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Microestrutura e reologia do solo José Miguel Reichert Dörthe Holthusen Física do Solo - UFSM REOLOGIA NA NOSSA VIDA Indústria Petróleo Materiais cerâmicos Alimentos Tintas Argamassa Engenharia Polímeros Fluidos hidroargilosos Geofísica EXEMPLOS PRÁTICOS: Desempenho de óleo de motor Aplicação de: - Pasta de dente - Batom - Espuma de barbear 2 QUALIDADE E RESISTÊNCIA ESTRUTURAL DO SOLO MESOESCALA (100-300 cm3) Densidade Porosidade Permeabilidade Compressão/Cisalhamento MICROESCALA (7-10 cm3) Parâmetros reológicos: Elasticidade Rigidez Escoamento INTRODUÇÃO Normalmente, a degradação estrutural do solo ocasionada pelas práticas de manejo é avaliada por técnicas que se limitam a avaliar modificações que ocorrem na meso e macroescala. Estes parâmetros de qualidade física do solo já são bem descritos pela literatura e amplamente aplicados em Ciência do Solo 3 tensão estática (= de longa duração) prédios, cargas grandes, em horizontes mais profundos tensão transiente (= de curta duração) pisoteio, tráfego trator, vibrações solo como corpo viscoelástico mostra sob tensão estática: primeiro elasticidade e, quando a tensão excede um valor crítico, plasticidade (deformação viscosa) separação temporal sob tensão transiente: elasticidade e plasticidade simultaneamente e a porcentagem é variavel separação espacial Veja: Ghezzehei & Or (2000). WaterResRes 36(2): 367-379. Ghezzehei & Or (2001). SSSAJ 65(3): 624-637. Or & Ghezzehei (2002). STILL 64(1-2): 41-59. FUNDAMENTOS Avaliação do efeito de tensões estáticas pressão de pré-consolidação (mesoescala) teste de cisalhamento (Mohr-Coulomb) (mesoescala) ... Avaliação do efeito de tensões transientes compressibilidade cíclica (mesoescala) (Peth 2004) teste de varredura de amplitude (microescala) ... e σn τ σn Peth et al. (2010). STILL 106(2): 317-328. FUNDAMENTOS Microestrutura e estresses transientes: Reologia = teoria do fluxo e deformação Reometria = método correspondente Reologia baseia-se na observação de: Sólidos ideais (lei de Hooke) Fluidos ideais (lei de Newton) Fluidos não newtonianos (dilatante, pseudoplástico) Combinações: viscoplasticidade (Bingham) viscoelasticidade (Kelvin/Voigt, Maxwell) Solo = material viscoelástico = comportamento elástico e viscoso ao mesmo tempo FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS PLÁSTICO IDEAL SÓLIDO ELÁSTICOIDEAL FLUIDO VISCOSO IDEAL VISCOPLÁSTICO (Bingham) (newtoniano) 7 VISCOELASTICIDADE Modelos Maxwell Kelvin/Voigt Combinação de amortecedor (viscosidade) e mola (elasticidade) δ: ângulo de deslocamento de fase FUNDAMENTOS Diferentes modelos reológicos foram propostos para a descrição matemática do comportamento viscoelástico, sendo os modelos de Maxwell e Kelvin-Voigt os principais (HILLEL, 1980; MEZGER, 2006; MARKGRAF; HORN; PETH, 2006). O modelo de Maxwell, uma combinação de elasticidade e viscosidade (mola e amortecedor em série), é usado para ilustrar os efeitos da τ ou γ nos fluidos viscoelásticos, como dispersões, onde a tensão total e as tensões de cada elemento são iguais e a deformação total é a soma das deformações. Sólidos viscoelásticos, que mostram uma recuperação completa, têm uma analogia no modelo de Kelvin-Voigt (combinação de mola e amortecedor em paralelo), onde a tensão total é a soma das tensões de ambos os elementos, enquanto as deformações são iguais (MEZGER, 2006; MARKGRAF; HORN; PETH, 2006; SCHRAMM, 2006). 8 Modelo de Maxwell 1. A mola deforma-se quando submetido à tensão 2. O amortecedor deforma-se depois e mais devagar 3. Assim que a tensão é removida, só parte da energia é recuperada e o material fica deformado. FUNDAMENTOS Mezger, 2006 Modelo de Kelvin/Voigt Em paralelo FUNDAMENTOS VISCOELASTICIDADE Materiais apresentam uma combinação de viscosidade e elasticidade Materiais viscoelásticos avaliados por testes de cisalhamento oscilatório Parâmetros adaptados ao cisalhamento oscilatório: Módulo complexo (G*): Módulo de armazenamento (G’) Módulo de perda (G”) G' > G" componente elástico prevalece sobre