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Prof.: João Alberto Machado Leite MODAIS DE TRANSPORTE Por conta de sua importância na cadeia de abastecimento, a logística tem recebido grande atenção nos últimos anos. A logística, se bem feita e administrada, pode contribuir para reduzir os custos com estocagem, valores de frete e preço final ao consumidor. Em logística, o transporte é a área que movimenta as mercadorias e posiciona os estoques e, ele pode ser dividido de acordo com os seus modais. Assim temos, basicamente: transporte aquaviário, rodoviário, ferroviário, aéreo e dutoviário. Quando da escolha do transporte mais adequado, é necessário analisar alguns aspectos importantes, que possam favorecer as pretensões do vendedor nacional ou internacional, tais como: • Pontos estratégicos de embarque e desembarque; • Custos de movimentação de carga; • Custos dos fretes interno e internacional; • Rapidez e segurança, de acordo com a natureza da mercadoria e dos prazos a serem cumpridos; • Confiabilidade no transportador, com relação a cumprimento de prazos e não ocorrência de perdas e danos. O transporte de mercadorias pode ser efetuado em uma das formas relacionadas abaixo: • Transporte Modal: ocorre quando a unidade de carga é transportada diretamente, num único veículo, numa só modalidade de transporte, com apenas um contrato. De maneira resumida, consiste na utilização de apenas um meio de transporte. • Transporte Sucessivo: Num único contrato, há transbordo para prosseguimento do transporte da mercadoria, em veículo da mesma modalidade. Em outras palavras, usa-se mais de um veículo da mesma modalidade, num mesmo contrato. • Transporte Combinado: Juntam-se elementos de diferentes modos de transporte, em uma única operação. Por exemplo: reboque de caminhão em plataformas ferroviárias. • Transporte Intermodal: Transporte por duas ou mais modalidades com um contrato para cada modal. Consiste na integração total da cadeia de transporte, de modo a permitir um gerenciamento integrado de todos os modais utilizados, bem como das operações de transferência, caracterizando uma movimentação porta a porta, com a aplicação de um único documento. • Transporte Multimodal: Utilização de mais de uma modalidade de transporte, desde a origem até o destino da carga, regida por um único contrato de transporte. É feito por um único Operador de Transporte Multimodal (OTM). Exemplo de composição de modais: A soja produzida em Goiás segue, de caminhão, da lavoura para o porto de São Simão, em Goiás. De lá, segue até Pederneiras, interior de São Paulo, pela hidrovia Tietê-Paraná. Chega finalmente ao porto de Santos através da ferrovia Ferroban, totalizado cerca de 1.340 km. Nessa operação, um comboio de 2.200 toneladas de soja transportado pela hidrovia representa a ausência de 70 caminhões das estradas. Nesse caso, embora o tempo seja maior do que o modal rodoviário, o custo do frete é consideravelmente menor. O Modal Rodoviário/Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como carros, ônibus, caminhões, carretas, entre outros. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem. Entre todos os modais de transporte, este, talvez seja o mais adequado para o transporte de mercadorias - quer seja internacionalmente na exportação ou na importação, quer seja no transporte nacional - nos deslocamentos de curtas e médias distâncias. É a principal alternativa de locomoção no Brasil, atendendo a 96% do movimento de passageiros, o transporte rodoviário é também o mais utilizado pela logística. 56% das cargas movimentadas no Brasil passam pelas estradas. Ao todo, o território nacional tem 1.750.000 quilômetros de rodovias, o que corresponde à 4ª maior rede rodoviária do mundo. O governo brasileiro conta com leis de transporte que visam à conservação das estradas e à segurança dos motoristas. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é o principal órgão responsável por fiscalizar e controlar toda movimentação nas estradas. Cabe a ela realizar estudos e levantar dados relacionados a caminhões, operadores autônomos e empresas, bem como agências. O transporte rodoviário pode transportar praticamente qualquer tipo de carga e é capaz de trafegar por qualquer via. Este fato faz com que integre regiões, mesmo as mais afastadas. Por não se prender a trajetos fixos, apresenta uma flexibilidade, a qual nenhum outro modal possui. Outro atrativo do modo rodoviário é o fato de que o transporte busca a carga do exportador e então a leva ao importador, por isso, denominado transporte porta-a-porta (door to door). E como, normalmente, o veículo é lacrado no local de carregamento e aberto na entrega, necessita de menos manuseio da carga, outra característica vantajosa deste modal. Em contrapartida, há pontos fracos, como a pequena capacidade de carga, se comparado com o modal aquaviário e ferroviário, a qual somada ao alto custo de sua estrutura, faz dele um transporte relativamente oneroso. Além disso, geralmente, há gastos extras com a operação do veículo, por causa de congestionamentos e má conservação das rodovias, e com a segurança do veículo e da mercadoria, exigindo o gerenciamento de riscos, como o uso de escolta de segurança e o acompanhamento por satélite. Por fim, os veículos rodoviários, analisando a capacidade de carga e as distâncias percorridas, são mais poluidores que os demais. • Características do Transporte Rodoviário • O transporte rodoviário é o mais simples e eficiente dentre seus pares, sendo o único capaz de fazer o porta a porta sozinho. • É o modal de superfície mais adequado para mercadorias de alto valor ou perecíveis. Não é competitivo para produtos de baixo valor agregado encarecendo sobremaneira o seu custo final. • Estudos comprovam matematicamente que, em distâncias superiores a um raio máximo de 500 km, o transporte rodoviário torna-se antieconômico pelo elevado custo de consumo energético. • Por sua elevada flexibilidade, este modal é indicado para a distribuição urbana, cujas transferências são de pequenas distâncias, além das inevitáveis conexões com os demais modais. • O investimento em caminhões é relativamente baixo e apresenta custos fixos pequenos (terminais simples). Porém custos variáveis (operação e manutenção) altos. Vantagens e desvantagens • Vantagens • Maior disponibilidade de vias de acesso, oferecendo flexibilidade no serviço; • Possibilita o serviço fracionado porta a porta, integrando regiões dispersas e de difícil acesso; • Embarques e partidas mais rápidos, favorecendo entregas rápidas a curta distância; • Favorece os embarques de pequenos lotes; • Facilidade de substituir o veículo em caso de quebra ou acidente. Vantagens e desvantagens • Desvantagens • Custo operacional elevado para distâncias superiores à 500 km; • Menor capacidade de carga; • Prejudicado por agentes da natureza e pela intensidade de tráfego; • Nas épocas de safras provoca congestionamentos nas estradas; • Oferece maiores riscos; • Desgasta prematuramente a infraestrutura da malha rodoviária. Principais mercadorias transportadas pelo modal: • Cargas Frigoríficas: • Perecíveis; • Congelados; • Cargas a Granel: • Granel Líquido; • Granel Sólido; • Cargas Vivas; • Cargas Indivisíveis e Excepcionais de Grande Porte; • Cargas Perigosas Transporte ferroviário é aquele realizado por locomotivas e vagões, sobre um par de trilhos equidistantes entre si. • Breve Histórico • 1825 – Primeira estrada de ferro do mundo (Inglaterra); • 1854 – Inaugurada primeira estrada de ferro do Brasil (14 km); • 1873 – Lei nº2450, oferecendo benefícios e contribuição por km construídopara as construtoras. A extensão da malha ferroviária brasileira (EMF) era de 500 km. A partir de 1845 com a implantação da Estrada de Ferro de Mauá, pelo Barão de Mauá, com 14,5 km de extensão, ligando a Praia de Estrela a Petrópolis iniciou-se no Brasil o transporte ferroviário. Entre 1873 a 1930 ocorreu a expansão da malha ferroviária brasileira, a qual tinha papel decisivo no escoamento dos produtos agrícolas, sobretudo o café. No entanto, nesse período, não houve uma interligação dos sistemas ferroviários, uma vez que, por