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Circuitos TTL

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FACULDADE SENAI DA PARAÍBA
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
JOSÉ ANDERSON BEZERRA DE OLIVEIRA
ELETRONICA DIGITAL
JOÃO PESSOA – PB
2019
JOSÉ ANDERSON BEZERRA DE OLIVEIRA
ELETRONICA DIGITAL
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Tecnologia em Automação Industrial, com o objetivo de fixar o conteúdo proposto em sala de aula.
Orientador: Prof. Flaviano Batista do Nascimento
JOÃO PESSOA – PB
2019
Introdução
Nesta pesquisa serão abordados temas de conhecimento sobre:
· O que é Lógica Transistor Transistor
· Subfamílias de Circuitos TTL Série 54,74
· Resistor Pull-Up e Pull Down
· Fan In e Fan Out
· Temperatura e Tensão de Operação dos Circuitos
· Encapsulamento
· Marcas e Referências
· Saída Totem-pole,Open Collector e Tristate
· Códigos de Circuito Integrado
· O que é e como funciona um Buffer
· Data Sheet Texas instruments 7430
Esta pesquisa, tem o objetivo de salientar a importância do conhecimento sobre os temas abordados, para o meio acadêmico e profissional.
Nela foram utilizadas diversas fontes de informações, para obtenção dos dados apresentados e maior entendimento do conteúdo.
No material apresentado a seguir, teremos algumas breves definições e exemplos sobre os tópicos sugeridos, com ênfase em expressar de forma simples e objetiva o conteúdo.
História TTL
Lógica transistor-transistor (TTL), é uma classe de circuitos digitais montados a partir de transistores de junção bipolar (BJT) e resistores. Ela é chamada de lógica transistor-transistor porque ambas as funções de porta lógica (AND, por exemplo) e de amplificação são realizadas por transistores (em contraste com a lógica Resistor-Transistor (RTL) e a lógica Diodo-Transistor (DTL).
TTL é notável por ser uma família difundida de circuitos integrados (CI) usada em muitas aplicações como computadores, controle industrial, teste de equipamentos e instrumentos, eletrônica de consumidor, sintetizadores, etc. A designação TTL é às vezes usada para se referir à níveis lógicos compatíveis com TTL, mesmo quando não está associada diretamente com essa classe de circuitos integrados, sendo usada, por exemplo, como um rótulo nas entradas e saídas de instrumentos eletrônicos. 
Depois de sua introdução na forma de circuito integrado em 1963 por Sylvania, circuitos integrados TTL foram manufaturados por várias companhias de semicondutores, com a série 7400 (também chamada de 74xx) da “Texas Instruments” se tornando particularmente popular. A séries que começavam pelos números 5400 ou 54XX eram para os componentes de uso militar. Manufaturadores de TTL ofereceram uma ampla gama de portas lógicas, flip-flops, contadores, e outros circuitos. Várias variações do conceito bipolar TTL original foram desenvolvidas, rendendo circuitos com maior velocidade ou menor dissipação de potência para permitir a otimização de um design. Aparelhos TTL eram originalmente feitos em pacotes de cerâmica e plástico duplo-em-linha (DIP), e na forma flat-pack. Chips TTL agora são também feitos em pacotes de montagem em superfície.
A série 54XX pode trabalhar em uma faixa de temperatura que vai de -55°C a 125°C. Já a série 74XX trabalha em uma faixa de temperatura mais estreita, 0°C até 70°C.
A família TTL pode ser encontrada com algumas características especiais em suas entradas e saídas, dentre estas pode-se destacar: Open-Collector, Tri-State, Schimitt-Trigger.
Open-Collector 
Os circuitos TTL com esta característica não possuem o resistor de coletor. Com isso, se faz necessário o uso de um resistor externo, ou seja, a limitação da corrente se dá do lado de fora do circuito, bem como, a tensão de saída pode ser escolhida conforme a necessidade ou aplicação desejada.
Tri-State
Os componentes TTL que operam em três estados (nível baixo, alto e alta impedância) são conhecidos como Tri-State. Quando a saída do dispositivo é colocada em alta impedância o circuito não fornece nem absorve corrente, ou seja, fica com sua saída desconectada. Esta característica permite que se ligue vários dispositivos em uma única linha de dados.
