Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- -1 BIOSSEGURANÇA NORMAS REGULAMENTADORAS EM BIOSSEGURANÇA Carla Danielle Dias Costa - -2 Olá! Você está na unidade Conheça aqui o histórico daNormas regulamentadoras em biossegurança. biossegurança no Brasil. Entenda quais as competências da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), assim como as finalidades de sua implementação no país no ano de 1995. Aprenda também sobre a criação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), que reestruturou a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Estudaremos sobre o estabelecimento da Política Nacional de Biossegurança (PNB), que dentro de seus objetivos, visa a estimular o avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia; proteger a vida, a saúde humana, animal e vegetal; assim como proteger o meio ambiente. Bons estudos! - -3 1 Normas regulamentadoras e legislação nacional em biossegurança Para compreender sobre as normas regulamentadoras e a legislação que rege a biossegurança no Brasil, é necessário conhecer brevemente um pouco da história deste tema no nosso país, para que seja possível compreender a real necessidade de implementação de comissões, conselhos e políticas acerca da biossegurança. - -4 1.1 Breve histórico da biossegurança no Brasil e no mundo O início da década de 1970 foi um marco importante para a divulgação da pois foi nesteengenharia genética, momento em que desenvolveu-se um experimento que se baseava na transferência e expressão gênica da insulina para a bactéria O desenvolvimento desta pesquisa levou à comunidade científica daescherichia coli. época a se reunir na , na Califórnia, em 1974.Conferência de Asilomar Durante o evento, foram levantados diversos pontos de discussão, principalmente sobre os riscos provenientes das metodologias empregadas na engenharia genética, assim como sobre os riscos presentes nos ambientes destinados às pesquisas laboratoriais, de acordo com Albuquerque (2001) e Borém (2001). Foi a partir deste evento que o dos Estados Unidos da América, sugeriu asNational Institute of Health (NIH), primeiras normas de biossegurança, com objetivo de alertar a comunidade científica acerca dos aspectos éticos relacionados à envolvida no processo de desenvolvimento de tecnologia de DNAsegurança biológica recombinante. E estas medidas precursoras foram norteadoras para outros países centrais estabelecerem legislações e regulamentações para as atividades relacionadas a esta área de engenharia genética, a fim de minimizar os mais variados tipos de risco, conforme Almeida e Valle (1999). Nas décadas de 1970 e 1980, houve, no Brasil, um despertar para a devido ao crescente númerobiossegurança de relatos de infecções ocorridas em laboratórios de pesquisa e, junto a isso, uma inquietude em relação aos possíveis riscos à saúde humana e também ao meio ambiente que poderiam ser causados devido às manipulações experimentais envolvendo animais, plantas e microorganismos vivos, de acordo com Shatzmayr (2001). A fim de regulamentar as atividades relacionadas às áreas de engenharia genética e dos Organismos foi criado, no ano de 1995, no país, a Geneticamente Modificados (OGMs), Comissão Técnica Nacional de , que estabeleceu e determinou normas específicas para as atividades relacionadas aBiossegurança (CTNBio) características necessárias para a construção, cultivo e manipulação adequados, finalidades do uso, transporte, armazenamento e comercialização, consumo, liberação e descarte destes organismos geneticamente modificados. Tal comissão também tratava sobre os organismos não geneticamente modificados, tais como bactérias, vírus e fungos, e o impacto destas ações visando a estabelecer a promoção da saúde no local de trabalho, no meio ambiente e na comunidade, conforme Scholze (1999) e Garcia e Zanetti-Ramos (2004). - -5 Figura 1 - Organismo geneticamente modificado Fonte: JRP Studio, Shutterstock, 2020. #PraCegoVer: a imagem mostra a representação de um milho no qual está sendo injetado, por auxílio de uma seringa com agulha, um líquido vermelho, que faz referência aos alimentos que fazemos o consumo no dia-a-dia, porém passam por processos de melhoramento genético, tornando-se organismos geneticamente modificados. - -6 1.2 Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) e Conselho Nacional de Biossegurança – (CNBS) A Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) foi criada por iniciativa do Ministério da Saúde (MS), em 2002, por meio da Portaria número 343, MS de 19 de fevereiro de 2002, a qual tinha como objetivo principal o estabelecimento de estratégias de atuação, avaliação e acompanhamento de todos os tipos de atividades que