Buscar

Atos_e_epistolas_Paulinas pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD) 
 
 
 Atos e Epístolas Paulinas 
 
 
 
 Instituto Teológico Gamaliel - ITG 
 
 
 Curso: MESTRADO EM TEOLOGIA 
 
 Prof.: Flávio Nunes de Sousa 
 
 Título: Atos e Epístolas Paulinas 
 Aluno: Nilton da Rocha Lima – 11901 
 
AUTORIA 
 
 O livro de Atos é de igual modo o Evangelho segundo Lucas, é 
endereçado a um homem chamado “Teófilo” (Lc 1.3; At 1.1). Embora nenhum 
dos dois livros identificam nominalmente o “autor”, o testemunho unânime do 
cristianismo primitivo e a evidência interna confirmatória dos dois livros 
denotam que ambos foram escritos por Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14). 
 
 
TEMA 
 
 O LIVRO De ATOS contém a história do estabelecimento e 
desenvolvimento da Igreja, e da proclamação do Evangelho ao mundo de 
então. Existem três palavras chaves para o Livro de Atos: Ascensão, Descida e 
Expansão. A Ascensão de Cristo é seguida pela descida do Espírito Santo, e a 
descida do Espírito Santo é seguida pela expansão do Evangelho. “O primeiro 
livro” (1:1) é o evangelho de Lucas. Teófilo talvez tenha arcado com a 
responsabilidade financeira pela publicação das duas obras de Lucas. O 
propósito do evangelho de Lucas foi o de narrar a vida de Jesus, com ênfase 
sobre a sua certeza histórica. Já o propósito central do livro de Atos foi o de 
traçar o triunfal progresso do evangelho, a partir de Jerusalém, onde teve 
início, até Roma, a capital do império. Assim sendo, Atos é uma história 
seletiva, e não compreensiva, da Igreja primitiva. Narra Saul K. Watson 
 
PROPÓSITO 
 
 Lucas tem pelo menos dois propósitos ao narrar o começo da Igreja: 
 
1. Demonstrar que o Evangelho avançou triunfal- mente das fronteiras do 
judaísmo para o mundo gentio, apesar da oposição e perseguição; 
2. Revela a missão do Espírito Santo na vida e no papel da Igreja, e, enfatiza o 
batismo com o Espírito Santo como a provisão de Deus para capacitar a Igreja 
a proclamar o Evangelho e a dar continuidade ao ministério de Jesus. Lucas 
registra três vezes, expressamente, o fato de o batismo com o Espírito Santo 
ser acompanhado de enunciação em outras línguas (At 2.1-4; 10.44-47; 19.1-
6). O contexto destas passagens mostra que isto era normal no princípio da 
Igreja, e que é o padrão permanente de Deus para ela. 
 
 
 O livro de Atos foi escrito para fornecer uma história da igreja primitiva. A 
ênfase do livro é a importância do dia de Pentecostes e o ser capacitado pelo 
Espírito para sermos testemunhas eficazes de Jesus Cristo. Atos registra os 
apóstolos sendo testemunhas de Cristo em Jerusalém, Judeia, Samaria e o 
mundo ao redor. 
 Atos abrange, de modo seletivo, os primeiros trinta anos da história da 
Igreja. Como historiador eclesiástico, Lucas descreve, em Atos, a propagação 
do Evangelho, partindo de Jerusalém até Roma. Ele menciona nada menos 
que 32 países, 54 cidades, 9 ilhas do Mediterrâneo, 95 diferentes pessoas e 
uma variedade de membros e funcionários do governo com seus títulos 
preciosos. A arqueologia continua a confirmar a admirável exatidão de Lucas 
em todos os seus pormenores. Como teólogo, Lucas descreve com habilidade 
a relevância de várias experiências e eventos dos primeiros anos da Igreja. Na 
sua fase inicial, as Escrituras do Novo Testamento consistiam em duas 
coletâneas: 
 
1. Os quatro Evangelhos; 
2. As epístolas de Paulo. Atos desempenhou um papel substancial como elo 
entre as duas coletâneas, e faz jus à posição que ocupa no cânon. Nos 
capítulos 13-28 de Atos, temos o acervo histórico necessário para bem 
compreendermos o ministério e as cartas de Paulo. O pronome “nós”, 
empregado por Lucas através de Atos (16.10-17; 20.5; 21.18; 27.1; 28.16), 
aponta-o como estando presente nas viagens de Paulo. Lucas, o médico 
amado, sem dúvida nenhuma é o autor do livro de Atos. O fato de Lucas ser 
também o autor do terceiro Evangelho é algo universalmente aceito. Os dois 
livros constituem duas divisões de uma mesma obra literária. O texto de Atos 
1.1 mostra que o autor tencionava que esses dois volumes fossem tidos como 
um todo. 
DATA 
 
 Calcule-se que o livro de Atos foi escrito entre os anos 80 a 85 d.C. 
Alguns biblistas estendem até os anos 90. Nessa época, o anúncio do 
Evangelho já havia atingido os diversos recantos do Império Romano, mas as 
comunidades estavam passando por um período difícil. Esse período era 
marcado por perseguições e muitas mortes, gerando um clima de insegurança 
e hesitação em seguir os caminhos de Jesus Cristo. Havia inúmeros conflitos 
entre o Evangelho e o interesse das autoridades políticas, econômicas e 
religiosas. Diante dessas problemáticas encontramos também crises internas 
das comunidades. Parece também provável que ele escreveu antes de dois 
importantes acontecimentos – o Grande Incêndio de Roma, em 64 A.D., 
seguido da perseguição aos cristãos por Nero, e a guerra judaica, em 66-70 
A.D., que culminou na destruição de Jerusalém e do templo, com o que se 
extinguiram o sacerdócio e o culto judaicos. É difícil exatamente aquela que se 
retrata neste livro, se ao tempo de sua redação esses eventos históricos já 
houvessem ocorridos, ao invés de ainda estarem no futuro. 
 
DESTINATÁRIO 
 
 O LIVRO De ATOS, tal como o Evangelho de Lucas, foi escrito e 
destinado ao oficial romano Teófilo. Teófilo talvez tenha arcado com a 
responsabilidade financeira pela publicação das duas obras de Lucas. Por 
conseguinte, o Livro foi enviado a um membro da aristocracia romana, 
residente em Roma, provavelmente. 
OS EVANGELHOS E ATOS 
 
 Os Evangelhos apresentam o Filho do Homem, que veio morrer por 
nossos pecados. Atos mostra a vinda do Filho de Deus no poder do Espírito 
Santo. Os Evangelhos apresentam o que Cristo começou a fazer; Atos mostra 
o que ele continuou fazendo através do Espírito Santo, por meio dos discípulos. 
 
Sobre Lucas 
 
 Lucas provavelmente era um gentio convertido pelos primeiros discípulos 
de Jesus. Ele foi o único autor conhecido de um livro da Bíblia que não era 
judeu. Era um homem muito culto, com conhecimentos não só de medicina 
mas também de investigação histórica e escrita (Colossenses 4:14). Lucas 
acompanhou Paulo em algumas partes de suas viagens missionárias. Quando 
Paulo foi preso, Lucas o acompanhou na viagem até Roma para ser julgado. 
 
 Ele estava com Paulo quando o navio naufragou pelo caminho e ficou do 
seu lado enquanto esteve preso em Roma (Atos dos Apóstolos 28:16). Lucas 
seguiu o mesmo método para escrever Atos dos Apóstolos. Esse livro foi 
escrito como uma continuação do evangelho de Lucas, que foi escrito antes. 
Ele documentou as origens da igreja, focando principalmente no ministério de 
Paulo, com quem tinha mais contato (2 Timóteo 4:11). 
 
 Sir William Ramsay sugeriu que ele foi irmão de Tito e, se tal sugestão 
pode ou não ter seu fundamento em II Co 8.17-19 (Orígenes entendia que o 
irmão aí referido, “cujo louvor no Evangelho está espalhado por todas as 
igrejas”, era Lucas), pelo menos é uma possibilidade. Lembramo-nos que Tito 
também era grego, de Antioquia (Gl 2.1 3) e que, embora se evidencie das 
http://www.bibliaon.com/versiculo/colossenses_4_14/
http://www.bibliaon.com/versiculo/atos_dos_apostolos_28_16/
http://www.bibliaon.com/versiculo/2_timoteo_4_11/
epístolas que ele desempenhou papel muito importante entre os companheiros 
de Paulo, nunca entretanto é mencionado em Atos. 
 A linguagem - O Evangelho de Lucas é o mais literário de todos. Contém 
no início quatro belos hinos: o cântico de Maria, 1:46-55, quando foi visitar 
Isabel; o cântico de Zacarias, uma palavra profética do pai de João Batista, 
1:67-79; o cântico dos anjos, 2:14, quando Jesus nasceu e o cântico de 
Simeão, em 2:28-32, ao tomar o menino Jesus nos braços. 
 
