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AV2 CIVIL IV Hugo Rigotti 201804153737

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1- Jonas é quem dever ser considerado como o atual proprietário do imóvel, pois houve registro da escritura de compra e venda. A justificativa é o artigo 1.245 do CC, que fala que a transferência entre vivos de propriedade é feita mediante o registro do título translativo no registro de imóveis. A modalidade de aquisição foi a derivada pois houve transferência de um sujeito a outro.
2- Sim. O direito dá respaldo a Rachel no artigo 1.285 do CC que diz que o dono do terreno que não tiver acesso à via pública, pode, através de indenização fazer com que o vizinho lhe dê passagem. A mesma será judicialmente fixada se for necessário. E no § 1 do artigo diz que o vizinho que tiver o imóvel que favoreça a passagem mais facilmente sofrerá o incômodo em seu terreno mediante a indenização. A solução processual seria ajuizar uma ação de passagem forçada.
3- O equívoco em questão foi não especificar que o instituto da usucapião não é uma coisa una. São várias hipóteses dispostas a partir do artigo 1.238 – 1.247 do CC que levam em conta o tipo do imóvel, localização e o tempo para cada situação ser reconhecida.
4- Não. De acordo com a teoria de Savigny para ser considerado o possuidor ele deveria possuir o corpus mais animus, ou seja, ter em sua posse o bem e também, ter a intenção de ser dono. Então se foi feito um contrato de aluguel ele não pode ser dono pois reconhece outra pessoa como sendo o dono e paga mensalmente ou anualmente para morar no apartamento em questão do exemplo. O nosso ordenamento jurídico adotou outra teoria como base, que seria a Teoria objetiva de Ihering pois não trouxe como requisito para a configuração da posse a apreensão física da coisa ou a vontade de ser dono dela. Exige-se tão somente a conduta de proprietário. De acordo com o artigo 1.196 do CC: Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
5- Sim. De acordo com o artigo 504 do CC não pode um condômino vender a sua parte a estranhos se outro consorte a quiser. Logo, o condômino que não teve ciência da venda pode haver para si a parte vendida depositando o valor em questão se o requerer em um prazo de 180 dias sob pena de decadência.

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