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Aula Transportes - Modais de Transporte pdf

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Prof.: João Alberto Machado Leite 
MODAIS DE 
TRANSPORTE 
 Por conta de sua importância na cadeia de 
abastecimento, a logística tem recebido grande atenção 
nos últimos anos. A logística, se bem feita e administrada, 
pode contribuir para reduzir os custos com estocagem, 
valores de frete e preço final ao consumidor. 
 
 Em logística, o transporte é a área que movimenta 
as mercadorias e posiciona os estoques e, ele pode ser 
dividido de acordo com os seus modais. Assim temos, 
basicamente: transporte aquaviário, rodoviário, ferroviário, 
aéreo e dutoviário. 
 Quando da escolha do transporte mais adequado, é 
necessário analisar alguns aspectos importantes, que 
possam favorecer as pretensões do vendedor nacional ou 
internacional, tais como: 
• Pontos estratégicos de embarque e desembarque; 
• Custos de movimentação de carga; 
• Custos dos fretes interno e internacional; 
• Rapidez e segurança, de acordo com a natureza da 
mercadoria e dos prazos a serem cumpridos; 
• Confiabilidade no transportador, com relação a 
cumprimento de prazos e não ocorrência de perdas e 
danos. 
 
O transporte de mercadorias pode ser efetuado em uma 
das formas relacionadas abaixo: 
• Transporte Modal: ocorre quando a unidade de carga é 
transportada diretamente, num único veículo, numa só 
modalidade de transporte, com apenas um contrato. De 
maneira resumida, consiste na utilização de apenas um 
meio de transporte. 
• Transporte Sucessivo: Num único contrato, há 
transbordo para prosseguimento do transporte da 
mercadoria, em veículo da mesma modalidade. Em 
outras palavras, usa-se mais de um veículo da mesma 
modalidade, num mesmo contrato. 
• Transporte Combinado: Juntam-se elementos de diferentes 
modos de transporte, em uma única operação. Por exemplo: 
reboque de caminhão em plataformas ferroviárias. 
• Transporte Intermodal: Transporte por duas ou mais 
modalidades com um contrato para cada modal. Consiste na 
integração total da cadeia de transporte, de modo a permitir 
um gerenciamento integrado de todos os modais utilizados, 
bem como das operações de transferência, caracterizando 
uma movimentação porta a porta, com a aplicação de um 
único documento. 
• Transporte Multimodal: Utilização de mais de uma 
modalidade de transporte, desde a origem até o destino da 
carga, regida por um único contrato de transporte. É feito por 
um único Operador de Transporte Multimodal (OTM). 
Exemplo de composição de modais: 
 A soja produzida em Goiás segue, de caminhão, da 
lavoura para o porto de São Simão, em Goiás. De lá, 
segue até Pederneiras, interior de São Paulo, pela hidrovia 
Tietê-Paraná. Chega finalmente ao porto de Santos 
através da ferrovia Ferroban, totalizado cerca de 1.340 km. 
 Nessa operação, um comboio de 2.200 toneladas 
de soja transportado pela hidrovia representa a ausência 
de 70 caminhões das estradas. Nesse caso, embora o 
tempo seja maior do que o modal rodoviário, o custo do 
frete é consideravelmente menor. 
 O Modal Rodoviário/Transporte Rodoviário é 
aquele que se realiza em estradas de rodagem, com 
utilização de veículos como carros, ônibus, caminhões, 
carretas, entre outros. 
 O transporte rodoviário pode ser em território 
nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de 
vários países na mesma viagem. Entre todos os modais de 
transporte, este, talvez seja o mais adequado para o 
transporte de mercadorias - quer seja internacionalmente 
na exportação ou na importação, quer seja no transporte 
nacional - nos deslocamentos de curtas e médias 
distâncias. 
 É a principal alternativa de locomoção no Brasil, 
atendendo a 96% do movimento de passageiros, o transporte 
rodoviário é também o mais utilizado pela logística. 56% das 
cargas movimentadas no Brasil passam pelas estradas. Ao todo, 
o território nacional tem 1.750.000 quilômetros de rodovias, o 
que corresponde à 4ª maior rede rodoviária do mundo. 