Schimitt-Trigger
 Os dispositivos TTL que possuem entradas Schimitt Trigger são mais imunes a ruídos, desde que este esteja abaixo da tensão de limiar (negativo ou positivo), a partir deste limiar há a alteração do estado de saída do dispositivo. Este circuito TTL não responde a qualquer variação na entrada, mas sim à variações que estejam acima de um limiar (U2), no caso de mudança do nível baixo para o alto, abaixo de um outro limiar (U1), ou mudança do nível alto para o baixo.
Circuitos TTL têm um design de sistema simplificado quando comparados a famílias lógicas mais novas, oferecendo velocidade superior à RTL. O design da entrada e das saídas das portas TTL permitiram muitos elementos serem interconectados.
Estes circuitos têm como principal característica a utilização de sinais de 5v para níveis lógicos altos. Seus circuitos integrados são constituídos basicamente de transístores, o que os torna pouco sensíveis à eletricidade estática.
Circuitos Integrados TTL 
A família TTL colocou no mercado uma série de circuitos integrados padronizados com configurações de pinagens disponíveis nos manuais dos fabricantes. 
São Circuitos Integrados de 14 pinos ou mais, confirme a complexidade da função, com encapsulamento DIP (Dual-In-Line Package).
TTL se tornou a fundação de computadores e outros aparelhos eletrônicos digitais. Mesmo depois circuitos integrados de uma escala muito maior fazerem processadores de múltiplas placas de circuito se tornarem obsoletos, aparelhos TTL ainda encontram uso extensivo como componentes integrados de lógica de cola mais densa.
Várias outras séries TTL foram desenvolvidas depois do aparecimento da série 74-padrão. Estas outras séries fornecem uma ampla variedade de escolha dos parâmetros de velocidade e potência consumida. Dentre essas séries destacam-se: TTL 74L de Baixa Potência: adequada para o uso em aplicações nas quais a dissipação de potência é um problema mais crítico do que a velocidade de operação. Exemplo de aplicação: Circuitos que operam a baixas frequências, alimentados por baterias, como as calculadoras eletrônicas.
Esta série 9 tornou-se obsoleta com o desenvolvimento das séries 74LS, 74ALS e CMOS, que oferecem chips com baixo consumo de potência, operando a velocidades bem mais altas que as dos dispositivos 74L. Por isso a série 74L não é recomendada para ser usada no projeto de novos circuitos.
TTL 74H de Alta Velocidade: apresenta um aumento da velocidade em relação a série 74L, porém esse aumento é conseguido à custa do aumento da potência consumida pelos dispositivos da série. A série 74H também ficou obsoleta com o desenvolvimento da série TTL Schottky.
TTL 74S Schottky: reduz o retardo de armazenamento, com o uso do diodo Schottky. Opera com o dobro da velocidade da 74H, consumindo mais ou menos a mesma potência.
TTL 74LS Schottky de Baixa Potência (LS-TTL): é uma versão da 74S, que apresenta CIs com consumo de potência mais baixo e com velocidade também mais baixa. Tais características colocaram a série 74LS como a “principal” série de toda a família TTL, sendo atualmente usada em todos os novos projetos em que a velocidade é um fator preponderante. Esta posição de liderança tende a ser perdida pouco a pouco pela nova série 74ALS.
TTL 74AS Schottky Avançada (AS-TTL): é a série TTL mais rápida, e com o produto velocidade potência significativamente mais baixo que o da série 74S. A série 74AS tem outras vantagens sobre as demais, incluindo a necessidade de correntes de entrada extremamente baixas, o que resulta em fan-outs maiores que os da série 74S. Em função de tais vantagens, a série 74AS está aos poucos tomando o lugar antes ocupado por dispositivos da série 74S, em todas as aplicações nas quais são necessários componentes de alta velocidade de operação. Como o custo dos dispositivos 74AS continua a cair, e como muito mais funções lógicas estão disponíveis nesta série, não há a menor dúvida de que a série 74S se tornariaobsoleta num curto prazo de tempo.