viscoso G' < G" componente viscoso excede o elástico FUNDAMENTOS 11 Teste de varredura de amplitude Amplitude variável (ou a tensão de cisalhamento ou a deformação de cisalhamento é controlada) Frequência constante Dispositivo de medição: Reômetro placas paralelas (rugosas) METODOLOGIA 20 °C GAP Markgraf et al. 2006 A geometria do reômetro com sistema de medição de placas paralelas é determinada pelo raio da placa. A placa rotativa: 25 mm de diâmetro e superfície chanfrada. A distância entre as placas de medição é de 2-4 mm. 12 Fonte: POLIMATE - Cesar Luis Filho (2013) Adaptado de Mezger (2006) e Holthusenet al. (2010). Controle da deflexão - γ Medição do torque - τ Teste de Varredura de amplitude METODOLOGIA z METODOLOGIA Software RHEOPLUS - RESULTADOS A gama de deformação linear viscoelástico é calculada automaticamente apóscada ensaio completo, através da selecção de um método adequado, parâmetros e conjunto de dados. Daí a τy tensão de escoamento e um limite análogo γLdeformação derivam de tais cálculos. 14 PARÂMETROS REOLÓGICOS Pértile 2015 A partir da relação tensão-deformação (γ, τ, δ) são determinados e calculadas as curvas de: Módulo de armazenamento (G') Módulo de perda (G") Fator de perda (tan δ) Integral z Parâmetros calculados dos anteriores (valores) Intervalo de deformação viscoelástica linear (intervalo LVE) Limite de deformação = deformação no final do intervalo LVE (γL) Tensão de cisalhamento no final do intervalo LVE (τLVE) Deformação no ponto de escoamento (γYP) Tensão de cisalhamento máxima (τmáx) Integral z A evolução das curvas na figura 2a pode ser dividida em três fases. A fase I é caracterizada por um estado inicial de pequena deformação e de elasticidade completa, determinada pelo intervalo LVE e o γL; a fase II é um estado de transição, entre o γL e a γYP, em que também ocorre defomação plástica; e a fase III, a partir do ponto de escoamento, que caracteriza a deformação irreversível do sólido (Markgraf et al., 2006, 2012; Holthusen et al., 2010). 15 INTERPRETAÇÃO 1. Intervalo LVE e Limite de deformação (γL) caracteriza a elasticidade do solo 2. Tensão de cisalhamento no final do intervalo LVE (τLVE) caracteriza a rigidez (resistência ao cisalhamento) do solo 3. Integral z caracteriza a rigidez e elasticidade do solo durante o teste Pértile 2015 Estabelecer relações de tensão-deformação INÚMERAS POSSIBILIDADES A deformação e comportamento de fluxo dependem do tipo, grau e duração da tensão aplicada e da resistência do material fatores externos fatores internos fatores externos: Esses fatores nós estamos simulando nos testes. Isso é bastante importante porque o método em uso agora pretende simular uma situação especial, ou seja de um estresse de curta duração ou vibrações como acontecem no passo de um trator ou equipamento no solo durante o manejo do solo. Os fatores internos fazem como o solo reage aos fatores externos. 17 INÚMERAS POSSIBILIDADES Associações de partículas Forças entre partículas A estabilidade do solo depende: Granulometria Matéria orgânica Densidade Minerais de argila e (hidr)óxidos Água (θ, ψ) Concentrações de sais Outras propriedades: pH CTC Sob pressão aplicada (compressão), estas estruturas sofrem colapso. Maior estabilidade estrutural é obtido por maiores e mais espessas associações face-a-face. FIGURA: Agregação de plaquetas de argila: borda-a-face (EF), face-a-face (FF) e borda-a-borda (EE) dependendo do valor de pH 18 ALGUNS RESULTADOS Efeito da mineralogia da fração argila Diferentes comportamentos de cisalhamento propriedades de partículas e forças entre partículas Markgrafet al. (2006) STILL 91(1-2): 1-14. Substratos esmectíticos e montmoriloníticos (Vertissolo) alcançam o ponto intersecção antes que cauliníticos (Latossolo). O nível de G' e G'' permanece elevado após a intersecção no caso do Vertissolo e é bem definido. Filossilicatos com elevado potencial expansivo mostram uma tendência de estabilização. A água absorvida, incluindo cátions tem uma influência elástica adicional. O nível de G' e G" é maior no caso de substratos ricos em argila = maior deformação. Poderia ser demonstrado que a estabilidade microestrutural de substratos esmectíticos é inferior que de cauliníticos ou ilíticos. No entanto, a degradação da rigidez ocorre gradualmente em em solos esmectíticos, o que leva a uma maior estabilidade estrutural, no final, se comparada a uma dissipação mais rápida de rigidez em solos cauliníticos ou ilíticos. 