Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Colesterol Metabolismo dos Lipídeos ✤ O colesterol é uma substância derivada do esteroide, que tem um núcleo este- roide, caracterizado por quatro anéis fundidos – Ciclopentanoperidrofenan- treno. ✤ Não é uma molécula ruim se não estiver em excesso no organismo. ❥ ➭ Precursor de hormônios sexuais (Testosterona, estradiol e Progeste- rona); ➭ Precursor de vitamina D, cataboli- zada pela radiação UV; ➭ Formação dos ácidos biliares (subs- tância presente na bile), que transfor- mam gorduras em gotículas e aprovei- tando os lipídeos; ➭ Presentes na membrana plasmática, mantendo a fluidez; Colesterol ❥ ➭ Através da dieta; ➭ Fabricado no próprio organismo pelo fígado; ➭ Síntese em tecido extra hepático (rins, adrenal, gônadas) em quantidades pequenas; Quando se tem essas três fontes de co- lesterol, é utilizado nas funções citadas acima e em seguida pode ser excretado ou transformado em outras moléculas como HDL / VLDL, liberar de forma livre na bile ou produzir ácidos biliares. Grande parte desses colesteróis são excretados nas fezes. Alguns medica- mentos atuam no intestino impedindo a reabsorção dos colesteróis excretados pela bile, onde podem também impedir reabsorção de vitaminas lipossolúveis, podendo causar problemas. ✤ É sintetizado a partir do Acetil-CoA no fígado – através da glicose, ácidos gra- xos ou aminoácidos. Além disso pode vir da dieta. A síntese ocorre no citoplasma. ✤ ➭ Seu principal local é no fígado; ➭ Locais secundários são: intestino, pele, adrenal (glândulas suprarrenal) e gônadas (órgãos sexuais produtores de hormônios); ❥ Partindo do Acetil-CoA somando com outra da mesma, forma-se Acetoacetil- CoA, que se junta a mais uma Acetil- CoA, ou seja, três moléculas, formando então a 3-Hidroxi-metilglutaril-CoA (HGM-CoA). O HMG-CoA é convertido em Mevalo- nato regida pela enzima HMG-CoA re- dutase, sendo um ponto de regulação (várias medicações atuam na enzima HGM-CoA redutase, na via endógena do colesterol). Se essa enzima for inibida, a via metabólica não tem segmento. O mevalonato (que tem 6C) é convertido em isopentenil pirofosfato (C5). É uma reação de anabolismo, logo, tem gasto de energia (ATP) e libera-se uma molé- cula de carbono. Esse isoprenóide pode ser convertido em diversas outras substâncias como: as vitaminas lipossolúveis A, D, K, E e D, borracha, dolicóides, ácidos biliares, etc. Isopentenil Pirofosfato e transformado em Esqualeno (molécula linear com 30 carbonos). Essa transformação ocorre devido a junção de 6 moléculas de iso- preno. O esqualeno se torna uma molécula cí- cilica (fechada), onde a mesma reduz por liberar um grupo metil. Quando essa molécula se fecha, forma- se então o colesterol. Os 18 ATP’s então são consumidos, além das diversas moléculas de NADPH. ✤ O colesterol é sintetizado pelo fígado em um processo regulado por um sis- tema compensatório: quanto mais in- gere-se colesterol, menor é a síntese no fígado. É insolúvel no fígado, sendo transpor- tado por lipoproteínas. ✤ ➭ Quilomícrons – transporta triacilgli- cerol exógeno (dieta); ➭ VLDL – Transporta triacilglicerol endógeno (sintetizado no fígado); ➭ LDL – Transporta colesterol do fí- gado para os tecidos (deposição de co- lesterol); aumenta o risco de infarto, pois espalha o colesterol no sangue e tecidos, ocorrendo entupimento de veias e formação de placas de gordura; ➭ HDL – transporta colesterol dos te- cidos para o fígado (retira o colesterol da circulação); diminui o risco de in- farto, tirando o colesterol em excesso; ✤ As taxas das lipoproteínas devem se- guir os parâmetros corretos Caso essas taxas forem alteradas, ocorre o processo de dislipidemia, sendo ela menor ou maior. ➭ Primárias – é de origem hereditária, podendo ser reconhecida ou não. Po- dem ser do tipo I, IIa, IIb, III, IV e V. A te- rapia é analisada de acordo com o tipo de dislipidemia, pois varia de paciente para paciente; ➭ Secundária – consequência de uma doença ou uso de medicamentos. As doenças que se relacionam são: diabe- tes, hipotireoidismo, insuficiência renal, obesidade e alcoolismo. Deve-se anali- sar as condições do paciente para rela- cionar a uma dislipidemia secundária. Em relação a medicamentos: corticoi- des, anticoncepcionais, betabloqueado- res, diuréticos e anabolizantes podem gerar uma dislipidemia secundária. ✤ ➭ Redução de colesterol e gordura da dieta (gordura de origem animal); ➭ Redução de doces; ➭ Uso de medicamentos: estatinas que atuam no HMG-CoA, reduzindo o colesterol endógeno ✤ O LDL está livre pelo sangue, até que um radical livre acaba o oxidando, onde so- fre uma alteração e se adere em pare- des de vasos, sendo uma substância estranha. O glóbulos brancos (células de defesa) se acumulam nos vasos, consequente- mente acumulando cálcio e gerando ri- gidez, fazendo com que o vaso fique es- treito e reduzindo a circulação sanguí- nea (entupimento de veias).
Compartilhar