causa de os investimentos e as operações serem privados e independentes, houve a implantação de bitolas diferentes. • Breve Histórico • 1883 – EMF = 4.700 km; • 1954 – EMF = 38.000 km; • 1965 – plano de substituição de ramais antieconômicos, com erradicação de trechos com baixa densidade; • 2000 – EMF = 30.000 km. O fato de simultaneamente existir ferrovias com bitola de 1,000 m 1,435 m e 1,600 m, impediram a integração do sistema ferroviário, isso embasou para que algumas rodovias, posteriormente, fossem construídas sobre o leito de ferrovias. Este cenário lentamente começou a ser alterado com o início das privatizações em 1996, as quais, dentre suas ações, buscou soluções para a transferência entre diferentes bitolas, como a utilização do rodotrilho. • Exemplo Rodotrilho Embora a somatória dos diversos custos — custos como: de terraplenagem, de drenagem, de obras de arte correntes, de obras de arte especiais, de obras complementares, de superestrutura da via, de sinalização de sistemas e de desapropriação — para a construção de uma ferrovia seja elevada, o custo da manutenção necessária é sobremaneira inferior e, além disso, a ferrovia não necessita de restauração. Ainda, em relação aos custos, por ser movido a energia elétrica ou diesel, o custo do transporte ferroviário é menor. Isso torna o frete mais barato, perdendo apenas para o hidroviário. Além disso, permite o transporte de grandes quantidades e variedades de carga com vários vagões. Outra vantagem desse modal é o fato de estar livre de congestionamentos, frequentes no transporte aquaviário e rodoviário. Em contrapartida, o tempo de viagem é irregular em decorrência das demoras para a formação da composição e da necessidade de transbordos. Outro ponto a ser considerado é que, por ser realizado em trajetos devidamente delineados, ou seja, por ser preso a caminhos únicos, falta flexibilidade, tendo, por isso, uma menor acessibilidade. Por suas características operacionais, é vantajoso nos casos em que houver grande quantidade de carga a ser transportada a longas distâncias. • Definições • Via - Composta pela infraestrutura e superestrutura. • O objetivo da infraestrutura é construir o leito, formado pela plataforma de terraplenagem, pelos elementos de drenagem e pelas obras de arte especiais, sobre o qual se assentará a superestrutura. • A superestrutura da via, também denominada de via permanente é constituída por: sublastro, lastro, dormente, trilhos e aparelhos de mudança de via (AMV‗s). • Definições • Dormentes: É o elemento da superestrutura ferroviária que tem por função receber e transmitir ao lastro os esforços produzidos pelas cargas dos veículos, servindo de suporte dos trilhos, permitindo a sua fixação e mantendo invariável a distância entre eles (bitola). • Trilhos: São os elementos da via permanente que se destinam a formar a pista de rolamento dos veículos ferroviários. Funcionam como vigas elásticas que servem como suportes diretos e guias das rodas. • Definições • Bitola: Bitola é a distância entre as faces internas das duas filas de trilhos. Essa distância pode ser: 1,000 m, 1,435 m ou 1,600 m. • Desvio ferroviário: é o local destinado ao estacionamento e ultrapassagens dos trens. Pode ser vivo ou morto, diferenciando- se pelo fato do vivo possuir saída para ambos os lados, enquanto o morto tem apenas uma opção de saída. • Características Apesar de ter o custo fixo de implantação elevado, o transporte ferroviário apresenta custos operacionais mais baratos, além de grande eficiência energética, quando totalmente eletrificado. Contudo, pressupõe a existência de trilhos, nem sempre sendo possível atingir onde deseja-se. Por suas características operacionais, só oferece vantagens quando há grande quantidade de carga a ser transportada a longas distâncias. A distância e a densidade do tráfego são fatores determinantes para a viabilização da ferrovia. O parâmetro internacional usual é destinar à ferrovia lotes de mercadorias cuja distância de transporte exceder a 500 km. • Características No Brasil, o tempo de viagem é