19 ALGUNS RESULTADOS Efeito da mineralogia da fração argila – óxidos de Fe Latossolo (óxidos de Fe) Tratado com DCB Não tratado SSSAJ 71(3): 851-859 Substratos esmectíticos e montmoriloníticos (Vertissolo) alcançam o ponto intersecção antes que cauliníticos (Latossolo). O nível de G' e G'' permanece elevado após a intersecção no caso do Vertissolo e é bem definido. Filossilicatos com elevado potencial expansivo mostram uma tendência de estabilização. A água absorvida, incluindo cátions tem uma influência elástica adicional. O nível de G' e G" é maior no caso de substratos ricos em argila = maior deformação. Poderia ser demonstrado que a estabilidade microestrutural de substratos esmectíticos é inferior que de cauliníticos ou ilíticos. No entanto, a degradação da rigidez ocorre gradualmente em em solos esmectíticos, o que leva a uma maior estabilidade estrutural, no final, se comparada a uma dissipação mais rápida de rigidez em solos cauliníticos ou ilíticos. 20 ALGUNS RESULTADOS Efeito da granulometria Forma das partículas é importante: Areia: partículas esféricas rolando/girando, mas com frição alta (estabilização temporal, “Knie” = joelho) Argila (~ placas): mais deslizamento Baumgarten 2013, Stoppe 2015 Areia Silte Argila Auch hier ist die Partikelform von Bedeutung: während rundliche oder kantige Partikel ein rollendes Scherverhalten aufweisen (CHO et al. 2006), was zu Verkantung und/ oder Umordnung und temporärer Stabilisierung führen kann (s.o.), tritt mit einer Zunahme an plättchenförmigen Partikeln, ein vollständig homogenisiertes System vorausgesetzt, ein zunehmend gleitendes Scherregime auf (SMITH UND REITSMA 2002). VALLEJO UND ZHOU (1994) untersuchten mittels direkter Scherversuche Kaolinit-Sand-Mischungen und zeigten, dass die Scherfestigkeit (i) durch die Tonmatrix bestimmt wird, wenn der Sandgehalt kleiner als 50 % ist und (ii) durch die Sandfraktion, wenn der Sandgehalt über 80 % liegt. Auch LI et al. (2012), die das Verhalten von (Boden-) Gemischen auf scherende Verformung anhand von Kaolinit-Glaskugel-Mixturen mit unterschiedlichen Korngrößenverteilungen prüften, fanden einen solchen Zusammenhang und erklärten das die Scherfestigkeit in Proben mit < 20 % Kaolinit im Wesentlichen durch das Scherregime des Sandes bestimmt wird, wobei die Verkantung von Sandpartikeln durch den schmierenden Effekt von Tonpartikeln abgemildert wird. Dagegen herrscht bei > 60 % Ton ein gleitendes Scherverhalten vor, gleichwohl ein rollendes Scherverhalten nicht vollständig verhindert werden kann. Die Ergebnisse zeigten ferner, dass es mit zunehmendem Tongehalt zur Ausprägung gleichmäßiger Gleitflächen (slickensides) kommt, was zu einer Abnahme der Scherfestigkeit führt (LI et al. 2012). Zu gleichen Erkenntnissen gelangten auch LUPINI et al. (1981) für Sand-GlimmerMischungen und TIWARI UND MARUI (2005) für Sand-Kaolinit-Mischungen. aus: Stoppe 2015 21 ALGUNS RESULTADOS Efeito da matéria orgânica do solo Markgraf et al. (2012) Applied Clay Science 64(0): 25-33. Substratos esmectíticos e montmoriloníticos (Vertissolo) alcançam o ponto intersecção antes que cauliníticos (Latossolo). O nível de G' e G'' permanece elevado após a intersecção no caso do Vertissolo e é bem definido. Filossilicatos com elevado potencial expansivo mostram uma tendência de estabilização. A água absorvida, incluindo cátions tem uma influência elástica adicional. O nível de G' e G" é maior no caso de substratos ricos em argila = maior deformação. Poderia ser demonstrado que a estabilidade microestrutural de substratos esmectíticos é inferior que de cauliníticos ou ilíticos. No entanto, a degradação da rigidez ocorre gradualmente em em solos esmectíticos, o que leva a uma maior estabilidade estrutural, no final, se comparada a uma dissipação mais rápida de rigidez em solos cauliníticos ou ilíticos. 