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Portfólio 3º Semestre 2020

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(
1
)
UNIVERSIDADE FRANCISCANA CURSO DE ENFERMAGEM
MARIANA SILVA SEIDEL
PORTFÓLIO REFLEXIVO
Professora: Maria Helena Gehlen
Santa Maria - RS 2020
MARIANA SILVA SEIDEL
PORTFÓLIO REFLEXIVO
Portfólio Reflexivo apresentado ao curso (enfermagem), da Universidade Franciscana de 2020, como requisito de aprofundamento de conteúdo.
Orientador: Prof. ª Maria Helena Gehlen
Santa Maria - RS 2020
 (
2
)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
GESTAÇÃO COM ACOMPANHAMENTO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE	5
Saúde Diagnóstico da Gestação	5
Sinais Presuntivos	5
Sinais de Probabilidade	5
Sinais de Certeza ou Positivo	5
Modo de fazer o teste rápido	6
ACOLHIMENTO DA GESTANTE E CONSULTA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE	8
EXAME FÍSICO	9
Passos do Exame físico	10
Testes de Palpação:	12
Exame Físico Clínico das Mamas	13
Atribuições do enfermeiro na consulta de enfermagem	14
VACINAÇÃO	15
INTERCORRÊNCIAS NA GESTAÇÃO DEVIDO IST’S	15
Candidíase	15
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)	16
Sífilis	16
Herpes Genital	17
HPV	18
Hepatite B	18
Citomegalovírus	19
PLANEJAMENTO FAMILIAR	20
VISITA DOMICILIAR	20
5.2.1 Grupos na Comunidade	21
CONCLUSÃO	22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
1 INTRODUÇÃO
Meu nome é Mariana Silva Seidel, sou acadêmica de enfermagem, estou cursando disciplinas do terceiro semestre atualmente e neste trabalho irei expor minhas curiosidades sobre devido assunto de cada disciplina que são: Saúde Coletiva, Integração Ensino Serviço e Comunidade I e Fundamentos Téoricos-Práticos de Enfermagem I, no qual de maneira integrada estou cursando atualmente, onde me proporcinou criar um caso clínico.
Com minhas curiosidades tentarei ir à fundo e buscar artigos, fotos, pesquisas, tudo que poderá enriquecer meu trabalho
 (
10
)
2. GESTAÇÃO COM ACOMPANHAMENTO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Para construção deste tópico utilizei o material didático do Curso Técnico em Enfermagem elaborado por Carmem vedoy Goes, disciplina de Materno Infantil, p. 20.
2.1 Diagnóstico da Gestação
Para melhor diagnosticar os sinais e sintomas da gravidez, existe uma classificação entre: Sinais Presuntivos, Sinais de Probabilidade e Sinais de Certeza ou Positivo.
Sinais Presuntivos:
· Fadiga;
· Alteração do apetite;
· Sialorreia;
· Êmese gravídica;
· Polaciúria;
· Náuseas e vômitos;
· Surgimento da Rede de Haller;
· Hiperpigmentação da aréola e dos mamilos;
· Enjoo matinal;
· Amenorreia.
Sinais de Probabilidade
· Aumento do abdômen a partir do terceiro mês;
· Alteração do tamanho, forma e consistência do útero, na 6ª semana de gestação, podendo ser notado pelo toque vaginal, sendo positivo nota-se o amolecimento do colo uterino.
Sinais de Certeza ou Positivo
· Presença de batimento Cardiofetais a partir da 10ª semana de gestação;
· Movimento fetais, a partir da 16ª semana de gestação;
· Teste rápido de gestação;
· Exame de ultrassonografia.
O ministério da saúde, por intermédio de Rede Cegonha , incluiu o teste rápido de gravidez nos exames de rotina realizados nas Unidades Básicas de Saúde, tendo como objetivo acelerar o processo da confirmação da gravidez e dando assim o início precoce do pré-natal.
