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0080 9 19 Direito Administrativo MD 1

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DIREITO ADMINISTRATIVO PARA CONCURSOS 
| Módulo 1 – Prof. Lucas Martins 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0080/9/19-Gil 
CONCURSO: TJ/CE – SPRINT – SEMANA DE REVISÃO FINAL 
 
ASSUNTO: QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
PROFESSOR LUCAS MARTINS 
Advogado, consultor jurídico e autor de obras jurídicas. Graduado 
pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Pós-graduado em 
Direito Processual Civil pela Universidade Cândido Mendes – 
UNICAM/RJ - em convênio com o Curso Ênfase. Pós-graduando em 
Direito Administrativo pela Estácio de Sá em convênio com o 
Complexo de Ensino Renato Saraiva – CERS. Professor de diversos 
cursos preparatórios para concursos públicos, Exame da Ordem e 
pós-graduação. 
 
CONTATO 
INSTAGRAM: proflucasmartins 
FACEBOOK: facebook.com/proflucasmartins 
YOUTUBE: youtube.com/proflucasmartins 
 
TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA E 
ADMINISTRATIVA 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO: 1 Noções de organização 
administrativa. 1.1 Centralização, descentralização, concentração 
e desconcentração. 1.2 Administração direta e indireta. 1.3 
Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 1.4 Órgão público: conceito, classificação, 
competências públicas. 2 Ato administrativo. 2.1 Conceito, 
requisitos, atributos, classificação, espécies, anulação, revogação e 
convalidação; discricionariedade e vinculação. 3 Agentes públicos. 
4 Poderes administrativos. 4.1 Hierárquico, disciplinar, 
regulamentar e de polícia. 4.2 Uso e abuso do poder. 5 Licitação. 
5.1 Princípios. 5.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade. 
5.3 Modalidades. 5.4 Tipos. 5.5 Procedimento. 6 Contratos 
administrativos: conceito e características. 7 Controle da 
Administração Pública. 7.1 Controle exercido pela administração 
pública. 7.2 Controle judicial. 7.3 Controle legislativo. 8 
Responsabilidade civil do Estado. 8.1 Responsabilidade civil do 
Estado no direito brasileiro. 8.1.1 Responsabilidade por ato 
comissivo do Estado. 8.1.2 Responsabilidade por omissão do 
Estado. 8.2 Requisitos para a demonstração da responsabilidade 
do Estado. 8.3 Causas excludentes e atenuantes da 
responsabilidade do Estado. 9 Regime jurídico-administrativo. 9.1 
Conceito. 9.2 Princípios expressos e implícitos da administração 
pública. 10 Processo administrativo (Lei no 9.784/99): das 
disposições gerais; dos direitos e deveres dos administrados. 11 
Serviços Públicos: conceito e princípios. 12 Improbidade 
Administrativa - Lei no 8.429/92 – Lei de Improbidade 
Administrativa: das disposições gerais; dos atos de improbidade, 
das penas. 
 
1. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
1. Noções de organização administrativa. 1.1 
Centralização, descentralização, concentração e 
desconcentração. 1.2 Administração direta e indireta. 1.3 
Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 1.4 Órgão público: conceito, classificação, 
competências públicas. 
 
01. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) Determinado município baiano 
autoriza, por meio de lei, a instituição de uma 
autarquia com a finalidade de gerir o trânsito e os 
estacionamentos públicos da região. Para preencher 
os cargos dessa autarquia, serão realizados concursos 
públicos, e os empossados serão regidos pelo regime 
jurídico estatutário. Além disso, visando a contenção 
de despesas, o Município irá convocar alguns 
empresários locais para participar do capital da 
autarquia, deixando o Poder Público apenas com 51% 
do controle. Em relação ao apresentado na situação, 
está de acordo com a legislação brasileira que dispõe 
sobre as autarquias: 
 
a) A autorização da instituição da autarquia por lei, o uso 
do regime jurídico único estatutário para o pessoal e a 
participação da iniciativa privada em seu capital. 
b) A autorização da instituição por lei da autarquia e a 
participação de empresários em seu capital. 
c) A autorização da instituição da autarquia por lei, o uso 
do regime jurídico estatutário para o pessoal. 
d) O uso do regime jurídico estatutário para o pessoal e a 
participação da iniciativa privada em seu capital. 
e) O uso do regime jurídico estatutário para o pessoal. 
 
02. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) Sobre a descentralização por 
colaboração, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Ocorre quando a Constituição atribui a um ente 
específico que exerça atribuições próprias de forma 
autônoma ao ente central. 
b) Ocorre quando a Administração Pública transfere, por 
contrato ou ato administrativo unilateral, a execução 
de serviço público a uma pessoa jurídica de direito 
privado. 
c) Ocorre quando é outorgada a outros órgãos funções 
de determinada entidade administrativa, visando ao 
aumento de eficiência. 
d) Ocorre quando a Lei específica cede a titularidade de 
serviço público a uma pessoa jurídica do direito 
público, sem que o cedente interfira nas atividades. 
e) Ocorre quando as organizações paraestatais celebram 
ajuste com a Administração Pública por termo 
cooperação e se tornam parte da administração 
indireta. 
 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO PARA CONCURSOS 
| Módulo 1 – Prof. Lucas Martins 
 
