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EPISTOLAS PAULINAS E GERAIS

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Bíblia
IBADEP Instituto Bíblico da Assembléia de Deus - 
Ensino e pesquisa
IBADEP - Instituto Bíblico da Assembléia de Deus - 
Ensino e Pesquisa 
Av. Brasil, S/N° - Eletrosiü - Cx. Postal 248 
85980-000 - Guaíra - PR 
Fone/Fax: (44) 3642-2581 / 3642-6961 / 3642-5431 
E-mail: íbadep a ibadep.com 
Site: www.ibadep.com
Aluno(a):............................................................................
DIGITALIZAÇÃO
IBADEP
ESDRAS DIGITAL E PASTOR DIGITAL
http://www.ibadep.com
Epístolas Paulinas e Gerais
Pesquisado e adaptado pela Equipe 
Redatorial para Curso exclusivo do IBADEP - Insti tuto 
Bíblico das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus 
do Estado do Paraná.
Com auxílio de adaptação e esboço de vários 
ensinadores
3a Edição - Junho / 2004
Todos os direitos reservados ao IBADEP
Diretorias
CIEADEP
Pr. José Pimentei de Carvalho - Presidente de Honra 
Pr. José Alves da Silva - Presidente 
Pr. Israel Sodré - I o Vice-Presidente 
Pr. Moisés Lacour - 2o Vice-Presidente 
Pr. Ival Theodoro da Silva - I o Secretário 
Pr. Carlos Soares - 2o Secretário 
Pr. Simão Bilek - I o Tesoureiro 
Pr. Mirislan Douglas Scheffel - 2o Tesoure iro
A EADEPAR - Conselho Del iberat ivo 
Pr. José Alves da Silva - Presidente 
Pr. Ival Teodoro da Silva - Relator 
Pr. Israel Sodré - Membro 
Pr. Moisés Lacour - Membro 
Pr. Carlos Soares - Membro 
Pr. Simão Bilek - Membro 
Pr. Miris lan Douglas Scheffel - Membro 
Pr. Daniel Sales Acioli - Membro 
Pr. Jamerson Xavie r de Souza - Membro
AEADEPAR - Conselho de Adminis tração 
Pr. Perci Fontoura - Presidente 
Pr. Robson José Brito - Vice-Presidente 
Ev. Gilmar Antonio de Andrade - I o Secretário 
Ev. Gessé da Silva dos Santos - 2o Secretário 
Pr. José Polini - I o Tesoureiro 
Ev. Darlan Nylton Scheffel - 2o Tesoureiro
IBADEP
Pr. Hércules Carvalho Denobi - Coord. Adminis tra tivo 
Pr. José Carlos Teodoro Delfino - Coord. Financei ro 
Pr. Walm ir Antonio dos Reis - Coord. Pedagógico
Cremos
Em um só Deus, eternamente subsis tente em 
três pessoas: o Pai, o Fi lho e o Espíri to Santo (Dt 6.4; 
Mt 28.19; Mc 12.29). Na inspiração verbal da Bíblia 
Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a 
vida e o caráter cr istão (2Tm 3.14-17). No nasc im ento 
virginal de Jesus, em sua mor te vicária e expiatória, em 
sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua 
ascensão vi tor iosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34; At 1.9). 
Na pecaminosidade do hom em que o desti tuiu da glória 
de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na 
obra expiatória e redento ra de Jesus Cristo é que o 
pode restaurar a Deus (Rm 3.23; At 3.19). Na 
necessidade absoluta do novo nasc imento pela fé em 
Cris to e pelo poder atuante do Espíri to Santo e da 
Palavra de Deus, para tornar o homem digno do reino 
dos céus (Jo 3.3-8). No perdão dos pecados, na 
salvação presente e perfe ita e na eterna jus t i f icação das 
almas recebidas gra tu itamente de Deus pela fé no 
sacrifício efe tuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 
10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9). No bati smo 
bíblico efe tuado por imersão do corpo inteiro uma só 
vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espíri to 
Santo, conforme de terminou o Senhor Jesus Cris to (Mt 
28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12). Na necessidade e na 
possibil idade que temos de viver em santidade 
mediante a obra expia tória e redentora de Jesus no 
Calvário, através do poder regenerador, insp irador e 
santi f icador do Espíri to Santo, que nos capacita a viver 
como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14; 
IPe 1.15). No batismo bíblico com o Espíri to Santo que 
nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, 
com a evidência inicial de falar em outras l ínguas,
conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7). 