envolviam a biossegurança, sempre na tentativa de estabelecer uma melhor articulação entre o MS e as instituições que desenvolviam pesquisas e ações que estivessem relacionadas ao tema em questão, de acordo com Brasil (2006b). O estabelecimento de uma comunicação eficaz entre o MS e as unidades de pesquisas que lidam diariamente com a biossegurança é de extrema importância, pois é através desse alinhamento que as instituições terão condições de continuarem desenvolvendo suas atividades, de maneira correta, segura e amparada por legislações e regulamentações. A partir do momento em que tais medidas são estabelecidas, ambos os órgãos conseguem avançar na busca por mais desenvolvimento científico no âmbito da saúde humana, animal, assim como em prol do meio ambiente. Dentre as atribuições da CBS ficaram listadas diversas ações, como atuar na reformulação das normas de biossegurança, sejam elas em território nacional e internacional, a fim de garantir que estes documentos acrescentem informações referentes a todo o conjunto de riscos biológicos, inserindo novas medidas, além das já existentes para manuseio de OGMs; avaliar o impacto das normas já existentes em relação a biossegurança que se relacionam com a saúde humana e seus impactos; propor novos estudos e pesquisas a fim de permitir posicionamento e tomada de decisões do MS acerca dos assuntos que estão intimamente interligados com a aplicabilidade da biossegurança, segundo Brasil (2002). Uma das primeiras medidas de atuação do CBS foi a revisão e modernização de classificações e diretrizes já existentes, como a ,Classificação de agentes etiológicos humanos e animais com base no risco apresentado que havia sido instituída pela Instrução Normativa número sete da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e as , documento queDiretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico determina as normas de biossegurança a serem empregadas em laboratórios que realizam a manipulação de agentes patogênicos e as respectivas atualizações das classificações dos agentes biológicos. De acordo com as Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico (2010), fica estabelecido que os agentes biológicos podem ser divididos em classes, seguindo alguns critérios, sendo: - -7 avaliação da patogenicidade, alteração genética ou recombinação gênica; estabilidade; virulência; modos de transmissão; endemicidade; consequências epidemiológicas; disponibilidade de medidas profiláticas e existência de tratamento eficaz. Sendo assim, os agentes etiológicos foram distribuídos em , sendo:quatro classes de risco Classe de risco 1 O risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja, são agentes biológicos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais. Por exemplo: bacillus subtilis. Classe de risco 2 O risco individual é moderado e para a comunidade é baixo. São agentes biológicos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado. Por exemplo: vírus da febre amarela e schistosoma mansoni. Classe de risco 3 O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. O patógeno pode provocar infecções graves no homem e nos animais, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo,porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia. Por exemplo: vírus da encefalite equina venezuelana e mycobacterium tuberculosis. Classe de risco 4 O risco individual e para a comunidade é elevado. São agentes biológicos que representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente patogênicos, de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Por exemplo: vírus marburg e vírus ebola. A classificação dos agentes etiológicos em classes de risco é uma medida que permite que as instituições de ensino ou pesquisa consigam identificar o nível a qual pertencem, com base nas características dos materiais que são manuseados e desenvolvidos naquele ambiente, assim como se adequem simultaneamente ao nível de biossegurança que deve ser instaurado nesta unidade, permitindo, assim, uma diminuição dos riscos de contaminação e consequente agravo ou desenvolvimento de doenças, por estar constantemente em contato com estes microorganismos. Em 2005, fez-se necessária a criação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), que, juntamente as demais comissões já estabelecidas, deu relevância à incorporação das medidas de biossegurança no país. O CNBS é um órgão que articula estratégias junto à presidência da república no intuito de auxiliar na formulação e - -8 implementação da Política Nacional de Biossegurança. Além disso, também é responsabilidade do órgão estabelecer princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos e entidades federais com