 A paixão do Salvador - 18: 31-23: 56 As simpatias e os sofrimentoshumanos foram postos em relevo por Lucas, ao mostrar como o Filho do 
Homem sofria na cruz em obediência ao Pai. É interessante observar como 
Lucas, ao relatar os dias finais de Jesus, dá um toque característico de 
linguagem à última ceia, ao aviso de Jesus a Pedro, ao episódio de suor com 
sangue, à disposição dos acontecimentos em casa de Caifás, ao 
comparecimento de Jesus perante Herodes. 
 
 Ao relatar a ressurreição do Salvador - 24:1-53, Lucas o faz de uma forma 
nova e diferente. A realidade é a mesma dos demais evangelhos, porém a 
forma como relata a aparição do Cristo ressurreto aos discípulos no caminho 
de Emaús elimina qualquer dúvida que, porventura, o leitor possa ter quanto ao 
fato. 
 
 Atos não é o registro dos atos dos Apóstolos, porque nenhuma narrativa 
extensa é apresentada dos apóstolos, com exceção de Pedro e Paulo. Ele 
registra os Atos do Espírito Santo através dos Apóstolos. O nome “Espírito 
Santo” é mencionado cerca de setenta vezes. A palavra “testemunho” é usada 
mais de trinta vezes 
 
O DIA DE PENTECOSTES 
 Quando lemos Atos 2, Lucas nos narra um fato histórico importante: o 
cumprimento da promessa do Pai em enviar o seu Espírito Santo. Ele narra o 
que aconteceu. Dois grupos receberam o Espírito Santo naquele mesmo dia: 
os 120 no início e os quase 3.000 no final. Foram pessoas e experiências 
diferentes. 
 Josias Moura de Menezes narra em Atos 2 o cumprimento da promessa do 
Espírito Santo: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos 
no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento 
impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, 
distribuídas entre eles, línguas, corno de fogo, e pousou uma sobre cada um 
deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras 
línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2.1-4). 
 Estavam todos reunidos no mesmo lugar. Provavelmente, os cento e vinte 
(At. 1.15) estavam reunidos, e a casa ou o local onde estavam poderia ser o 
cenáculo (At 1.13) ou um dos salões ou salas do templo (At. 2.46; Lc. 24.53). O 
certo é que este local ficava em Jerusalém (At 1.4; 2.5). e os quase 3.000 no 
final. Foram pessoas e experiências diferentes. 
 Pedro explicou o Pentecostes de duas maneiras:· Primeiro, foi o 
cumprimento da promessa do Pai, conforme havia sido predito pelo profeta 
Joel (At 2.14-21; Jl 2.28-32); · Segundo, foi uma consequência da exaltação de 
Jesus Cristo: Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a 
promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis (At 2.33; Jo 
7.39). Pedro envolve a pessoa do Pai e do Filho na descida do Espírito (Jo 
14.16; 15.26). 
O TESTEMUNHO EM JERUSALÉM (ATOS 3.1 A 8.3) 
 
 O capítulo 3 inicia-se junto à Porta Formosa do Templo. Pedro havia 
curado um coxo de nascença, que era levado diariamente àquele lugar para 
pedir esmolas. O milagre atraiu a atenção dos líderes judeus e resultou na 
primeira oposição à Igreja. Ao juntar uma multidão ao redor do coxo, curado tão 
milagrosamente, Pedro aproveitou a oportunidade para pregar o seu segundo 
sermão, de que temos registro. Ele não poupou os judeus. 
 
 Voltou a dizer-lhes que Cristo, a quem haviam crucificado, era o Messias 
há muito prometido. As palavras de Pedro e João foram tão poderosas que um 
total de cinco mil pessoas recebeu a Cristo. Pedro e João rompem este sistema 
a que o aleijado era sujeitado, e lhe oferecem tudo o que têm: a salvação vinda 
do Cristo. 
 
 Pedro revela ao aleijado uma pobreza que o torna rico: a possibilidade de 
invocar o nome de Jesus Nazareno. Deus nos abençoou com seu Filho, que 
nos ensinou a nos arrependermos de nossos pecados para alcançar a 
salvação prometida por Deus. É nosso dever obedecer ao Filho de Deus, para 
escaparmos da condenação e atingir a felicidade plena. 
 
 Os líderes revoltaram-se, porque os apóstolos ensinavam ao povo esse 
Jesus a quem eles haviam crucificado, ressuscitara dos mortos e iria voltar (At 
4.2). Ordenaram-lhes que não pregassem, mas a oposição só fez a Igreja 
prosperar. A oposição não deve causar admiração, nem mesmo surpresa a 
nenhum crente. A obra do Espírito é sempre um prenúncio da obra de satanás. 
 
 Toda vez que o Espírito vem para abençoar, o adversário vem para 
amaldiçoar. Mas o martírio ajuda a Igreja, e sempre que a verdade é pregada 
com fidelidade, os frutos aparecem (At 4.3,4). Assim que Pedro e João foram 
soltos, procuraram seus amigos e contaram as experiências e se uniram em 
oração e louvor. A Igreja deve esperar oposição, mas em todas as 
circunstâncias podemos achar coragem e ajuda em Deus. “Tremeu o lugar 
onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo, e, com 
intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At 4.31). 
 
 Essa espécie de pregação trouxe unidade à Igreja. “Da multidão dos que 
creram era um o coração e a alma” (At 4.32). “Os apóstolos davam o 
testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (At 4.33). Levemos essa 
mensagem. Os perdidos precisam ouvi-la. Ninguém era obrigado a desfazer-se 
dos seus bens. Não se esperava isso deles. Quando alguém trazia o que tinha, 
era um ato espontâneo. 
 
 A comunhão de bens era voluntária, temporária e limitada aos crentes e a 
Jerusalém. Como crentes, professamos dar tudo a Cristo. A condição que Ele 
estabelece para o discipulado é uma submissão completa. “Renuncia a tudo 
quanto tens e segue-me”, é a sua condição (Lc 14.33). Estamos deixando de 
entregar alguma coisa a Cristo? Somos hipócritas em nosso testemunho? 
 
 O poder do testemunho dos apóstolos residia no fato de suas vidas serem 
uma confirmação da vida do Cristo ressuscitado. A atitude do mundo hoje é a 
de quem quer ver para crer. Aqueles cristãos primitivos mostravam ao mundo 
quem eram. Você mostra por sua vida e conduta que é cristão? Quando se 
operavam sinais e prodígios, as multidões vinham para ver. Quando o Espírito 
Santo estava presente, o povo via o poder de Deus. 
 
 O mesmo acontece hoje. Quando as Igrejas apresentam Cristo em sua 
formosura e o Espírito Santo em seu poder, o povo vem. Cristo atrai todos os 
homens. Os milagres em geral produzem conversões. Quando o milagre das 
línguas apareceu, a multidão afluía (At 2.6). Quando Pedro e João curaram o 
homem junto à Porta Formosa, “o povo correu atônito para junto deles no 
pórtico chamado de Salomão” (At 3.11). 
 
 Quando o milagre do julgamento veio sobre Ananias e Safira, “crescia mais 
e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao 
Senhor” (At 5.14). Assim vemos exemplos em todo o livro. 
 
O martírio de Estevão 
 
 Sem dúvida alguma, a história de Estevão é uma demonstração de um 
membro do corpo que era renovado e que, por isso, inflamou o mundo e foi 
recebido aos céus pelo próprio Mestre. Texto: Atos 7.51-60. Após um discurso 
esclarecedor proclamado ousadamente por Estevão, diácono na Igreja 
primitiva, sua morte foi inevitável. Seguindo o modelo de pregação apostólico, 
ousado e inflamado,o diácono,que foi o primeiro mártir da Igreja,se viu sendo 
aceito por Deus por sua entrega incondicional no altar e pelo papel que sua 
morte teria para a Igreja em seu caráter missionário. 
 
 Após uma ou duas interrupções de ira, que Estevão enfrentou com 
verdadeiro gênio profético, foi impedido de terminar seu discurso; lançaram-no 
fora do edifício e apedrejaram-no. Se sua morte foi um simples ato de 
linchamento legal ou um excesso de jurisdição da parte do Sinédrio, não está 
bastante claro. 
 