Na atualidade dos dons espiri tua is distr ibuídos pelo 
Espíri to Santo à Igreja para sua edificação, conforme a 
sua soberana vontade ( IC o 12.1-12). Na Segunda vinda 
premilenia l de Cristo, em duas fases dist intas. Pr imeira 
- invisível ao mundo para arrebatar a sua Igreja fiel da 
terra, antes da grande tribulação. Segunda - visível e 
corporal , com sua Igreja glorificada, para reinar sobre 
o mundo durante mil anos ( lT s 4.16,17; ICo 15.51-54; 
Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 14). Que todos os cristãos 
comparecerão ante o tribunal de Cristo, para receber a 
recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo 
na terra (2Co 5.10). No ju ízo vindouro que 
recompensará os fiéis (Ap 20.11-15) . E na vida eterna 
de gozo e fe licidade para os fiéis e de tr isteza e 
tormento para os infiéis (Mt 25.46).
Equipe Redatorial
Metodologia de Estudo
Para obter um bom aproveitamento, o aluno 
deve estar consc iente do porquê da sua dedicação de 
tempo e esforço no afã de galgar um degrau a mais em 
sua formação.
Lembre-se que você é o autor de sua his tória 
e que é necessár io atual izar-se. Desenvolva sua 
capacidade de rac iocínio e de solução de problemas, 
bem como se integre na problemática atual, para que 
possa vir a ser um elemento útil a si mesmo e à igreja 
em que está inserido.
Consciente desta rea lidade, não apenas 
acumule conteúdos visando preparar-se para provas ou 
trabalhos por fazer. Tente seguir o roteiro suger ido 
abaixo e comprove os resultados .
1. Devocional:
a) Faça uma oração de agradecimento a Deus pela 
sua salvação e por proporcionar- lhe a 
oportunidade de es tudar a sua Palavra, para assim 
ganhar almas para o Reino de Deus;
b) Com a sua humildade e oração Deus irá i luminar e 
d irecionar suas faculdades mentais através do 
Espíri to Santo, desvendando mistérios cont idos 
em sua Palavra;
c) Para melhor aproveitamento do estudo, temos que 
ser organizados, ler com precisão as lições, 
meditar com atenção os conteúdos.
2. Local de Estudo: Você precisa dispor de um lugar
própr io para estudar em casa. Ele deve ser:
a) Bem arejado e com boa i luminação (de 
preferência , que a luz venha da esquerda);
b) Isolado da c irculação de pessoas;
c) Longe de sons de rádio, te levisão e conversas .
3. Disposição: Tudo o que fazemos por opção alcança 
bons resultados. Por isso adquira o hábito de estudar 
voluntariamente , sem imposições. Conscientize-se 
da importância dos itens abaixo:
a) Es tabelecer um horário de estudo ex t rad asse , 
div id indo-se entre as disciplinas do currículo 
(dispense mais tempo às matérias em que t iver 
maior dificuldade);
b) Reservar, d iariamente, algum tempo para 
descanso e lazer. Assim, quando estudar, estará 
desligado de outras atividades;
c) Concentrar- se no que está fazendo;
d) Adotar uma correta postura (sentar-se à mesa, 
tronco ereto), para evitar o cansaço físico;
e) Não passar para outra lição antes de dominar bem
o que estiver estudando;
f) Não abusar das capacidades físicas e mentais. 
Quando perceber que está cansado e o estudo não 
alcança mais um bom rendimento, faça uma pausa 
para descansar.
4. Aproveitamento das Aulas: Cada disciplina
apresenta característ icas próprias, envolvendo 
diferentes comportamentos: raciocínio, analogia,
interpre tação, aplicação ou simplesmente habil idades 
motoras. Todas, no entanto, exigem sua participação 
ativa. Para a lcançar melhor aproveitamento, procure:
a) Colaborar para a manutenção da disciplina na 
sala-de-aula;
b) Participar at ivamente das aulas, dando 
colaborações espontâneas e perguntando quando 
algo não lhe ficar bem claro;
c) Anotar as observações complementares do 
monitor em caderno apropriado;
d) Anotar datas de provas ou entrega de trabalhos.
5. Es tudo E x t rad as se : Observando as dicas dos itens 1 
e 2, você deve:
a) Fazer d ia riamente as tarefas propostas;
b) Rever os conteúdos do dia;
c) Prepara r as aulas da semana seguinte (caso você 
tenha alguma dúvida, anote-a, para apresentá-la 
ao monitor na aula seguinte). Nãodeixe que suas 
dúvidas se acumulem.
d) Materia is que poderão ajudá-lo:
• Mais que uma versão ou tradução da Bíblia
Sagrada;
• Atlas Bíblico;
• Dic ionár io Bíblico;
• Enc ic lopédia Bíblica;
• Livros de His tór ias Gerais e Bíblicas;
• Um bom dicionário de Português;
• Livros e aposti las que tratem do mesmo
assunto.
e) Se o estudo for em grupo, tenha sempre em mente:
• A necessidade de dar a sua colaboração 
pessoal;
• O direito de todos os in tegrantes opinarem.