TTL Schottky Avançada de Baixa Potência (74ALS-TTL): oferece uma sensível melhora em relação à 74LS no que diz respeito à velocidade de operação e à potência consumida. Esta série tem o mais baixo produto velocidade-potência de todas as séries TTL, e está muito próxima de ter a mais baixa dissipação de potência por porta lógica. Pelo exposto, poderemos ter, a médio prazo, os dispositivos da série 74ALS substituindo os da série 74LS como os mais utilizados da família TTL.
Funções
Os circuitos integrados.
Cada circuito integrado executa uma função separada, como:
· Portas Lógicas como AND, OR, NAND, NOR, XOR, NOT
· Flip-Flops
· Latch
· Contadores Ripple, Simultâneos, Decimais e Hexadecimais
· Somadores, Multiplicadores e Unidades Lógicas e Aritméticas (ULAs)
· Registradores de deslocamento
· Circuitos cronômetros
Resistores Pull Up/Pull Down
“Pull-Up” Usados em circuitos lógicos eletrônicos para garantir que entradas de sistemas lógicos se ajustem em níveis lógicos esperados no caso de dispositivos externos serem desconectados. Eles também podem ser usados na interface entre dois diferentes tipos de dispositivos lógicos, possivelmente operando em tensões diferentes.
A ideia de um resistor pull-up é que ele fracamente "puxe" (pull) a tensão do condutor que ele está conectado para nível lógico alto. Contudo, o valor do resistor é intencionalmente alto o suficiente para que, se qualquer outra coisa que puxe fortemente a tensão do condutor para 0V, a tensão irá para 0V. Um exemplo de algo que fortemente puxaria a tensão para 0V seria o transistor em uma saída de coletor aberto.
Quando o pino não é puxado para um nível lógico baixo ou alto, ocorre o estado de alta impedância. Esses resistores são usados ​​para resolver o problema do microcontrolador, puxando o valor para um estado alto, como visto na figura. Quando a chave está aberta, a entrada dos microcontroladores seria flutuante e abaixada somente quando a chave é fechada. Um valor de resistor de pull-up típico é de 4.7kilo Ohms, mas pode mudar dependendo da aplicação.
“Pull-Down” São usados para manter a entrada em nível lógico baixo quando nenhum outro componente estiver conduzindo. Eles são usados com menos frequência que os resistores pull-up. Resistores pull-down podem ser usados seguramente com pontes lógicas CMOS devido as entradas serem controladas-por-tensão. Entradas lógicas TTL que são deixadas desconectadas inerentemente em alto flutuante (float high) requerem um resistor pull-down de valor bem menor para forçar a saída para baixo. Isto também consome mais corrente. Por esta razão, são preferidos resistores pull-up em circuitos TTL.
Como resistências pull up, os resistores pull-down também funcionam da mesma maneira. Mas, eles puxam o pino para um valor baixo. 
Os resistores pull-down são conectados entre um pino específico em um microcontrolador e o terminal de aterramento. Um exemplo de resistor pull down é um circuito digital mostrado na figura a seguir. 
Um comutador é conectado entre o VCC e o pino do microcontrolador. Quando o comutador é fechado no circuito, a entrada do microcontrolador é lógica 1, mas quando o comutador está aberto em um circuito, o resistor pull down puxa para baixo a tensão de entrada para o terra (lógica 0 ou valor lógico baixo). O resistor pull down deve ter uma resistência maior que a impedância do circuito lógico.
Aplicações de Resistores Pull-Up e Pull-Down
· Os resistores pull-up e pull-down são frequentemente usados ​​na interface de dispositivos como a interface de um comutador para o microcontrolador.
· A maioria dos microcontroladores tem resistores de pull-up / pull-down programáveis ​​embutidos. Portanto, é possível fazer a interface com um microcontrolador diretamente.
· Em geral, os resistores de pull-up são usados ​​com frequência do que os resistores pull-down, embora algumas famílias de microcontroladores tenham resistores pull-up e pull-down.
· Estes resistores são frequentemente usados ​​em conversores A / D para fornecer um fluxo controlado de corrente em um sensor resistivo.
· Os resistores pull-up e pull-down são usados ​​no barramento do protocolo I2C, em que os resistores de pull-up são usados ​​para permitir que um único pino atue como I / P ou O / P.