 
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OS: 0080/9/19-Gil 
03. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Especialista em 
Políticas Públicas/2019) No que concerne às Agências 
Reguladoras, importantes entidades criadas para 
fiscalizar e regular serviços de determinados setores 
econômicos, assinale a afirmativa incorreta. 
a) As agências devem ter necessariamente personalidade 
jurídica de direito público, dotadas de independência 
administrativa e autonomia financeira. 
b) Seus dirigentes devem possuir mandatos fixos, sendo 
estritamente vedada a possibilidade de exoneração ad 
nutum. 
c) As agências são autarquias ou fundações públicas que 
celebraram contrato de gestão com o Poder Público. 
d) Seus atos não podem ser revistos ou alterados pelo 
Poder Executivo, apenas pelo Judiciário, devendo, no 
entanto, agir conforme suas finalidades específicas. 
e) As agências podem existir tanto em âmbito federal 
quanto estadual e municipal, desde que criadas por lei. 
 
04. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) O Prefeito do Município Alfa 
solicitou orientações de sua assessoria jurídica a 
respeito da sistemática de criação de uma autarquia, 
da natureza de sua personalidade jurídica e da 
possibilidade desse ente celebrar contrato, a ser 
firmado por seus administradores, com o poder 
público, visando a ampliar a sua autonomia gerencial, 
orçamentária e financeira. À luz da sistemática 
constitucional, a assessoria respondeu corretamente 
que as autarquias 
a) são criadas por lei específica, possuindo personalidade 
jurídica de direito público e estando autorizadas a 
celebrar os denominados contratos de gestão. 
b) têm sua instituição autorizada por lei, possuindo 
personalidade jurídica de direito público e não estando 
autorizadas a celebrar contratos com o Poder Público. 
c) são criadas por ato administrativo negocial, possuindo 
personalidade jurídica de direito público e não estão 
autorizadas a celebrar contratos com o Poder Público. 
d) são criadas por lei específica, possuindo personalidade 
jurídica de direito privado e os seus contratos são 
celebrados pelo Ministro responsável pela supervisão. 
e) têm sua instituição autorizada por lei específica, 
possuindo personalidade jurídica de direito público e 
os seus contratos são celebrados pelo Ministro 
responsável pela supervisão. 
 
2. ATO ADMINISTRATIVO 
 
2. Ato administrativo. 2.1 Conceito, requisitos, atributos, 
classificação, espécies, anulação, revogaçãoe 
convalidação; discricionariedade e vinculação. 
 
05. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) Um pequeno hotel localizado no 
bairro do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, 
decidiu aproveitar o movimento noturno da região 
para comercializar bebidas alcoólicas, transformando 
parte de sua área de recepção em um bar. 
Posteriormente, com o sucesso inesperado, o hotel 
adequou suas estruturas para funcionar 
exclusivamente como uma discoteca, encerrando as 
atividades de hospedagem. Concernente à situação 
exposta, tem-se como possível resultado 
a) a cassação imediata da licença do hotel pelo poder 
público, visto que a mudança de ramo de atividade 
representa um descumprimento das condições que 
permitiam a manutenção do ato administrativo que 
concedeu o alvará ao estabelecimento. 
b) a caducidade do ato administrativo que viabiliza as 
atividades do hotel, em virtude de administração não 
mais julgar oportuno e conveniente o ato 
administrativo que permitia as atividades do 
estabelecimento, decorrente da mudança de ramo. 
c) a invalidação dos efeitos jurídicos da atividade 
hoteleira do estabelecimento, amparado na 
impossibilidade de convalidação dos vícios insanáveis 
do elemento subjetivo, tendo em vista ilegalidade 
evidente das atividades da discoteca. 
d) a revogação da permissão do estabelecimento, desde 
que precedido de devido processo legal, obedecendo 
aos princípios de ampla defesa e contraditório, sendo 
imprescindível a provocação do judiciário para a 
execução do ato. 
e) o decaimento do direito de exercer a atividade de 
hotelaria, contanto que seja demonstrada motivação 
condizente com a retirada da autorização, associada 
diretamente à violação do estabelecimento ao omitir, 
do fisco, alteração cadastral. 
 
06. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Especialista em 
Políticas Públicas/2019) Sobre a invalidação de um ato 
administrativo vinculado, praticado por um Secretário 
Municipal de Salvador no bojo de um processo 
administrativo sobre fomento de determinada política 
pública, é correto afirmar que, em regra, o ato pode 
ser 
a) revogado, por questão de mérito administrativo, pelo 
Poder Judiciário, ou anulado, por vício de legalidade, 
pelo Poder Legislativo. 
b) invalidado e revogado por questão de mérito e de 
legalidade, respectivamente, pelo próprio Poder 
Executivo e pelo Poder Judiciário. 
c) revogado e anulado por questão de mérito e 
legalidade, respectivamente, pelos Poderes Executivo, 
Judiciário e Legislativo. 
d) invalidado e revogado, por questão de mérito e de 
legalidade, respectivamente, somente pelo próprio 
Poder Executivo. 
e) invalidado, por vício de legalidade, pelo próprio Poder 
Executivo e pelo Poder Judiciário. 
 
07. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) Joaquim construiu irregularmente, 
sem obter qualquer licença para tal e ao arrepio dos 
DIREITO ADMINISTRATIVO PARA CONCURSOS 
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OS: 0080/9/19-Gil 
ditames legais sobre a matéria, um muro que se 
iniciou nos limites de sua propriedade e se estendeu 
para a calçada, ocupando parte de área pública, com 
risco iminente de desabamento e dificultando o 
tráfego de pedestres. O poder público municipal, com 
as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de 
direito público que, calcada na lei, lhe autoriza a 
restringir o uso e o gozo da propriedade privada em 
favor do interesse da coletividade, determinou a 
demolição da obra. O poder administrativo que 
fundamentou a demolição e o atributo do ato 
administrativo que fez valer tal decisão sem 
necessidade de prévia intervenção do Poder Judiciário, 
são denominados, respectivamente, 
a) normativo e coercitibilidade. 
b) disciplinar e autoaplicabilidade. 
c) de polícia e autoexecutoriedade. 
d) sancionatório e imperatividade 
e) de hierarquia e impositividade. 
 
08. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) José é servidor público ocupante de 
cargo efetivo do executivo municipal e está lotado no 
departamento de recursos humanos. Após estudo 
estratégico de pessoal de toda a administração pública 
municipal, constatou-se a carência de servidores no 
departamento de licitação, razão pela qual o Prefeito 
praticou ato administrativo determinando a remoção 
de José para aquele órgão. Inconformado, José 
impetrou mandado de segurança, pleiteando 
judicialmente a manutenção de sua lotação no setor 
de recursos humanos. A pretensão de José merece 
a) desacolhimento, porque a remoção é ato 
administrativo discricionário e, por esta razão, o Poder 
Judiciário, em regra, deve controlar apenas sua 
legalidade e não seu mérito. 
b) acolhimento, porque a remoção é ato administrativo 
vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário, em 
regra, deve controlar tanto seu mérito, como sua 
legalidade. 
c) acolhimento, porque a remoção é ato administrativo 
discricionário e, por esta razão, o Poder Judiciário, em 
regra, deve controlar o seu mérito e concluir que deve 
ser respeitado o direito subjetivo do servidor. 
d) desacolhimento, porque, apesar de a remoção ser um 
ato administrativo vinculado, tanto a Administração 
quanto o Poder Judiciário devem analisar seu mérito, 
revisando os valores de oportunidade e conveniência. 
e) acolhimento, porque a remoção é ato administrativo 
vinculado e, por esta razão, o Poder Judiciário deve 
controlar seu mérito e concluir que deve ser 
respeitado o direito subjetivo do servidor. 
 
3. AGENTES PÚBLICOS 
 
3. Agentes públicos. 
 
09. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Especialista em 
Políticas Públicas/2019) Prefeito de determinado 
município do Estado da Bahia nomeou sua esposa, 
médica de notório conhecimento e atuação exemplar, 
para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde. 
No caso em tela, com as informações apresentadas 
acima, a princípio, de acordo com a jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal, 
a) não é possível afirmar que houve flagrante violação ao 
princípio da impessoalidade pela prática de 
nepotismo, pois o cargo de secretário municipal possui 
natureza política. 
b) não é lícito o ato administrativo de nomeação, pois 
houve flagrante violação ao princípio da moralidade 
pela prática de nepotismo. 
c) é possível afirmar que houve flagrante ato de 
improbidade administrativa, por violação aos 
princípios da eficiência e legalidade. 
d) é possível afirmar que houve flagrante crime eleitoral 
pela prática de ato expressamente proibido pelo texto 
constitucional que viola a impessoalidade. 
e) é possível afirmar que houve flagrante falta disciplinar 
pela prática de ato punível com a sanção funcional de 
afastamento cautelar da função pública. 
 
10. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Guarda Civil 
Municipal/2019) João, servidor público ocupante do 
cargo de provimento efetivo de engenheiro de 
radiação, desejava realizar um novo concurso público, 
de modo a vir a ocupar dois cargos de provimento 
efetivo, caso houvesse compatibilidade de horários. À 
luz da sistemática constitucional, assinale a afirmativa 
correta. 
a) João não pode ocupar outro cargo de provimento 
efetivo. 
b) João somente pode vir a ocupar um cargo de 
professor. 
c) João somente pode vir a ocupar um cargo técnico. 
d) João pode vir a ocupar um cargo de professor ou de 
técnico. 
e) João pode vir a ocupar um cargo na área de saúde. 
 
