intercâmbio entre a superfície e a atmosferae ocorre em 2 sentidos: • As suas fases básicas são a precipitação, o escoamento superficial, o escoamento subterrâneo e a evaporação/evapotranspiração. 22 ATMOSFERA SUPERFÍCIE FLUXO EM FORMA DE VAPOR FLUXO EM QUALQUER ESTADO FÍSICO (chuva, neve, etc.) Ciclo Hidrológico • Após a precipitação, parte da água evapora (evaporação e transpiração), outra escoa para os rios, lagos e mares (escoamento superficial) e outra parte infiltra no solo reabastecendo os aqüíferos (escoamento subterrâneo). 23 • Fatores que influenciam: 24 Ciclo Hidrológico 25 • Escoamento subterrâneo • Evaporação • Transpiração • Condensação • Precipitação • Escoamento superficial • Infiltração • Percolação Fases do ciclo hidrológico 26 PRECIPITAÇÃO É toda água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície terrestre. Neblina, chuva, granizo, orvalho, geada e neve são formas diferentes de precipitações. Principais Características: • Quantidade e volume total – mm ou m³. • Duração – minutos ou hora. • Intensidade – quantidade/tempo – mm/h. 26 Ciclo Hidrológico 27 INTERCEPTAÇÃO É a parte da precipitação retida acima da superfície do solo, devido, principalmente, à presença de vegetação. Depende: • Intensidade da Chuva; • Área Vegetada ou Urbanizada. 27 Ciclo Hidrológico Interceptação 28 29 EVAPORAÇÃO É o processo pelo qual as moléculas de água na superfície líquida ou na umidade do solo, adquirem energia suficiente (através da radiação solar e outros fatores climáticos) e passam do estado líquido para o de vapor. Depende: • Temperatura; • Pressão Atmosférica; • Umidade Relativa; • Vento; • Radiação Solar. 29 Ciclo Hidrológico 30 TRANSPIRAÇÃO É o resultado da extração de água contida no solo pelas raízes das plantas e liberação para a atmosfera pelos poros. Depende: • da espécie da planta. 30 Ciclo Hidrológico 31 INFILTRAÇÃO É o processo pelo qual a água penetra nas camadas superficiais do solo e se move para baixo, em direção ao lençol d’água. Depende: • água disponível para infiltrar; • constituição e declividade do solo; • cobertura vegetal; • quantidades de água e ar inicialmente presentes no interior do solo (teor de umidade). 31 Ciclo Hidrológico 32 ESCOAMENTO Define-se como o movimento das águas na superfície do solo, na interface entre a superfície e o interior do solo e no lençol subterrâneo. Depende: • área e forma da bacia; • topografia da bacia (declividade, depressões e represamentos); • tipo de solo; • cobertura vegetal; • áreas impermeáveis (pavimentos urbanos). 32 Ciclo Hidrológico 33 Unidade de Estudo Bacia Hidrográfica: É uma área de captação natural da água da precipitação que faz convergir os escoamentos para um único ponto de saída, seu exutório. Ciclo Hidrológico: Fase Terrestre Processos hidrológicos terrestres 34 Ciclo Hidrológico • É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre. 35 Ciclo Hidrológico • O conceito de ciclo hidrológico está ligado ao movimento e à troca de água nos seus diferentes estados físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, as calotas de gelo, as águas superficiais, as águas subterrâneas e a atmosfera. Este movimento permanente deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a água da superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à gravidade, que faz com que a água condensada caia (precipitação) e que, uma vez na superfície, circule através de linhas de água que se reúnem em rios até atingir os oceanos (escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e nas rochas, através dos seus poros, fissuras e fraturas (escoamento subterrâneo). 36 Ciclo Hidrológico • Nem toda a água precipitada alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua queda, pode ser interceptada pela vegetação e volta a evaporar-se. 37 Ciclo Hidrológico • A água que se infiltra no solo é sujeita a evaporação direta para a atmosfera e é absorvida pela vegetação, que através da transpiração, a devolve à atmosfera. Este processo chamado evapotranspiração ocorre no topo da zona não saturada, ou seja, na zona onde os espaços entre as partículas de solo contêm tanto ar como água. 38 Ciclo Hidrológico • A água que continua a infiltrar-se e atinge a zona saturada, entra na circulação subterrânea e contribui para um aumento da água armazenada (recarga dos aquíferos). 