· Quando não está conectado a um barramento de protocolo I2C, o pino flutua em um estado de alta impedância. Os resistores pull-down também são usados ​​para saídas para fornecer um O / P conhecido
Fan In e Fan Out
Fan In e Fan Out são características dos CIs Digitais. Os ICs digitais são redes lógicas de funcionamento completas. Normalmente, um IC digital requer apenas uma fonte de alimentação, I / P (entrada) e O / P (saída). Aqui estão as definições de Fan In e Fan Out.
Fan In : O fan-in definido como o número máximo de entradas que uma porta lógica pode aceitar. Se o número de entradas exceder, a saída será indefinida ou incorreta. É especificado pelo fabricante e é fornecido na folha de dados.
Fan Out : O fan-out é definido como o número máximo de entradas (carga) que podem ser conectadas à saída de um gate sem degradar a operação normal. 
O Fan Out é calculado a partir da quantidade de corrente disponível na saída de um gate e da quantidade de corrente necessária em cada entrada do gate de conexão. É especificado pelo fabricante e é fornecido na folha de dados. Exceder a carga máxima especificada pode causar um mau funcionamento, porque o circuito não será capaz de fornecer a energia necessária.
Encapsulamento de Circuitos Integrados
O encapsulamento é o invólucro protetor de um circuito integrado. O invólucro possui terminais de metal denominados pinos ou patas, os quais são resistentes o suficiente para conectar elétrica e mecanicamente o frágil microchip de silício a uma placa de circuito impresso. Esta conexão pode ser feita através de solda ou por força mecânica aplicada por molas ou por um soquete ZIF. A maioria das placas de circuito impresso modernas usa tecnologia de montagem superficial, embora anteriormente fosse comum inserir os pinos em orifícios abertos na placa. Como encapsulamentos menores são mais baratos e ecologicamente mais seguros, a maioria dos encapsulamentos modernos são pequenos demais para instalação manual por seres humanos. Os microprocessadores modernos podem ter mais de 1000 pinos, de modo que a tecnologia de fabricação e instalação do encapsulamento deve ser muito confiável.
Tipos de saída das portas TTL
Coletor fechado - Totem pole
Os circuitos TTL estudados até agora são denominadas saídas lógicas de coletor fechado. Nestes circuitos temos uma configuração em que uma porta o nível estabelecido na saída seja 0 ou 1. Este tipo de circuito apresenta um inconveniente se ligarmos duas portas em paralelo. Se uma das portas tiver sua saída nível alto (1) ao mesmo tempo a outra nível baixo (0), um curto-circuito é estabelecido na saída e pode causar sua queima.
Isso significa que os circuitos integrados TTL com esta configuração nunca podem ter suas saídas interligadas da forma indicada. 
Coletor aberto
Existe a possibilidade de elaborar circuitos em que as saídas de portas TTL sejam interligadas. Isso é conseguido com a configuração denominada Open Collector. Os circuitos integrados TTL que possuem esta configuração são indicados como “open collector” e quando são usados, exigem a ligação de um resistor externo denominado “pull up” normalmente de 2k2 Ω ou próximo disso. Como o transistor interno está com o “coletor aberto” (open collector), para funcionar precisa do resistor de polarização.
A vantagem desta configuração está na possibilidade de interligarmos portas diferentes num mesmo ponto. 
A desvantagem está na redução da velocidade de operação do circuito que se torna mais lento com a presença do resistor, pois ele afeta o desempenho do circuito. 
Na prática circuito funciona da seguinte forma. Quando a porta está com o coletor aberto, digamos que ela está nível logico 1, este nível lógico é proporcionado pelo resistor de polarizaçãoligado ao +5V da alimentação e é aplicado as portas seguintes.
A saída da porta estará com nível 0 quando internamente o circuito lógico chaveia a saída para o terra. Neste caso ocore a anulação da polarização HI proveniente do resistor de polarização, a partir deste momento o nível 0 será aplicado as portas seguintes do circuito. Neste tipo de circuito não temos nenhum inconveniente de curto-circuito se uma ou ambas saídas forem para o nível 0 porque o resistor de polarização será a carga para o circuito e não mais a porta como no circuito de coletor fechado visto acima.
Tri-state
Significa terceiro estado, é uma configuração que pode ser encontrada em alguns circuitos integrados TTL, principalmente usados em informática. A seguir temos um circuito típico de uma porta NAND tri-state.