“Brasil, 2011”
Fonte: Google Imagens
Figura 1:Tipo de exame disponibilizado pelo SUS.
Modo de fazer o teste rápido:
· Urina em um potinho limpo e desinfectado;
· Cole o palitinho com o modo indicado na urina ;
· Espere por 5 minutos a confirmação do resultado.
Figura 2: Esquema de como fazer o teste rápido
Fonte: Google Imagens
Segundo o Ministério da Saúde, toda mulher com histórico de atraso menstrual de mais de 15 dias deve ser orientada a realizar o Teste Imunológico de Gravidez (TIG), que é solicitado pelo médico ou enfermeiro da UBS. O TIG é um exame baseado pela urina ou sangue do paciente que contém hormônio gonadotrófico coriônico humano (HCG), sendo assim o mais sensível e confiável para detecção de uma gestação. (BRASIL,2001)
Em uma gravidez normal, o HCG é detectável entre 8 a 11 dias após a fecundação, tendo seus níveis plasmáticos aumentados rapidamente até atingir o pico entre 60 a 90 dias de gestação (ocorrendo entre 8 a 12 semanas de gestação).
Figura 3: Gráfico da probabilidadede gravidez evolutiva
Fonte: Google Imagens 
A gestação também pode ser detectada atrás do exame de ultrassonografia, que melhor determina a idade gestacional (IG), auxiliando assim a detecção de uma gestação múltipla ou de malformações fetais.
Figura 4: Modelo de exame de ultrassonografia
Fonte: Arquivo Pessoal
A Figura 5 abaixo, apresenta um lado referente a um exame de ultrassonografia transvaginal.
Figura 5: Laudo de um exame de ultrassonografia transvaginal
Fonte: Arquivo Pessoal
3. ACOLHIMENTO DA GESTANTE E CONSULTA DE ENFERMAGEM NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE:
	Para descrever este tópico segui o Caderno de Atenção Básica 32 do Ministério da Saúde.
“O acolhimento, portanto, é uma ação que pressupõe a mudança da relação profissional/usuário(a). O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética e solidária. Desse modo, ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos da atenção à saúde”(FILHO,2006-p.3).
Figura 6: Imagem representacional
Fonte: Google Imagens
No acolhimento de enfermagem é feita a coleta de dados da puérpera, onde será realizada a anamnese que vai constar os dados da paciente e de seu companheiro, história menstrual, história obstétrica, história da gestação atual.
A consulta de enfermagem apresenta-se como um instrumento de suma importância, pois tem como finalidade garantir a extensão da cobertura e melhoria da qualidade pré-natal, principalmente por meio da introdução das ações preventivas e promocionais às gestantes. É requerido, do profissional além de competência técnica-científica, sensibilidade para compreender o ser humano e o seu modo de vida e habilidade de comunicação, baseada na escuta e na ação dialógica (SHIMIZU; LIMA, 2009).
Cabe à equipe de saúde, entrar em contato com a gestante, na unidade de saúde ou na comunidade, então buscar compreender os múltiplos significados desta gestação para a mulher e sua família. O enfermeiro realiza as consultas de enfermagem no pré-natal, sendo estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) o mínimo de seis consultas durante todo o período que antecede o nascimento.
O contexto de cada gestação é determinante para o seu desenvolvimento, tendo em vista que um contexto favorável fortalece os vínculos familiares, condição básica para o desenvolvimento saudável do ser humano.
Cada gestante e seu companheiro tem uma história que fica a caráter do enfermeiro e sua equipe acolher esta família, sempre observando o sentimento, emoções, fatos dos futuros pais com a presente situação.
"Os profissionais de enfermagem desempenham uma função fundamental em relação à orientação na consulta da gestante no pré-natal, assim sana as dúvidas, mantêm a mulher orientada quanto à importância das consultas e exames necessários na gestação. Neste sentido, o enfermeiro precisa realizar ações de maneira eficaz, resguardando a gestante de negligências, imperícias e imprudências, atuando de forma ética e responsável, para assegurar o nascimento de um concepto saudável” (LEMES, 2012- p.3 ). 