22 ALGUNS RESULTADOS Efeito do teor de água Maiores valores de G‘ são um indicador de uma maior estabilidade estrutural (>rigidez) JPNSS 169(3): 411-419 Tensão efetiva Bishop 1959: Terzaghi 1936: O nível de G' e G" é maior no caso de substratos ricos em argila = maior deformação. Poderia ser demonstrado que a estabilidade microestrutural de substratos esmectíticos é inferior que de cauliníticos ou ilíticos. No entanto, a degradação da rigidez ocorre gradualmente em em solos esmectíticos, o que leva a uma maior estabilidade estrutural, no final, se comparada a uma dissipação mais rápida de rigidez em solos cauliníticos ou ilíticos. 23 Reologia do solo em si solo = corpo viscoelástico tensões transientes mais viscoso ou mais elástico dependendo de umidade, teor/tipo de argila, nutrientes, pH, agregação, deformação, ... ... Reologia de componentes do solo solução do solo ~ líquido newtoniano outros componentes em contato/infiltrando no solo: suspensões (água com partículas de argila/MOS, etc) fertilizante biodigestor ... PRESENTE & FUTURO Obrigado! Preparação das amostras MÉTODOS Saturação = água destilada Preparação das amostras Compactação Tensões = 1, 3, 6 e 10 kPa Amostra compactada Materiais Fonte: Pértile 2015 Preparação das amostras MÉTODOS z Figura – Reômetro e sistema de medição por placas paralelas (a); e preparação da amostra de solo, consistindo de corte horizontal (b), corte vertical (c), amostra pronta para o teste após remoção de excessos (d) e amostra ajustada ao gap – espaço entre as placas (e). Fonte: Pértile 2015 RESUMO Reometria vem da indústria de alimentos, cosmética, tintas, argamassas etc. Aplicação no solo baseia-se no teste de amplitude de varredura Objetivo é avaliar efeito de estresses transientes na microescala Solo entra duas placas rugosas está sujeito a oscilação da placa superior com amplitude crescente ensaio em geral é feito com amostras sem estrutura preservada, de 0 até – 15 kPa potencial matricial, gap de 4 mm e diâmetro de 25 mm e frequência de 0,5 Hz parâmetros obtidos: τ, δ G’, G” tan δ... A tensão de cisalhamento é definida como: τ: tensão de cisalhamento [Pa] F: força [N] A: área [m²] FUNDAMENTOS A F τ A tensão de cisalhamento (força de cisalhamento) 29 A taxa de cisalhamento é definida como: γ: taxa de cisalhamento [1/s] v: velocidade [m/s] h: distância entre placas [m] FUNDAMENTOS h v A . Sob oscilação não é possível de aplicar os mesmos princípios que numa deformação de forma rotacional ou mono-direcional. 30 A deformação de cisalhamento sob oscilaçao é definida como: γ: deformação de cisalhamento [%] ou [-] s: desvio [m] h: distância entre placas [m] φ: ângulo de deflexão [°] FUNDAMENTOS Se s = h ou φ = 45° deformação é 1 = 100 % φ Sob oscilação não é possível de aplicar os mesmos princípios que numa deformação de forma rotacional ou mono-direcional. 31 LEI DE HOOKE (sólido ideal) Deforma-se instantaneamente quando submetido à tensão e a energia aplicada na deformação é completamente armazenada Assim que a tensão é removida, a forma original é restauradae a energia é recuperada. A deformação elástica está linearmente relacionada com a tensão aplicada: τ: tensão de cisalhamento [Pa] G: módulo de cisalhamento [Pa] γ: deformação de cisalhamento [%] ou [-] FUNDAMENTOS MOLA Sob tensões pequenas, deformações de materiais sólidos são mais ou menos proporcionais à tensão aplicada. A constante de proporcionalidade (elasticidade) é dada pelo inverso do módulo de elasticidade de Young, que é um parâmetro de rigidez. Assim, a elasticidade é tipicamente modelada por meio da relação linear entre tensão e deformação. 