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Trabalho ESTAGIO CURRICULAR

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18
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO
RAFAEL RIBEIRO DOS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃOE ATENÇÃO À SAÚDE
PALMAS-TO
2020
RAFAEL RIBEIRO DOS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃOE ATENÇÃO À SAÚDE
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito para conclusão das disciplinas: Estágio Curricular II: Avaliação, Prescrição e Atenção à Saúde!.
Professores Orientadores: 
PALMAS-TO
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	17
1 INTRODUÇÃO
Este presente trabalho consiste em uma reformulação do relatório de estágio curricular, devido a pandemia do Covid-19, tivemos que nos adequar a nova realidade do mundo. Abordaremos sobre o Nucleo de Atenção a Familia, casos como diabetes, hipertensão e qualidade de vida. Dentro deste contexto podemos descrever através do texto o nosso conhecimento desenvolvido ao logo do curso.	
2 EDUCAÇÃO FISICA E A SAÚDE PUBLICA
No contexto atual da produção do cuidado no Brasil, permanece a necessidade de busca por mudanças substantivas na dinâmica das organizações de saúde, em especial, nos modos de produção do cuidado. Contudo, não estamos nos referindo a qualquer mudança, e sim à construção de um processo de fortalecimento da dimensão pública e social das organizações de saúde, que expressa a defesa da saúde como um direito do cidadão e dever do Estado. Essas mudanças possibilitariam novas formas de organização dos serviços e renovação dos processos de gestão, proporcionando a democratização das instituições, com maior participação dos agentes e melhoria em seus resultados (AZEVEDO, 2010). Para alcançar os objetivos desta mudança, permitindo a construção e a disponibilização de uma caixa de ferramentas para os gestores, é necessário viabilizar, propiciar e experimentar determinados arranjos institucionais que sejam facilitadores de novos processos de comunicação e coordenação no âmbito das instituições (CECÍLIO; MERHY, 2003). Tais arranjos devem permitir, ao mesmo tempo, a incorporação da inteligência já produzida e a de novos saberes, possibilitando uma atuação competente em relação aos processos de produção, que sempre emergem em fluxos de grande incerteza. Tais mudanças exigidas e impressas nos processos de trabalho também geram novas exigências para os trabalhadores, uma vez que abalam as formas tradicionais do exercício de funções, papéis, responsabilidades e desempenhos, assim como as formas de interação. Tais mudanças acarretam a necessidade de adequações nos processos, nas condições de trabalho e, sobretudo, na busca por novos conhecimentos, habilidades e métodos de atuação em equipe (SANTOS-FILHO; BARROS, 2009). Para se consolidar as mudanças pretendidas, devem-se buscar dispositivos de mudanças capazes de mobilizar e impactar as práticas hegemônicas em saúde, imersas em um cenário de desvalorização dos serviços públicos e de precarização das condições de trabalho, mergulhado em sentimentos de impotência, de descrença, de impossibilidade de mudança, de apatia e conformismo (AZEVEDO, 2010). Para Onocko Campos (2003), tais dispositivos buscam subverter as linhas de poder instituídas. Como exemplo de dispositivos, podem ser citadas oficinas de planejamento, cursos/treinamentos/formação, análise/supervisão institucional, assembleias etc. Estes dispositivos devem estabelecer um padrão de relacionamento que propicie outras formas de experimentação da grupalidade, que não seja a de relação do outro como ameaça, como depositário de tudo que é ruim. Além dos dispositivos, Onoko Campos (2003) distingue os arranjos como forma de instalar espaços na organização. Estes têm certa estruturação e permanência. Assim, podem ser institucionalizados, para que possam operar com potencialidade, em fluxos contínuos contrários à produção baseada no controle. Apresenta como arranjos: o colegiado de gestão, que impõe uma mudança estrutural nas linhas de mando, eliminando gerências, coordenações ou direções especializadas, como um espaço de deliberação e discussão clínica; o apoio matricial, como um suporte especializado, desvinculado da linha