No acolhimento de enfermagem, o profissional de saúde devem sempre verificar como a puérpera se encontra, realizar a aferição da pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, peso, circunferência abdominal, nunca esquecendo de anotar na caderneta da gestante, documento onde consta toda a informação desde a primeira consulta pré- natal, desenvolvimento gestacional e se a gestante se encontra com uma gravidez de baixo ou alto risco.
“A adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade da assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, o que, em última análise, será essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal verificados no Brasil”(BRASIL, 2000- p.4).
3.1 EXAME FÍSICOFigura 6: Imagem representacional
Fonte: Google Imagens
Segundo o Mintéstrio da Saúde, os mais importantes componentes que precisam ser incluídos na primeira visita pré- natal são os seguintes: peso, altura, pressão arterial, avaliação de mucosas, da tireoide, das mamas, dos pulmões, do coração, do abdome e das extremidades (BRASIL, 2012).
Já o ginecológico avalia a genitália externa, a vagina, o colo uterino, o útero e os anexos. Após a 12ª semana, deve-se medir a altura do fundo uterino no abdome. A ausculta fetal será possível após a 10ª-12ª semana, com o sonar-doppler.
3.1.1 Passos do Exame físico
· Inspeção da pele e das mucosas;
· Sinais vitais: aferição da Pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura axilar;
· Palpação da tireoide , região cervical, supraclavicular e axilar;
· Ausculta cardiopulmonar; - Exame do abdome; - Exame dos membrosinferiores;
· Determinação do peso e da altura (Cálculo do IMC);
· Avaliação do estado nutricional e do ganho de peso gestacional.
Figura 7: Avaliação da pressão arterial em gestantes
Fonte: Caderno de Atenção Básica 32- Página: 91
Figura 8: Tabela 2 Caderno Atenção Básica
Fonte: Caderno Atenção Básica 32- Página: 75 e 76
Figura 9: Tabela ganho de peso na gestação
Fonte: Tabela 3 Caderno Atenção Básica 32- Página:77
· Pesquisa de edema (membros, face, tronco, região sacral).
3.1.2 Testes de Palpação:
Figura 10: Técnicas de palpação de edema moleolar
Fonte: Caderno de Atenção Básica- Página: 103
Figura 11: Técnica de palpação lombar
Fonte: Caderno de Atenção Básica- Página: 104
Figura 12: Avaliação da presença de edema
Fonte: Caderno de Atenção Básica – Página 104 e 105
3.1.3 Exame Físico Clínico das Mamas
Realizado com a finalidade de se detectar anormalidades nas mamas e/ou avaliar sintomas referidos pelas gestantes para, assim, identificar possíveis lesões malignas palpáveis num estágio precoce de evolução.
· À inspeção estática e dinâmica: identifique visualmente achatamentos dos contornos da mama, abaulamentos ou espessamentos da pele das mamas, assimetrias, diferenças na cor da pele, na textura e no padrão de circulação venosa.
· À palpação: consiste em utilizar os dedos para examinar todas as áreas do tecido mamário e linfonodos axilares e supraclaviculares, em busca de nódulos, espessamentos, modificações na textura e temperatura da pele etc.
Orientação com as mamas durante a gestação:
· Recomendado o uso de sutiã durante a gestação;
· Sugerido banhos de sol nas mamas por 15 minutos (até as 10 horas da manhã ou após as 16 horas);
· É desaconselhável o uso de sabões, cremes ou pomadas no mamilo;
· É contraindicada a expressão do peito (ou ordenha) durante a gestação para a retirada do colostro.
3.1.4 Atribuições do enfermeiro na consulta de enfermagem
· Orientar a gestante e a família sobre a importância do pré-natal, amamentação e vacinação
· Durante a consulta realizar o cadastramento no SisPreNatal e fornecer o Cartão da Gestante.