 O governo brasileiro conta com leis de transporte que 
visam à conservação das estradas e à segurança dos 
motoristas. A Agência Nacional de Transportes Terrestres 
(ANTT) é o principal órgão responsável por fiscalizar e controlar 
toda movimentação nas estradas. Cabe a ela realizar estudos e 
levantar dados relacionados a caminhões, operadores 
autônomos e empresas, bem como agências. 
 O transporte rodoviário pode transportar 
praticamente qualquer tipo de carga e é capaz de trafegar 
por qualquer via. Este fato faz com que integre regiões, 
mesmo as mais afastadas. Por não se prender a trajetos 
fixos, apresenta uma flexibilidade, a qual nenhum outro 
modal possui. 
 Outro atrativo do modo rodoviário é o fato de que o 
transporte busca a carga do exportador e então a leva ao 
importador, por isso, denominado transporte porta-a-porta 
(door to door). E como, normalmente, o veículo é lacrado 
no local de carregamento e aberto na entrega, necessita 
de menos manuseio da carga, outra característica 
vantajosa deste modal. 
 Em contrapartida, há pontos fracos, como a 
pequena capacidade de carga, se comparado com o modal 
aquaviário e ferroviário, a qual somada ao alto custo de 
sua estrutura, faz dele um transporte relativamente 
oneroso. 
 Além disso, geralmente, há gastos extras com a 
operação do veículo, por causa de congestionamentos e 
má conservação das rodovias, e com a segurança do 
veículo e da mercadoria, exigindo o gerenciamento de 
riscos, como o uso de escolta de segurança e o 
acompanhamento por satélite. Por fim, os veículos 
rodoviários, analisando a capacidade de carga e as 
distâncias percorridas, são mais poluidores que os demais. 
• Características do Transporte Rodoviário 
• O transporte rodoviário é o mais simples e eficiente dentre seus 
pares, sendo o único capaz de fazer o porta a porta sozinho. 
• É o modal de superfície mais adequado para mercadorias de alto 
valor ou perecíveis. Não é competitivo para produtos de baixo valor 
agregado encarecendo sobremaneira o seu custo final. 
• Estudos comprovam matematicamente que, em distâncias 
superiores a um raio máximo de 500 km, o transporte rodoviário 
torna-se antieconômico pelo elevado custo de consumo 
energético. 
• Por sua elevada flexibilidade, este modal é indicado para a 
distribuição urbana, cujas transferências são de pequenas 
distâncias, além das inevitáveis conexões com os demais modais. 
• O investimento em caminhões é relativamente baixo e apresenta 
custos fixos pequenos (terminais simples). Porém custos variáveis 
(operação e manutenção) altos. 
Vantagens e desvantagens 
• Vantagens 
• Maior disponibilidade de vias de acesso, oferecendo flexibilidade 
no serviço; 
• Possibilita o serviço fracionado porta a porta, integrando regiões 
dispersas e de difícil acesso; 
• Embarques e partidas mais rápidos, favorecendo entregas rápidas 
a curta distância; 
• Favorece os embarques de pequenos lotes; 
• Facilidade de substituir o veículo em caso de quebra ou acidente. 
Vantagens e desvantagens 
• Desvantagens 
• Custo operacional elevado para distâncias superiores à 500 km; 
• Menor capacidade de carga; 
• Prejudicado por agentes da natureza e pela intensidade de tráfego; 
• Nas épocas de safras provoca congestionamentos nas estradas; 
• Oferece maiores riscos; 
• Desgasta prematuramente a infraestrutura da malha rodoviária. 
Principais mercadorias transportadas pelo modal: 
• Cargas Frigoríficas: 
• Perecíveis; 
• Congelados; 
• Cargas a Granel: 
• Granel Líquido; 
• Granel Sólido; 
• Cargas Vivas; 
• Cargas Indivisíveis e Excepcionais de Grande Porte; 
• Cargas Perigosas 
 Transporte ferroviário é aquele realizado por 
locomotivas e vagões, sobre um par de trilhos 
equidistantes entre si. 
 
• Breve Histórico 
• 1825 – Primeira estrada de ferro do mundo (Inglaterra); 
• 1854 – Inaugurada primeira estrada de ferro do Brasil (14 km); 
• 1873 – Lei nº2450, oferecendo benefícios e contribuição por km 
construídopara as construtoras. A extensão da malha ferroviária 
brasileira (EMF) era de 500 km. 
 