32 33/36 0° 90° 180° 270° 360° τ(t) γ(t) (t) sólido ideal (ideal elástico) adaptado de Mezger, 2006; Gehm, 1998 FUNDAMENTOS 33 Die Auslenkung der oberen Platte folgt dabei einem Wellenmuster. Man kann sich diesen Verlauf evtl. leichter vorstellen, indem man sich an der oberen Platte eine Stange befestigt denkt. Diese ist mit einem sich drehenden Rad verbunden. An der unteren Platte wird die Kraft, die sich aus der Bewegung ergibt, gemessen. Rechts sieht man die Reaktionen einer idealelastischen Substanz, z. B. ein Stück Gummi: In der Position 0° sind sowohl die Schubspannung tau als auch die Deformation gamma gleich Null. [klick] In der Position 90° erfährt die Substanz die höchste Verformung, gamma ist also maximal. Die Schubspannung ist ebenfalls maximal. Die Scherrate ist gleich Null, weil sich hier die Bewegung umkehrt. Die Position 180° entspricht 0°, es gilt also: Gamma und tau gleich Null, während die Scherrate maximal ist. 270° ist wiederum 90° ähnlich. Schaut man sich die Kurven bei einem idealviskosen Material an, zeigt sich eine Veränderung bei der Schubspannung. In der Positon 0° zeigt sich der maximale Wert. Bei 90 und 270° dagegen wird die Schubspannung gleich null. Ein Beispiel für eine idealviskose Substanz ist Wasser. Stellen wir uns also Wasser zwischen den Platten vor. Bei maximaler Auslenkung (also 90 und 270°) wird die Schubspannung Null, weil das Wasser in der Position verharrt. Ähnlich der Scherrate, die dort gleich Null ist, findet keine Bewegung mehr statt. Die Substanz hat kein Bestreben, in die alte Position zurückzukehren. Es ist also keine Kraft erforderlich, um sie dort zu halten. Man sieht beim Vergleich von idealelastischen und idealviskosen Substanzen, dass die Schubspannung eine Verzögerung von genau 90° gegenüber der Deformation hat. Diese Verzögerung wird mit dem Phasenverschiebungswinkel delta beschrieben. δ = 0° sólido ideal – modelo mola ângulo de deslocamento de fase δ resposta τ critério γ deformação especificada (desvio s, φ) FUNDAMENTOS VISCOPLASTICIDADE (Modelo de Bingham) Combinação dos comportamentos viscoso e plástico. O fluxo é iniciado somente quando a tensão excede o ponto crítico de escoamento. Acima deste ponto ocorre uma transição de comportamento plástico para fluxo viscoso: τB: tensão de escoamento de Bingham [Pa] ηB: viscosidade plástica de Bingham [Pa ⋅ s] corresponde à viscosidade newtoniana FUNDAMENTOS plastic and viscous behaviour are separated by a threshold shear rate 35 LEI DE NEWTON (fluidos ideais) Caracterizado pela resistência das partículas ao movimento a energia aplicada na deformação é dissipada completamente. Fluxo newtoniano é induzido por qualquer tensão de cisalhamento maior que zero, e progride a uma taxa de cisalhamento constante, que é diretamente proporcional à tensão. FUNDAMENTOS AMORTECEDOR Nesse sentido, os análogos mecânicos para um fluido ideal e um sólido elástico ideal representados em reologia são, respectivamente, um amortecedor perfeito, em que a força atuante no pistão e a taxa de deslocamento do pistão são definidas pela viscosidade; e uma mola perfeita, na qual a força e a extensão estão linearmente ligadas 36 LEI DE NEWTON (fluido ideal) A equação reológica de estado de um fluido ideal é dada por: η: viscosidade de cisalhamento [Pa ⋅ s] τ: tensão de cisalhamento [Pa] γ: taxa de cisalhamento [1/s] v: velocidade [m/s] h: altura [m] FUNDAMENTOS . η = constante h v A invés da deformação (que não pode ser calculado) taxa de cisalhamento taxa de cisalhamento é constante dentro do gap para todos camadas (virtuais) 37 38/36 0° 90° 180° 270° 360° τ(t) γ(t) (t) adaptado de Mezger, 2006; Gehm, 1998 FUNDAMENTOS fluido ideal δ = 90 ° 38 Die Auslenkung der oberen Platte folgt dabei einem Wellenmuster. Man kann sich diesen Verlauf evtl. leichter vorstellen, indem man sich an der oberen Platte eine Stange befestigt denkt. Diese ist mit einem sich drehenden Rad verbunden. An der unteren Platte wird die Kraft, die sich aus der Bewegung ergibt, gemessen. Rechts sieht man die Reaktionen einer idealelastischen Substanz, z. B. ein Stück Gummi: In der Position 0° sind sowohl die Schubspannung tau als auch die Deformation gamma gleich Null. [klick] In der Position 90° erfährt die Substanz die höchste Verformung, gamma ist also maximal. Die