6. Como obter melhor aproveitamento em avaliações:
a) Revise toda a matéria antes da avaliação;
b) Permaneça calmo e seguro (você estudou!);
c) Concentre-se no que está fazendo;
d) Não tenha pressa;
e) Leia atentamente todas as questões;
f) Resolva primeiro as questões mais acessíveis;
g) Havendo tempo, revise tudo antes de entregar a 
prova.
Bom Desempenho!
Currículo de Matérias
1. Educação Geral /
ca História da Igreja v 
£Q Educação C r i s t ã \ /
£Q Geograf ia B í b l i c a /
2. Ministério da Igreja
CO Ética Cris tã / Teologia do Obreiro 
CQ Homilé tica / Hermenêutica 
ca Famíl ia Cristã 
GQ Adminis tração Eclesiás tica
3. Teologia
CQ Bibliologia 
CO A Trindade s/r
CQ Anjos, Homens, Pecado e Salvação. 
CQ Heresiologia 
tB Ec lesiologia / Miss iologia
4. Bíblia
CQ Penta teuco 
m Livros Históricos 
ea Livros Poéticos 
CQ Profetas Maiores 
CQ Profetas Menores v 
ea Os Evangelhos / Atos 
ca Ep ístolas Paulinas / Gerais \ /
CQ Apocal ipse / Escatologia
Abreviaturas
a.C. - antes de Cristo.
ARA - Alm eida Revis ta e Atualizada 
ARC - Almeida Revis ta e Corrida 
AT - Antigo Testamento 
BLH - Bíb lia na Linguagem de Hoje 
BV - Bíblia Viva
c. - Cerca de, aproximadamente , 
cap. - capítulo; caps. - capítulos, 
cf. - confere, compare.
d .C. - depois de Cristo.
e.g. - por exemplo.
Fig. - Figurado.
fig. - f igurado, f iguradamente , 
gr. - grego 
hb. - hebra ico
IBB - Impressa Bíblica Brasilei ra
i.e. isto é.
K m - Sím bolo de quilômetro 
lit. - l iteral , l iteralmente.
LXX - Septuagin ta (versão grega do AT) 
m - S ím bolo de metro.
MSS - manuscri tos
NT - Novo Testamento
NVI - Nova Versão Internacional
p. - página.
ref. - referência ; refs. - referências
ss. - e os seguintes (isto é, os vers ículos consecutivos
de um capí tu lo até o seu final. Por exemplo: IPe 2.1ss,
significa IPe 2.1-25).
séc. - século (s).
v. - vers ículo; vv. - versículos.
ver - veja
/
índice
Lição 1 - Car tas de Paulo - ............................................15
Romanos
Gálatas
Efésios
Lição 2 - Car tas de Paulo - ............................................39
ICorín t ios
2Corín tios
Lição 3 - Car tas de Paulo - ..................................... . 63
Fil ipenses
Colossenses
ITessalonicenses
2Tessa lonicenses
IT imóteo
2Timóteo
Tito
Fi lemom
Lição 4 - Car tas Gerais - ............ .................................... 87
Hebreus
Tiago
Lição 5 - Car tas Gerais - ................................................. 111
IPedro
2Pedro
1 João
2João
3João
Judas
Referências Bibliográficas 135
- I__
Lição 1
mmimmmmmKmmmKamÊtÊmmÊÊKmmmaÊmmimÊmmmamammiinmmmmmmÊmmKmamKmammÊmammmmmmmmÊmmmKiimmmsmKmÊÊÊHÊammmamaBmÊmm
Cartas de Paulo: Aos Romanos, 
Gálatas e Efésios
Carta aos 
Romanos
Romanos é a epístola de Paulo mais longa, 
mais teológica e mais influente. Talvez por essas 
razões foi colocada em primeiro lugar entre as do 
apóstolo. De modo contrário à tradição católica 
romana, a igreja de Roma não foi fundada por Pedro, 
nem por qua lquer outro apóstolo. Ela ta lvez foi 
inic iada por convertidos de Paulo provenientes da 
Macedônia e da Ásia, bem como pelos judeus e 
p rosé l i to s1 conver tidos no dia de Pentecos tes (At 2.10). 
Paulo não t inha Roma como campo específ ico de outro 
apóstolo (Rm 15.20).
Em Romanos, Paulo afi rma que muitas vezes 
planejou ir até Roma para ali pregar o evangelho, mas 
que, até então fora impedido (Rm 1.13-15; 15.22). 
Reafi rma seu desejo de ir até eles (Rm 15.23-32).