de mando; e a Equipe de Saúde da Família (EqSF), equipe de referência que se corresponsabiliza pelo usuário, criando vínculo, com a prerrogativa de coordenar o cuidado. Inseridas nesta discussão, há reflexões que apontam que o caminho para a mudança está pautado em uma tarefa do conjunto dos trabalhadores de saúde, no sentido de modificar o cotidiano do seu modo de operar o trabalho no interior dos serviços de saúde (MERHY, 2013), e em novos modos de gestão em saúde (ARAÚJO; PONTES, 2012). Tais mudanças devem ter capacidade de construir novos pactos de SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 39, N. ESPECIAL, P. 221-231, DEZ 2015 Núcleo de Apoio à Saúde da Família: potencialidades como dispositivo de mudança na Atenção Básica em saúde 223 convivência e novas práticas, aproximando os serviços dos conceitos de atenção integral, humanizada, de qualidade, e equânime, e dos demais marcos dos processos de reforma do sistema de saúde brasileiro (CECCIM, 2005). Nessa perspectiva, o governo brasileiro, desde a década de 1990, vem tomando iniciativas para reorientar o modelo de atenção à saúde a partir da Atenção Básica (AB), com a Estratégia Saúde da Família (ESF). Esta estratégia deve estar inserida em um contexto de gestão democrática e participativa, pautado no trabalho em equipe, direcionado às populações de territórios definidos, utilizando tecnologias de cuidado complexas, a fim de manejar as demandas e necessidades de saúde de forma eficiente (BRASIL, 2012). Dentro deste contexto, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf ) foram instituídos pelo Ministério da Saúde em 2008 (BRASIL, 2008), com a intencionalidade de se alcançar a integralidade do cuidado e a interdisciplinaridade das ações em saúde, de maneira a apoiar e complementar o trabalho da ESF. É neste sentido que o Nasf, inspirado no apoio Paidéia – metodologia que busca reformular os tradicionais mecanismos de gestão, voltada à formação de pessoas com capacidades ampliadas para analisar e intervir sobre as relações sociais (CAMPOS; CUNHA; FIGUEREDO, 2013), constitui-se em proposta estratégica para auxiliar na mudança das práticas. Tem a perspectiva de atuação em gestão colegiada e criação de vínculos para que, de maneira prática, seja possível combinar autonomia e responsabilidade. O Nasf é composto por profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Tem atuação pautada no trabalho em equipe, com a função principal de apoiar a EqSF, aumentando sua resolubilidade (CUNHA; CAMPOS, 2011). Enquanto apoiador matricial das equipes de referência, também é visto com potencialidade para se tornar um dispositivo da gestão, para fomentar a rede de serviços em saúde (SAMPAIO ET AL., 2012). Desta forma, com base na ideia de que alguns dispositivos potencialmente concretos para uma mudança nos modos de produção do cuidado e na gestão em saúde devem ser gerados, emerge a indagação: O Nasf tem potencialidade para se constituir enquanto dispositivo de mudança nas práticas de cuidado e de gestão?
IDOSOS E CARDIOPATAS
O termo cardiopatia abrange todas as doenças que acometem o coração. Alguns dos tipos comuns de cardiopatia são os seguintes:
· Cardiopatia congênita - são os defeitos cardíacos presentes desde o nascimento. Nos casos mais graves costuma ser percebida logo que o bebê nasce; nos casos menos graves pode ser diagnosticada quando a pessoa já está na idade adulta.
· Doenças no miocárdio - são defeitos no músculo do coração. Em muitos casos, o órgão não consegue bombear o sangue adequadamente.
· Infecção no coração - são causadas quando bactérias, vírus, fungos ou parasitas alcançam o músculo cardíaco.
· Cardiopatia de válvulas - o coração tem quatro válvulas que abrem e fecham para permitir o fluxo de sangue no órgão. Uma variedade de fatores podem danificaras válvulas, causando a doença.
· Cardiopatia hipertensiva - é uma consequência da pressão arterial alta, que pode sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos e causar a doença.
· Cardiopatia isquêmica - causada pelo estreitamento das artérias do coração pela acumulação de gordura, o que leva à diminuição da oferta de sangue para o órgão. A doença pode gerar anginas (dor no peito) ou, nos casos agudos, infarto.