Podem existir aplicações em que duas portas tenham suas saídas ligadas num mesmo circuito. Uma porta está associada a um primeiro circuito e a outra porta a um segundo circuito. Quando um circuito envia seus sinais para a porta seguinte, o outro deve ficar em espera. Se o circuito que está em espera ficar no nível 0 ou no nível 1, estes níveis serão interpretados pela porta seguinte como informação e isso não deve ocorrer. O que deve ocorrer é que quando uma porta estiver enviando seus sinais, a outra porta deve estar numa situação em que na sua saída não tenhamos nem 0 e nem 1, ou seja, ela deve ficar num estado de circuito desligado, circuito aberto ou terceiro estado. Isso é conseguido através de uma entrada de controle denominada “habilitação” em inglês “enable” abreviada por EN. 
Assim, quando EN está no nível 0, no circuito, a porta funciona normalmente. No entanto, se EN for levada ao nível 1, a porta comporta-se como um circuito aberto, independentemente dos sinais de entrada. Na saída teremos um estado de alta impedância.
Podemos então concluir que a função tri-state apresenta três estados possíveis na sua saída:
Nível lógico 0
Nível lógico 1
Alta Impedância
As funções tri-state são muito usadas nos circuitos de computadores, nos barramentos de dados ou “data bus”, onde diversos circuitos devem aplicar seus sinais ao mesmo ponto ou devem compartilhar a mesma linha de transferência desses dados. O circuito que está funcionando deve estar habilitado e os que não estão funcionando desabilitado, para que suas saídas não influenciem nos demais.
Existe ainda uma vasta gama de circuitos lógicos combinados com funções especiais que podem ser encontrados nos sites de fabricantes de circuitos integrados, bem como informações detalhadas de cada componente. A Texas Instruments, a Fairchildsemi possuem datasheets completos para consulta.
Código de Circuitos Integrados Texas
As duas primeiras letras (SN) identificam o fabricante: Os números que seguem o SN indicam a margem de temperaturas de operação e a categoria:
72,74 e 75 – Série comercial de 0 a 75 graus centígrados
52,54 e 55 – Série militar de -55 a 125 graus centígrados
Os três últimos algarismos são os identificadores do tipo:
A letra final indica o encapsulamento:
J – Dual in Line Cerâmico
N – Dual in Line Plástico
H,U,T,W,Z – Flat Pack
L – Cápsula TO-5
Classificação dos circuitos integrados quanto ao processo de fabrico:
· Circuito integrado monolítico (o seu processo de fabrico baseia-se na técnica planar)
· Circuito integrado pelicular (película delgada – thin-film - ou película grossa – thick-film)
· Circuito integrado multiplaca
· Circuito integrado híbrido (combinação das técnicas de integração monolítica e pelicular)
Classificação dos circuitos integrados quanto ao tipo de transístores utilizados:
Bipolar e Mos-Fet.
Os circuitos integrados digitais estão agrupados em famílias lógicas.
Famílias lógicas bipolares:
· RTL – Resistor Transistor Logic – Lógica de transístor e resistência.
· DTL – Díode Transistor Logic – Lógica de transístor e díodo.
· TTL – Transistor Transistor Logic – Lógica transístor-transístor.
· HTL – High Threshold Logic – Lógica de transístor com alto limiar.
· ECL – Emitter Coupled Logic – Lógica de emissores ligados.
· I2L – Integrated-Injection Logic – Lógica de injecção integrada.
Famílias lógicas MOS:
· CMOS – Complemantary MOS – MOS de pares complementares NMOS/PMOS
· NMOS – Utiliza só transístores MOS-FET canal N.
· PMOS - Utiliza só transístores MOS-FET canal P.
Classificação dos circuitos integrados quanto à sua aplicação:
· Lineares ou analógicos
Os primeiros, são CIs que produzem sinais contínuos em função dos sinais que lhe são aplicados nas suas entradas. A função principal do CI analógico é a amplificação. Podem destacar-se neste grupo de circuitos integrados os amplificadores operacionais (AmpOp).
· Digitais
Circuitos que só funcionam com um determinado número de valores ou estados lógicos, que geralmente são dois (0 e 1).