 Uma Pregação seguida de sangue: A unção que estava sobre Estevão no 
exercício do diaconato, levou-o não somente a servir à mesa (6.1,3), mas, lhe 
motivou a ser fiel testemunha de forma integral ao ministério (6.8). Tal 
confirmação do ministério, porém, levou os religiosos a perseguirem este servo 
de Cristo,cumprindo as Palavras do Mestre (Mt.10.24-25).Tão certa era a perseguição, que Jesus a mostrou de forma clara e 
objetiva (Lc.21.12) e foi justamente o que aconteceu com Estevão e os fiéis 
servos de Deus no início da Igreja,com aqueles que decidiram viver a fé de 
forma completa e não pela metade,com aqueles que assumiram a fé 
corretamente(2Tm.3.12). 
 
 Observamos na história os testemunhos que a morte de Estevão já 
sinalizara como a perseguição já estava por vir. Até o capítulo 12 de Atos, 
vimos o início da Igreja em Jerusalém, tendo Pedro como dirigente. De Atos 
capítulos 13 a 28, iremos ver Paulo e a Igreja em Antioquia, que passou a ser a 
nova base de operações. Todas as maravilhosas 
 
 Os apóstolos poderiam estar pensando no poder que viria através do 
Espírito Santo. Jesus, porém, desloca a atenção deles para um chamado 
urgente, uma missão intransferível, uma agenda universal: ser testemunha até 
aos confins da terra. A igreja precisa de poder para levantar os olhos e ver os 
campos que branquejam para a ceifa. 
 
 Precisa do poder do Espírito Santo para ter a visão do farol alto. A igreja 
precisa do poder do alto para não ficar trancada dentro de quatro paredes 
apenas alimentando sua sede de saber sem jamais pôr a mão no arado. A 
igreja precisa do poder do Espírito Santo para testemunhar tanto aqui como 
além fronteira. 
 
 É engano pensar que missões é uma obra a ser feita apenas depois que 
alcançarmos a nossa terra. Jesus não disse que os discípulos deveriam 
testemunhar primeiro em Jerusalém e depois em Samaria e só então, ir aos 
confins da terra. A palavra de Jesus foi clara: “… sereis minhas testemunhas 
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da 
terra” (At 1.8). 
 
INÍCIO DAS MISSÕES ESTRANGEIRAS 
 
 Paulo e Barnabé, os primeiros missionários ao estrangeiro, partiram de 
Antioquia para o ocidente (At 13.2,3). O maior empreendimento do mundo são 
as missões estrangeiras, e aqui temos o início dessa grande obra. A ideia 
originou-se exatamente como devia: numa reunião de oração. A esta altura, 
Lucas se uniu aos missionários (At 16.10). A primeira pessoa convertida na 
Europa não foi um sábio ou uma autoridade influente, mas Lídia, uma 
vendedora de púrpura. 
 O segundo cristão da Europa foi bem diferente da primeira cristã. Lídia 
converteu-se numa reunião de oração; mas o carcereiro foi preciso um 
terremoto para convertê-lo. A pergunta dele é provavelmente uma das mais 
importantes do mundo (At 16.30). 
 
 
 Na famosa Atenas, pregou seu imortal sermão no Areópago. Essa é uma 
das grandes cenas da História. Que efeito teve ele nos ouvintes? (At 17.32). Ao 
pregar naquele dia, Paulo não só estava trazendo uma mensagem maravilhosa 
aos atenienses, mas falava a você e a mim. Ele nos diz que Deus está perto. 
Para alguns Ele parece estar longe, que nem procuram alcança-lo. Entretanto, 
Ele ouve nosso mais débil sussurro, quando falamos com Ele. 
 
 Paulo deixou Atenas e chegou a Corinto muito desanimado. Não sabemos 
se conseguiu fundar uma Igreja em Atenas, mas em Corinto, uma das cidades 
mais corrompidas do mundo antigo, ele fundou uma Igreja e lá permaneceu 
dezoito meses para confirmar os crentes na fé (At 18.11). Foi lá que ele 
encontrou Áquila e sua esposa, Priscila, que vieram a tornarem-se grandes e 
leais amigos do apóstolo. 
 
 O apóstolo Paulo chegou à Macedônia, nesta sua segunda viagem, 
acompanhado de Silas que tinha seguido com ele desde Jerusalém (At 15.40), 
o jovem Timóteo, que se juntara à comitiva em Listra (At 16.1-3), e Lucas o 
médico amado que se uniu á comitiva missionária em Trôade (At 16.10,11). 
 Não podendo pregar o evangelho na Àsia e na província da Bitínia que 
ficava próxima ao Mar Negro, a comitiva missionária partindo de Listra, seguiu 
para Noroeste. Circundando o território da Ásia Menor, passaram próximo ao 
território da Bitínia e se voltaram para Oeste. Contornaram a Mísia e chegaram 
à Trôade, na Costa do Mar Egeu, cidade próxima da antiga e lendária Tróia. 
 Acompanhados por Lucas, natural da região, chegaram á Macedônia. 
Paulo seguiu pela via Ignácia de Filipos até Tessalônica. E poderia ter 
continuado por ela em direção Oeste, pois era para Macedônia que ele fora 
chamado para pregar o evangelho e a Via ignácia atravessava a Macedônia 
até o Mar Adriático e terminava no Porto de Dirrácio. 
 
 
 Saindo de Tessalônica, Paulo deixou a estrada principal e se dirigiu á 
Beréia que ficava ao Sul. A cidade de Beréia era chamada por Cícero de 
“oppidum devium” que significa “fora do caminho”. Embora as circunstâncias 
obrigassem a Paulo seguir para Beréia, pois ele foi levado pelos seus amigos. 
 
 Pastor João Barbosa colabora narrando que. A intenção dele era seguir 
pela Via Ignácia de Leste ao Oeste, até Dirrácio, atravessar o Mar Adriático e 
chegar na Itália e assim à Roma. Sete anos depois quando escreveu sua carta 
aos romanos, ele mencionou o seu desejo de chegar até Roma, mas fora 
impedido (Rm 1. 13; 15.22). 
 
 Após sua chegada em Atenas ainda sentindo as marcas da perseguição 
que havia enfrentado em Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia, Filipos, 
Tessalônica e Beréia, pela primeira vez Paulo não sofria perseguição ou 
violência física. Mas a frieza espiritual dos atenienses e sua indiferença para 
com a Palavra de Deus, era mais difícil para Paulo que as dificuldades 
enfrentadas nas cidades acima mencionadas. 
 Paulo gastou três anos numa das maiores cidades do mundo e a mais 
cosmopolita. Multidões de judeus e gentios da Ásia ouviram a pregação do 
Evangelho. Éfeso era famosa por seu luxo, por sua licenciosidade e pelo culto 
a deusa Diana. Os anos que o apóstolo passou nesta cidade têm tanta coisa 
interessante, que é difícil escolher as mais importantes. Convertidos 
entusiastas queimaram seus livros de artes mágicas e jogaram fora os ídolos 
de prata. Houve uma grande fogueira em Éfeso. 
 
 A última viagem missionária de Paulo deve ter sido uma experiência 
comovedora. Em toda parte era preciso despedir-se. Ele sabia que a despedida 
era final. Leia Atos 20.37,38. Choraram e abraçaram afetuosamente, 
expressando assim sua tristeza, certos de que não mais o veriam. Imagine 
essa experiência triste repetida uma dúzia de vezes 
 
 
 
 Paulo parte mais uma vez de Antioquia da Síria e o retorno é pela 
Cesáreia e Jerusalém. Acompanhado de Silas, começa a viagem por terra, 
visitando as comunidades da Galácia e da Frígia. Tendo passado "algum 
tempo" na Antioquia, Paulo deixa o centro gentio e parte para outra viagem 
missionária. Nada é dito sobre seus companheiros nesta ocasião. 
 
 Ele "passou sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, 
confirmando a todos os discípulos" (Atos 18:23), e também dando instruções 
para a coleta em favor dos santos pobres em Jerusalém (1 Coríntios 16:1,2). 
Em pouco tempo ele chegou ao centro de sua obra na Ásia. O apóstolo agora 
aparece como o instrumento do poder de Deus de forma notável e marcante. 
Ele comunica o Espírito Santo aos doze discípulos de João, separa os 
discípulos de Jesus e formalmente funda a igreja em Éfeso. 
 
 Seu testemunho ao Senhor Jesus é ouvido em toda a Ásia, tanto pelos 
judeus quanto pelos gregos; milagres extraordinários são operados por suas 
mãos e enfermidades fugiam de muitos apenas ao tocar a borda de suas 
vestes. O poder do inimigo desaparece diante do poder que está em Paulo; as 
consciências dos pagãos são alcançadas, e o domínio do inimigo sobre eles se 
vai. 
https://www.bibliaonline.com.br/acf/atos/18
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/16
 
 
 
 
 
 
 O conjunto das Cartas Paulinas compreende um total de treze Cartas que 
reivindicam a paternidade do Apóstolo Paulo. A ordem em que se encontram 
no cânon bíblico não reflete a data em que foram escritas, mas foram 
organizadas segundo a sua extensão. 
 