O principal cuidado e a frequência cardíaca e a apresentação da relação linear com o aumento da intensidade do exercício físico. Em consequência disso, é uma variável muito útil para o controle da intensidade de treino, ressaltando sua fácil mensuração durante o exercício físico, tanto pela palpação do pulso como pela utilização de frequencímetros, cujo custo é acessível à maioria das pessoas. Para que haja a prescrição de exercício eficaz, é necessário analisar a frequência cardíaca obtida no teste ergométrico, a partir da qual obtém-se a frequência cardíaca máxima de cada indivíduo, que, muitas vezes, pode ser superior ou inferior à predita para a idade. Além disso, em caso de testes positivos (como, por exemplo, isquemia), a frequência a ser utilizada como máxima para prescrição deve ser a de positivação do teste. Por isso, o teste de esforço é altamente recomendável e indispensável para portadores de doenças cardiovasculares. Basicamente, existem duas formas de se prescrever a intensidade do exercício físico pela frequência cardíaca, segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte:(6) a) por meio do cálculo da porcentagem da frequência cardíaca máxima obtida no teste; e b) por meio do cálculo da porcentagem da frequência cardíacade reserva. A prescrição pela porcentagem da frequência cardíaca máxima é realizada pelo valor obtido no teste ergométrico, a partir do qual, após a obtenção da frequência cardíaca máxima, calcula-se a porcentagem recomendada para cada população: de 55% a 65% para cardiopatas, de 60% a 75% para sedentários, e de 70% a 85% para indivíduos fisicamente ativos. A prescrição pela porcentagem da frequência cardíaca de reserva se dá também pela obtenção da frequência máxima durante o teste ergométrico, porém devem ser levados em consideração os valores da frequência cardíaca de repouso para cálculo da intensidade do exercício físico.
Nesta época da vida, as articulações falham, os ossos perdem a densidade e os músculos, o vigor. Felizmente, todos esses problemas são combatidos pela atividade física, sobretudo a musculação, que ajuda a evitar fraturas e é especialmente benéfica para pessoas com osteoporose. Há, inclusive, pesquisas sugerindo que idosos ativos desenvolvem melhor o senso de equilíbrio, correm menor risco de queda e têm maior habilidade para executar atividades do dia a dia. Boas opções de exercícios, segundo a agência governamental de saúde dos Estados Unidos, são tai chi chuan, dança e ioga. Recomendadas pelos cardiologistas, as atividades aeróbicas como caminhada, corrida e bicicleta têm muitos pontos ao seu favor: melhora da capacidade cardiorrespiratória e da circulação coronariana (no coração) e nos membros inferiores (pernas), além do controle da pressão arterial e do perfil metabólico do paciente, que significa, na prática, a redução de triglicérides e da intolerância à glicose, assim como o consumo de gordura corporal. Em alguns casos pode ser necessário iniciar a atividade física em um ambiente supervisionado, inclusive com monitor cardíaco. Ambas as modalidades de exercícios, aeróbicos e resistidos (musculação), são recomendados e complementares.
A musculação, quando praticada em intensidade de leve a moderada, ainda melhora o perfil de lípides (gorduras) e glicose (açúcar). Também promove o aumento da massa e da força muscular, o equilíbrio, o bom humor e flexibilidade do paciente. Com mais independência, o paciente tem aumento na qualidade de vida. Antigamente, cardiopatas eram tratados somente por repouso, o que prejudicava seu retorno às atividades diárias. Os exercícios físicos controlados e monitorados por especialistas ajudam na adaptação e convivência com a cardiopatia, gerando uma qualidade de vida melhor.
EXERCICIO E A HIPERTENSÃO
A corrida e a caminhada ajudam a regular o sistema nervoso simpático, responsável pelos movimentos automáticos do organismo, como o ritmo da respiração, a abertura da pupila e a pressão arterial. O exercício promove uma diminuição da força e do número de batimentos cardíacos, além de deixar os vasos sanguíneos periféricos mais dilatados. Mexer o corpo melhora, ainda, o endotélio, a camada que reveste o interior das artérias. Essa película produz uma substância chamada óxido nítrico, cuja função é relaxar os tubos e facilitar a passagem de sangue. Em resumo, o exercício baixa a pressão de 5 a 8 mmHg. Se no passado a atividade física era proibida para quem tinha algum risco cardiovascular, hoje em dia ela virou arma consagrada contra a hipertensão. Sem contar que, de bônus, ainda baixa colesterol, glicemia e afins – que, juntos com a pressão alta, ameaçam ainda mais o sistema cardiovascular. 