irregular, em decorrência das demoras para a formação de composição, paradas no percurso, transferência de bitolas, congestionamento de linhas, etc. A conjugação desses fatores, aliada a uma visão imediatista, determinou o desmonte de inúmeros trechos e a sucatização de outros para a construção de rodovias ao longo de seus leitos. • Características Ainda especificamente no caso brasileiro, na maioria das malhas se pode observar um elenco de problemas que carece de solução para que o transporte ferroviário de cargas se torne uma alternativa eficaz para reduzir o custo de transporte interno: • Regulação governamental muito deficiente; • Tributação considera excessiva; • Malha rarefeita para o adequada atendimento da demanda; • Operação comercial excessivamente lenta e irregular; • Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e locomotivas; • Integração operacional deficiente entre concessionárias; • Invasão de faixas de domínio nos centros urbanos e acessos aos portos; • Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas na RM de SP. • Vantagens • Capacidade para transportar grandes lotes de mercadorias a longas distâncias; • Terminais junto às unidades produtoras; • Fretes mais baixos que no modal rodoviário, sobretudo no caso de composições unitárias (único lote); • Baixo consumo energético; • Adaptação ferrorodoviária Rodotrilho. • Desvantagens • Baixa velocidade, resultando em tempo de viagem demorado; • Custo elevado quando há necessidade de transbordo; • Depende da disponibilidade de material rodante; • Baixa flexibilidade de rotas; • Alta exposição a furtos; • Requer investimentos em infraestrutura relativamente altos. • Cargas típicas • Produtos siderúrgicos; • Grãos; • Minério de ferro; • Adubos e fertilizantes; • Derivados de petróleo; • Calcário; • Carvão mineral e clínquer; • Contêineres. Possui diferentes tipos de navegação: • Marítima • Cabotagem; • Longo curso; • Fluvial • Lacustre Assim, pode-se dividir em Transporte Fluviolacustre e Transporte Marítimo. Até recentemente, a imensa riqueza das vias naturais formadas pelas bacias hidrográficas e lagos brasileiros foi subutilizada para o transporte de cargas, não se cogitando investir na regularização de rios, interligação de bacias ou transposição de obstáculos. O desenvolvimento econômico da navegação interior no Brasil passa pela melhoria das condições de navegabilidade em determinados trechos de rios. Isto significa que para viabilizar a navegação, muitas vezes são necessárias dragagens, construção de eclusas, canalização de rios e obras de engenharia. • Vias navegáveis no interior do Brasil: • Hidrovias da Bacia Amazônica; • Hidrovias do Nordeste; • Sistema Hidroviário Tocantins-Araguaia; • Hidrovia da Bacia do Rio São Franscisco; • Hidrovias das Bacias do Leste; • Bacia do Rio Paraguai; • Sistema Fluviolacustre Gaúcho. • Características Utiliza para o transporte as vias fluviais dispostas pela natureza que, muitas vezes possuem quedas de nível bruscas e encachoeiradas, ou ainda, em razão de períodos cíclicos de cheias e estiagem,não oferecem condições navegáveis durante todo o ano. Desta forma, é imprescindível que sejam definidas as rotas prioritárias para cargas, de forma a avaliar a necessidade de serem feitas obras para a retificação e a regularização dos leitos de rios, além da implantação de sistemas para a transposição dos desníveis existentes, através de obras de eclusagem. Estudos estimam uma redução de custos de 35% no custo do transporte fluvial sobre o rodoviário. Entretanto, em consequência das limitações impostas pelo curso dos rios, é primordial que a utilização das hidrovias seja integrada ao transporte multimodal. • Vantagens • Elevada capacidade de transporte, através de rebocadores e empurradores; • Fretes mais baratos que nos modais rodoviário e ferroviário; • Custos variáveis bem mais baixos; • Disponibilidade ilimitada; • Faculta o uso da multimodalidade. • Desvantagens • Baixa velocidade; • Capacidade de transporte variável em função do nível das águas; • Rotas fixas; • Necessidade de elevados