A partir de 1845 com a implantação da Estrada de Ferro de 
Mauá, pelo Barão de Mauá, com 14,5 km de extensão, ligando 
a Praia de Estrela a Petrópolis iniciou-se no Brasil o transporte 
ferroviário. Entre 1873 a 1930 ocorreu a expansão da malha 
ferroviária brasileira, a qual tinha papel decisivo no escoamento 
dos produtos agrícolas, sobretudo o café. No entanto, nesse 
período, não houve uma interligação dos sistemas ferroviários, 
uma vez que, por causa de os investimentos e as operações 
serem privados e independentes, houve a implantação de 
bitolas diferentes. 
• Breve Histórico 
• 1883 – EMF = 4.700 km; 
• 1954 – EMF = 38.000 km; 
• 1965 – plano de substituição de ramais antieconômicos, com 
erradicação de trechos com baixa densidade; 
• 2000 – EMF = 30.000 km. 
 
O fato de simultaneamente existir ferrovias com bitola de 
1,000 m 1,435 m e 1,600 m, impediram a integração do 
sistema ferroviário, isso embasou para que algumas 
rodovias, posteriormente, fossem construídas sobre o leito 
de ferrovias. Este cenário lentamente começou a ser 
alterado com o início das privatizações em 1996, as quais, 
dentre suas ações, buscou soluções para a transferência 
entre diferentes bitolas, como a utilização do rodotrilho. 
• Exemplo Rodotrilho 
 Embora a somatória dos diversos custos — custos 
como: de terraplenagem, de drenagem, de obras de arte 
correntes, de obras de arte especiais, de obras 
complementares, de superestrutura da via, de sinalização 
de sistemas e de desapropriação — para a construção de 
uma ferrovia seja elevada, o custo da manutenção 
necessária é sobremaneira inferior e, além disso, a ferrovia 
não necessita de restauração. 
 Ainda, em relação aos custos, por ser movido a 
energia elétrica ou diesel, o custo do transporte ferroviário 
é menor. Isso torna o frete mais barato, perdendo apenas 
para o hidroviário. Além disso, permite o transporte de 
grandes quantidades e variedades de carga com vários 
vagões. 
 Outra vantagem desse modal é o fato de estar livre 
de congestionamentos, frequentes no transporte 
aquaviário e rodoviário. Em contrapartida, o tempo de 
viagem é irregular em decorrência das demoras para a 
formação da composição e da necessidade de 
transbordos. 
 Outro ponto a ser considerado é que, por ser 
realizado em trajetos devidamente delineados, ou seja, por 
ser preso a caminhos únicos, falta flexibilidade, tendo, por 
isso, uma menor acessibilidade. 
 Por suas características operacionais, é vantajoso 
nos casos em que houver grande quantidade de carga a 
ser transportada a longas distâncias. 
• Definições 
• Via - Composta pela infraestrutura e superestrutura. 
• O objetivo da infraestrutura é construir o leito, formado pela plataforma 
de terraplenagem, pelos elementos de drenagem e pelas obras de arte 
especiais, sobre o qual se assentará a superestrutura. 
• A superestrutura da via, também denominada de via permanente é 
constituída por: sublastro, lastro, dormente, trilhos e aparelhos de 
mudança de via (AMV‗s). 
• Definições 
• Dormentes: É o elemento da superestrutura ferroviária que tem por 
função receber e transmitir ao lastro os esforços produzidos pelas 
cargas dos veículos, servindo de suporte dos trilhos, permitindo a 
sua fixação e mantendo invariável a distância entre eles (bitola). 
• Trilhos: São os elementos da via permanente que se destinam a 
formar a pista de rolamento dos veículos ferroviários. Funcionam 
como vigas elásticas que servem como suportes diretos e guias 
das rodas. 
• Definições 
• Bitola: Bitola é a distância entre as faces internas das duas filas de 
trilhos. Essa distância pode ser: 1,000 m, 1,435 m ou 1,600 m. 
• Desvio ferroviário: é o local destinado ao estacionamento e 
ultrapassagens dos trens. Pode ser vivo ou morto, diferenciando-
se pelo fato do vivo possuir saída para ambos os lados, enquanto 
o morto tem apenas uma opção de saída. 
• Características 
 Apesar de ter o custo fixo de implantação elevado, o 
transporte ferroviário apresenta custos operacionais mais 
baratos, além de grande eficiência energética, quando 
totalmente eletrificado. Contudo, pressupõe a existência de 
trilhos, nem sempre sendo possível atingir onde deseja-se. 
Por suas características operacionais, só oferece 
vantagens quando há grande quantidade de carga a ser 
transportada a longas distâncias. 
 A distância e a densidade do tráfego são fatores 
determinantes para a viabilização da ferrovia. O parâmetro 
internacional usual é destinar à ferrovia lotes de 
mercadorias cuja distância de transporte exceder a 500 
km. 
• Características 
 No Brasil, o tempo de viagem é irregular, em 
decorrência das demoras para a formação de composição, 
paradas no percurso, transferência de bitolas, 
congestionamento de linhas, etc. 
 A conjugação desses fatores, aliada a uma visão 
imediatista, determinou o desmonte de inúmeros trechos e 
a sucatização de outros para a construção de rodovias ao 
longo de seus leitos. 
• Características 
 Ainda especificamente no caso brasileiro, na maioria das 
malhas se pode observar um elenco de problemas que carece de 
solução para que o transporte ferroviário de cargas se torne uma 
alternativa eficaz para reduzir o custo de transporte interno: 
• Regulação governamental muito deficiente; 
• Tributação considera excessiva; 
• Malha rarefeita para o adequada atendimento da demanda; 
• Operação comercial excessivamente lenta e irregular; 
• Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e locomotivas; 
• Integração operacional deficiente entre concessionárias; 
• Invasão de faixas de domínio nos centros urbanos e acessos aos portos; 
• Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas na RM de 
SP. 
• Vantagens 
• Capacidade para transportar grandes lotes de mercadorias a 
longas distâncias; 
• Terminais junto às unidades produtoras; 
• Fretes mais baixos que no modal rodoviário, sobretudo no caso de 
composições unitárias (único lote); 
• Baixo consumo energético; 
• Adaptação ferrorodoviária Rodotrilho. 
• Desvantagens 
• Baixa velocidade, resultando em tempo de viagem demorado; 
• Custo elevado quando há necessidade de transbordo; 
• Depende da disponibilidade de material rodante; 
• Baixa flexibilidade de rotas; 
• Alta exposição a furtos; 
• Requer investimentos em infraestrutura relativamente altos. 
• Cargas típicas 
• Produtos siderúrgicos; 
• Grãos; 
• Minério de ferro; 
• Adubos e fertilizantes; 
• Derivados de petróleo; 
• Calcário; 
• Carvão mineral e clínquer; 
• Contêineres. 
Possui diferentes tipos de navegação: 
• Marítima 
• Cabotagem; 
• Longo curso; 
• Fluvial 
• Lacustre 
 