competências sobre a matéria; analisar, a pedido da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), os pedidos de liberação para uso comercial de organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados; e discutir e decidir, em última e definitiva instância, sobre os processos relativos a atividades que envolvam o uso comercial de OGM e seus derivados, conforme Brasil (2008). - -9 2 Norma regulamentadora - NR 32 A norma regulamentadora NR-32 compõe a legislação brasileira no que se refere às regulamentações acerca da biossegurança nos serviços de saúde. Esta norma estabelece medidas e à saúde dosde proteção à segurança profissionais que exercem atividades de promoção e assistência à saúde como um todo. - -10 2.1 Glossário da NR 32 Quando nos referimos a documentos como normativas, resoluções e diretrizes, é notável que são utilizados termos e siglas que, em um primeiro momento, podem dificultar a nossa leitura e limitar a compreensão. No intuito de minimizar tais dificuldades, a Norma Regulamentadora 32 (2011) traz em suas páginas uma lista de termos que são essenciais para o estudo da referida legislação. Sendo assim, serão listados, a seguir, alguns destes itens, assim como os seus significados. Estas informações nos auxiliarão na compreensão do material. Acidente É definido como sendo um evento súbito e inesperado que interfere nas condições normais de atuação e que pode culminar em danos ao trabalhador em diversos aspectos, à propriedade ou ao meio ambiente. Alvará de funcionamento Trata-se de um documento fornecido pela autoridade sanitária local, que autoriza o funcionamento ou operação do serviço. Também chamado de licença ou alvará sanitário. Antineoplásicos São medicamentos que inibem ou previnem o crescimento e disseminação de alguns tipos de células cancerosas. São utilizados no tratamento de pacientes portadores de neoplasias malignas. São produtos altamente tóxicos e que podem causar teratogênese, mutagênese e carcinogênese com diferentes graus de risco. ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Área controlada Área sujeita a regras especiais de proteção e segurança, com a finalidade de controlar as exposições normais, prevenir a disseminação de contaminação radioativa e prevenir ou limitar a amplitude das exposições potenciais. Á r e a supervisionada Área para a qual as condições de exposição ocupacional a radiações ionizantes são mantidas sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias. Carcinogenicidade Capacidade que alguns agentes possuem de induzir ou causar câncer. - -11 Controle de vetores São operações ou programas desenvolvidos com o objetivo de reduzir, eliminar ou controlar a ocorrência dos vetores em uma determinada área. Culturas de células Crescimento de células derivadas de tecidos ou órgãos de organismosin vitro multicelulares em meio nutriente e em condições de esterilidade. Descontaminação Remoção de um contaminante químico, físico ou biológico. Desinfecção Processo de eliminação ou destruição de microrganismos na forma vegetativa, independentemente de serem patogênicos ou não, presentes nos artigos e objetos inanimados. A desinfecção pode ser de baixo, médio ou alto nível e pode ser feita através do uso de agentes físicos ou químicos. Mutagenicidade Capacidade que alguns agentes possuem de induzir mutações em organismos a eles expostos. Mutações são alterações geralmente permanentes na sequência de nucleotídeos do DNA, podendo causar uma ou mais alterações fenotípicas. As mutações podem ter caráter hereditário. Parasita Organismo que sobrevive e se desenvolve às expensas de um hospedeiro, podendo localizar-se no interior ou no exterior deste. Usualmente, causa algum dano ao hospedeiro. Patogenicidade Capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro suscetível. Perfurocortantes Objetos que têm ponta ou gume, materiais utilizados para perfurar ou cortar. Persistência do agente biológico no ambiente Capacidade do agente biológico de permanecer fora do hospedeiro, mantendo a possibilidade de causar doença. Processo visando à obtenção de imunidade ativa e duradoura de um organismo. A imunidade ativa é a proteção conferida pela estimulação - -12 Vacinação antigênica do sistema imunológico com o desenvolvimento de uma resposta humoral (produção de anticorpos) e celular. Vetor Vetor é um organismo que transmite um agente biológico de uma fonte de exposição ou reservatório a um hospedeiro. V i a s d e transmissão Percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição até o hospedeiro. A transmissão pode ocorrer de forma direta, no caso da transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores, ou de forma indireta, no caso da transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. Virulência É o grau de patogenicidade de um agente infeccioso. - -13 2.2 NR 32: segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde A NR 32 refere-se a uma legislação que trata sobre as diretrizes relacionadas basicamente à proteção e à segurança do profissional que atua nos diversos serviços de saúde, seja na prestação de serviços na assistência, na promoção, na recuperação da saúde, na pesquisa e no ensino em geral. Desta forma, é importante conhecer algumas particularidades no que se refere aos tipos de risco que os profissionais estão direta ou indiretamente expostos, tais como os riscos biológicos, riscos químicos, riscos provenientes das radiações ionizantes, assim como orientações quanto aos resíduos produzidos nas unidades de saúde e questões inerentes a estrutura física. A presente NR caracteriza como sendo a probabilidade, ou seja, a chance, da exposição dorisco biológico profissional durante a sua jornada de trabalho a São exemplos destes agentes osagentes biológicos. microorganismos geneticamente modificados ou não (bactérias, fungos, vírus), culturas de células, os parasitas, príons (partículas virais) e toxinas. Ela também estabelece que, dentro dos serviços de saúde, é obrigatória a existência do Programa de Prevenção o qual tem como função a identificação dos riscos biológicos mais prováveis, emde Riscos Ambientais (PPRA), função da localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores e a avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando a possibilidade de exposição aos agentes biológicos, assimcomo as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento. Em relação , que se deve à exposição do profissional a substâncias que podem entrar emaos riscos químicos contato com o indivíduo através da pele, das mucosas e trato respiratório, são estabelecidas algumas condutas, como a manutenção dos rótulos dos fabricantes na embalagem original; a não permissão da reutilização das embalagens dos produtos químicos, devendo estes serem descartados de maneira correta; a responsabilidade da unidade de trabalho em fornecer ambiente apropriado para manipulação ou fracionamentos destas substâncias químicas, evitando colocar a segurança e a saúde do trabalhador em risco. Um ponto bastante interessante em relação aos riscos químicos trata-se dos recipientes que acomodam tais produtos para manipulação ou fracionamento. Faz-se obrigatória a identificação, de forma legível, em etiqueta, contendo o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento. Tal processo garante ao profissional a correta identificação do produto que está sendo manuseando, ficando ciente dos riscos ao qual está exposto, assim como das medidas de segurança que devem ser tomadas para a realização de tal atividade. Os profissionais que atuam nos serviços de saúde estão sujeitos aos riscos inerentes das fontes de radiação , que são emitidas por equipamentos da sessão de diagnóstico por imagem, como os ionizante aparelhos raios - -14 Sendo assim, todos os funcionários devem estar cientes sobre aX, tomógrafos, sala de medicina nuclear. natureza do material que está sendo utilizado, assim como dos riscos à saúde aos quais está exposto. A NR é bastante clara no que diz respeito aos riscos das radiações ionizantes, sendo que o cumprimento desta norma não desobriga as unidades de saúde das exigências estabelecidas por demais órgãos regulamentadores, como a e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) pertencente ao Ministério da Saúde. O serviço de saúde que dispõe da ala de diagnóstico por imagem deve disponibilizar o Plano de Proteção de forma que os profissionais que atuam em áreas que existam fontes de radiação ionizante estãoRadiológica submetidos a algumas condições particulares, tais como, conforme Brasil (2011): permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento; ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho; estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica; usar os EPI adequados para a minimização dos riscos; estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja ocupacional. Quanto ao serviço de proteção radiológica ou a , como também é conhecido, este deveradioproteção estar localizado no mesmo ambiente da instalação radioativa e serem garantidas as condições de trabalho compatíveis com as atividades desenvolvidas, observando as normas da CNEN e da ANVISA, conforme determina a NR 32. - -15 3 Resolução 306/2004 da ANVISA Devido aos serviços de saúde serem grandes geradores de resíduos, eles são órgãos responsáveis por fazer o gerenciamento correto destes materiais, a fim de se reduzir o volume de resíduos. Estes produtos podem ser altamente perigosos devido seu poder infectante, levando assim a possíveis contaminações, em casos de acidentes ocupacionais. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /c05572c6b3a9d11f0de7b263897c6176 3.1 Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde O gerenciamento de resíduos de unidades de saúde é uma etapa de extrema importância para estes estabelecimentos, pois estes são responsáveis por produzir uma quantidade elevada de resíduos devido ao alto fluxo de procedimentos e atendimentos que são realizados diariamente. A Resolução 306 define que resíduos de serviços de saúde (RSS) são todos os produtos provenientes de atividades realizadas nos estabelecimentos de saúde, que, por terem entrado em contato com amostras biológicas de pacientes ou não, devem se manuseados de forma diferenciada, a fim de que se seja realizado o tratamento prévio ou não para o seu descarte final, conforme Brasil (2004). Todo serviço de saúde deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) , de maneira que o mesmo contemple as características dos produtos gerados e classificações disponibilizadas nas diretrizes de manejo de RSS. Gerenciamento de RSS é caracterizado como um conjunto ações com ênfase em gestão e planejamento que são pautadas em estudos científicos e legislações específicas, com intuito de minimizar a produção destes resíduos, assim como proporcionar o encaminhamento seguro, a fim de garantir condições de proteção aos profissionais de todas as áreas, assim como a manutenção da saúde pública e preservação dos recursos naturais disponíveis na natureza, de acordo com Brasil (2004). Para a execução correta do processo de gerenciamento de resíduos, o PGRSSS deve assegurar algumas condutas essenciais, seguindo as seguintes etapas referentes ao processo de de materiais, sendo: segregação,manejo acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externos e disposição final, segundo Brasil (2004). - -16 3.2 Classificação dos grupos de resíduos de serviço de saúde A resolução 306/2004 da ANVISA (2004) classifica os resíduos de acordo com a presença ou ausência de microorganismos associados ao risco de desencadear processos infecciosos. Sendo assim, eles são divididos em cinco grupos (A, B, C, D e E), de forma que o grupo A se redistribui em subgrupos. Grupo A Possui resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Este grupo possui quatro subgrupos (A1, A2, A3 e A4). São exemplos deste grupo os seguintes materiais: culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados;carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos. Grupo B São resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. São exemplos deste grupo: produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores). Grupo C Compõe este grupo os resíduos que sejam provenientes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Exemplos: rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clinicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia. Grupo D Fazem parte deste grupo os resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. São exemplos deste tipo de resíduo: papel de uso - -17 sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros. Grupo E Materiais perfurocortantes ou escarificantes. Como exemplo, temos: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi,lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. Fique de olho Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Carlos-SP desenvolveu em 2017 um trabalho nas Unidades de Atenção Básica e Ambulatórios de Saúde na Região Metropolitana de Sorocaba-SP, com o intuito de avaliar a percepção dos profissionais em relação ao gerenciamento dos resíduos de serviços. Por meio do estudo, ficou claro o baixo conhecimento técnico dos profissionais com relação ao manejo dos RSS. - -18 4 Resolução 358/2005 da CONAMA O Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde estabelece etapas específicas para o processo de manejo dos resíduos produzidos nestes serviços e, com base nisso, a Resolução 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) traz com mais detalhamento sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /ae252728373f972989b114112671d70a - -19 4.1 Tratamento dos resíduos dos serviços de saúde A resolução 358 instaurada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente no ano de 2005, define sistema de tratamento de resíduos, como sendo um conjunto de ações, processos e procedimentos que tem como função promover a alteração das características físicas, físico-químicas, químicas ou biológicas dos resíduos produzidos em estabelecimentos de saúde. Esta prática irá