1 P agã o que a br açou o j u da ís m o .
Autor: O Apóstolo Paulo 
Data: Cerca de 57 d .C.
Tema: A Revelação da Justiça de Deus 
Palavras-Chave: Justiça, fé, jus tif icação, 
lei, graça.
Versículos-chave: Rm 1.16 e 17
15
Em vista de seus planos pessoais, Paulo 
escreveu para apresentar-se a uma igreja que nunca 
t inha visitado. Ao mesmo tempo, ele apresentou uma 
declaração comple ta e ordenada dos princípios 
fundamentais do evangelho que pregava.
Paulo, ao escrever esta epístola, perto do fim 
da sua terceira viagem missionária (cf. Rm 15.25,26; 
At 20.2,3; ICo 16.5,6), estava em Corinto como 
hóspede na casa de Gaio (Rm 16.23; ICo 1.14). 
Enquanto escrevia Romanos através do seu auxil iar 
Tércio (Rm 16.22), planejava voltar a Jerusa lém para o 
dia de Pentecoste (At 20.16; provavelmente na 
primavera de 57 ou 58 d.C.) e entregar pessoalmente 
uma oferta de socorro das igrejas gentias aos crentes 
pobres de Jerusalém (Rm 15.25-27). Logo a seguir , 
Paulo esperava partir para a Espanha levando- lhe o 
evangelho, visi tar de passagem a igreja de Roma e 
receber ajuda dos crentes ali para prosseguir em sua 
caminhada para o oeste (Rm 15.24,28).
Nenhum livro da Bíblia tem tantos t ítulos 
como Romanos: Evangelho Segundo Paulo, Evangelho 
do Cristo Ressurreto, Tratado Teológico Paulino, Mais 
Puro Evangelho, Principal das Epístolas Paulinas, A 
Catedral da Doutrina Cristã, etc.
Destinatários
“Todos os que estais em Roma, amados de 
D eus” são os destinatários desta carta. Pode-se notar 
que Paulo nesta saudação não usa a palavra igreja 
(como faz em 1 e 2Coríntios, Gálatas, 1 e 
2Tessalonicenses) . Isto pode mostrar que nessa época 
não exist ia nenhuma igreja organizada, mas várias 
igrejas de casa (Rm 16.5,14). Em todos os lugares 
havia cristãos que ali se reuniam para cul tuar a Deus.
16
Não sabemos com certeza como e quando o 
Cris t ianismo chegou a Roma. Em Atos 18.2 fala-se 
acerca de Aqui la e Priscila que pertenciam àqueles 
judeus que Cláudio expulsara de Roma, cerca de 49
d.C. No final do quarto d ecên io1 já havia cr is tãos em 
Roma. Agost inho informa que o cr is t ianismo chegou a 
Roma durante o governo do imperador Cal ígula (37 - 
41 d.C.).
Autor
Conforme a primeira palavra, Paulo, o servo 
e apóstolo de Jesus Cristo, é o autor da Epís tola . O 
conteúdo do l ivro indica que seja Paulo , não só pelas 
muitas re ferências pessoais (Rm 1.8-15; 9.1-5; 11.1,13 
e 16.3-23), mas também pela profundeza dos seus 
ens inamentos e conhecimentos da verdade de Deus (Rm 
3.20-25; 11.33-36, etc.). O livro todo fala do seu autor 
como de um homem erudito, profundamente espiri tual , 
inte iramente consagrado e conscientemente inspirado. 
Justino Mártir , Pol icarpo, Inácio, Clemente de Roma e 
Hipóli to fazem citações desta Epístola. Aceitavam-na 
como fazendo parte do cânon e até os próprios inimigos 
do Cris t ianismo reconheceram a carta como escrita 
pelo apóstolo Paulo. Não há motivos para se re jeitarem 
as muitas evidênc ias e favor de que a Epís to la seja o 
que pre tende ser. Não é de est ranhar que Paulo 
conhecesse tantas pessoas por seus nomes em uma 
cidade onde ele nunca t ivesse estado, porque essa 
cidade era Roma, a capital do mundo, e o apóstolo 
conhecia pessoalmente centenas de pessoas, tanto 
judeus, como gentios, que poderiam ter-se mudado para 
Roma por motivos comercia is ou particulares. Antes,
1 P e r ío do de 10 anos ; década .
17
seria difícil que fosse de outro modo. O capítulo 16 
com saudações para tantas pessoas não é um argumento 
válido para se re jeitar a Epís tola como genuína. 
Convém acrescentar que os 300 manuscri tos existentes 
da carta aos Romanos, todos os que não têm sido 
danificados, contêm a Epís to la completa tal qual se 
acha hoje no Novo Testamento.