Schubspannung ist ebenfalls maximal. Die Scherrate ist gleich Null, weil sich hier die Bewegung umkehrt. Die Position 180° entspricht 0°, es gilt also: Gamma und tau gleich Null, während die Scherrate maximal ist. 270° ist wiederum 90° ähnlich. Schaut man sich die Kurven bei einem idealviskosen Material an, zeigt sich eine Veränderung bei der Schubspannung. In der Positon 0° zeigt sich der maximale Wert. Bei 90 und 270° dagegen wird die Schubspannung gleich null. Ein Beispiel für eine idealviskose Substanz ist Wasser. Stellen wir uns also Wasser zwischen den Platten vor. Bei maximaler Auslenkung (also 90 und 270°) wird die Schubspannung Null, weil das Wasser in der Position verharrt. Ähnlich der Scherrate, die dort gleich Null ist, findet keine Bewegung mehr statt. Die Substanz hat kein Bestreben, in die alte Position zurückzukehren. Es ist also keine Kraft erforderlich, um sie dort zu halten. Man sieht beim Vergleich von idealelastischen und idealviskosen Substanzen, dass die Schubspannung eine Verzögerung von genau 90° gegenüber der Deformation hat. Diese Verzögerung wird mit dem Phasenverschiebungswinkel delta beschrieben. δ = 90° liquido ideal – modelo amortecedor ângulo de deslocamento de fase δ resposta τ critério γ deformação especificada (desvio s, φ) FUNDAMENTOS Viscosidades (η) típicas: GASES = 0,01-0,02 mPa ⋅ s ÁGUA = 1 mPa ⋅ s AZEITE = 100 mPa ⋅ s 39 FLUIDOS IDEAIS/FLUIDO NEWTONIANO fatores que mudam viscosidade: tipo do fluido mesmo temperatura sais e outros solutos segundo Lagaly, 1993 FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS FLUIDO NÃO NEWTONIANO shear-thinning – pseudoplástico exemplos: esmalte ketchup, iogurte (natural) xaropes sangue tinta de látex areia em água shear-thickening - dilatante exemplos: água com maisena colete à prova de balas viscoplasticidade (Bingham) Por g-sec - Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=25142709 (η ≠ constante!) MATERIAIS PLÁSTICOS IDEAIS A deformação só inicia quando a tensão de cisalhamento atinge um valor crítico, chamado de tensão de escoamento τy. Antes de atingir τy, o corpo apresenta rigidez. A equação de estado para o material perfeitamente plástico é: FUNDAMENTOS Muitos corpos reais, incluindo o solo, exibem uma mistura dos comportamentos de elasticidade, viscosidade e plasticidade. 42 FUNDAMENTOS COMPORTAMENTO MECÂNICO DA ARGILA Sob tensão vertical estacionária, uma estrutura pode mostrar resistência Quando as forças externas excedem a resistência da estrutura interna, ocorre compactação Comportamento mecânico de plaquetas de argila e partículas do solo alinhadas: comportamento de cisalhamento deslizante. (1) plaquetas/partículas alinhadas em estado de gel (agregados), sob condição de tensão constante; (2) ou sob pressão constante ou cisalhante um comportamento de cisalhamentode deslizanteé dado quando pressão externa aplicada sobre as forças internas (estrutural), a tensão de escoamento é excedida - compactação é o resultado, a densidade aumenta e o sistema de (micro)poros colapsa 43 FUNDAMENTOS COMPORTAMENTO MECÂNICO DE PARTÍCULAS SOB DIFERENTES POTENCIAS MATRICIAIS O aumento das irregularidades das partículas leva à diminuição da estabilidade microestrutural. REPOUSO REPOUSO TENSÃO DE CISALHAMENTO TENSÃO VERTICAL Comportamento mecânico de areia e silte. (1)a-b: tensão vertical (compressão) aplicada a duas partículas individuais. Em (1)a meniscos de água comum uma forma côncava, em um estado de repouso, em (1)b com uma forma convexa devido à tensão vertical aplicada. (2): tensão de cisalhamento aplicada a duas partículas; menisco de água mostra forma côncava e convexa congruentemente à direção de cisalhamento. Um comportamento de cisalhamento turbulento é o resultado da tensão aplicada às partículas esféricas, tensão vertical ou de cisalhamento. 