Figura13: Pré-Natal carteira de gestante
Fonte: Arquivo pessoal.
· Realizar testes rápidos ( HIV, Sífilis, Hepatite B);
· Orientar sobre uma alimentação saudável, consumo de água adequado;
· Orientar sobre o planejamento familiar;
· Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a presença do(a) médico(a);
· Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das DST, conforme protocolo da abordagem sindrômica);
· Orientar sobre as vacinações que a gestante precisa (Hepatite B);
· Identificar se a gravidez é de baixo ou alto risco, se for algo risco, encaminhá-la para consulta médica;
· Realizar exames clínicos de mama e coleta de citopatológico do colo do útero;
· Orientar a gestante e a equipe sobre os fatores de risco de vulnerabilidade;
· Sempre orientar a gestante sobre a periodicidade das consultas médicas.
4 VACINAÇÃO
Utilizei o material didatico do Curso Técnio em Enfermagem – volume II, 2019
Figura 14: Vacinas/Gestantes
Fonte: Google Imagens
4.1 INTERCORRÊNCIAS NA GESTAÇÃO DEVIDO IST’S
4.1.1 Candidíase
Figura 15: Representação candidíase
Fonte: Google Imagens
· Sinais sintomas:
· Ardor ao urinar;
· Dor durante relações sexuais;
· Comichão e corrimento vaginal esbranquiçado sem odor fétido e com aspecto semelhante à nata do leite.
Efeitos na gravidez:
· Não há, mas pode haver contaminação do bebê durante a passagem pelo canal de parto, originando mais frequentemente infecções nos olhos ou boca do recém- nascido.
Tratamento:
· É feito por administração de medicação antifúngica.
4.1.2 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
· Sinais e sintomas:
· A infecção pelo vírus do HIV pode ser assintomática, mesmo assim, os portadores representam importante fonte de transmissão. A AIDS é caracterizada por defeitos no sistema imune com consequente suscetibilidade a infecções por micro- organismos oportunistas e tumores específicos.
Efeitos na gravidez:
· Pode haver transmissão intrauterina da mãe para o feto durante a gravidez ou durante o parto. O HIV geralmente não é reconhecido ao nascimento, mas pode apresentar-se meses a anos depois, com infecções bacterianas recorrentes e sepse, monilíase persistente ou recorrente e atraso do desenvolvimento.
Tratamento:
· É feito por medicação antirretroviral. No parto a cesariana é o mais indicado sempre que a mulher não tiver conhecimento do valor da carga viral.
4.1.3 Sífilis
Figura 16: Representação sífilis
Fonte: Google Imagens
· Sinais e sintomas:
· Manchas na pele tipo placa;
· Febre;
· Perda de peso;
· Perde de apetite;
· Aumento dos gânglios linfáticos.
Efeitos na gravidez:
· Quando não tratada, pode conduzir à forte fetal, parto prematuro, baixo peso ao recém- nascido, infecção congênita
Tratamento:
· É feito com antibioticoterapia, tanto para a mulher quanto para o seu parceiro, objetivando evitar a reinfestação.
4.1.4 Herpes Genital
Figura 17: Representação Herpes Genital
Fonte: Google Imagens
· Sinais e sintomas:
· Vesículas dolorosas;
· Comichão;
· Sensação de queimadura;
· Má circulação sanguínea;
· Dor ao urinar ou durante relação sexual;
· Aumento do corrimento vaginal.
Efeitos na gravidez:
· Pode acarretar aborto, parto	prematuro e recém-nascido de baixo peso. À semelhança do citomegalovírus, verifica-se maior perigo quando a primeira infecção ocorre durante a gestação.
Tratamento:
· É feito por medicação, a qual pode diminuir o tempo de atividade do vírus, no entanto, ele fica em fase latente e é muito frequente haver novas manifestações. Não existe cura.