11. (FGV/DPE-RJ/Técnico Médico de Defensoria 
Pública/2019) Professores municipais ocupantes de 
cargo efetivo da rede pública de educação realizaram 
greve, pelo período de duas semanas, pleiteando 
aumento salarial. Após o retorno às atividades, o 
Município propôs aos grevistas a compensação, por 
acordo, dos dias de paralisação. Um grupo de 
professores grevistasprocurou assistência jurídica na 
Defensoria Pública, indagando sobre a conveniência de 
aceitarem o acordo. Tendo em vista que a greve não 
foi provocada por conduta ilícita do Poder Público, o 
Defensor Público, com base na jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal, orientou os professores a: 
a) aceitarem o acordo de compensação, pois é cabível a 
compensação dos dias de paralisação decorrentes do 
exercício do direito de greve pelos servidores públicos 
DIREITO ADMINISTRATIVO PARA CONCURSOS 
| Módulo 1 – Prof. Lucas Martins 
 
 
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por meio de acordo, sob pena de imediata demissão 
dos servidores grevistas; 
b) aceitarem o acordo de compensação, pois a 
administração pública deve proceder ao desconto dos 
dias de paralisação decorrentes do exercício do direito 
de greve pelos servidores públicos, em virtude da 
suspensão do vínculo funcional que dela decorre, 
permitida a compensação em caso de acordo; 
c) aceitarem o acordo de compensação, pois é cabível a 
compensação dos dias de paralisação decorrentes do 
exercício do direito de greve pelos servidores públicos 
por meio de acordo, haja vista que o direito de greve 
não se estende ao serviço público; 
d) não aceitarem o acordo de compensação, pois a 
administração pública não pode proceder ao desconto 
dos dias de paralisação decorrentes do exercício do 
direito de greve pelos servidores públicos, 
independentemente da greve não ter sido provocada 
por conduta ilícita do Poder Público; 
e) não aceitarem o acordo de compensação, pois, apesar 
de a administração pública dever descontar os dias de 
paralisação decorrentes do exercício do direito de 
greve pelos servidores públicos, em virtude da 
suspensão do vínculo funcional que dela decorre, não 
é permitida a compensação por meio de acordo. 
 
12. (FGV/AL-RO/Consultor Legislativo/2018) Priscila de 
Souza prestou concurso para o cargo público de 
agente de fiscalização de transportes. O edital referia a 
existência de duas vagas e ela foi aprovada na 3ª 
colocação. Ocorre que, ainda durante o prazo do 
certame, os dois primeiros colocados desistiram do 
concurso, por meio de termo expresso lavrado em 
cartório. Priscila pretende ser nomeada para o cargo, 
que permanece aberto na estrutura administrativa, 
mas a Administração Pública se opõe, registrando que 
grande parte das funções previstas para o cargo de 
agente de fiscalização foi transferida para a Agência de 
Regulação dos Serviços Públicos, que faz parte da 
mesma estrutura administrativa, não havendo mais 
interesse público no preenchimento do cargo. Sobre a 
hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. 
a) A Administração Pública tem o dever de perseguir o 
interesse público, pelo que Priscila não tem direito à 
nomeação. 
b) A Administração Pública tem o poder discricionário de 
efetivar ou não a nomeação. Entretanto, se esta 
ocorrer, deve obedecer à ordem de aprovação no 
certame. 
c) Priscila tem mera expectativa de direito à nomeação, 
visto que não foi aprovada dentro do número de 
vagas. 
d) Priscila tem direito subjetivo a ser nomeada, ante a 
desistência dos dois primeiros colocados, estando 
vigente o prazo do certame, obedecida a ordem de 
classificação. 
e) Como houve o remanejamento das principais funções 
de agente de fiscalização de transportes, não há mais 
direito à nomeação. 
 
4. PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
4. Poderes administrativos. 4.1 Hierárquico, disciplinar, 
regulamentar e de polícia. 4.2 Uso e abuso do poder. 
 
13. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Agente de Trânsito e 
Transportes/2019) A atuação de um Agente de 
Trânsito e Transporte do Município de Salvador é 
hipótese de regular exercício do poder de polícia 
quando 
a) exerce a fiscalização garantindo o cumprimento das 
normas voltadas a obras e eventos que interfiram na 
circulação normal de veículos e pedestres, bem como 
sobre obstáculos ou elementos que gerem desordem 
na sinalização, autuando e aplicando medidas 
administrativas por infrações ocorridas. 
b) realiza investigação criminal para elucidar a autoria de 
crime de homicídio, mediante a promoção de 
diligências de apuração, como vistoria no local do 
delito, colheita de depoimentos e apreensão de 
instrumentos e bens utilizados na prática do crime. 
c) edita ordem de serviço contendo rotinas 
administrativas tendentes a regulamentar as funções a 
serem exercidas por cada servidor lotado no órgão, 
incluindo aquelas relativas à investigação de eventuais 
atos que configurem, em tese, falta funcional. 
d) preside comissão permanente de apuração de falta 
funcional em processo administrativo disciplinar, 
podendo realizar interrogatório do investigado, tomar 
depoimento de testemunhas, juntar documentos e 
realizar acareação em caso de contradição. 
e) participa de comissão tendente a estudar e formular 
sugestão de políticas públicas de fomento a 
campanhas educativas de prevenção de acidentes e 
outros elementos relacionados à segurança viária, cuja 
conclusão será encaminhada ao Prefeito. 
 
14. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Agente de 
Fiscalização Municipal/2019) O Decreto nº 29.921/18, 
editado pelo Prefeito Municipal de Salvador, 
regulamenta os dispositivos da Lei Municipal nº 
8.915/15 e dispõe sobre a Política Municipal de Meio 
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e institui o 
Cadastro Municipal de Atividades Potencialmente 
Degradadoras e Utilizadoras de Recursos Naturais - 
CMAPD, no Município. Pela leitura acima, diante da 
natureza e do objeto do citado decreto, é correto 
afirmar que o mesmo foi editado pelo Prefeito com 
base no poder administrativo 
a) hierárquico, haja vista que, na qualidade de Chefe do 
Poder Executivo, tem a prerrogativa de promover 
inovação no ordenamento em matérias de interesse 
local. 
DIREITO ADMINISTRATIVO PARA CONCURSOS 
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b) legislativo, na medida em que, como autoridade 
pública máxima em nível municipal, a ele cabe editar 
os atos infraconstitucionais tendentes a tutelar o meio 
ambiente. 
c) regulamentar, que é a prerrogativa de direito público 
que o autoriza a editar atos gerais e abstratos para 
complementar a lei e permitir a sua efetiva execução. 
d) disciplinar, eis que a ele cabe a gestão administrativa e 
legislativa em nível municipal, devendo praticar os 
atos normativos necessários para o atendimento do 
interesse público. 
e) avocatório, haja vista que, na qualidade de Chefe do 
Poder Executivo, tem a prerrogativa de trazer para si a 
competência para disciplinar as matérias de interesse 
local que configurem direitos fundamentais. 
 
15. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Agente de 
Fiscalização Municipal/2019) João, agente de 
fiscalização do Município de Salvador, na área de meio 
ambiente e serviços públicos, no exercício da função, 
fiscalizava o exercício de atividades e veiculação de 
publicidade por meio de engenhos publicitários, para 
garantir o cumprimento das leis, regulamentos e 
normas pertinentes. Ao verificar uma irregularidade 
cometida pelo particular fiscalizado por transgressão à 
legislação específica, João providenciou as pertinentes 
lavraturas da notificação, auto de infração e intimação. 
A conduta de João, na hipótese descrita, está calcada 
no poder administrativo 
a) regulamentar, que autoriza a Administração Pública a 
fiscalizar e sancionar o particular que pratica qualquer 
ato tipificado como infração administrativa. 
b) disciplinar, que autoriza a Administração Pública a 
regulamentar e punir o particular que causa qualquer 
ato que viole o interesse público.c) de vinculação, que autoriza a Administração Pública a 
editar atos concretos e específicos para determinar a 
forma como cada particular deve exercer suas 
atividades 
d) de polícia, que autoriza a Administração Pública a 
restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade 
em favor do interesse público. 
e) de hierarquia, que autoriza a Administração Pública a 
restringir as atividades privadas em favor do interesse 
público, independentemente de prévia lei sobre o 
tema. 
 
5. LICITAÇÃO 
 
5. Licitação. 5.1 Princípios. 5.2 Contratação direta: 
dispensa e inexigibilidade. 5.3 Modalidades. 5.4 Tipos. 5.5 
Procedimento. 
 
16. (FGV/PGE-RO/Técnico da Procuradoria/2015) Dentre 
os princípios básicos da licitação, norteadores 
fundamentais do procedimento licitatório, 
expressamente previstos na Lei nº 8.666/93, destaca-
se o princípio: 
a) da legalidade, segundo o qual todo processo licitatório 
deverá ser precedido de edital previamente aprovado 
por lei em sentido formal, com todas as especificações 
dos serviços ou compras a serem contratados; 
b) da pessoalidade, segundo o qual somente o chefe do 
Poder Executivo é competente para expedir os editais 
de licitações, bem como os respectivos atos de 
homologação e adjudicação do objeto da licitação; 
c) da igualdade ou isonomia, segundo o qual toda e 
qualquer pessoa natural ou jurídica tem o direito de 
participar de qualquer licitação, vedado ao 
Administrador estabelecer no edital condições de 
habilitação e qualificação aos licitantes; 
d) do julgamento objetivo, segundo o qual os critérios, 
que não podem ser subjetivos, e os fatores seletivos 
previstos no edital devem ser adotados 
inafastavelmente para o julgamento, evitando-se, 
assim, qualquer surpresa para os participantes da 
competição; 
e) da improbidade administrativa, segundo o qual o 
administrador público deve atuar com honestidade 
para com os licitantes e a própria Administração, e 
concorrer para que a licitação esteja voltada para seu 
interesse pessoal. 
 
17. (FGV/IBGE/Analista/2016) De acordo com a Lei nº 
8.666/93, aplica-se a inexigibilidade de licitação na 
seguinte hipótese: 
a) contratação em que a União tiver que intervir no 
domínio econômico para regular preços ou normalizar 
o abastecimento; 
b) contratação de serviços técnicos de auditorias 
financeiras ou tributárias de natureza singular, com 
profissionais ou empresas de notória especialização; 
c) compra ou locação de imóvel destinado ao 
atendimento das finalidades precípuas da 
administração, cujas necessidades de instalação e 
localização condicionem a sua escolha; 
d) contratação de instituição para a impressão dos 
diários oficiais, de formulários padronizados de uso da 
administração e de edições técnicas oficiais; 
e) fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás 
natural com concessionário, permissionário ou 
autorizado, segundo as normas da legislação 
específica. 
 
