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4a ATIVIDADE PATOLOGIA - DEGENERAÇÃO CELULAR

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DISCIPLINA PATOLOGIA GERAL DOCENTE: CARLOS EDUARDO BASTOS
4ª ATIVIDADE – DEGENERAÇÃO CELULAR
1) Indique a substância acumulada em cada um dos casos a seguir:
a) A doença de Gaucher representa uma desordem genética que provoca uma deficiência na produção da enzima beta-glicosidase. A substância é responsável por, dentro de estruturas celulares chamadas lisossomos, quebrar algumas moléculas para que elas sejam recicladas. O acúmulo das células de Gaucher aumenta em duas vezes o tamanho do fígado e em até incríveis 70 vezes o do baço. “Uma criança que atendi parecia ter uma barriga de grávida”, exemplifica a pediatra Ana Maria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em 1994, o tratamento da doença de Gaucher passou por uma revolução, com uma injeção que repõe a enzima beta-glicosidase – ela mal é produzida por esses pacientes. E, agora, está chegando ao Brasil um remédio de uso oral contra essa síndrome rara, o que garante conforto e praticidade. Nos estudos que garantiram sua aprovação, o novo tratamento, da farmacêutica Sanofi Genzyme, obteve uma eficácia parecida com as injeções. Só que os comprimidos foram considerados mais amigáveis pela enorme maioria dos voluntários.
b) Um estudo desenvolvido por pesquisadores americanos constatou que tratamento com baixas doses de aspirina pode ser eficiente para enfrentar o mal de Alzheimer. Para os pesquisadores, um dos principais fatores que determinam o prolongamento da doença é a perda da capacidade do organismo de remover placas formadas pela beta amiloide do cérebro. A pesquisa notou a eficácia do medicamento na redução das placas em camundongos.
A constatação do estudo se deu a partir da estimulação da ação de um componente de células de animais que ajuda a limpar detritos celulares, os lisossomos, como explica Orestes Vicente Forlenza, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Segundo ele, o resultado obtido pelos pesquisadores americanos traz uma nova ação biológica que nunca havia sido considerada para a aspirina, que é um composto farmacêutico antigo.
De acordo com ele, a associação entre a utilização de medicamentos anti-inflamatórios e a diminuição do risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer é antiga. Uma constatação bem estabelecida é a de que pacientes reumáticos são menos propensos a desenvolver a doença por conta do uso constante de anti-inflamatórios. A hipótese era de que os medicamentos atenuavam a inflamação no tecido cerebral causada pelos amiloides, e agora foi descoberto que o medicamento contribui também com mecanismos como a estimulação da ação dos lisossomos, quando administrada em doses baixas – cerca de 140 mg por dia.
c) Com a popularidade do estilo de vida fitness das academias, o uso de anabolizantes tem se tornado cada vez mais comum, apesar dos conhecidos malefícios para a saúde. Uma pesquisa do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) verificou mais um deles: ao final dos exames, foi revelado que um a cada quatro usuários de anabolizantes sofria de aterosclerose precoce, doença que não foi diagnosticada em nenhum dos outros grupos. A aterosclerose é uma doença caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura em artérias coronárias.
d) Pesquisadores converteram células-tronco humanas em células produtoras de insulina e, ao inserirem em camundongos com diabetes, notaram que os níveis de açúcar no sangue foram controlados e a doença curada por até nove meses. A descoberta foi compartilhada no periódico Nature Biotechnology. Anos atrás, os mesmos pesquisadores descobriram como converter células-tronco humanas em células beta pancreática, que produzem insulina: quando encontram açúcar no sangue, secretam a substância no sangue. Mesmo assim, demorou anos para que a equipe conseguisse desenvolver uma técnica que se mostrasse de fato eficaz em camundongos. Usando a nova técnica, a equipe de Millman desenvolveu um procedimento mais eficaz para a produção de células necessárias para o tratamento. "Conseguimos produzir mais células beta, e essas células funcionaram melhor nos ratos; alguns dos quais permaneceram curados por mais de um ano", afirmou o especialista.
e) Segundo um novo estudo feito por pesquisadores do Joslin Diabetes Center, da Faculdade de Medicina da Universidade Havard, ingerir alimentos com alto teor de frutose prejudica o metabolismo do fígado, órgão que controla os níveis de glicose e desintoxica o organismo.
Embora a frutose seja conhecida como "o açúcar das frutas”, isso não é motivo para culpar a maçã, a banana ou o abacaxi – e deixar de comê-los.
“A maioria dos alimentos industrializados são adoçados com um tipo de xarope de milho que tem teor de frutose mais elevado do que a quantidade natural [do açúcar] que está presente nas frutas”, explica o pesquisador.
O perigo, segundo Kahn, é a pessoa desenvolver doença hepática gordurosa, mais conhecida como esteatose hepática. Essa enfermidade tem sintomas como fadiga e dor na parte superior direita do abdômen. “Se isso ocorre por muito tempo, pode danificar as células, causar cirrose e até aumentar os riscos de câncer de fígado”, afirma o especialista.
f) A microscopia electrónica tem sido aplicada ao estudo das hepatites, quer para o conhecimento das alterações subcelulares que ocorrem no decurso da doença, quer para a identificação de partículas e estruturas relacionáveis com vírus. Os aspectos ultraestruturais do fígado na hepatite aguda por vírus são idênticos aos que se observam em outros processos inflamatórios agudos deste órgão, nomeadamente os produzidos por certas drogas. O retículo endoplasmático liso apresenta vesiculação, por vezes muito intensa. O aumento e a vesiculação do retículo endoplasmático algumas vezes são exuberantes, originando grande aumento do volume da célula o que, em microscopia de luz, corresponde ao aspecto de células em balão. O edema e a redução do número das vilosidades do hepatócito, na sua superfície sinusoidal, são uma observação frequente na hepatite aguda.

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