investimentos de regularização de alguns trechos de rios. Denomina-se Longo Curso ao transporte marítimo internacional, abrangendo tanto os navios que oferecem serviços regulares (liners) quanto os de rotas irregulares (tramps). Cabotagem é o termo que define o transporte marítimo ao longo da costa brasileira, de Rio Grande a Manaus. Mais recentemente, foram implantados sistemas multimodais de transportes cruzando continentes, levando empresas de navegação a mudarem o foco dos seus negócios, de transporte porto a porto, para o transporte porta a porta, muitas vezes associadas a empresas logísticas de atuação global. A ideia hoje predominante é que os navios de longo curso atraquem apenas nos principais portos, chamados de concentradores de cargas ou hub-ports. O abastecimento destes portos ou a distribuição deles para os menores vem sendo feito pelo que se convencionou chamar de feeder service, ou seja, transbordo via cabotagem. • Portos • Abrigo • Profundidade e acessibilidade • Impacto ambiental A implantação de um porto traz implicações ao meio físico e biológico adjacente, devendo ser cuidadosamente avaliadas suas implicações sócio econômicas. Atualmente somente um estudo de impacto ambiental multidisciplinar aprovado pelas agências de controle de meio ambiente governamentais permite a obtenção de licença (prévia, construção/instalação e operação) para novos empreendimentos. Esse estudo é realizado com o intuito de minimizar danos como os ocorridos: • Golfo do México em que ocorreu um vazamento de petróleo durante 87 dias ininterruptos, causando a morte de diversas espécies de animais marinhos. • Nova Zelândia em 10 de outubro de 2011, onde uma rachadura no casco provocou um vazamento que atingiu seis quilômetros de praias na Baía de Plenty, afetando pássaros e pinguins em uma região famosa por sua beleza natural. • Vantagens • Altíssima eficiência energética; • Elevada economia de escala para grandes lotes a longa distância; • Possibilita economicamente o tráfego internacional de commodities. • Desvantagens • Investimento inicial e custo operacional elevados; • Necessidade de grandes frotas modernas; • Pressupõe a existência de portos – obras de engenharia caras; • Serviço lento, devido a ocorrer em meio mais denso que o ar; • Os inúmeros manuseios propiciam avarias. Apesar do valor do frete ser de 3 vezes maior do que o do rodoviário e 14 vezes do que o ferroviário, sua demanda é crescente. Envolve vários países com facilidade e rapidez. É considerado um modal ágil, recomendado para mercadorias de alto valor e pequenos volumes e encomendas urgentes. O gerenciamento do Transporte Aéreo Brasileiro (TAB) é feito pelo Ministério da Defesa (Comando da Aeronáutica) com a finalidade de apoiar, controlar e desenvolver a aviação civil no Brasil. O principal organismo brasileiro é a ANAQ Agência Nacional da Aviação Civil que substituiu o DAC (Departamento da Aviação Civil). • Características No transporte aéreo é permitido transportar qualquer tipo de mercadoria, desde que não ofereça risco à aeronave, aos passageiros, aos operadores, às cargas, ou a quaisquer outros envolvidos. • Características Para certas mercadorias perigosas (magnéticas, perecíveis, animais vivos, entre outras) há em alguns casos a necessidade de autorização por parte da empresa aérea e terão de ser perfeitamente identificadas para que possa ser tomado todos os devidos cuidados. Dentre as vantagens do modal aéreo destaca-se a velocidade, confiabilidade e a eficiência. O fato da movimentação altamente mecanizada, reduz o índice de avarias e possui ―fácil‖ acesso a regiões inatingíveis por outros modais. • Características • Aeroportos: O planejamento de aeroportos é um processo bastante complexo. Um aeroporto compreende um grande número de atividades, as quais apresentam necessidades diferentes e muitas vezes conflitantes. A atividade de planejamento não pode estar focada unicamente em um determinado aeroporto, mas avaliar também a sua relação com o sistema aéreo regional, nacional e internacional. • O Brasil congrega um dos cinco