18. (FGV/IBGE/Analista Censitário/2017/Adaptada) O 
ordenamento jurídico prevê a existência de determinadas 
modalidades de licitação, cuja utilização decorre do valor 
ou do objeto do contrato. De acordo com a Lei nº 
8.666/93, a tomada de preços é a modalidade de 
licitação: 
a) para contratação de obras e serviços de engenharia de 
até R$1.430.000,00 e aquisição de bens e serviços, que 
não sejam de engenharia, de até R$330.000,00; 
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b) entre interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária 
qualificação; 
c) mais restrita prevista na Lei de Licitações, pois a 
Administração Pública pode escolher potenciais 
interessados em participar da licitação, cadastrados ou 
não, no mínimo de 3 (três); 
d) entre quaisquer interessados que, na fase inicial de 
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos 
mínimos de qualificação exigidos no edital para execução 
de seu objeto; 
e) entre quaisquer interessados para a venda de bens 
móveis inservíveis para a administração ou de produtos 
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a 
alienação de bens imóveis a quem oferecer o maior 
lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
 
19. (FGV/ALERJ/Especialista Legislativo/2017) A Lei nº 
8.666/93 dispõe que o julgamento das propostas será 
objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o 
responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com 
os tipos de licitação, os critérios previamente 
estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os 
fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a 
possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de 
controle. Nesse sentido, o mesmo diploma legal 
estabelece que constituem tipos de licitação: 
a) convite; concessão; permissão; melhor preço para 
outorga de serviço público; 
b) pregão; melhor técnica; desapropriação para atender a 
interesse público; concessão de serviço público; 
c) técnica mais eficaz; melhor preço; concorrência; tomada 
de preços; 
d) leilão; convite; concessão de serviços públicos; 
autorização para alienação de bens públicos; 
e) menor preço; melhor técnica; técnica e preço; maior 
lance ou oferta. 
 
20. (FGV/Câmara Municipal do Recife-PE/Engenheiro 
Civil/2014) Os avisos contendo os resumos dos editais 
das licitações deverão ser publicados, no mínimo, por 
uma vez em jornal diário de grande circulação no Estado 
e também, se houver, em jornal de circulação no 
Município ou na região onde será realizada a obra. A Lei 
n° 8.666/1993 e alterações determinam que a partir da 
última publicação do edital resumido até o recebimento 
das propostas deverá ser garantido o prazo mínimo de: 
a) sessenta dias para concurso; 
b) trinta dias para concorrência, quando a licitação for do 
tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; 
c) cinco dias corridos para convite; 
d) quinze dias para tomada de preços, quando a licitação for 
do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; 
e) quarenta e cinco dias para concorrência, quando o 
contrato a ser celebrado contemplar o regime de 
empreitada integral. 
 
 
6. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
6. Contratos administrativos: conceito e características. 
 
21. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/2019) O Município de 
Salvador, por meio de sua Secretaria de Obras, contratou, 
após regular procedimento licitatório, sociedade 
empresária para realizar determinada obra de 
engenharia. Apesar de o Município contratante ter 
cumpridos suas obrigações legais e contratuais, a 
contratada não cumpriu, regular e integralmente, o 
contrato. Sem prejuízo das demais sanções previstas no 
ordenamento jurídico, consoante dispõe a Lei nº 
8.666/93, pela inexecução parcial do contrato, a 
Administração Pública poderá, observado o devido 
processo administrativo legal, aplicar ao contratado a 
sanção administrativa de 
a) suspensão temporária de participação em licitação e 
impedimento de contratar com a Administração, por 
prazo não superior a 2 (dois) anos. 
b) proibição de contratar com o poder público municipal ou 
de receber benefícios ou incentivos fiscais, pelo prazo de 
até 8 (oito) anos. 
c) multa de até três vezes o valor do contrato, 
independentemente de sua previsão no contrato ou no 
instrumento convocatório. 
d) interdição das instalações físicas da sede da sociedade 
contratada até o integral ressarcimento ao erário, 
acrescido de multa diária. 
e) obrigação de ressarcimento integral do dano ao erário, 
inclusive decretando a indisponibilidade de bens da 
empresária e de seus sócios. 
 
22. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Analista/2019) Segundo 
legislação de licitações e contratos administrativos,assinale a opção que apresenta uma prerrogativa da 
Administração. 
a) Modificar, unilateralmente, cláusulas econômico-
financeiras e monetárias do contrato. 
b) Estabelecer prazo de vigência indeterminado, no caso de 
contratos de prestação de serviços continuados. 
c) Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou 
parcial do contrato. 
d) Definir percentual de garantia que será exigido, devendo 
estar entre 5% e 20% do valor do contrato. 
e) Definir modalidade de garantia que será exigida na 
celebração do contrato. 
 
23. (FGV/DPE-RJ/Técnico Superior Jurídico/2019) A 
Administração Pública contratou a sociedade empresária 
Alfa para a construção de um edifício em determinado 
terreno. Apesar disso, por desorganização interna, 
atrasou em 1 (um) ano a liberação do respectivo local, o 
que impediu o início das obras durante todo esse 
período. Considerando a sistemática vigente, o referido 
atraso configura: 
a) fato do príncipe; 
b) alteração unilateral; 
c) fato da Administração; 
d) álea econômica; 
e) álea ordinária. 
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7. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
7. Controle da Administração Pública. 7.1 Controle exercido 
pela administração pública. 
7.2 Controle judicial. 7.3 Controle legislativo. 
 
24. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Especialista em 
Políticas Públicas/2019) Determinado Município do 
Estado da Bahia, por meio de sua Secretaria Municipal de 
Meio Ambiente, exerce o controle finalístico sobre a 
autarquia municipal de meio ambiente, para verificar se a 
entidade está cumprindo as disposições definidas na lei 
específica que a criou. A hipótese em tela, de acordo com 
a doutrina de Direito Administrativo, trata do controle 
por 
a) subordinação, eis que praticado por autoridade 
hierarquicamente superior, entre órgãos e agentes de 
uma mesma pessoa jurídica da Administração Pública. 
b) legalidade, eis que praticado por autoridade 
hierarquicamente superior, entre órgãos e agentes de 
uma mesma pessoa jurídica da Administração Pública. 
c) hierarquia, eis que praticado pela Administração Direta 
sobre uma entidade centralizada, que tem a obrigação de 
prestar contas sobre o cumprimento de suas obrigações 
estatutárias. 
d) vinculação, eis que praticado pela Administração Direta 
sobre uma entidade descentralizada, não se 
caracterizando como subordinação hierárquica, mas tão 
somente uma espécie de supervisão. 
e) extensão, eis que praticado pela Administração Direta 
sobre a Indireta, mediante controle externo exercido por 
um poder em relação aos atos administrativos praticados 
por outro poder do Estado. 
 
25. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) Ernesto, servidor público federal, 
requereu e teve deferida sua aposentadoria por tempo 
de contribuição. Em razão de falhas burocráticas, o 
Tribunal de Contas da União somente apreciou o caso, 
para fins de registro, seis anos após a aposentadoria de 
Ernesto. Por visualizar a existência de equívocos no 
processo administrativo, já que não teria sido 
comprovado o tempo de contribuição exigido pela 
legislação de regência, o Tribunal, sem ouvir Ernesto, 
negou-se a promover o registro e determinou o retorno 
dos autos ao órgão de origem, de modo que o referido 
agente deveria retornar ao serviço público ativo. À luz da 
sistemática vigente, é correto afirmar que o 
procedimento adotado pelo Tribunal está 
a) certo, pois a concessão da aposentadoria é ato complexo, 
que somente se aperfeiçoa após o registro perante o 
Tribunal de Contas. 
b) errado, pois o registro do ato de concessão da 
aposentadoria tem natureza meramente declaratória, de 
modo que o Tribunal de Contas não pode negar-se a fazê-
lo. 
c) errado, pois o exame do ato de aposentadoria, pelo 
Tribunal de Contas, seis anos após a sua concessão, 
exigiria a observância do contraditório e da ampla defesa. 
d) errado, pois o decurso de seis anos, desde o ato de 
aposentadoria, obsta que o Tribunal de Contas profira 
decisão desfavorável ao beneficiário, salvo comprovada 
má-fé. 
e) errado, pois a decisão final a respeito do registro da 
aposentadoria é de competência do próprio órgão que a 
concedeu. 
 
8. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
8. Responsabilidade civil do Estado. 8.1 Responsabilidade civil 
do Estado no direito brasileiro. 8.1.1 Responsabilidade por 
ato comissivo do Estado. 8.1.2 Responsabilidade por omissão 
do Estado. 8.2 Requisitos para a demonstração da 
responsabilidade do Estado. 8.3 Causas excludentes e 
atenuantes da responsabilidade do Estado. 
 
26. (FGV/DPE-RJ/Técnico Médio de Defensoria Pública/ 
2019) João, Técnico Médio da Defensoria Pública do 
Estado do Rio de Janeiro, no exercício da função, 
caminhava carregando em seus braços uma enorme pilha 
de autos de processos, quando tropeçou e caiu em cima 
da particular Maria, que estava sendo atendida pela 
Defensoria, quebrando-lhe o braço e danificando o 
aparelho de telefone celular que estava na mão da 
lesada. Em razão dos danos que lhe foram causados, 
Maria ajuizou ação indenizatória em face: 
a) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua 
responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a 
comprovação do dolo ou culpa de João; 
b) da Defensoria Pública-Geral do Estado, com base em sua 
responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a 
comprovação do dolo ou culpa de João; 
c) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua 
responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a 
comprovação do dolo ou culpa de João; 
d) do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua 
responsabilidade civil subjetiva, sendo necessária a 
comprovação do dolo ou culpa de João; 
e) da Defensoria Pública-Geral do Estado e do Estado do Rio 
de Janeiro, com base na responsabilidade civil solidária 
entre ambos, sendo necessária a comprovação do dolo 
ou culpa de João. 
9. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO 
 