Classificação dos circuitos integrados quanto à sua gama de integração:
A gama de integração refere-se ao número de componentes que o CI contém.
SSI (Small Scale Integration) – Integração em pequena escala: São os CI com menos componentes. Podem dispor de até 30 dispositivos por pastilha (chip).
MSI (Medium Scale Integration) – Integração em média escala: Corresponde aos CI com várias centenas de componentes, podendo possuir de 30 a 1000 dispositivos por pastilha (estes circuitos incluem descodificadores, contadores, etc.).
LSI (Large Scale Integration) – Integração em grande escala: Contém milhares de componentes podendo possuir de 1000 até 100 000 dispositivos por pastilha (estes circuitos normalmente efectuam funções lógicas complexas, tais como toda a parte aritmética duma calculadora, um relógio digital, etc.).
VLSI (Very Large Scale Integration) – Integração em muito larga escala: É o grupo de CI com um número de componentes compreendido entre 100 000 e 10 milhões de dispositivos por pastilha (são utilizados na implementação de microprocessadores).
ULSI (Ultra Large Scale Integration) – Integração em escala ultra larga: É o grupo de CI com mais de 10 milhões de dispositivos por pastilha.
Tipos de cápsulas do C.I. 
Os principais tipos de cápsulas utilizadas para envolver e proteger os chips são basicamente quatro:
Cápsulas com dupla fila de pinos (DIL ou DIP – Dual In Line).
 Cápsulas planas (Flat-pack)
 Cápsulas metálicas TO-5 (cilíndricas)
 
 Cápsula SIL – Single In Line
Cápsulas QIL – Quad In Line
Cápsulas especiais
Enquanto as cápsulas TO-5 são de material metálico, as restantes podem utilizar materiais plásticos ou cerâmicos.
Circuitos Integrados de Potência 
Alguns integrados de potência têm uma cápsula extremamente parecida com a dos transístores de potência.
1. Algumas observações importantes a respeito das aletas de acoplamento aos dissipadores de calor:
2. As aletas podem ser fixadas a dissipadores de alumínio em método idêntico ao utilizado nos transístores de potência.
3. Acoplar-se as aletas à própria caixa (se for metálica) que contém o circuito.
As aletas podem ser soldadas a uma das faces de cobre do circuito impresso (no caso de uma dupla face).
4. As aletas, quase sempre estão ligadas eletricamente por dentro do C.I., ao pino correspondente ao negativo da alimentação (massa).
Cápsulas de C.I. em SMT
Existem três tipos básicos de cápsulas de circuitos integrados em SMT (Surface Mount Technology):
SOIC – Small-Outline Integrated Circuit – é semelhante a um DIP em miniatura e com os pinos dobrados.
PLCC – Plastic-Leaded Chip Carrier – tem os terminais dobrados para debaixo do corpo.
LCCC – Leadless Ceramic Chip Carrier – não tem pinos. No seu lugar existem uns contactos metálicos moldados na cápsula cerâmica.
Portas Lógicas Buffer
Os buffers são portas lógicas que possuem alta capacidade de corrente de saída. Por conta disso, são empregadas para controlar e acionar diretamente dispositivos atuadores, como LEDs, Relés de Estado Sólido e Eletromecânicos, e outras cargas comuns que demandam uma quantidade de corrente maior.
Quando um buffer é conectado à saída de um circuitodigital, ele aumenta a capacidade de fan-out desse circuito, significando que aumenta a corrente máxima que o circuito pode fornecer nessa saída. Assim, um buffer é utilizado essencialmente como amplificador de corrente.
Classes de Buffers
Existem duas classes principais de buffers: inversores e não-inversores. A figura a seguir mostra os símbolos empregados para os dois tipos:
 Operação
Um buffer inversor se comporta da mesma forma que uma porta lógica NOT convencional, invertendo (complementando) na sua saída o nível lógico aplicado em sua entrada. A diferença entre ambos é que ele é mais potente, entregando na saída uma corrente maior do que entrega um inversor comum.
Um buffer não-inversor entrega em sua saída exatamente o mesmo nível lógico que foi aplicado em sua entrada, sendo por isso também conhecidos como portas YES. Assim como no caso dos buffers não-inversores, um buffer inversor consegue entregar em sua saída uma quantidade de corrente relativamente elevada.