44 RESUMO Qualidade do solo = f(estrutura) Objetivo é preservar uma estrutura favorável Por isso é preciso de métodos para avaliar estabilidade da estrutura Método novo mas estabelecido no nível da microestrutura e sob estresses transientes é a reometria Reologia = teoria do fluxo e deformação Reometria = método correspondente Reologia baseia-se na observação de Sólidos ideais (lei de Hooke) Fluidos ideais (lei de Newton) Fluidos não newtonianos (dilatante, pseudoplástico) Combinações: viscoplasticidade (Bingham), viscoelasticidade (Kelvin/Voigt, Maxwell) Solo = material viscoelástico = comportamento elástico e viscoso ao mesmo tempo APLICAÇÕES DENTRE AS PRINCIPAIS RAZÕES PARA AVALIAR O COMPORTAMENTO REOLÓGICO PODEM SER CITADOS: • O conhecimento de estruturas moleculares • Controle de processos industriais • Projetos de equipamentos no processamento dos materiais • Controle de qualidade e aceitação do produto • SOLO??? 46 MÉTODOS REOLOGIA DO SOLO 47 MÉTODOS Ensaios reológicos para materiais viscoelásticos são baseados em testes dos tipos: Fluência e recuperação tensão de cisalhamento em função do tempo Rotação informações de tensão de escoamento (τ versus γ) Oscilação incluem mais parâmetros reológicos e o comportamento de deformação 48 49/36 0° 90° 180° 270° 360° τ(t) γ(t) (t) sólido ideal (ideal elástico) adaptado de Mezger, 2006; Gehm, 1998 FUNDAMENTOS fluido ideal 49 Die Auslenkung der oberen Platte folgt dabei einem Wellenmuster. Man kann sich diesen Verlauf evtl. leichter vorstellen, indem man sich an der oberen Platte eine Stange befestigt denkt. Diese ist mit einem sich drehenden Rad verbunden. An der unteren Platte wird die Kraft, die sich aus der Bewegung ergibt, gemessen. Rechts sieht man die Reaktionen einer idealelastischen Substanz, z. B. ein Stück Gummi: In der Position 0° sind sowohl die Schubspannung tau als auch die Deformation gamma gleich Null. [klick] In der Position 90° erfährt die Substanz die höchste Verformung, gamma ist also maximal. Die Schubspannung ist ebenfalls maximal. Die Scherrate ist gleich Null, weil sich hier die Bewegung umkehrt. Die Position 180° entspricht 0°, es gilt also: Gamma und tau gleich Null, während die Scherrate maximal ist. 270° ist wiederum 90° ähnlich. Schaut man sich die Kurven bei einem idealviskosen Material an, zeigt sich eine Veränderung bei der Schubspannung. In der Positon 0° zeigt sich der maximale Wert. Bei 90 und 270° dagegen wird die Schubspannung gleich null. Ein Beispiel für eine idealviskose Substanz ist Wasser. Stellen wir uns also Wasser zwischen den Platten vor. Bei maximaler Auslenkung (also 90 und 270°) wird die Schubspannung Null, weil das Wasser in der Position verharrt. Ähnlich der Scherrate, die dort gleich Null ist, findet keine Bewegung mehr statt. Die Substanz hat kein Bestreben, in die alte Position zurückzukehren. Es ist also keine Kraft erforderlich, um sie dort zu halten. Man sieht beim Vergleich von idealelastischen und idealviskosen Substanzen, dass die Schubspannung eine Verzögerung von genau 90° gegenüber der Deformation hat. Diese Verzögerung wird mit dem Phasenverschiebungswinkel delta beschrieben. Fonte: POLIMATE - Cesar Luis Filho (2013) Teste de Varredura de amplitude MÉTODOS z Fonte: POLIMATE - Cesar Luis Filho (2013) TESTES DE VARREDURA DE AMPLITUDE DA DEFORMAÇÃO (γ) Fonte: Markgraf, Horn e Peth (2006). t γ Teste de Varredura de amplitude MÉTODOS Teste de varredura de amplitude MÉTODOS A distância da placa do dispositivo de medição depende da textura, incluindo as características químicas e conteúdo de água específico. 52 MÉTODOS Software RHEOPLUS - RESULTADOS M = torque [N m] r = raio [m] 53 MÉTODOS Software RHEOPLUS - RESULTADOS MÉTODOS Software RHEOPLUS - RESULTADOS RESULTADOS Efeito do teor de água Stoppe 2015 O nível de G' e G" é maior no caso de substratos ricos em argila = maior deformação. Poderia ser demonstrado que a estabilidade microestrutural de substratos esmectíticos é inferior que de cauliníticos ou ilíticos. No entanto, a degradação da rigidez ocorre gradualmente em em solos esmectíticos, o que leva a uma maior estabilidade estrutural, no final, se comparada a uma dissipação mais rápida de rigidez em solos cauliníticos ou ilíticos. 