9. Regime jurídico-administrativo. 9.1 Conceito. 9.2 Princípios 
expressos e implícitos da administração pública. 
 
27. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Fiscal de Serviços 
Municipais/2019) Amed possui um pequeno quiosque na 
praia do Porto da Barra, em Salvador, onde vende quibes, 
esfirras e mate, garantindo o sustento de sua esposa e 
seus nove filhos. Durante uma fiscalização da vigilância 
sanitária, o fiscal verificou que uma das luvas 
descartáveis, utilizadas por Amed para o manuseio dos 
alimentos, estava com um pequeno furo. Em razão disso, 
o fiscal decidiu pela interdição permanente do 
estabelecimento, sob a alegação de grave risco à saúde 
dos clientes. Em relação à situação apresentada, assinale 
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a opção que indica o princípio constitucional violado pelo 
fiscal. 
a) O da razoabilidade, ao aplicar uma penalidade sem 
proporcionalidade condizente com a situação. 
b) O da legalidade, ao instituir sanção sem o devido 
processo legal. 
c) O da eficiência, tendo em vista o dano causado à 
economia local. 
d) O da impessoalidade, dado o fato de que ele puniu o 
comerciante baseando-se na sua incapacidade 
contributiva. 
e) O da segurança jurídica, afrontando o preceito de que 
ninguém será punido sem prévia cominação legal. 
 
10. PROCESSO ADMINISTRATIVO 
 
10. Processo administrativo (Lei no 9.784/99): das disposições 
gerais; dos direitos e deveres dos administrados. 
 
28. (FGV/TJ-AL/Técnico Judiciário/2018) Os atos 
administrativos devem ser precedidosde um processo 
formal que justifica sua prática e serve de base para sua 
legitimidade, documentando todas as etapas até a 
formação válida da atuação da Administração Pública. 
Nesse contexto, a Lei nº 9.784/99 estabelece que, nos 
processos administrativos, será observado, entre outros, 
o critério de: 
a) obrigatoriedade de defesa técnica por advogado no 
processo administrativo disciplinar, sob pena de nulidade 
absoluta por violação à Constituição da República de 
1988; 
b) interpretação da norma administrativa da forma que 
melhor garanta o atendimento do fim público a que se 
dirige, permitida aplicação retroativa de nova 
interpretação; 
c) impulsão procedimental pelos interessados, vedada a 
atuação de ofício pela própria Administração Pública; 
d) divulgação oficial dos atos administrativos, vedada 
qualquer hipótese de sigilo; 
e) proibição de cobrança de despesas processuais, 
ressalvadas as previstas em lei. 
 
11. SERVIÇOS PÚBLICOS 
 
11. Serviços Públicos: conceito e princípios. 
 
29. (FGV/Prefeitura de Niterói-RJ/Pedagogo/2018) Serviço 
público é toda atividade executada de forma direta ou 
indireta pelo Estado e usufruída pelos cidadãos, gozando 
de prerrogativas decorrentes da supremacia do interesse 
público. 
Dentre os princípios específicos do serviço público, o 
ordenamento jurídico estabeleceu o da: 
a) modicidade das tarifas, segundo o qual o serviço público 
deve ser prestado aos hipossuficientes de forma gratuita 
e universal; 
b) pessoalidade, segundo o qual o serviço público deve ser 
prestado em benefício a um círculo social previamente 
definido em lei; 
c) continuidade, segundo o qual o serviço público, em regra, 
não deve sofrer interrupções e deve ser prestado de 
forma permanente; 
d) isonomia formal, segundo o qual o preço público cobrado 
para prestação do serviço deve ter valor progressivo, de 
acordo com a capacidade contributiva do usuário; 
e) onerosidade, segundo o qual o serviço público é 
remunerado mediante tarifa e, em caso de 
inadimplemento do usuário, pode ser suspenso 
independentemente de aviso prévio. 
 
12. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
12. Improbidade Administrativa - Lei no 8.429/92 – Lei de 
Improbidade Administrativa: das disposições gerais; dos atos 
de improbidade, das penas. 
 
30. (FGV/Prefeitura de Salvador-BA/Especialista em 
Políticas Públicas/2019) João, agente público municipal, 
no exercício de suas funções, de forma culposa, a 
pretexto de viabilizar a ampliação de programa de 
política pública na área do turismo local, celebrou 
contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e 
prévia dotação orçamentária e sem observar as 
formalidades previstas na lei. De acordo com a Lei nº 
8.429/92, João 
a) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois 
apesar de ter praticado ato que causou prejuízo ao erário, 
não agiu de forma dolosa. 
b) não cometeu ato de improbidade administrativa, porque 
o ato não causou prejuízo ao erário, circunstância típica 
necessária para configuração de qualquer ato ímprobo. 
c) não cometeu ato de improbidade administrativa, pois 
apesar de ter praticado ato que violou princípios da 
Administração Pública, não agiu de forma dolosa. 
d) cometeu ato de improbidade administrativa e por isso 
está sujeito, dentre outras sanções, ao ressarcimento 
integral do dano, à perda da função pública e à suspensão 
dos direitos políticos de cinco a oito anos. 
e) cometeu ato de improbidade administrativa e por isso 
está sujeito, dentre outras sanções, ao pagamento de 
multa civil de até cinco vezes o valor do dano, à perda da 
função pública e à cassação dos direitos políticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
E B C A A E C A A B 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B D A C D D B B E E 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A C C D C C A E C D

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