Assim, pode-se dividir em Transporte Fluviolacustre e 
Transporte Marítimo. 
 Até recentemente, a imensa riqueza das vias 
naturais formadas pelas bacias hidrográficas e lagos 
brasileiros foi subutilizada para o transporte de cargas, não 
se cogitando investir na regularização de rios, interligação 
de bacias ou transposição de obstáculos. 
 O desenvolvimento econômico da navegação 
interior no Brasil passa pela melhoria das condições de 
navegabilidade em determinados trechos de rios. Isto 
significa que para viabilizar a navegação, muitas vezes são 
necessárias dragagens, construção de eclusas, 
canalização de rios e obras de engenharia. 
• Vias navegáveis no interior do Brasil: 
• Hidrovias da Bacia Amazônica; 
• Hidrovias do Nordeste; 
• Sistema Hidroviário Tocantins-Araguaia; 
• Hidrovia da Bacia do Rio São Franscisco; 
• Hidrovias das Bacias do Leste; 
• Bacia do Rio Paraguai; 
• Sistema Fluviolacustre Gaúcho. 
 
• Características 
 Utiliza para o transporte as vias fluviais dispostas pela 
natureza que, muitas vezes possuem quedas de nível bruscas e 
encachoeiradas, ou ainda, em razão de períodos cíclicos de 
cheias e estiagem,não oferecem condições navegáveis durante 
todo o ano. Desta forma, é imprescindível que sejam definidas 
as rotas prioritárias para cargas, de forma a avaliar a 
necessidade de serem feitas obras para a retificação e a 
regularização dos leitos de rios, além da implantação de 
sistemas para a transposição dos desníveis existentes, através 
de obras de eclusagem. 
 Estudos estimam uma redução de custos de 35% no 
custo do transporte fluvial sobre o rodoviário. Entretanto, em 
consequência das limitações impostas pelo curso dos rios, é 
primordial que a utilização das hidrovias seja integrada ao 
transporte multimodal. 
• Vantagens 
• Elevada capacidade de transporte, através de rebocadores e 
empurradores; 
• Fretes mais baratos que nos modais rodoviário e ferroviário; 
• Custos variáveis bem mais baixos; 
• Disponibilidade ilimitada; 
• Faculta o uso da multimodalidade. 
• Desvantagens 
• Baixa velocidade; 
• Capacidade de transporte variável em função do nível das águas; 
• Rotas fixas; 
• Necessidade de elevados investimentos de regularização de 
alguns trechos de rios. 
 Denomina-se Longo Curso ao transporte marítimo 
internacional, abrangendo tanto os navios que oferecem 
serviços regulares (liners) quanto os de rotas irregulares 
(tramps). 
 