Tabela-verdade e Equação Lógica
A seguir temos as equações lógicas e tabelas-verdade para os dois tipos de buffers apresentados:
Modos de Operação de um Buffer
Um buffer pode ser conectado a uma carga de duas formas distintas:
· Como dissipador de corrente – Modo Sink
· Como fonte de corrente – Modo Source
Modo Sink
No modo sink, a carga a ser controlada pelo buffer é conectada entre a saída do circuito digital e o positivo da fonte de alimentação, como ilustra a figura a seguir:
O modo sink é mais adequado para quando o circuito precisa fornecer altas correntes de saída.
Modo Source
No modo source, a carga que será controlada pelo buffer é conectada entre a saída do circuito digital e o terra, como podemos ver na ilustração a seguir:
O modo source é mais empregado para o acionamento de cargas de baixa corrente.
Circuitos Integrados com portas Buffer
Vamos encontrar no mercado diversos circuitos integrados contendo portas buffer, tanto em tecnologia TTL quanto CMOS. Na tabela abaixo temos uma pequena lista de CIs comuns e suas configurações de portas:
	Circuito integrado
	Configuração
	4049B
	6 buffers inversores
	4050B
	6 buffers não-inversores
	7428
	4 buffers NOR de 2 entradas
	7437
	4 buffers NAND de 2 entradas
	74125
	4 buffers não-inversores tri-state*
	74540
	8 buffers inversores tri-state
	74541
	8 buffers não-inversores tri-state
	74241
	8 buffers tri-state Schmitt* não-inversores
A figura a seguir mostra a pinagem e configuração interna do circuito integrado 4050B, que contém 6 buffers não-inversores em seu encapsulamento: 
Copyright 

 1988, Texas Instruments Incorporated
PRODUCTION DATA information is current as of publication date.
Products conform to specifications per the terms of Texas Instruments
Datasheet Texas Instruments
8-
INPUT POSITIVE-NAND GATES
SDLS099 – DECEMBER 1983 – REVISED MARCH 1988
Conclusão
Esta pesquisa teve uma contribuição significante para o entendimento sobre os temas propostos, durante a pesquisa pude observar as várias formas de abordagem sobre o mesmo tema, o que possibilitou uma maior absorção do conteúdo, este tipo de material, possibilita maior aprendizado, pois é necessário uma leitura de vários artigos, para se chegar a um entendimento ou uma ideia mais concreta sobre os temas, dessa forma contribui positivamente para a formação do conhecimento.
Os temas propostos, são importantes para a formação do conhecimento do leitor, possibilita o maior aproveitamento dentro da área de atuação, são temas que estão diretamente inseridos no nosso dia a dia, de forma direta ou indireta, e aprofundar-se nas formas de utilização e funcionamento de tais conhecimentos, é de fato essencial.
Referências
· Lógica Transistor Transistor
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica_transistor-transistor
· Famílias TTL
http://www.di.ufpb.br/jose/familias.pdf
http://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/6---familias-logicas-i---ii.pdf
· Resistor Pull-Up e Pull-Down
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resistor_pull-up
https://www.elprocus.com/pull-up-and-pull-down-resistors-with-applications/
· Fan In - Fan Out
http://verticalhorizons.in/difference-between-fan-in-and-fan-out-in-digital-electronics/
· Encapsulamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encapsulamento_de_circuitos_integrados
· Entradas Schimitt / Saídas Totem-pole, Open Collector e Tristate
https://vdocuments.com.br/aula-circuitos-integrados-55cd8917ef92a.html
http://www.eletronicadigital.com/site/curso-eletronica-digital/11-licao3.html?start=2
· Códigos de Circuito Integrado
http://newtoncbraga.com.br/index.php/almanaque/371-codigo-de-circuitos-integrados-texas.html
https://www.electronica-pt.com/circuitos-integrados
· Buffer
http://www.bosontreinamentos.com.br/eletronica/eletronica-digital/portas-logicas-buffer/
· Datasheet Texas Instruments
http://www.datasheetcatalog.com/datasheets_pdf/S/N/7/4/SN7430.shtml

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