 Alguns procuram agrupar as Cartas do seguinte modo:a) Cartas maiores: Romanos,1-2 Coríntios, Gálatas e 1-2 Tessalonicenses. 
b) Cartas da prisão: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon. 
c) Cartas pastorais: 1-2 Timóteo e Tito 
 
Introdução às Cartas de Paulo 
 As cartas paulinas dividem-se quanto ao tipo em quatro grupos, ficando de 
fora a carta a Filemon. 
 O primeiro grupo é o das cartas doutrinárias: Romanos, Efésios e 
Tessalonicenses; o segundo grupo é o das cartas de repreensão: Coríntios e 
Filipenses; o terceiro grupo é o das cartas de correção: Gálatas e Colossenses 
o quarto o das cartas pastorais que são: Timóteo e Tito. Muitos destes dados 
são aproximados, reunindo o consenso da maioria dos estudiosos. 
 
 
 Outra classificação pode ser feita a partir da possível autoria das mesmas: 
a) Cartas Proto-Paulinas: que seguramente são autênticas, isto é, que são de 
autoria do Apóstolo Paulo, e que são aceitas por todos os estudiosos: 
Romanos, 1-2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemon. 
b) Cartas Deutero-Paulinas: são aquelas cuja autenticidade não é segura ou é 
negada por certo número de estudiosos: Efésios, Colossenses e 2 
Tessalonicenses. 
c) Cartas Trito-Paulinas: 1-2 Timóteo e Tito. Essas dificilmente seriam do 
Apóstolo Paulo, pois usam uma linguagem diversa e tratam de problemas que 
existiam nas comunidades no final do I século. 
 
 É certo que algumas Cartas de Paulo foram perdidas. Em 1Cor 5,9 já se 
fala de uma Primeira Carta aos Coríntios. Em Cl 4,16, Paulo se refere a uma 
Carta escrita aos cristãos de Laodicéia. E temos ainda a famosa “Cartas em 
lágrimas” aos Coríntios (2Cor 2,4). Alguns estudiosos afirmam também que a 
Carta aos Filipenses é um conjunto de vários bilhetes. 
 
 Também que a 2Cor é um ajuntamento de várias cartas, enviadas em 
datas diferentes. Outro aspecto interessante é o de que as cartas não foram 
escritas do próprio punho do Apóstolo. Ele as ditava (cf. Rm 16,22) e às vezes 
assinava (cf. Gl 6,11). Talvez a carta a Filemon tenha sido o único escrito com 
sua própria mão. 
 
Aos Romanos 
 
 
 Romanos é a Epístola de Paulo mais longa, mais teológica e mais 
influente. Talvez por essas razões foi colocada em primeiro lugar entre as do 
apóstolo. De modo contrário à tradição católica romana, a Igreja de Roma não 
foi fundada por Pedro, nem por qualquer outro apóstolo. 
 
 Ela talvez foi iniciada por convertidos de Paulo provenientes da 
Macedônia e da Ásia, bem como pelos judeus e prosélitos convertidos no dia 
de Pentecoste (At 2.10). Paulo não tinha Roma como campo específico de 
outro apóstolo (Rm 15.20). Em Romanos, Paulo afirma que muitas vezes 
planejou ir até Roma para ali pregar o Evangelho, mas que, até então fora 
impedido (Rm 1.13-15; 15.22). Reafirma seu desejo de ir até eles (Rm 15.23-
32). 
 
 Quanto ao autor, não existe nenhum tipo de duvidas que a carta as 
Romanos é uma obra prima do grande mestre Paulo. Aqui podemos apreciar 
toda a sua beleza como um teólogo construtivo. O pr Samuel Antunes 
acrescenta ainda que: 
 Esta epístola foi escrita quando Paulo estava em casa de Gaio em 
Coríntio, no mês de Fevereiro de 58, tendo por destinatário os crentes de 
Roma. Paulo ditou, Tércio escreveu (16:22) e Febe, uma viúva rica, levou-a em 
mão até aos crentes em Roma (16:1,2). 
 A carta aos Romanos é a resposta à pergunta dos séculos “ como se 
justificará o homem com Deus?” (Job 9:2). Esta carta está dividida em três 
partes sendo notória a progressão em toda a extensão do seu texto. A primeira 
parte é doutrinária e trata como o evangelho salva o pecador, aborda o 
problema do pecado de forma expositiva, Cap. 1-8. 
 A segunda parte, é uma parte que está diretamente relacionada com os 
judeus, apresentando o seu relacionamento com o evangelho. Cap. 9-11 A 
terceira parte é de caris muito prática, mostrando como o evangelho influencia 
a nossa forma de viver, apresentando uma aplicação muito pessoal da 
salvação apresentada na primeira parte à vida de cada individuo. Cap. 12-16 
 Paulo quando escreveu esta carta tinha o objetivo de preparar o caminho 
para a obra que ele esperava realizar em Roma e na sua missão prevista para 
a Espanha. Seu propósito era duplo. Segundo parece, os romanos tinham 
ouvidos boatos falsos a respeito da mensagem e da teologia de Paulo (por 
exemplo Rm 3.8; 6.1,2.15); daí ele achar necessário registrar por escrito o 
evangelho que já pregava há vinte e cinco anos. 
 
 Queria corrigir certos problemas da Igreja, causados por atitudes erradas 
dos judeus para com os gentios (por exemplo Rm 2.1-29; 3.1,9), e dos gentios 
para com os judeus (por exemplo Rm11.11-32). Finalmente, Paulo declara que 
uma vida transformada em Cristo resulta na prática da retidão e do amor em 
todos os aspectos da vida social, civil e moral da pessoa (Rm 12-14). 
 
 Paulo termina Romanos expondo seus planos pessoais (Rm cap. 15), uma 
longa lista de saudações pessoais, uma última admoestação e uma doxologia 
(Rm cap. 16). 
I Coríntios 
Corinto, uma cidade antiga da 
Grécia, era, em muitos 
aspectos, a metrópole grega 
de maior destaque nos 
tempos de Paulo. Assim 
como muitas das cidades 
prósperas do mundo de hoje, 
Corinto era intelectualmente 
arrogante, materialmente 
próspera e moralmente 
corrupta. O pecado, em todas 
as suas formas grassava 
nessa cidade de má fama, pela sua licenciosidade. 
 
 Com população pluralista e composta de cidadãos romanos e escravos. 
Tinha tendências e religiões romanas, egípcias e gregas. A comunidade foi 
fundada na casa de Priscila e Áquila, artesãos de couro, com os quais Paulo 
deve ter trabalhado. Na comunidade havia várias classes sociais, a maioria era 
gente pobre, sobretudo escravos. Por isso, a comunidade era predisposta para 
a divisão, sobretudo pela diversidade cultural e econômica, o que causava 
muita competição. 
 
 Paulo escreveu esta Epístola tendo em vista os informes ouvidos e a 
correspondência recebida daquela Igreja. Paulo tinha dois motivos principais ao 
escrever está epístola: (1) Tratar dos sérios problemas da Igreja de Corinto, de 
que fora informado. Eram pecados que os coríntios não levavam muito a sério, 
mas que Paulo sabia serem graves. (2) Aconselhar e doutrinar sobre variados 
assuntos que os coríntios lhe encaminharam por escrito. Isso incluía assuntos 
doutrinários e de conduta e pureza, tanto individual, como da congregação. 
Como também o relacionamento como o mundo pagão – apelo aos tribunais, 
carnes oferecidas aos ídolos etc. Lembra em que consiste a verdadeira 
liberdade da vida cristã. 
 
 Cinco características especiais veem em l Coríntios. (1) De todo o Novo 
Testamento, é a Epístola que mais trata de problemas. Ao tratar dos vários 
problemas e assuntos de Corinto, Paulo apresenta princípios espirituais claros 
e permanentes, sendo cada um deles universalmente aplicáveis à Igreja (por 
exemplo l Co 1.10; 6.17,20; 7.7; 9.24-27; 10.31,32; 14.1-10; 15.22,23). 
 
 Segundo há um destaque geral sobre a unidade da Igreja local como 
corpo de Cristo, destaque este, no ensino sobre divisões, Ceia do Senhor e 
dons Espirituais. (3) Esta Epístola contém o mais amplo ensino do Novo 
Testamento em assuntos de grande importância como o celibato, o casamento 
e o novo casamento (l Co 7); a Ceia do Senhor (l Co 10.16-21; 11.17-34); 
línguas, profecias e dons espirituais durante o culto (l Co 12.14); o amor cristão 
(l Co 13); e a ressurreição do corpo (l Co 15). 
 