descaracterizar tais produtos, de forma a minimizar e ou eliminar os riscos que podem ser gerados a população, ao meio ambiente, assim como garantir a segurança ao profissional que atua no respectivo serviço, de acordo com Brasil (2005). A seguinte resolução dispõe, no seu artigo primeiro sobre os tipos de serviços a qual ela se destina, que todos os estabelecimentos que fornecem algum tipo de atendimento a humanos, animais, assim como para laboratórios de análises clínicas; necrotérios; funerárias; drogarias e farmácias; estabelecimentos de ensino e pesquisa com humanos e animais; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem e outros, estão a ela subordinados. Segue abaixo as condutas a serem tomadas, seguindo o processo de tratamento e deposição final dos resíduos, de acordo com a classe de risco definido pela Resolução 358 da CONAMA (2005): GRUPO A1 Os resíduos deste grupo devem ser submetidos a processos de tratamento que promovam a redução de carga microbiana referente ao nível III de inativação microbiana. Disposição final: os resíduos devem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado. GRUPO A2 Os resíduos serão submetidos ao processo de tratamento com redução de carga microbiana compatível com nível III de inativação e deverão ser redirecionados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado ou; sepultamento em cemitério de animais. GRUPO A3 Neste grupo, quando não houver requisição pelo paciente ou familiares e/ou não tenham mais valor científico ou legal, devem ser direcionados para sepultamento em cemitério ou tratamento térmico por incineração ou cremação. GRUPO A4 Os resíduos deste grupo podem ser encaminhados sem tratamento prévio para local devidamente licenciado para a disposição final. - -20 GRUPO A5 Os resíduos deste grupo devem ser submetidos a tratamento específico orientado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). GRUPO B Neste grupo, os resíduos com periculosidade, quando não forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser seguir as seguintes orientações quanto ao tratamento e disposição final: seguir as orientações do produto de acordo com a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ); os resíduos no estado sólido, quando não tratados, devem ser dispostos em aterro de resíduos perigosos - Classe I; os resíduos no estado líquido não devem ser encaminhados para disposição final em aterros. GRUPO C São considerados os rejeitos radioativos e devem obedecer às exigências definidas pela CNEN -NE-6.02. Deve-se levar em consideração o decorrimento do tempo de decaimento dos radionuclídeos, até que se seja alcançado o limite de eliminação, e, após este momento, os rejeitos se enquadram na categoria do rejeito biológico, químico ou de resíduo comum, de acordo com as características do material. GRUPO D Os resíduos deste grupo podem ser utilizados no processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, seguindo sempre os processos de higienização e descontaminação, conforme a resolução CONAMA número 275, de 25 de abril de 2001. GRUPO E Os resíduos deste grupo devem seguir tratamento específico de acordo com a contaminação química, biológica ou radiológica do material, de forma que devem ser armazenados em coletores estanques, rígidos e hígidos, resistentes à ruptura, à furos, ao corte ou à escarificação. Fique de olho É proibida a reciclagem, reutilização ou reaproveitamento dos resíduos do Grupo A para qualquer finalidade. - -21 Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /3caff8851cf5e6a24131304a90ff27e0 - -22 4.2 Disposição final dos resíduos dos serviços de saúde A resolução 358 da CONAMA esclarece que disposição final dos resíduos é toda prática que tem como finalidade direcionar ao solo os resíduos sólidos que foram tratados previamente, a fim de eliminar ou minimizar as chances de aquele material prejudicar a saúde humana, os animais, o meio ambiente. A referida legislação estabelece os critérios técnico-construtivos e operacionais corretos, de acordo com os órgãos ambientais responsáveis, conforme Brasil (2005). Seguem abaixo os critérios mínimos para deposição final dos resíduos dos serviços de saúde, de acordo com a Resolução 358. Quanto à seleção de área: não possuir restrições quanto ao zoneamento ambiental (afastamento de unidades de conservação ou áreas correlatas); respeitar as distâncias mínimas estabelecidas pelos órgãos ambientais competentes de ecossistemas frágeis, recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Quanto à segurança e sinalização: sistema de controle de acesso de veículos, pessoas não autorizadas e animais, sob vigilância contínua; sinalização de advertência com informes