4.1.5 Papilomavírus Humano (HPV)
Figura 18: Representação HPV
Fonte: Google Imagens
· Sinais e sintomas:
· Lesões em forma de verrugas no nível da vagina, colo uterino, grandes e pequenos lábios e no reto.
Efeitos na gravidez:
· Pode originar problemas do trato respiratório no recém-nascido e aumenta a incidência do câncer doo colo do útero.
Tratamento:
· A medicação não é aconselhada durante a gestação, o parto deve ser por cesariana caso o canal de parto esteja contaminado com lesões.
4.1.6 Hepatite B
· Sinais e sintomas:
· Febre;
· Falta de apetite;
· Dores abdominais;
· Sede;
· Mal-estar;
· Comichão generalizado e tom de pele amarelada (icterícia).
Efeitos na gravidez:
· Pode haver infecção do recém-nascido durante o parto.
Tratamento:
· É feito por medicação. A vacinação é indicada como medida preventiva.
4.1.7 Citomegalovírus
Figura 19: Representação Citomegalovírus
Fonte: Google Imagens
· Sinais e sintomas:
· Na maioria dos casos, nenhum.
Efeitos na gravidez:
· Recém-nascido de baixo peso e atraso mental. Normalmente apenas as mulheres que apresentam a infecção primária durante a gravidez constituem perigo para o feto e recém- nascido.
Tratamento:
· O tratamento durante a gravidez pode ser realizado pela ingestão de antivirais como Aciclovir, ou ingestão de imunoglobulinas. Devem ser realizados exames regulares para acompanhar o desenvolvimentodo feto.
5. PLANEJAMENTO FAMILIAR:
Neste tópico utilizei como base o material sobre a atuação do enferiemiro na educação em saúde durante o pré-natal: uma revisão sistemática.
Figura 20: Representação planejamento familiar
Fonte: Google Imagens
É um direito da mulher de grande importância para o seu futuro e do bebê, com o planejamento a mulher tem a oportunidade de escolher o melhor momento para a gravidez avaliando seu estado físico, emocional e social. O planejamento familiar é um direito de todos, cabendo ao profissional da saúde orientar quanto à anticoncepção, essa assistência cabe três atividades: aconselhar, atividade educativas e clínicas.
“Neste sentido, o planejamento familiar deve ser tratado dentro do contexto dos direitos reprodutivos, tendo, portanto, como principal objetivo garantir às mulheres e aos homens um direito básico de cidadania, previsto na Constituição Brasileira: o direito de ter ou não filhos/as (BRASIL, 2002-p.6).”
O bom aconselhamento ajuda as clientes a escolher e utilizar métodos de planejamento familiar que sejam adequados a elas. As clientes são diferentes entre si bem como as situações em que vivem tanto quanto as necessidades de ajuda que manifestam. O melhor aconselhamento é aquele que atende ao perfil do cliente individual (OMS;2007).
5.1 VISITA DOMICILIAR:
A visita domiciliar é compreendida como uma ferramenta estratégica de cuidado, que segundo o Ministério da Saúde, é considerada característica do processo de trabalho das equipes de atenção básica, é realizada feita por um Agente Comunitário de Saúde, onde ele vai até a casa dos pacientes de uma determinada região.
Quando se fala da saúde da puérpera, onde se encontra em grupo prioritário para atendimento domiciliar. Neste momento, a atenção primária tem papel fundamental principalmente no processo educativo, pois contribui diretamente na promoção da saúde, bem como na prevenção de doenças comuns nesta fase.
5.2.1 Grupos na Comunidade
Neste tópico utilizei como base o material sobre a atuação do enferiemiro na educação em saúde durante o pré-natal: uma revisão sistemática.
Figura 21: Representação grupo na comunidade
Fonte: Google Imagens
“A educação em saúde realizada pelos enfermeiros tem um papel fundamental pois, a ação educativa não implica somente na transformação do saber, mas também na transformação dos sujeitos do processo, tanto dos técnicos quanto da população. O saber de transformação só pode produzir-se quando ambos os polos da relação dialógica também setransformam no processo (SÃO PAULO, 2001-p.7 ).”