 Cabotagem é o termo que define o transporte 
marítimo ao longo da costa brasileira, de Rio Grande a 
Manaus. 
 
 Mais recentemente, foram implantados sistemas 
multimodais de transportes cruzando continentes, levando 
empresas de navegação a mudarem o foco dos seus 
negócios, de transporte porto a porto, para o transporte 
porta a porta, muitas vezes associadas a empresas 
logísticas de atuação global. 
 A ideia hoje predominante é que os navios de longo 
curso atraquem apenas nos principais portos, chamados 
de concentradores de cargas ou hub-ports. O 
abastecimento destes portos ou a distribuição deles para 
os menores vem sendo feito pelo que se convencionou 
chamar de feeder service, ou seja, transbordo via 
cabotagem. 
• Portos 
• Abrigo 
• Profundidade e 
acessibilidade 
• Impacto ambiental 
A implantação de um porto traz implicações ao meio físico e 
biológico adjacente, devendo ser cuidadosamente avaliadas 
suas implicações sócio econômicas. Atualmente somente um 
estudo de impacto ambiental multidisciplinar aprovado pelas 
agências de controle de meio ambiente governamentais permite 
a obtenção de licença (prévia, construção/instalação e 
operação) para novos empreendimentos. Esse estudo é 
realizado com o intuito de minimizar danos como os ocorridos: 
• Golfo do México em que ocorreu um vazamento de petróleo durante 
87 dias ininterruptos, causando a morte de diversas espécies de 
animais marinhos. 
• Nova Zelândia em 10 de outubro de 2011, onde uma rachadura no 
casco provocou um vazamento que atingiu seis quilômetros de praias 
na Baía de Plenty, afetando pássaros e pinguins em uma região 
famosa por sua beleza natural. 
 
• Vantagens 
• Altíssima eficiência energética; 
• Elevada economia de escala para grandes lotes a longa distância; 
• Possibilita economicamente o tráfego internacional de 
commodities. 
 
• Desvantagens 
• Investimento inicial e custo operacional elevados; 
• Necessidade de grandes frotas modernas; 
• Pressupõe a existência de portos – obras de engenharia caras; 
• Serviço lento, devido a ocorrer em meio mais denso que o ar; 
• Os inúmeros manuseios propiciam avarias. 
 Apesar do valor do frete ser de 3 vezes maior do 
que o do rodoviário e 14 vezes do que o ferroviário, sua 
demanda é crescente. Envolve vários países com 
facilidade e rapidez. É considerado um modal ágil, 
recomendado para mercadorias de alto valor e pequenos 
volumes e encomendas urgentes. 
 O gerenciamento do Transporte Aéreo Brasileiro 
(TAB) é feito pelo Ministério da Defesa (Comando da 
Aeronáutica) com a finalidade de apoiar, controlar e 
desenvolver a aviação civil no Brasil. O principal organismo 
brasileiro é a ANAQ Agência Nacional da Aviação Civil que 
substituiu o DAC (Departamento da Aviação Civil). 
• Características 
 No transporte aéreo é permitido transportar 
qualquer tipo de mercadoria, desde que não ofereça risco 
à aeronave, aos passageiros, aos operadores, às cargas, 
ou a quaisquer outros envolvidos. 
 