Data e as Circunstâncias
É claro que Paulo não t inha vis i tado esta 
cidade antes de enviar-lhes esta carta (Rm 1.8-15; 
15.22-24,28,29), que foi escri ta pelo apóstolo durante a 
sua terceira viagem missionária, quando se achava em 
Corinto. Durante sua permanência na Macedônia , Paulo 
escreveu duas cartas à Igreja de Corinto (Grécia), nas 
quais lhe falou a respeito da preparação de uma oferta 
para os necessitados em Jerusalém ( IC o 16.1,2; 2Co 8 
e 9). Em Atos 20.2,3 vemos que o apóstolo, depois de 
recolher as ofertas das igrejas sediadas na Macedônia, 
desceu à Grécia onde ficou três meses. Em Romanos 
15.25-28 vemos que Paulo t inha levantado a oferta em 
Corinto e está pronto para levá-la a Jerusa lém que, 
tendo desempenhado esta missão, pensava ir a Roma 
(At 19.21; Rm 1.8-15). Também evidencia a verdade o 
fato de que a portadora da carta aos Romanos foi Febe, 
de Cencréia, porto de Corinto. Por tanto , cremos que 
Paulo escreveu esta Epísto la estando em Corinto, 
durante a sua terceira viagem missionária, lá pelo ano 
57 d .C.
Muito se tem discutido a questão a respeito 
de quem teria sido o fundador da Igreja Cristã na 
cidade de Roma. Talvez não tenha importância, mas é 
quase impossível crer-se que t ivesse sido algum 
apóstolo, muito menos, Pedro, que permaneceu em
18
Jerusalém pelo menos até o ano 49, o qual concordou 
em ir para os ju deus , e que Paulo fosse para os gentios 
(G1 2.7-9). E provável , ainda, em face de Romanos 
16.5,14,15, que os irmãos crentes que es tavam em 
Roma n ã o . es tivessem organizados em uma só igreja 
ainda, quando Paulo escreveu esta carta, ta lvez devido 
ao fato de que nenhum apóstolo os t ivesse visi tado.
Paulo chegou a Corinto (At 20.2,3) depois de 
ter passado dois anos em Efeso discutindo diariamente 
na escola do mestre T i rano1 (At 19.9,10). Não se 
menciona o número de horas que Paulo falava cada dia, 
porém é provável que o apóstolo te rminasse o seu 
minis tério em Efeso com a sua teologia organizada em 
sua mente. Ao mesmo tempo en tenderia m elhor as 
necessidades espiri tua is dos gentios e o modo mais 
claro e eficaz de apresentar-lhes a verdade. Não é de 
estranhar, então, que ele pensasse nas condições do 
grande número de crentes que estavam em Roma, e o 
Espír i to Santo lhe fez ver a importância de que todos 
fossem corre tamente instruídos na doutrina verdadeira 
do Evangelho. Melhor era lançar um fundamento 
sólido, o mais depressa possível , antes que as heresias 
chegassem a levantar suas cabeças entre os irmãos.
Propósito
Paulo escreveu esta carta a f im de preparar o 
caminho para a obra que ele esperava realizar em Roma 
e na sua missão previs ta para a Espanha.
Seu propósito era duplo:
1. Segundo parece, os romanos t inham 
ouvido boatos falsos a respeito da mensagem e da 
teologia de Paulo (Rm 3.8; 6.1,2,15); daí ele achar
1 Su põe -s e que e le e ra gent io e mest re em f i losof ia .
19
necessário regis trar por escri to o evangelho que já 
pregava há vinte e cinco anos.
2. Queria corrigir certos problemas da igreja, 
causados por ati tudes erradas dos judeus para com os 
gentios (Rm 2.1-29; 3.1,9), e dos gentios para com os 
judeus (Rm 11.11-32).
Visão Panorâmica
Doutr inariamente , Romanos é o maior l ivro 
j á escrito. E o coração e a a lm a da revelação de Deus 
ao povo desta época. Todo o conjunto da verdade da 
redenção, chamado na Escritura “o Evange lho” , Está 
aqui detalhado. A mais completa história da 
necessidade, do rem édio e dos resul tados da morte de 
Cristo, encontra-se em Roman o s . O pensamento chave 
é a jus tiça de Deus. A progressão da verdade vai da 
completa condenação até a integral e jus ta glorificação.
O tema de Romanos está em 1.16,17, a saber: 
que no Senhor Jesus a jus tiça de Deus é revelada como 
a solução à sua jus ta ira contra o pecado. A seguir, 
Paulo expõe as verdades fundamentais do evangelho. 