 Quarto a epístola é de valor incalculável para o ministério pastoral, no 
tocante à disciplina eclesiástica (l Co 5). (5) Salienta a possibilidade 
indubitáveis de decair dá fé, aqueles que persistem uma conduta ímpia e que 
não têm firmeza em Cristo (l Co 6.9,10; 9.24-27; 10.5-12,20,21; 15.1-2). 
 
 Paulo escreve a primeira carta aos Coríntios porque uma delegação de 
líderes desta igreja, foi enviada a Éfeso para saber qual era o parecer de Paulo 
sobre algumas questões que haviam originadoaté desordens bastante grandes 
no seio da igreja, tais como: 
 
 Divisões entre os membros da igreja, imoralidade, litigios judiciais uns com 
os outros. Ao mesmo tempo, o apóstolo sente a necessidade de repor o correto 
ensino quanto à ressurreição de Cristo. Ainda deixa um desafio a esta igreja de 
ajudarem monetariamente os crentes pobres de Jerusalém. 
 
II Coríntios 
 
Paulo escreveu esta Epístola à Igreja de Corinto e aos crentes de toda a Acaia 
(l Co 1.1), identificando-se duas vezes pelo nome (l Co 1.1; 10.1). Tendo Paulo 
fundado a Igreja em Corinto, durante sua segunda viagem missionária, 
manteve contato frequente com os coríntios a partir de então, por causa dos 
problemas daquela Igreja. Paulo defende o seu apostolado, diante daqueles 
que queriam afastar a comunidade de Paulo, alegando que ele não era 
apóstolo e, portanto, que 
sua mensagem não merecia 
a consideração dos 
coríntios. 
 
 Já segunda carta, foi 
escrita porque Tito ao 
encontrar-se com Paulo, vindo de Corinto e apesar de lhe trazer notícias de 
grande eficácia da primeira carta, relata também que existe um grupo, 
empenhado em negar o seu ministério apostólico. Por isso Paulo redige uma 
nova epístola, tendo agora na mira uma minoria rebelde que incitava parte da 
igreja contra ele, fazendo uma apologia do seu próprio ministério. 
 
 O propósito que Paulo escreveu esta epístola a três classes de pessoas 
em Corinto. (1) Primeiro, escreveu para encorajar a maioria da Igreja que lhe 
era fiel, como seu pai espiritual. (2) Escreveu para contestar e desmascarar os 
falsos apóstolos que continuavam a difamá-lo, para, assim, enfraquecer a sua 
autoridade e o seu apostolado, e distorcer a sua mensagem. 
 
 Finalmente escreveu, também, para repreender a minoria na Igreja 
influenciada por seus oponentes e que não acatavam a sua autoridade e 
correção. Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em 
relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas 
rebeliões. 2 Coríntios visou a preparar a Igreja como um todo, para sua visita 
iminente. 
 
 Quatro fatos principais caracterizam esta Epístola. (1) É a mais 
autobiográfica das Epístolas de Paulo. Suas muitas referências pessoais são 
feitas com humildade, desculpas e até mesmo constrangimento, mas foi 
necessário, tendo em vista a situação em Corinto. 
 
 Segundo ultrapassa todas as demais Epístolas paulinas no que tange à 
revelação da intensidade e profundidade do amor e cuidado de Paulo por seus 
filhos espirituais. (3) Contém a mais completa teologia do Novo Testamento 
sobre o sofrimento do crente (2 Co 1.3-11; 4.7-18; 6.3-10; 11.23-30; 12.1-10), e 
de igual modo, sobre a contribuição cristã (2 Co 8—9). 
 
 Quarto termo chave, tais como fraqueza, aflição, lágrimas, perigos, 
tribulação, sofrimento, consolação, jactância, verdade, ministério e glória, 
destacam o conteúdo incomparável desta carta. 
 
 Podemos observar os efeitos causados no panorama da primeira para a segunda 
carta aos Coríntios. Havia toda sorte de impureza na igreja e esta precisava de uma 
palavra e tomada de posição firme para que não houvesse uma disseminação dos 
princípios já pregados por Paulo. 
 
 
 
 
Aos Gálatas 
Paulo escreveu esta epístola 
(Gl 1.1; 5.2; 6.11) "às Igrejas 
da Galácia" (Gl 1.2). As 
autoridades no assunto 
declaram que os gálatas 
eram gauleses oriundos do 
Norte da Galácia e que, mais 
tarde, parte deles emigrou 
para o Sul da Europa, de 
cujo território a França de 
hoje faz parte. 
 
 É muito mais provável 
que Paulo haja escrito esta 
epístola às Igrejas do Sul da província da Galácia (Antioquia da Pisídia, Icônio, 
Listra, Derbe), onde ele e Barnabé evangelizaram e estabeleceram Igrejas 
durante sua primeira viagem missionária (At 13.14). A data mais provável da 
carta situa-se logo após o regresso de Paulo à Igreja que o enviou - Antioquia 
da Síria, e pouco antes do Concílio de Jerusalém (At 15). 
 
 “O termo Galácia (ver Gálatas 1:2), é por si mesmo ambíguo, porque nos 
tempos antigos, essa palavra era usada para indicar duas regiões distintas”. 
Tal uso continuava ambíguo nos tempos de Paulo. Esse vocábulo poderia 
denotar a Galácia étnica, no centro da Ásia menor; ou podia denotar a 
província romana da Galácia, - de maiores dimensões geográficas. 
 Se a epístola aos Gálatas foi enviada à Galácia Étnica, nas regiões 
situadas mais no extremo norte, então precisamos supor que Paulo visitou 
essa região conforme os indícios existentes em Actos 16:6 e 18:23, ou pelo 
menos, conforme fica subentendido por uma ou por outra dessas referências 
bíblicas. 
 Na realidade, entretanto, não há nenhuma evidência sólida de que o 
apóstolo Paulo tenha jamais visitado essa área do extremo norte, e muito 
menos que tenha fundado igrejas ali. Por outro lado contamos com provas 
abundantes de que ele visitou a área a sul da província da Galácia, onde 
também estabeleceu igrejas locais, isto é, na região de Listra, Icónio, Derbe e 
Antioquia da Pisídia (Turquia Moderna)”. 
 A Galácia é uma região da Ásia Menor, e a comunidade lá auxiliou Paulo 
quando estava enfermo. Por isso, Paulo tinha pelos Gálatas um grande afeto, 
se sentido pai e mãe daquela comunidade. Mas, correntes judaizantes 
quiseram ridicularizar e se posicionar contra a pregação de Paulo também na 
comunidade da Galácia. 
 
 Gálatas representa um grito que parte do coração de Paulo, no qual a 
apologia pessoal se justapõe à argumentação doutrinal e às advertências que 
ela faz à comunidade. Paulo demonstra indignação e defende seu apostolado. 
É uma argumentação vibrante em prol da liberdade cristã e universalidade da 
Igreja. A carta aos Gálatas é muitas vezes citada na carta aos Romanos. 
 Paulo tomou conhecimento de que certos mestres judaicos estavam 
inquietando seus novos convertidos na Galácia, impondo-lhes a circuncisão e o 
jugo da lei mosaica como requisitos necessários à salvação e ao ingresso na 
Igreja. 
 
 Ao saber disso, Paulo escreveu: (1) para demonstrar cabalmente que as 
exigências da lei, como a circuncisão do velho concerto, nada tem a ver com a 
operação da graça de Deus em Cristo para a salvação sob o novo concerto; e 
(2) para reafirmar claramente que o crente recebe o Espírito Santo e com Ele a 
nova vida espiritual por meio da fé no Senhor Jesus Cristo e não por meio da 
lei do Antigo Testamento. 
 
 Quatro fatos singulares caracterizam esta epístola. (1) É a defesa mais 
veemente no Novo Testamento da natureza do evangelho. Seu tom é enérgico, 
intenso e urgente, uma vez que Paulo lida com oponentes em erro (por 
exemplo Gl 1.8,9; 5.12), enquanto repreende os gaiatas por se deixarem iludir 
tão facilmente (Gl 1.6; 3.1; 4.19,20). 
 