• Características 
 Para certas mercadorias perigosas (magnéticas, 
perecíveis, animais vivos, entre outras) há em alguns 
casos a necessidade de autorização por parte da empresa 
aérea e terão de ser perfeitamente identificadas para que 
possa ser tomado todos os devidos cuidados. 
 Dentre as vantagens do modal aéreo destaca-se a 
velocidade, confiabilidade e a eficiência. O fato da 
movimentação altamente mecanizada, reduz o índice de 
avarias e possui ―fácil‖ acesso a regiões inatingíveis por 
outros modais. 
• Características 
• Aeroportos: O planejamento de aeroportos é um processo bastante 
complexo. Um aeroporto compreende um grande número de 
atividades, as quais apresentam necessidades diferentes e muitas 
vezes conflitantes. A atividade de planejamento não pode estar 
focada unicamente em um determinado aeroporto, mas avaliar 
também a sua relação com o sistema aéreo regional, nacional e 
internacional. 
• O Brasil congrega um dos cinco maiores sistemas de aviação civil 
do Mundo. 
• Vantagens 
• Rede diversificada de aeroportos, no entorno das grandes 
metrópoles, o que nem sempre ocorre com o marítimo; 
• Velocidade, eficiência e confiabilidade; 
• Competitividade: a frequência dos voos permite altos giros de 
estoque; 
• Movimentação altamente mecanizada, reduzindo o índice de 
avarias; 
• Atinge regiões inacessíveis para outros modais; 
• Desvantagens 
• Menor capacidade em peso e volume das cargas; 
• Não atende aos granéis; 
• Custo de capital e fretes elevados; 
• Fortes restrições às cargas perigosas. 
 Traduz-se no transporte de granéis, por gravidade 
ou pressão mecânica (ou ainda por arraste pelo elemento 
transportador), através de dutos adequadamente 
projetados à finalidade a que se destinam. 
 
 Trata-se de modalidade de emprego bastante 
antigo na área de equipamentos urbanos, em especial 
na adução e distribuição de água à população e na 
captação e deposição de esgotos domiciliares, funções 
que o caracterizam até hoje como a modalidade de maior 
uso em tonelagem e volume. 
• Capacidade de Transporte 
O cálculo da capacidade do transporte dutoviário está 
estritamente vinculado à mecânica dos fluidos. Visto que, 
conforme demonstra a EQUAÇÃO, a quantidade transportada 
está diretamente relacionada às características do produto 
transportado e do duto, bem como a velocidade imprimida pelas 
bombas e o tempo para transporte do produto. 
• Características 
 Devido a suas características técnicas e 
operacionais, pode-se dizer que o modal dutoviário é um 
meio seguro e econômico para o transporte de certos 
produtos, como petróleo e seus derivados, gás natural, 
água potável e servida, minério e resíduos sólidos. 
 
 Seu fluxo constante pelas tubulações que em geral 
são enterradas no solo entre oitenta e noventa centímetros 
de profundidade torna o transporte por dutos praticamente 
sem riscos. 
• Características 
 Quanto ao manuseio do produto, o fato do produto 
se deslocar, seja por gravidade ou por pressão ou ainda 
por arraste pelo elemento transportador, reduz a 
necessidade de manuseio da carga. 
 A instalação de uma dutovia é vinculada apenas às 
possibilidades de instalações de seus equipamentos 
especializados e as facilidades de acessos para futuras 
visitas de inspeções e manutenções. A instalação supera 
obstáculos de aclives de até noventa graus, tornando o 
trajeto entre os pontos de origem e destino o mais direto 
possível. 
• Características 
 Neste modal é necessária a utilização reduzida de 
uma mão-de-obra, porém, de alta especialização, pois 
suas operações envolvem tecnologias avançadas para 
implantaçãoe acompanhamento de todo processo. Devido 
à reduzida mão-de-obra empregada, ao baixo consumo de 
energia e a grande capacidade de transporte, o modal 
dutoviário se torna um meio de baixo custo operacional. 
 Entretanto, apesar das vantagens mencionadas, 
este modal apresenta como desvantagem operacional sua 
reduzida flexibilidade, pois os pontos de origem e destino 
serem fixos. 
• Aspectos ambientais 
 Quanto aos impactos ambientais, sabe-se que a 
intervenção do dutoviário para o meio ambiente é muito 
pequena, pois não há durante o transporte emissão de 
poluentes e, além disso, exerce pouca interferência nos 
demais modais. 
 Além disso, a dutovia consome muito pouca energia 
para que possa escoar o produto por suas tubulações em 
relação a volume transportado. A maioria dos 
equipamentos de propulsão é movida à energia elétrica. 
• Quanto à Construção 
• Terrestres Subterrâneos; 
• Terrestres Aparentes; 
• Aéreos; 
• Submarinos. 
• Na maioria dos países, principalmente nos produtores de 
petróleo, o transporte dutoviário é apenas uma facilidade 
detida pela grande companhia petrolífera e petroquímica 
da nação, assim, as informações estatísticas sobre 
transporte dutoviário são escassas. 
 
• Apesar da pequena quantia de informações referentes ao 
modal dutoviário, percebe-se pela FIGURA e pela 
TABELA que mesmo o Brasil sendo autossuficiente na 
extração do petróleo a malha dutoviária brasileira é 
reduzida se comparada a outros países.

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