Primeiro, destaca o fato de que o problema do pecado e 
a necessidade humana da jus tif icação são universais 
(Rm 1.18-3.20) . Posto que tanto os judeus quanto os 
gentios estão sujeitos ao pecado e, portanto, sob a ira 
de Deus, ninguém pode ser jus ti f icado diante d ’Ele à 
parte do dom da jus tiça (Rm 3.24) mediante a fé em 
Jesus Cristo (Rm 3.21-4 .25) .
• Sendo jus ti f icado generosamente pela graça de Deus, 
e tendo recebido a certeza da salvação (capítulo 5);
• O crente demonst ra que recebeu o dom divino da 
just if icação, ao morrer com Cristo para o pecado 
(capítulo 6);
• É liberto da luta com a jus t iça da lei (capítulo 7);
20
• É adotado como filho de Deus, recebendo nova vida
segundo o Espíri to, o que o conduz à g lori ficação 
(Rm 8.18-30).
• Deus está levando a efeito o seu plano da redenção,
a despeito da incredulidade de Israel (Rm 9-11).
Finalmente , Paulo declara que uma vida 
transformada em Cristo resulta na prática da re tidão e 
do amor em todos os aspectos da vida social , civil e 
moral da pessoa (Rm 12-14) . Paulo te rmina Romanos 
expondo seus planos pessoais (capítulo 15), uma longa 
l ista de saudações pessoais, uma últ ima admoestação e 
uma doxo log ia1 (capítulo 16).
Romanos em Síntese
• A Pessoa do Evangelho: Cristo 'S
• O poder do Evangelho: Poder de Deus ^
• O propósi to do Evangelho: Para a salvação ^
• As pessoas a quem se destinam: de todo aquele
• O plano de aceitação: Aquele que crê v''
• O plano de vida: O ju s to viverá por fé l /
Divisões Principais
Romanos é a alma da coerênc ia2. Começa 
com condenação, e prossegue através da salvação, 
jus tif icação, santi f icação (e depois uma secção a 
respeito da verdade dispensacional, conci l iando as 
promessas de Deus a Israel com as promessas de Deus 
à Igreja), te rminando com glorificação.
1 Fórm ula l i túrg ica de louvor a Deus , gera lme nte r i tmada .
2 Ligação ou ha rm on ia en t re s i tuações , a con te c im en t os ou idé ias; 
re lação harmôn ica ; conexão , nexo, lógica.
21
Características Especiais
Sete destaques principais carac terizam
Romanos:
1. Romanos é a mais s is temática epístola de Paulo; a 
epístola teológica por excelência do Novo 
Testamento.
2. Paulo escreve num esti lo de pergunta e resposta, ou 
de diálogo (Rm 3.1,4-6,9,31).
3. Paulo usa amplamente o Antigo Testamento como a 
autoridade bíblica na apresentação da verdadeira 
natureza do evangelho.
4. Paulo apresenta “a jus tiça de Deus” como a 
revelação fundamental do evangelho (Rm 1.16,17); 
Deus restaura e ordena a si tuação do homem em 
Jesus Cristo e através d ’Ele.
5. Paulo focal iza a natureza dupla do pecado, bem 
como a provisão de Deus em Cristo para cada 
aspecto: O pecado como uma tr ansgressão1 pessoal 
(Rm 1.1-5.11) e o pecado como um princípio ou lei 
(gr. he hcimartia), isto é, a tendência natural e 
inerente2 para pecar, existente no coração de toda 
pessoa, desde a queda de Adão (Rm 5.12-8.39).
6. O capítulo 8 é o mais longo da Bíblia sobre a obra 
do Espíri to Santo na vida do crente.
7. Romanos contém o estudo mais profundo da Bíblia 
sobre a rejeição de Cristo pelos judeus (excetuando- 
se um remanescente), bem como sobre o plano 
divino-redentor para todos, alcançando por fim 
Israel (Rm 9-11) .
1 Ato ou efei to de t ransg red i r ; inf ração , v iolação.
2 Que está por na tureza in se pa ra ve lm en te l igado a a lguma co isa 
ou pessoa
22
Cristo Revelado
A epís to la inteira é a história do plano de 
redenção de Deus em Cristo: a necessidade dele (Rm 
1.18-3.20), a descrição detalhada da obra de Cris to e 
suas impl icações para os cristãos (Rm 3.21-11.36) e 
aplicação do evangelho de Cristo à vida cotid iana (Rm 
12.1-16.27).