A pratica regular de um exercicios físicos resultam em importantes adaptações que influenciam o sistema cardiovascular atuando diretamente na prevenção e no tratamento de diversas patologias entre elas a hipertensão. O Exercicio aeróbico regula e promove a queda da pressão arterial melhorando e estimulando a saúde.
Abaixo cronograma de treino do novo aluno com as seguintes caracteristicas: homem, 52 anos, sedentário nos últimos 10 anos, ex-fumante e que apresenta histórico de hipertensão
· Tipo de Exercicio: Caminhada, corrida, natação e bicicleta.
· Intensisade: O exercicio aerobico é mais indicado e ajuda a baixar a pressão arterial desde que realizadas em intensidade moderada 8 a 10 exercicios de 1 a 3 séries com 6 a 8 repetições.
· Volume: Usa-se 40 a 80%de seu volume máximo.
· Duração: 30 a 60 minutos por sessão oub 20 a 30 minutos.
EXERCICIO E A DIABETES
A diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza por um aumento anormal dos níveis de glicose no sangue, devido a problemas na produção ou ação da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas e que tem como principal função regular os níveis de açúcar no organismo. É comum pensar que pessoas com diabetes não devem praticar exercício físico devido ao risco de surgir uma hipoglicemia durante a atividade. Porém, praticado com orientação profissional e acompanhamento médico (monitorização de níveis de insulina e glicose), o exercício físico pode ser bastante benéfico para quem tem diabetes.
A prática regular de exercício físico, em especial os exercícios aeróbios:
· Diminui os níveis de glicose no sangue;
· Estimula a produção de insulina;
· Aumenta a sensibilidade celular à insulina;
· Aumenta a capacidade de captação de glicose pelos músculos;
· Diminui a gordura corporal, a qual está relacionada à diabetes tipo 2.
No tipo II, os exercícios ajudarão a perder ou a manter o peso corporal. Deste modo, deve-se tomar cuidado com os exercícios que contribuem para que o sobrepeso do indivíduo comprima os vasos e comprometa a circulação sangüínea.
Não se exercitar em condições climáticas adversas sem tomar algumas precauções também é uma maneira de melhorar a prática de exercícios. Ao exercitar-se no calor, recomenda-se molhar as partes do corpo com água gelada a intervalos regulares. No frio, escolher roupas que permitam um isolamento adequado do frio, evitando tecidos que não permitem a evaporação do suor.
Segundo VIVOLO (1994), os diabéticos bem controlados devem tomar cuidado com a probabilidade de ocorrência de uma hipoglicemia que podem ocorrer antes, durante, logo após ou no decorrer 24 horas seguintes ao término da atividade física, pois o nível de glicose continuará a cair.
Já nos maus controlados, a atividade física pode elevar o nível de glicose no sangue e também produzir ou elevar os corpos cetônicos de forma indesejável.
Deve-se evitar a realização de exercícios nos horários de pico da ação da insulina, visando prevenir a Hipoglicemias.Um bom horário para exercitar-se é após as refeições, quando o indivíduo apresenta bastante disponibilidade de glicose. Nesse caso, a atividade física é utilizada como uma forma de reduzir essa elevação. No entanto exercícios de alta intensidade devem ser evitados nessas ocasiões.
A atividade física pode influenciar na “velocidade de absorção da insulina”, se for aplicada imediatamente antes dela. É aconselhável iniciar a atividade até pelo menos uma hora após ter tomado insulina.
Não recomenda-se a prática de exercício caso: o nível de glicose esteja acima de 300 mg/dl; o nível de glicose esteja acima de 240 mg/dl e cetonas na urina; quando apresentar alguma complicação.
Se o indivíduo for realizar exercícios físicos mais rigorosos a aplicação deve ser feita no abdômen.
Alguns pacientes podem ter necessidade de se alimentar antes da atividade física. Esse fato deve fazer parte do planejamento alimentar, sob orientação do médico ou da nutricionista.