O processo educativo envolve competência técnica o que significa conhecimento, ou seja, educação em saúde é um conjunto de técnicas, conhecimentos e boa vontade da equipe. É indispensável na atuação do enfermeiro para um pré-natal de qualidade e seguro; o acolhimento e as ações educativas.
Atualmente, a Consulta de Enfermagem na rede básica de saúde é realizada de acordo com o roteiro estabelecido pelo ministério da saúde (BRASIL,2001). Sendo garantida pela Lei do Exercício Profissional e o Decreto no 94.406/87, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo enfermeiro.
6. CONCLUSÃO
Após a construção do portfólio por meio do caso clínico, recebi um desafio de construir uma cartilha durante minha partcipação na aula de IESC, no qual a professora responsável Regina Costenaro me intigou a elaborar este produto que tem enorme significado na minha formação profissional.
Folder que esta sendo feito para publicação no SEPE, professora responsável: Regina Costenaro
Eu com futura técnica e enfermeira, hoje, depois de ter feito esse trabalho e ter entrado mais a fundo sobre a enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde, me orgulho mais ainda da profissão que eu escolhi para exercer, uma profissão que tem uma história linda, pela sua importância na unidade quando acontece o diagnóstico de uma gestação, eu como futura profissional posso ajuda a mãe, puérpera neste momento tão lindo que é a gravidez. Mostrando- me que quando eu me encontrar presente no cenário do trabalho posso intervir em grupos na comunidade para benefício da mãe e do bebê com grupos de ajuda e apoio.
Confesso que a cada dia que passa eu me apaixono mais ainda pela profissão que eu escolhi para designar, com certeza serei uma profissional muito feliz com meu trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANVERSA, E. T. R. et al. Qualidade do processo da assistência pré-natal: unidades básicas de saúde e unidades de Estratégia Saúde da Família em município no Sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 4, p. 789-800, abr. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2012000400018. Acesso em: 01 mai. 2020.
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf. Acesso em: 01 mai. 2020.
CARRARA, G. L. R.; OLIVEIRA, J. P. Atuação do enfermeiro na educação em saúde durante o pré-natal: uma revisão bibliográfica. Revista Fafibe On-Line, Bebedouro, ano 6, n. 6, p. 96-109, nov. 2013. Disponível em: http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/28/11122013185545.pdf. Acesso em: 01 mai. 2020.
DIAS, E. G. et al. Ações do enfermeiro no pré-natal e a importância atribuída pelas gestantes.
Revista SUSTINERE, Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 52-62, jan./jun. 2018. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/sustinere/article/view/31722/25719. Acesso em: 01 mai. 2020.
GOES, C. V. et al. Materno infantil. In: LOPES, E. F.; MAAPELLI, D. A. (Coords.). Curso Técnico em Enfermagem. Santa Maria: G5 Gestão de Ativos Ltda., 2019. v. 2, p. 3-77.
MATOS, M. R. et al. Atuação do profissional enfermeiro no pré-natal: educando para saúde. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 13., Curitiba, 2017. Anais [...]. Curitiba: PUCPR, 2017. p. 15893-15900. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24828_13151.pdf. Acesso em: 01 mai. 2020.
SCHIRMER, J. et al. Assistência pré-natal: manual técnico. 3. ed. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde/Ministério da Saúde, 2000. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_11.pdf. Acesso em: 01 mai. 2020.
SOUSA, A. J. C. Q.; MEDONÇA, A. E. O.; TORRES, G. V. Atuação do enfermeiro no pré-natal de baixo risco em uma Unidade Básica de Saúde. Carpe Diem: Revista Cultural e Científica do UNIFACEX, Natal, v. 10, n. 10, p. 1-15, 2012. Disponível em: https://periodicos.unifacex.com.br/Revista/article/view/205/72. Acesso em: 01 mai. 2020.

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