 A seguir quanto ao número de referências autobiográficas, Gaiatas é 
superada somente por 2 Coríntios. (3) Esta é a única epístola de Paulo em que 
ele explicitamente se dirige a várias Igrejas. (4) Contém a descrição do fruto do 
Espírito (Gl 5.22,23) e a lista mais completa do Novo Testamento das obras da 
carne (Gl 5.19-21). 
 Finalmente, Paulo escreveu esta carta um pouco antes do concílio de 
Jerusalém, segundo se pensa em Antioquia da Síria. Os crentes depois de 
aceitarem Jesus, começarem viver numa vida cristã frutífera, voltam para trás e 
começam a procurar a sua própria salvação nas obras da lei. 
 Por isso Paulo, com caráter de urgência, escreve esta carta para que os 
crentes da Galácia não voltassem para trás perdendo assim a sua própria 
salvação. 
Aos Efésios 
Éfeso era uma cidade de 
grande importância, sendo 
a capital da província 
romana da Ásia. Dada a 
sua localização geográfica, 
era constituída como porto terminal das caravanas que chegavam da Ásia e 
sendo o ponto de partida para outros pontos do Mediterrâneo. 
 Dado o seu movimento, era uma cidade onde não faltavam grandes 
infraestruturas e um movimento comercial invejável.Ao mesmo tempo, o culto 
de Diana, onde participavam inúmeras sacerdotisas prostitutas, e que atiravam 
todas aquelas gentes para o culto idólatra a Diana. 
 Nesta altura existia uma numerosa colônia judaica em Éfeso. Hoje fica 
situada na Turquia Asiática. Esta é também uma carta doutrinária e que foi 
escrita desde a prisão em Roma. 
 A comunidade situava-se numa cidade portuária, com muitos edifícios, 
entre os quais se destacava o templo dedicado à deusa Artemis. A comunidade 
de Éfeso já existia antes da chegada de Paulo. Uma florescente comunidade 
cristã, de pagãos convertidos. Carta eclesiólógica. 
 
 Deus revela seu plano por Jesus Cristo, desenvolvido na Igreja, que é 
povo de Deus e esposa do Messias e já não espera a Parusia (volta de Jesus), 
mas se empenha no constante crescimento. Efésios é um dos picos elevados 
da revelação bíblica, ocupando lugar único entre as Epístolas de Paulo. 
 
 Ela não foi elaborada no árduo trabalho da bigorna da controvérsia 
doutrinária ou dos problemas pastorais (como muitas outras epístolas de 
Paulo). Ao contrário, Efésios transmite a impressão de um rico transbordar de 
revelação divina. Brotando da vida de oração de Paulo. Ele escreveu a carta 
quando estava prisioneiro por amor a Cristo (Ef 3. 1; 4. 1; 6.20), provavelmente 
em Roma. 
 Efésios tem muita afinidade com Colossenses, e talvez tenha sido escrita 
logo após esta. As duas cartas podem ter sido levadas simultaneamente ao 
seu destino por um cooperador de Paulo chamado Tíquico (Ef 6.21; cf. Cl 4.7). 
É crença geral que Paulo escreveu Efésios também para outras Igrejas da 
região, e não apenas a Éfeso. 
 
 Possivelmente ele a escreveu como carta circular às Igrejas de toda a 
província da Ásia. Muitos crêem que Efésios é a mesma carta aos 
Laodicenses, mencionada por Paulo em Cl 4. 16. O propósito imediato de 
Paulo ao escrever Efésios está implícito em 1.15-17. Em oração, ele anseia 
que seus leitores cresçam na fé, no amor, na sabedoria e na revelação do Pai 
da glória. 
 
 Almeja profundamente que vivam uma vida digna do Senhor Jesus Cristo 
(por exemplo Ef 4.1-3; 5.1,2). Paulo, portanto, procura fortalecer-lhes a fé e os 
alicerces espirituais ao revelar a plenitude do propósito eterno de Deus na 
redenção "em Cristo" (Ef 1.3-14; 3.10-12) à Igreja (Ef 1.22,23; 2.11- 22; 3.21; 
4.11-16; 5.25-27) e a cada crente (Ef 1.15-21; 2.1-10; 3.16-20; 4.1-3,17-32; 
5.1—6.20). 
 
 Há quatro características que predominam nesta epístola. (1) A revelação 
da grande verdade teológica dos capítulos l—3 é interrompida por duas 
grandiosas orações apostólicas. Na primeira, o apóstolo pede para a crente 
sabedoria e revelação no conhecimento de Deus (Ef 1.15-23); 
 
 Na segunda, roga que possam conhecer o amor, o poder e a glória de 
Deus (Ef 3.14- 21). (2) "Em Cristo", uma expressão paulina de peso (106 vezes 
nas epístolas de Paulo), sobressai grandemente em Efésios (cerca de 36 
vezes). "Toda bênção espiritual" e todo assunto prático da vida relaciona-se 
com o estar "em Cristo". 
 
 Depois, em Efésios salienta o propósito e alvo eterno de Deus para a 
Igreja. (4) Há um realce multifacetado do papel do Espírito Santo na vida cristã 
(Ef 1.13,14,17; 2.18; 3.5,16,20; 4.3,4,30; 5.18; 6.17,18). (5) Efésios é tida, às 
vezes, como epístola gêmea de Colossenses, pelo fato de apresentar em 
definidas semelhanças em seus conteúdos e terem sido escritas quase ao 
mesmo tempo. 
 Finalmente, nos dias em que Paulo escreveu esta carta, alguns 
gnósticos, estavam a apresentar doutrinas que diminuíam Cristo na 
sua grandeza como criador e sustentador de todo o universo, sendo o 
mesmo Jesus inferior a outros seres, agora Paulo coloca Cristo acima 
de tudo capaz de tudo. 
 Ao mesmo tempo, Paulo aparece lutando contra o cisma entre 
uma igreja gentílica e uma judaica, apresentando-nos como um em 
Cristo Jesus. Já na última parte da Carta apresenta uma necessidade 
de vivermos uma vida de acordo com a posição que agora temos em 
Cristo e que o apóstolo trata logo no inicio. 
Aos Filipenses 
Diferente de muitas das 
cartas de Paulo, Filipenses 
não foi escrita primeiramente 
devido a problemas ou 
conflitos na Igreja. Sua tónica 
básica é de cordial afeição e 
apreço pela congregação. Da 
saudação inicial (Fp 1.1) à 
bênção final (Fp 4.23), a 
carta focaliza Cristo Jesus 
como o propósito da vida e a 
esperança da vida eterna por 
parte do crente. 
 
 Nesta epístola, Paulo trata de três problemas menores em Filipos: (1) O 
desânimo dos crentes ali, por causa da prisão prolongada de Paulo (Fp 1.12-
26); (2) pequenas sementes de discórdia entre duas mulheres da Igreja (Fp 
4.2; cf. Fp 2.2-4); e (3) a ameaça de deslealdade sempre presente entre as 
Igrejas, por causa dos mestres judaizantes e dos crentes de mentalidade 
terrena (Fp cap. 3). 
 
 Em meio a esses três problemas em potencial, temos os ensinos mais 
ricos de Paulo sobre (1) alegria em meio a todas as circunstâncias da vida (por 
exemplo Fp 1.4,12; 2.17,18; 4.4,11-13), (2) a humildade e serviço cristãos (Fp 
2.1-16), e (3) o valor incomensurável de conhecer a Cristo (Fp cap. 3). 
 Filipos era um importante centro comercial entre o Oriente e o Ocidente, 
até ser conquistada por Roma em 42 a.C. Uma cidade onde viviam muitos 
oficiais romanos, de religiões derivadas dos cultos gregos (como a deusa Ísis) 
e dos cultos romanos (deuses Júpiter, Mercúrio, Minerva e Diana). 
 A comunidade é fundada na casa de Lídia, que ao escutar a pregação de 
Paulo convida-o e a seus companheiros a se hospedarem na casa dela, se 
eles a considerassem digna da mensagem que acabaram de anunciar. 
 A comunidade de Filipos é considerada a comunidade amada por Paulo, é 
a única comunidade da qual Paulo aceita receber algum auxílio também 
material. Por isso, ele escreve para agradecer a ajuda enviada pela 
comunidade enquanto ele estava preso. 
 Aproveita para advertir contra algumas situações de competição existentes 
na comunidade e previne contra os pregadores judaizantes ao relembrar que a 
autenticidade do Evangelho vivido e anunciado pelos cristãos está na cruz de 
Cristo. 
 Sua importância, contudo, não se dá pela colocação que ocupa nas 
Páginas Sagradas, mas pelo conteúdo e riqueza que apresenta. Em sua forma 
canônica - para além das discussões exegéticas - ela é composta por quatro 
capítulos e cento e onze versículos. 
 Para grande maioria dos exegetas essa carta revela um tom afetivo de 
Paulo, pouco manifesto em todas as outras. Isso se justifica, entre outros fatos, 
porque ela foi a primeira comunidade Paulina fundada que hoje conhecemos 
como Europa. Depois pelo fato de entre, tantas comunidades que serão 
fundadas posteriormente, ela é a única que demonstra, gratuitamente, 
interesse pelo Apóstolo ( cf. Fl 4,10)”Por isso ela é a única em relação de “dar e 
receber”(Fl 4,15). 
 Desde o início do Estudo crítico do Novo Testamento essa aporia em 
torno da unidade da carta a Filipenses é expressa por estudiosos. Nesse 
sentido, há quem afirme a existência de duas ou três cartas e quem assegure, 
não obstante os questionamentos, a unidade da Carta. 
 Neste emblemático caso de argumentos em favor ou contra a unidade da 
carta, optamos pelo primeiro grupo, isto é, aqueles que acreditam na divisão do 
texto em pequenas unidades, pequeno outras cartas. Assim entende 
Reuberson Rodrigues Ferreira. 
http://www.abiblia.org/index.php?a=2&id=25
 
Aos Colossenses 
A comunidade composta da 
miscigenação de cultos 
mistérios com ritos e 
veneração a divindades 
gregas. A comunidade durou 
apenas 7 anos, pois no ano 
60, antes da morte de Paulo, 
foi atingida por um terremoto 
e desapareceu. O principal 
problema da comunidade foi 
um erro de interpretação 
causado pelo sincretismo 
religioso. 
 