educativos quanto aos perigos envolvidos. Quanto aos aspectos técnicos: sistemas de drenagem de águas pluviais; coleta e disposição adequada dos percolados; coleta de gases; impermeabilização da base e taludes; monitoramento ambiental. Quanto ao processo de disposição final de resíduos de serviços de saúde: disposição dos resíduos diretamente sobre o fundo do local; acomodação dos resíduos sem compactação direta; cobertura diária com solo, admitindo-se disposição em camadas; cobertura final; plano de encerramento. - -23 5 Lei de biossegurança e lei de política nacional de resíduos sólidos A lei de biossegurança e a lei da política nacional de resíduos sólidos compõem o quadro de normas e legislações que foram criadas para amparar e sustentar o desenvolvimento científico do país, assim como contribuir no processo de gerenciamento de resíduos, principalmente os sólidos, que ocupam uma grande parcela dos resíduos que são produzidos pela população em geral. - -24 5.1 Lei da biossegurança A lei número 11.105, estabelecida em março de 2005, define as normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados, de acordo com Brasil (2005b). Esta lei refere-se a um marco importante no avanço científico do Brasil, pois ela determina pontos importantes quando se refere à biossegurança e à biotecnologia,assim como medidas que vão garantir a proteção humana, animal, vegetal e ao meio ambiente em todos os seus aspectos. Ela também considera as atividades de pesquisa em laboratório como parte da etapa de obtenção de OGMs, no que se refere aos processos de construção, ao cultivo, à manipulação, ao transporte, à transferência, à importação, à exportação, ao armazenamento, à liberação no meio ambiente e ao e seus derivados, conforme Brasil (2005b).descarte de OGM (2005) determina que é permitida a utilização de células-tronco embrionárias obtidasA lei da biossegurança de embriões humanos produzidos por fertilização , para fins de pesquisa e terapia, e não utilizados noin vitro respectivo procedimento. Assim como determina que é vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo, sendo que a sua prática implica em crime. Quanto às proibições, segundo Brasil (2005b) afirma que a referida legislação estabelece que é proibido: implementação de projeto relativo a OGM sem a manutenção de registro de seu acompanhamento individual; engenharia genética em organismo vivo ou o manejo in vitro de ADN/ARN natural ou recombinante, realizado em desacordo com as normas previstas nesta lei; engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano e embrião humano; clonagem humana; destruição ou descarte no meio ambiente de OGM e seus derivados em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio, pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização, referidos no artigo 16 desta lei, e as constantes desta lei e de sua regulamentação; liberação no meio ambiente de OGM ou seus derivados, no âmbito de atividades de pesquisa, sem a decisão técnica favorável da CTNBio e, nos casos de liberação comercial, sem o parecer técnico favorável da CTNBio, ou sem o licenciamento do órgão ou entidade ambiental responsável, quando a CTNBio considerar a atividade como potencialmente causadora de degradação ambiental, ou sem a aprovação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), quando o processo tenha sido por ele avocado, na forma desta lei e de sua regulamentação; - -25 a utilização, a comercialização, o registro, o patenteamento e o licenciamento de tecnologias genéticas de restrição do uso. - -26 A lei número 12.305 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil, no ano de 2010, de modo que esta política reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotadas pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com estados, Distrito Federal, municípios ou particulares, com intuito de promover uma gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, conforme Brasil (2010b). Ela é dirimida a partir de um conjunto de princípios e objetivos, de forma que são princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: a prevenção e a precaução; o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; o desenvolvimento sustentável; a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; o respeito às diversidades locais e regionais; o direito da sociedade à informação e ao controle social; a razoabilidade e a proporcionalidade. Já, os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos são: proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; - -27 adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; gestão integrada de resíduos sólidos; articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos; regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a