Mais especif icamente , Jesus Cristo é o nosso 
Salvador, que obedeceu perfe itamente a Deus como 
nosso representante (Rm 5.18-19) e que morreu como 
nosso sacrifício substi tu to (Rm 3.25; 5.6,8). É nele que 
devemos ter fé para a salvação (Rm 1.16-17; 3.22; 
10.9-10). Através de Cristo temos muitas bênçãos: 
reconcil iaçãocom Deus (Rm 5.11); justiça e vida 
eterna (Rm 5.18-21); identif icação com ele em sua 
morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6.3-5); estar 
vivos para Deus (Rm 6.11); livres de condenação (Rm 
8.1); herança eterna (Rm 8.17); sofrimento com ele 
(Rm 8.17); ser glori ficados com ele (Rm 8.17); tornar- 
se como eles (Rm 8.29); e o fato de que ele ora por nós 
mesmo agora (Rm 8.34). Na verdade, toda a vida cristã 
parece ser vivida através dele: oração (Rm 1.8), 
regozijo (Rm 5.11), exortação (Rm 15.30), glor i ficar a 
Deus (Rm 16.27) e, em geral, viver para Deus e 
obedecer-lhe (Rm 6.11-14; 13-14).
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Autor: O Apóstolo Paulo 
Data: Cerca de 49 d.C.
Carta aos Tema: Salvação Pela Graça Mediante
Gálatas a Fé
Palavras-Chave: Graça, evangelho, fé,
justif icado, promessa , liberdade, lei
Versículo-chave: G1 5.1
A ep ís to la aos G álatas foi escri ta pa ra sa 1 var 
o cris t ianismo do lega l ismo judaico. Apesar de ser uma 
das mais breves epístolas do apóstolo Paulo, tem 
exercido grande influência na vida da Igreja. Seu 
assunto continua atual, pois em qualquer época há 
sempre o risco de alguém, ou de um segmento da Igreja 
se inc linar para o legalismo religioso.
O assunto principal de Gálatas é o mesmo 
debatido e resolvido em Jerusalém (c. de 49 d.C.; cf. 
At 15). Tal assunto implica uma dupla pergunta:
• A fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador é o 
requisito único para a salvação?
• É necessár io obedecer a certas práticas e leis 
judaicas do Antigo Testamento para se obter a 
salvação em Cristo?
Talvez Paulo haja escri to Gálatas antes da 
controvérsia da lei, na Assembléia de Jerusalém (At 
15), e antes de a igreja comunicar a sua posição final. 
Se assim foi, então Gálatas é a primeira epístola que 
Paulo escreveu.
Destinatários
Paulo escreveu esta epístola (G1 1.1; 5.2; 
6.11) “às igrejas da Galác ia” (G1 1.2). As autoridades 
no assunto declaram que os gálatas eram gauleses
24
oriundos do Norte da Galácia e que, mais tarde, parte 
deles emigrou para o Sul da Europa, de cujo te rr i tór io a 
França de hoje faz parte. É muito mais provável que 
Paulo haja escri to esta epístola às igrejas do Sul da 
província da Galácia (Antioquia da Pisídia, Icônio, 
Listra, Derbe), onde ele e Barnabé evangelizaram e 
estabeleceram igrejas durante sua primeira viagem 
missionária (At 13,14).
Autor
Ainda que por duas vezes a mesma carta diga 
que Paulo é o escri tor (G1 1.1; 5.2), o mesmo esti lo da 
carta, seus ensinamentos a respeito da Lei, e 
especialmente o que diz de Pedro “resist i- lhe face a 
face” (G1 2.11), jun tam ente com a sua contenção de 
que os demais apóstolos não lhe deram nada, mas sim 
que sua comissão veio de Deus (G1 1.16,17; 2.6); tudo 
prova que somente Paulo pode ser o autor. O apóstolo 
aos gentios é o único que falaria dos judeus, da lei, e 
da graça, com a profundeza de entendimento e a 
certeza que ele o faz. A evidência interna desta 
Epísto la é conc luden te1 a favor de que Paulo seja seu 
autor humano.
Desde os dias de Pol icarpo em diante o livro 
tem sido citado pelos “Pa is” . Marción é o pr imeiro que 
cita por nome esta carta, colocando-a em pr imeiro 
lugar nos escri tos de Paulo. Quase todos os escri tores 
antigos, desde o segundo século em diante, c i tavam-na 
e se encontra nas versões lat inas, sir íacas e o Cânon 
Muratori .
Na antiguidade nem suspeita exist iu da 
autenticidade, de que a carta fosse de Paulo, e é difícil
1 Que conc lui , ou merece fé; t e rminante , ca tegór ico .
25
imaginar-se que outra pessoa pudesse ter fa ls if icado 
tão faci lmente e sem motivo aparente, em época
posterior, tal documento.
Como disse Lightfoot: “Cada sentença
gramatical reflete tão perfe itamente a vida e o caráter 
do apóstolo aos gentios, que ninguém tem duvidado de 
que seja genuíno” .