maiores sistemas de aviação civil do Mundo. • Vantagens • Rede diversificada de aeroportos, no entorno das grandes metrópoles, o que nem sempre ocorre com o marítimo; • Velocidade, eficiência e confiabilidade; • Competitividade: a frequência dos voos permite altos giros de estoque; • Movimentação altamente mecanizada, reduzindo o índice de avarias; • Atinge regiões inacessíveis para outros modais; • Desvantagens • Menor capacidade em peso e volume das cargas; • Não atende aos granéis; • Custo de capital e fretes elevados; • Fortes restrições às cargas perigosas. Traduz-se no transporte de granéis, por gravidade ou pressão mecânica (ou ainda por arraste pelo elemento transportador), através de dutos adequadamente projetados à finalidade a que se destinam. Trata-se de modalidade de emprego bastante antigo na área de equipamentos urbanos, em especial na adução e distribuição de água à população e na captação e deposição de esgotos domiciliares, funções que o caracterizam até hoje como a modalidade de maior uso em tonelagem e volume. • Capacidade de Transporte O cálculo da capacidade do transporte dutoviário está estritamente vinculado à mecânica dos fluidos. Visto que, conforme demonstra a EQUAÇÃO, a quantidade transportada está diretamente relacionada às características do produto transportado e do duto, bem como a velocidade imprimida pelas bombas e o tempo para transporte do produto. • Características Devido a suas características técnicas e operacionais, pode-se dizer que o modal dutoviário é um meio seguro e econômico para o transporte de certos produtos, como petróleo e seus derivados, gás natural, água potável e servida, minério e resíduos sólidos. Seu fluxo constante pelas tubulações que em geral são enterradas no solo entre oitenta e noventa centímetros de profundidade torna o transporte por dutos praticamente sem riscos. • Características Quanto ao manuseio do produto, o fato do produto se deslocar, seja por gravidade ou por pressão ou ainda por arraste pelo elemento transportador, reduz a necessidade de manuseio da carga. A instalação de uma dutovia é vinculada apenas às possibilidades de instalações de seus equipamentos especializados e as facilidades de acessos para futuras visitas de inspeções e manutenções. A instalação supera obstáculos de aclives de até noventa graus, tornando o trajeto entre os pontos de origem e destino o mais direto possível. • Características Neste modal é necessária a utilização reduzida de uma mão-de-obra, porém, de alta especialização, pois suas operações envolvem tecnologias avançadas para implantaçãoe acompanhamento de todo processo. Devido à reduzida mão-de-obra empregada, ao baixo consumo de energia e a grande capacidade de transporte, o modal dutoviário se torna um meio de baixo custo operacional. Entretanto, apesar das vantagens mencionadas, este modal apresenta como desvantagem operacional sua reduzida flexibilidade, pois os pontos de origem e destino serem fixos. • Aspectos ambientais Quanto aos impactos ambientais, sabe-se que a intervenção do dutoviário para o meio ambiente é muito pequena, pois não há durante o transporte emissão de poluentes e, além disso, exerce pouca interferência nos demais modais. Além disso, a dutovia consome muito pouca energia para que possa escoar o produto por suas tubulações em relação a volume transportado. A maioria dos equipamentos de propulsão é movida à energia elétrica. • Quanto à Construção • Terrestres Subterrâneos; • Terrestres Aparentes; • Aéreos; • Submarinos. • Na maioria dos países, principalmente nos produtores de petróleo, o transporte dutoviário é apenas uma facilidade detida pela grande companhia petrolífera e petroquímica da nação, assim, as informações estatísticas sobre transporte dutoviário são escassas. • Apesar da pequena quantia de informações referentes ao modal dutoviário, percebe-se pela FIGURA e pela TABELA que mesmo o Brasil sendo autossuficiente na extração do petróleo a malha dutoviária brasileira é reduzida se comparada a outros países.
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