 Procuravam experiências exóticas e fortes e a presença de vários mestres. 
O autor desenvolve a centralidade deJesus Cristo, cabeça da Igreja. Ele 
incorpora pessoas à sua morte e ressurreição. 
 
 A cidade de Colossos estava localizada perto de Laodicéia ( cf. Cl 4.16), 
no sudeste da Ásia Menor, cerca de 160 quilômetros a leste de Éfeso. A Igreja 
colossense, tudo indica, foi funda como resultado do grandioso ministério de 
Paulo em Éfeso: durante três anos (At 20.31), cujos efeitos foram tão poderes e 
de tão grande alcance que "todos os que habitavam na Ásia: ouviram a Palawa 
do Senhor Jesus" (At 19.10). 
 
 Paulo talvez nunca tenha visitado Colossos pessoalmente (Cl 2.1), 
mantivera contatos com a Igreja através de Epafras,um d seus convertidos e 
cooperadores naquela cidade (Cl 1.7; 4.12 O motivo desta epístola foi o 
surgimento de ensinos falsos Igreja colossense, ameaçando o seu futuro 
espiritual (Cl 2.!). 
 
 Quando Epafras, dirigente da Igreja colossense e seu provável fundador, 
viajou com o objetivo de visitar Paulo e informar-lhe a respeito da situação em 
Colossos (Cl 1.8; 4.12), Paulo então escreveu esta epístola. Nessa ocasião 
Paulo estava preso (Cl 4.3,10,18), possivelmente em Roma (At 28.16-31), 
aguardando comparecer perante César (At 25.11,12). 
 
 O cooperador de Paulo, Tíquico, entregou pessoalmente a carta em 
Colossos, em nome do apóstolo (Cl 4.7). Paulo escreveu esta carta: (1) para 
combater os falsos ensinos em Colossos, que estavam suplantando a 
centralidade e supremacia de Jesus Cristo na criação, na revelação, na 
redenção e na Igreja; e (2) para ressaltar a verdadeira natureza da nova vida 
em Cristo e suas exigências para o crente. 
 
 Finalmente, Nas suas exortações práticas, Paulo faz um apelo em favor 
de uma vida alicerçada na suficiência completa de Cristo, como o único meio 
de progresso no viver cristão. A realidade da habitação de Cristo neles (Cl 
1.27) deve evidenciar-se na conduta cristã (Cl 3.1-17), no relacionamento 
doméstico (Cl 3.18 — 4. 1) e na disciplina espiritual (Cl 4.2-6). 
Efésios Colossenses 
A Igreja de Cristo O Cristo da Igreja 
A Igreja - c Corpo Cristo - o Cabeça 
Posição do crente Primazia de Cristo 
Prática do crente Prática do crente 
Enfatiza: sabedoria, mistério, plenitude e 
conhecimento 
Enfatiza: sabedoria, mistério, plenitude e 
conhecimento 
Unidade em Cristo Plenitude em Cristo 
 
I Tessalonicenses 
Tessalônica, situada há 
pouco menos de 160 km a 
sudoeste de Filipos, era a 
capital, cidade principal e 
porto da província romana da 
Macedônia. Entre os 200.000 
habitantes da cidade, havia ali 
uma grande comunidade 
judaica. Quando Paulo a 
Igreja tessalonicense, na sua 
segunda viagem missionária, 
seu frutífero ministério ali foi 
encerrado prematuramente devido à intensa hostilidade judaica (At 17.1-9). 
 
 Paulo lembra aos irmãos de como se portou durante sua estada em 
Tessalônica, exercendo seu ministério sem más intenções (v. 1-12), havendo 
eles então aceitado a Palavra de Deus e padecido na mão dos judeus (v. 13-
16). Paulo comunica sua vontade de ir visitar a igreja tessalônica (v. 17-20) 
 Paulo lembra à Igreja que deve andar de maneira que agrade a Deus, que 
cada um busque santificar-se cada dia mais. Que os irmãos permaneçam se 
afastando da prostituição, pois Deus requer um povo santo e que Ele despreza 
a imundícia. 
 Paulo também fala a respeito dos que dormem em Cristo, para que creiam 
na ressurreição, dos que morreram em Cristo, quando Jesus voltar nos altos 
céus para buscar a sua Igreja. Fala a respeito do retorno de Cristo para buscar 
a sua igreja. 
 Na segunda viagem missionária, Paulo de Tarso pregou na sinagoga desta 
cidade - o templo principal dos judeus daquela região da macedónia - lançando 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prostitui%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ressurrei%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinagoga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiga_Maced%C3%B4nia
as fundações de uma das mais marcantes igrejas da época (a que se destina 
esta epístola). Alguma animosidade contra Paulo, por parte dos judeus da 
cidade, levou-no a fugir para Beréia. 
 Paulo, Silas e Timóteo chegam pela primeira vez a Tessalônica, após 
passar por Filipos e esvaziar as sinagogas com suas pregações, ele então é 
acusado de traição a César e obrigado a fugir estando em Corinto, Paulo 
recebe ótimas noticias sobre a fé esperança, amor e perseverança dos irmãos 
de Tessalônica, mesmo em meio às perseguições sofridas. 
 Paulo envia Timóteo (3:1-5). Enquanto estavam separados, Paulo ficou 
preocupado com a saúde espiritual deles, posto que continuavam sendo 
perseguidos. Por isso, ele mandou Timóteo para servi-los "em benifício da [sua] 
fé". Como ministro do evangelho, o trabalho dele era de fortalecer os irmãos e 
encorajá-los a não se deixarem abalar por causa do sofrimento (3:1-3). 
 A tribulação faz parte da vida cristã, e Timóteo precisava lembrá-los disso 
para que não desistissem na luta contra "o Tentador" (3:3-5; veja Filipenses 
1:29-30; 2 Timóteo 3:12). Paulo lhes mandou Timóteo porque sabia que a 
pregação do evangelho é a única coisa capaz de dar ao homem o que é 
preciso para resistir a todos os ataques do diabo (veja João 8:31-36; Efésios 
6:10-18). 
 Paulo expressa nesta Epistola como um sentimento para com seus filhos 
na fé, sua emoção é notada em cada linha desta carta. Ele os encoraja a 
permanecer em sua fé e no crescente amor mútuo e a se alegrar dando 
sempre graças a Deus. Essa igreja, no entanto ainda era muito jovem e tinha 
uma quantidade de problemas. 
 Paulo não conseguiu terminar os ensinamentos do evangelho devido ao 
curto tempo que lá esteve, e diversos problemas surgiram após sua partida, 
Alguns acusavam Paulo de se auto promover e de pensar em dinheiro. 
 A pregação do puro evangelho do Senhor quase sempre encontra 
resistência, pois homens preferem fazer o que lhes agrada do que mudar e 
fazer a vontade de Deus (veja João 3:19-20; 2 Timóteo 4:1-4). Quando Paulo e 
Silas chegaram a Tessalônica, eles carregavam marcas desta resistência em 
seus próprios corpos. 
 Estavam se recuperando dos açoites que receberam em Filipos por 
pregar o evangelho (2:1-2; veja Atos 16:19-23). Mesmo assim, eles e seus 
companheiros se empenhavam em pregar sem medo toda a verdade de Deus 
aos tessalonicenses. 
 Sobremaneira alegres com estas notícias, Paulo e os outros reagiram 
com constantes ações de graças a Deus, pedindo ainda mais que Deus lhes 
concedesse maneira de estarem todos juntos novamente (3:9-11). Além das 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ber%C3%A9ia
ações de graças, Paulo pediu que Deus ajudasse os tessalonicenses a 
continuarem crescendo em amor, a fim de que fossem inteiramente prontos 
para a vinda de Jesus (3:12-13). 
Conclusão 
 O Evangelho de Lucas apresenta Jesus não somente como o Messias 
prometido por Deus ao povo de Israel, mas como Salvador da Humanidade. 
Ele nos conta sobre os pais de Jesus, conta também sobre o nascimento de 
seu primo João Batista. 
 Neste Evangelho Lucas demonstra a através das narrativas das parábolas 
de Jesus como a do filho pródigo, do homem rico e Lázaro, e do Bom 
Samaritano, o quanto Ele é compassivo e grande em perdoar pecados, pois 
muitos líderes da época se opuseram aos ensinamentos de Jesus, rejeitando 
valores como amor, comunhão e equidade. O resultado disso é amplamente 
conhecido até mesmo nos dias atuais, entre os que são cristãos ou não: Jesus 
foi perseguido, e sofreu uma morte de cruz 
 Uma constante nas cartas de Paulo é a afirmação que ele faz da sua 
vocação. Por várias vezes lembra que o seu ser apóstolo de Jesus Cristo é 
sinal primordial da intervenção divina na sua vida. À missão de evangelizar os 
gentios ele se dedica por inteiro e busca formas novas, através das cartas, de 
se fazer presente junto às comunidadesfundadas por ele como missionário 
itinerante. 
 