lei número 11.445, de 2007; prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: produtos reciclados e recicláveis e bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. Além disso, são proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos: lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; outras formas vedadas pelo poder público. Por meio dos princípios, objetivos e proibições desta referida lei, fica clara a preocupação dos órgãos responsáveis com a segurança e saúde humana, animal, vegetal, assim como o meio ambiente. No entanto, é - -28 preciso que todos os envolvidos no processo de gerenciamento de resíduos busquem medidas eficientes de se instaurar tais princípios e objetivos em suas unidades, a fim de minimizar os danos devido a produção e mal direcionamento dos resíduos sólidos. é isso Aí! Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • conhecer as normas regulamentadoras e a legislação que rege a biossegurança no Brasil, assim como um pouco do momento histórico do país para a necessidade de implementação da biossegurança; • estudar com mais detalhamento a NR-32 que se refere às regulamentações acerca da biossegurança nos serviços de saúde; • aprender sobre a política de gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde, a fim de se reduzir o volume de resíduos e dar destino final de maneira segura; • identificar as etapas referentes ao processo de tratamento e a disposição final dos resíduos, garantindo segurança aos recursos naturais disponíveis no meio ambiente; • conhecer com mais detalhamento sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos produzidos pelos serviços de saúde. Referências ALBUQUERQUE, M.B.M. Biossegurança, uma visão da história da ciência. Biotecnologia, Ciência e , v. 3, n.18, p. 42-45, 2001.Desenvolvimento ALMEIDA, J.L.T.; VALLE, S. Biossegurança no ano 2010: o futuro em nossas mãos? , Brasília, v. 7, n. 2, p.Bioética 199- 203, 1999. BORÉM, A. . Rio Branco: Suprema,2001.Escape gênico e transgênicos Fique de olho A cidade de São Paulo é a que mais produz resíduos sólidos, gerando 20 mil toneladas por dia, sendo que cerca de metade é de material orgânico como frutas, legumes e verduras. O material recolhido em feiras e mercados também é misturado a resíduos de podas de árvores, e recebe um composto de fungos e bactérias, que decompõem a matéria orgânica. E o resultado, cinco meses depois, é adubo, usado em hortas, plantio de árvores e reforma de praças. • • • • • - -29 BRASIL. , de 29 de janeiro de 2008. Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional deResolução número 1 Biossegurança - CNBS. Brasília, 2008. BRASIL. , de 19 de fevereiro de 2002. Brasília: Conselho Nacional de Biossegurança, 2002.Portaria número 343 BRASIL. . Brasília: Editora MS, 2006.Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com agentes biológicos BRASIL. , de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para oResolução RDC número 306 gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. BRASIL. 3 ed. Brasília: MinistérioDiretrizes gerais para o trabalho em contenção com agentes biológicos. da Saúde, 2010. BRASIL. , de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposiçãoResolução CONAMA número 358 final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. BRASIL. , de 31 deNorma regulamentadora - NR 32 - segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde agosto de 2011. Brasília: Ministério do trabalho, 2011. BRASIL. , de 24 de março de 2005. Dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB,Lei número 11.105 revoga a lei número 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória número 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os artigos 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da lei número 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Brasília: Casa Civil, 2005b. BRASIL. , de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a LeiLei número 12.305 número 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília: Casa Civil, 2010b. GARCIA, L.P.; ZANETTI-RAMOS, B.G. Health services waste management: a biosafety issue. Cadernos de Saúde , Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 744-752, 2004.Pública PENNA, P.M.M. et al., Biossegurança: uma revisão. , São Paulo, v. 77, n. 3, p. 555-465, jul.-set., 2010.Arq. Inst. Biol. SCHOLZE, S.H. Biossegurança e alimentos transgênicos. ,Revista Biotecnologia, Ciência e Desenvolvimento Tirol, v. 2, n. 9, p. 32-34, 1999. SHATZMAYR, H.G. Biossegurança nas infecções de origem viral. Revista Biotecnologia, Ciência e , Tirol, v. 3, n. 18, p. 12-15, 2001.Desenvolvimento
Compartilhar