39 Ciclo Hidrológico • A quantidade de água e a velocidade com que ela circula nas diferentes fases do ciclo hidrológico são influenciadas por diversos fatores como, por exemplo, a cobertura vegetal, altitude, topografia, temperatura, tipo de solo e geologia. 40 Ciclo Hidrológico • Em resumo: • O ciclo hidrológico é o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre. • Pode-se começar a descrever o ciclo a partir do vapor d’água presente na atmosfera, que sob determinadas condições meteorológicas, condensa-se, formando microgotículas de água que se mantêm suspensas no ar devido à turbulência natural. O agrupamento das microgotículas, mais eventuais partículas de poeira e gelo, formam a nuvem ou nevoeiro. Através da dinâmica das massas de ar, acontece a principal transferência de água da atmosfera para a superfície terrestre que é a precipitação. 41 Ciclo Hidrológico • No trajeto em direção à superfície terrestre a precipitação já sofre evaporação. Em algumas regiões esta evaporação pode ser significativa, existindo casos em que a precipitação é totalmente vaporizada. • Caindo sobre um solo com cobertura vegetal, parte do volume precipitado sofre interceptação em folhas e caules, de onde evapora. • A água que atinge o solo segue diversos caminhos. Como o solo é um meio poroso, há infiltração de toda precipitação que chega ao solo, enquanto a superfície do solo não se satura. A partir do momento da saturação superficial, a infiltração decresce, com o excesso não infiltrado da precipitação gerando escoamento superficial. 42 Ciclo Hidrológico • A umidade do solo realimentada pela infiltração é aproveitada em parte pelos vegetais, que a absorvem pelas raízes que a devolvem, quase toda, à atmosfera por transpiração, na forma de vapor d’água. O que os vegetais não aproveitam, percola para o lençol freático que normalmente contribui para o escoamento de base dos rios. • O escoamento superficial é impulsionado pela gravidade para as cotas mais baixas, vencendo principalmente o atrito com a superfície do solo. A presença de vegetação na superfície do solo contribui para obstaculizar o escoamento superficial, favorecendo a infiltração em percurso. A vegetação também reduz a energia cinética de impacto das gotas de chuva no solo, minimizando a erosão. 43 Ciclo Hidrológico • Com raras exceções, a água escoada pela rede de drenagem mais estável destina-se ao oceano. Nos oceanos a circulação da água é regida por uma complexa combinação de fenômenos físicos e meteorológicos, destacando-se a rotação terrestre, os ventos e as marés. • Em qualquer tempo e local por onde circula a água na superfície terrestre, seja nos continentes ou nos oceanos, há evaporação para a atmosfera, fenômeno que fecha o ciclo hidrológico. A evapotranspiração, que é a soma da evaporação e da transpiração, depende da radiação solar. 44 Ciclo Hidrológico • “A capacidade de cada localidade de sustentar as atividades antrópicas que são dependentes hídricas é determinada pelo comportamento local do ciclo hidrológico”. 45 Ciclo Hidrológico • Todos os processos componentes do ciclo hidrológico – precipitação, infiltração, escoamento superficial, evaporação e transpiração além da ação humana, integram-se em um ciclo dinâmico, que se estende por todo o planeta.Para que ele subsista é necessário que haja suprimento de energia proveniente do sol e do interior da Terra 46 Exercício 1) Dê 3 exemplos de aplicação da hidrologia 2) O que entende por hidrologia? 3) O que entende por ciclo hidrológico? 4) Comente algum caso onde a presença da água é/foi fundamental. 48 • CHOW, V. T. Handbook of Applied Hydrology. McGraw-Hill. New York, 1964. n.p. • ESTEVES, F. A. 1988 Fundamentos de limnologia. 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