Ao realizar um exercício de maior intensidade por período mais prolongado pode ser difícil para o paciente prevenir a queda de glicose no sangue apenas com a alimentação suplementar. Nesse caso, convém reduzir a dose de insulina que está agindo durante o período de realização dos exercícios.
Logo abaixo um exemplo de prescrição de treino com anulos com as seguintes caracteristicas: A mulher, B.A.C, 49 anos, é ex-fumante, diabética tipo II e sedentária nos últimos 24 meses. O homem, L.T.C., 65 anos, também é diabético tipo II e é sedentário há 48 meses.
· Tipo de Exercicio: Corrida, Ciclismo, Natação 
· Intensidade: Intensidade moderada duração 30 a 60 minutos.Intensidade vigorosa duração 20 a 30 minutos.
· Frequência: 3 sessões/ semanal
· Volume: o volume de treino caracteriza-se pelo tempo de exercicio(minutos) ou pela distância alcançada (metros) 10 minutos 2,100 metros.
· Duração: 30 a 60 minutos ou 20 a 30 minutos.
Ambos teram a mesma sequência de treino diferenciando apenas a mulher pois alem de sedentaria e ex-fumante o que leva ela a ter menos resitência.
Serão ultilizados os seguintes materiais: Esteira, Bicicleta Ergonometrica e estimulando a saúde.
Objetido de cada sessão, é ter uma melhor mobilidade, coordenação e resistência.
PALESTRAS SOBRE OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA SAÚDE
Qualidade de vida é o método utilizado para medir as condições de vida de um ser humano ou é o conjunto de condições que contribuem para o bem físico e espiritual dos indivíduos em sociedade. Envolve o bem espiritual, físico, psicológico e emocional; além de relacionamentos sociais; saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
Má alimentação e sedentarismo
O desenvolvimento das funções básicas do organismo depende da ingestão de nutrientes, em quantidade e qualidade adequadas. Não pensar no valor energético dos alimentos e em como combiná-los para suprir a carência nutritiva do corpo é colocar-se em risco de desenvolvimento das mais diversas doenças. O problema é que, na correria da rotina, a maioria das pessoas ignora a necessidade de planejar uma alimentação balanceada. Quando essa deficiência se alia ao sedentarismo, abrem-se as portas para uma série de disfunções que certamente vão impactar sua qualidade de vida.
Estresse
Carga excessiva de trabalho, má alimentação, sedentarismo, falta de sono, horas diárias em congestionamentos, escassos momentos de lazer: essa atmosfera permeia a rotina de muitos habitantes das principais capitais brasileiras. Isso explica por que o país ocupa a 2ª posição em um ranking de estresse elaborado pela International Stress Management Association.
O estresse crônico é dos principais fatores de degradação da qualidade de vida de um indivíduo. Provoca aumento na produção de hormônios, como adrenalina e cortisol, acarretando desde o aumento da tensão muscular à desregulação da flora intestinal. Facilita o desenvolvimento de ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Isso sem falar em doenças neurológicas como Alzheimer.Vale lembrar que acostumar-se a conviver com altos índices de estresse no trabalho aumenta em 23% o risco de morte por doenças cardíacas.
Falta de sono
Não dormir direito não traz apenas mau humor ao dia seguinte. Como um dos principais processos fisiológicos da vida, a ausência de sono causa repercussões metabólicas e cognitivas importantes. Por exemplo:
• produção em excesso de hormônios que afetam o emagrecimento;
• desequilíbrio na atividade das sinapses nervosas (prejudicando a memória de curto prazo);
• redução do número de leucócitos (derrubando a imunidade);
• diminuição de hormônios considerados “rejuvenescedores” (como a melatonina).
Isso sem falar na maior resistência insulínica (dificultando o controle do diabetes) e na desregulação da pressão arterial.
A importância da atividade física para a saúde ninguém questiona. Ainda assim, há quem acha que não valem a pena o tempo e esforço gastos. Se o que você está precisando é de um empurrãozinho, vale conferir quais são os principais benefícios que estar em constante movimento pode proporcionar. Antes de começar, não se esqueça do alongamento.