 Escrever era a forma de manter viva a fé das comunidades, porque Paulo 
não podia estar em todas elas ao mesmo tempo. Isso tudo para que o 
evangelho seja anunciado. O núcleo da mensagem de Paulo em todas as suas 
cartas é o Kerigma cristão, ou seja, o anúncio da morte e ressurreição de 
Jesus. 
 
 Toda a teologia paulina é gerada a partir do evento da cruz, sinal de 
escândalo, portanto, de fraqueza, transformado em princípio de salvação e 
ressurreição. Portanto, para compreender Paulo é importantíssimo 
considerarmos a crucificação de Jesus, sua morte e ressurreição. 
Paulo é um escritor que anuncia o Evangelho, ou melhor, é um missionário que 
escreve. 
 
 Ele é poeta e culto, mas para fazer-se compreender usa palavras simples 
e profundas. Todas as suas cartas são portanto, como que geradas do seu 
coração. E assim Paulo deixa transparecer em cada palavra que escreve sua 
paixão por Jesus e pelo seu povo. 
 
 Eu Rocha Lima, Nilton mestrando no curso de Administração eclesiástica 
resenhei esta obra literária da qual buscando novos horizontes de pesquisa 
aprendi o quão rico é saber sobre os evangelhos e pude descobri os grupos 
que se manifestaram contrário ao Senhor Jesus e seu ministério. 
Isto nos remete a responsabilidade de pedir a Deus discernimento e ao mesmo 
tempo uma visão esclarecedora no que se refere a veracidade da Sua palavra 
e não sermos propagadores das sementes do inimigo e aos seus objetivos. 
 
Referencia 
Disponível em < http://www.abiblia.org/ver.php?id=1281>. FERREIRA, 
Reuberson Rodrigues a As cartas” aos filipenses. Acessado em 19/09/16 
 
Disponível em < 
http://www.paulinas.org.br/sab/?system=paginas&action=read&id=1731. >. 
Acessado em 19/09/16. 
Disponível em < http://www.gotquestions.org/Portugues/Livro-de-Atos.html >. 
Livro de Atos. Acessado em 19/09/16. 
Disponível em < http://www.iprb.org.br/estudos_biblicos/estudos_1-
50/estudos_07.htm>. Revista de Estudos Bíblicos Aleluia. Acessado em 
19/09/16 
Disponível em < https://josiasmoura.wordpress.com/2012/04/19/estudo-
pentecostes-o-cumprimento-da-promessa-estudo-bblico-para-o-culto-de-
doutrina-da-igreja-do-betel-brasileiro-geisel/>. MENEZES, Josias Moura de. 
Estudo: Pentecostes – O Cumprimento da Promessa. Acessado em 
19/09/16. 
 
Disponível em < http://www.bibliadiaria.com.br/index.php?livro=62>. QUEIROZ, 
Gabriel. Comissão do BíbliaDiária. Acessado em 19/09/16. 
Disponível em < http://verdadeprofetica.blogspot.com.br/2011/05/o-
martirio-de-estevao-e-sua.html>. O martírio de Estevão. Acessado em 
19/09/16. 
Disponível em < 
http://www.geocities.ws/joshuaibg/textos/resumo_das_epistolas_paulinas.htm> 
Resumo das Epístolas Paulinas. Acessado em 19/09/16 
Disponível em < https://www.respostas.com.br/quem-foi-lucas-na-biblia/>. 
Quem foi Lucas na Bíblia? Acessado em 19/09/16 
 
Disponível em < https://icjdirene.wordpress.com/2011/01/06/%E2%80%9Ce-
sereis-minhas-testemunhas-ate-aos-confins-da 
terra%E2%80%9D%E2%80%A9/ >. Acessado em 19/09/16. 
http://www.abiblia.org/ver.php?id=1281
http://www.abiblia.org/index.php?a=2&id=25
http://www.paulinas.org.br/sab/?system=paginas&action=read&id=1731
http://www.gotquestions.org/Portugues/Livro-de-Atos.html
http://www.iprb.org.br/estudos_biblicos/estudos_1-50/estudos_07.htm
http://www.iprb.org.br/estudos_biblicos/estudos_1-50/estudos_07.htm
https://josiasmoura.wordpress.com/2012/04/19/estudo-pentecostes-o-cumprimento-da-promessa-estudo-bblico-para-o-culto-de-doutrina-da-igreja-do-betel-brasileiro-geisel/
https://josiasmoura.wordpress.com/2012/04/19/estudo-pentecostes-o-cumprimento-da-promessa-estudo-bblico-para-o-culto-de-doutrina-da-igreja-do-betel-brasileiro-geisel/
https://josiasmoura.wordpress.com/2012/04/19/estudo-pentecostes-o-cumprimento-da-promessa-estudo-bblico-para-o-culto-de-doutrina-da-igreja-do-betel-brasileiro-geisel/
http://www.bibliadiaria.com.br/index.php?livro=62
http://verdadeprofetica.blogspot.com.br/2011/05/o-martirio-de-estevao-e-sua.html
http://verdadeprofetica.blogspot.com.br/2011/05/o-martirio-de-estevao-e-sua.html
http://www.geocities.ws/joshuaibg/textos/resumo_das_epistolas_paulinas.htm
https://www.respostas.com.br/quem-foi-lucas-na-biblia/
https://icjdirene.wordpress.com/2011/01/06/%E2%80%9Ce-sereis-minhas-testemunhas-ate-aos-confins-da%20terra%E2%80%9D%E2%80%A9/
https://icjdirene.wordpress.com/2011/01/06/%E2%80%9Ce-sereis-minhas-testemunhas-ate-aos-confins-da%20terra%E2%80%9D%E2%80%A9/
https://icjdirene.wordpress.com/2011/01/06/%E2%80%9Ce-sereis-minhas-testemunhas-ate-aos-confins-da%20terra%E2%80%9D%E2%80%A9/
Disponível em < 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Ep%C3%ADstola_aos_Tessalonicenses>. 
Primeira Epístola aos Tessalonicenses. Acessado em 19/09/16 
 
Disponível em < http://nasendadacruz.blogspot.com.br/2011/07/segunda-
viagem-missionaria-de-paulo.html>. SILVA, João Barbosa da. SEGUNDA 
VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO. Acessado em 19/09/16. 
 
Disponível em < http://www.nospassosdepaulo.com.br/p/paulo-vivo-hoje.html>. 
VIAGENS DE SÃO PAULO. Acessado em 19/09/16. 
 
Disponível em < http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2011/03/atos-
apostolos-proposito-livro.html>. WATSON, Saul K. Propósito de Atos dos 
Apostólos. Acessado em 19/09/16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Ep%C3%ADstola_aos_Tessalonicenses
http://nasendadacruz.blogspot.com.br/2011/07/segunda-viagem-missionaria-de-paulo.html
http://nasendadacruz.blogspot.com.br/2011/07/segunda-viagem-missionaria-de-paulo.html
http://www.nospassosdepaulo.com.br/p/paulo-vivo-hoje.html
http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2011/03/atos-apostolos-proposito-livro.html
http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2011/03/atos-apostolos-proposito-livro.html

Continue navegando