56 Pseudoareia RESULTADOS Pértile 2015 franco arenoso franco argilo arenoso muito argiloso muito argiloso muito argiloso argila MÉTODOS Teste de varredura de amplitude Testes de varredura de amplitude realizados com reômetro. Sistema de medição de placas paralelas. Amostras de solo com tamanho de partículas < 2 mm e volume de amostra de aproximadamente 4 cm³ sob condições saturadas ou drenadas (máximo 15 kPa). Detectar o comportamento de cisalhamento micromecânico, com considerações em nível de partículas. 58 INTERPRETAÇÃO Módulo de armazenamento (G’) componente elástico. Módulo de perda (G”) componente viscoso. G’ > G” componente elástico prevalece sobre viscoso G’ < G” componente viscoso excede o elástico (o solo flui) Ponto de escoamento (γYP) antes do γYP ser atingido, o componente elástico prevalece sobre o plástico. A razão entre G" e G' resulta na tan δ (adimensional) (Equação 5), também referida como fator de perda, uma vez que indica a fração de energia mecânica introduzida no sistema que se perde na deformação (Horn e Peth, 2011). Quando tan δ < 1 (G' > G"), o componente elástico predomina; e quando tan δ > 1 (G' < G"), o componente viscoso é predominante enquanto o intervalo LVE não for ultrapassado a deformação é totalmente reversível (Holthusen et al., 2010), enquanto o aumento da deformação além do γL causa modificações irreversíveis e cumulativas na amostra, o que é indicado por uma diminuição de G' e G" A partir de deformações maiores que a deformação no ponto de escoamento (γYP), a amostra começa a fluir e a posição de algumas partículas varia irreversivelmente em relação a outras (Schramm, 2006), iniciando deformações viscosas ou plásticas. 59 MÉTODOS Software RHEOPLUS INTERFACE UNS LIVROS... Mezger, T. (2006). The rheology handbook: for users of rotational and oscillatory rheometers. Hannover, Vincentz Network. Barnes, H. A., J. F. Hutton and K. Walters (1989). An introduction to rheology. Amsterdam, New York, Elsevier. Keedwell, M. J. (1984). Rheology and soil mechanics. London and New York, MacMillan. Macosco, C. W. (1994). Rheology - principles, measurements and application. Weinheim, VCH Verlagsgesellschaft. Collyer, A. A. and D. W. Clegg (1998). Rheological measurement. London, Chapman & Hall. Phan-Thien, N. (2002). Understanding viscoelasticity: basics of rheology. Berlin, Heidelberg, Springer. Solo h-s+s φφ 0�90�180�270� 𝛾= 𝑠 ℎ =tan𝜑 Fase IFase IIFase IIITransicionalElásticaViscosa0,001100logγ(%)(Pa)G’G”G’G”γL Intervalo LVEPonto de escoamento Fase IFase IIFase IIITransicionalElástica(tanδ< 1)Viscosa (tanδ> 1)0,001100logγ(%)Integral zPonto de escoamentotanδ(-) Deformação (%) Fator de perda tan (-)Módulos de armazenamento G'e de perda G" (Pa)G''G'tan Ponto deescoamento0,0001 100Intervalo viscoelásticolinear (LVE)LIntegral z a γ YP u - = s s ' w a sat o w a a u u u u u c s s c c s s - = ¢ Þ = £ £ - + - = ¢ 0 1 0 ) ( ) ( . sec a 1 PLACA SUPERIOR PLACA INFERIOR FIO DE NYLON GAP ANEL DE DIÂMETRO DE 25 mm ANEL DE ALTURA DE 4,5 mm PLACA RUGOSA a b c d e γ & 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 0° 270° 90° 180° 10 -2 10 -1 10 0 10 1 10 2 10 3 0,000010,0010,110% Strain Amplitude Sweep Test Patricia Pértile UFSM Universidade Federal de Santa Maria UM Escobar Bv 1 PP25/P2-SN34213; [d=4 mm] Shear Stress UM Escobar Bv 2 PP25/P2-SN34213; [d=4 mm] Shear Stress UM Escobar Bv 3 PP25/P2-SN34213; [d=4 mm] Shear Stress 10 1 10 2 10 3 10 4 10 5 10 6 Pa G' G'' 0,000010,00010,0010,010,11100% Strain Amplitude Sweep Test Patricia Pértile UFSM Universidade Federal de Santa Maria UM Escobar Bv 1 G'Storage Modulus G''Loss Modulus UM Escobar Bv 2 G'Storage Modulus G''Loss Modulus UM Escobar Bv 3 G'Storage Modulus G''Loss Modulus 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 tan() 0,000010,00010,0010,010,11100% Strain Amplitude Sweep Test Patricia Pértile UFSM Universidade Federal de Santa Maria UM Escobar Bv 1 PP25/P2-SN34213; [d=4 mm] tan()Damping Factor UM Escobar Bv 2 PP25/P2-SN34213; [d=4 mm] tan()Damping Factor UM Escobar Bv 3 PP25/P2-SN34213; [d=4 mm] tan()Damping Factor
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