Gostaria de se sentir melhor, ter mais energia e talvez até viver mais tempo? Basta se exercitar. Quer dizer, pelo menos esse é um dos fatores que entram na lista. Os benefícios do exercício físico regular são expressivos para serem ignorados e independem de idade, sexo ou capacidade física.
A atividade física é essencial para prevenir e reduzir os riscos de muitas doenças, bem como para melhorar a saúde física e mental. Manter o corpo em movimento pode até mesmo ajudá-lo a viver mais tempo, segundo uma pesquisa publicada no American Journal of Preventative Medicine. O estudo indica que o exercício regular é capaz de acrescentar até cinco anos de vida. Ele também mantém você em forma para desfrutar do lazer com segurança. Além disso, o exercício pode ajudar a prevenir o excesso de peso ou a manter a perda dele.
É bastante lógico: quando você se envolve em atividades físicas, queima calorias. Quanto mais intensa ela for, maior será essa queima. Não bastasse isso, exercitar-se ajuda a prevenir ou controlar uma ampla gama de problemas de saúde. É o caso do acidente vascular cerebral, síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer.
A revista médica The Lancet lançou uma série de estudos que atribuem resultados positivos à atividade física: melhora na qualidade de vida e sono, redução do estresse e maior relacionamento e conexão social. Os estudos alertam ainda que a falta de movimentação está associada ao risco aumentado de ansiedade, estresse e depressão.
Fazem ainda uma afirmação bastante impactante. Eles sugerem que o estilo de vida sedentário, tão comum em nossa cultura, chega a ser mais mortal do que fumar – chamando a atenção ainda para o fato de que 6% a 10% das doenças não transmissíveis do mundo são causadas por inatividade física.
Para quem deseja ser mais ativo e aproveitar a importância da atividade física, basta escolher um estilo que caiba em seu tempo livre e nas suas preferências. Procure algo que você realmente goste de fazer e faça disso um compromisso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendável praticar exercícios 150 minutos por semana. Quer uma maneira fácil de saber o quão intenso é o exercício eleito? Verifique se você consegue falar – mas não cantar – enquanto o pratica, então ele será moderado.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o profissional de EF tem que está preparado para situações adversas, precisa esta em constante estudo para desenvolver seu papel fundamental na atençaõ a saúde primaria, para através do seu trabalho tornar a vida de seus clientes mais saúdavel e assim proporcionar um bem estar e longevidade de vida a cada um deles.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizesdo NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010.
CASTIEL, L.D.O. O que é saúde pública. Biblioteca de Saúde Pública. Rede de biblioteca da FIOCRUZ, Instituto de comunicação e informação científica e tecnológica em saúde. Ministério da Saúde, 2008.
COQUEIRO, R.S.; NERY, A.A.;CRUZ, C.V. Inserção do professor de educação física no Programa de Saúde da Família. Discussões preliminares. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11, N° 103, Dezembro de 2006. http://www.efdeportes.com/efd103/professor-educacao-fisica.htm
DIAS, J.A. ; PEREIRA, T.R.M. ; LINCOLN, P. B. ; SILVA SOBRINHO,  A importância da execução de atividade física orientada: uma alternativa para o controle de doença crônica na atenção primária. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 12, N° 114, novembro de 2007. http://www.efdeportes.com/efd114/a-importancia-da-execucao-de-atividade-fisica-orientada.htm
FONSECA, A.F. (Org.) O território e o processo saúde-doença. Coleção Educação Profissional e Docência em saúde: a formação e o trabalho do agente comunitário de saúde. Rio de Janeiro: EPSJV / Fiocruz, 2007.
Thompson, P. D. O exercício e a cardiologia do esporte. Barueri: Manole, 2004.
Sanz C., Gautier J. F., Hanaire H. Physical exercise for the prevention and treatment of type 2 diabetes. Elsevier. 2010, Vol. 5.
Minayo, Maria Cecília. «Qualidade de vida e saúde: um debate necessário» (PDF). Universidade Paulista. Consultado em 25 de agosto de 2020
SILVA, A. T. C. et al. Núcleos de Apoio a Saúde da Família: desafios e potencialidades na visão dos profissionais da atenção primária do município de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 11, p. 2076-2084, nov. 2012.

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