A maioria das cartas de Paulo foi escri ta por 
seus am anuenses1 ou escribas. Como a si tuação das 
igrejas da Galácia era crí tica, estava em jogo não só a 
fé desses irmãos e nem apenas a autoridade apostól ica 
de Paulo, mas princ ipalmente o futuro do cr ist ianismo. 
Ele mesmo escreveu de seu próprio punho (G1 6.11),
pois não queria deixar margem para os gálatas
duvidarem da autent icidade da carta.
Data
Tem havido muita controvérsia quanto à data 
e destinatário dessa epístola. Há três possíveis datas, 
mas todas elas têm os seus “ senões2” - 49,53 e 56 d.C. 
A seqüência de eventos é a seguinte: primeira viagem 
missionária, em seguida foi escri ta a epís to la aos 
Gálatas, depois ocorreu o concíl io de Jerusalém e 
segue-se a segunda viagem. Isso nos dá subsídios para 
datá-la por volta de 49 d.C., e escri ta da região entre 
Ant ioquia da Síria e Jerusalém.
A data mais provável da carta si tua-se logo 
após o regresso de Paulo à igreja que o enviou - 
Ant ioquia da Síria, e pouco antes do Concí l io de 
Jerusa lém (At 15).
1 Escrevente , copista.
2 De out ro modo; do cont r á r io ; al iás. M as sim; e s im; mas, 
porém.
26
Propósito
Paulo tomou conhecim ento de que cer tos 
mestres judaicos estavam inquietando seus novos 
convert idos na Galácia, impondo-lhes a circuncisão e o 
jugo da lei mosaica como requisitos necessários à 
salvação e ao ingresso na igreja. Ao saber disso, Paulo 
escreveu:
• Para demonstrar cabalmente que as exigências da lei, 
como a c ircuncisão do velho concerto, nada tem a 
ver com a operação da graça de Deus em Cristo para 
a salvação sob o novo concer to;
• Para reaf irmar c laramente que o crente recebe o 
Espíri to Santo e com Ele a nova vida espiri tual por 
meio da fé no Senhor Jesus Cristo e não por meio da 
lei do Antigo Testamento.
Características Especiais 
Quatro fatos singulares carac terizam esta
epístola:
1. É a defesa mais veemente no Novo Testamento da 
natureza do evangelho. Seu tom é enérgico, intenso e 
urgente, uma vez que Paulo lida com oponentes em 
erro (G1 1.8,9; 5.12), enquanto repreende os gálatas 
por se deixarem iludir tão faci lmente (G1 1.6; 3.1; 
4.19,20);
2. Quanto ao número de referências autobiográficas, 
Gálatas é superada somente por 2Coríntios;
3. Esta é a única epís to la de Paulo em que ele 
explic itamente se dirige a várias igrejas (ver, no 
entanto, a in trodução a Efésios);
4. Contém a descrição do fruto do Espíri to (G1 5.22,23) 
e a lista mais comple ta do Novo Testamento das 
obras da carne (G1 5.19-21).
27
Cristo Revelado
Paulo ensina que Jesus coloca aqueles que 
têm fé nele (G1 2.16; 3.26) em uma posição de 
l iberdade (G1 2.4; 5.1), l ibertando-os da servidão ao 
legal ismo e à l iber t inagem1. A principal ênfase do 
apóstolo está na crucificação de Cristo como base para 
a libertação do crente da maldição do pecado (G1 1.4;
6.14), do próprio eu (G1 2.20; ver 5.24) e da lei (G1 
3.12; 4.5). Paulo também descreve uma dinâmica união 
de fé com Cristo (G1 2.20). Vis ivelmente re tra tada no 
batismo (G1 3.27), que relaciona todos os crentes como 
irmãos e irmãs (G1 3.28). Em relação à pessoa de 
Cristo, Paulo declara tanto sua divindade (G1 1.1,3,16) 
quanto sua humanidade (G1 3.16; 4.4). Jesus é a 
substância do evangelho (G1 1.7), que ele próprio 
revelou a Paulo (G1 1.12).
1 D evass i dão , de s re gr am en to , l i cenc ios idade , c rápula .
28
Questionário
• Assinale com “X ” as a lternat ivas corretas
1. É a epístola de Paulo mais longa, mais teológica e 
mais influente
a)| I lCoríntios
b)| I Gálatas
c)| I Efésios
d ) 0 Romanos
2. É errado afirmar
a)[€\ Paulo diz que Gálatas é a Revelação da Justiça 
de Deus
b ) H Doutr inariamente , Romanos é o maior l ivro já 
escri to
c)l~c1 Romanos é o coração e a alma da revelação de 
Deus ao povo desta época
d ) 0 A mais comple ta história da necessidade, do 
remédio e dos resultados da morte de Cris to, 
encontra-se em Romanos
3. A epístola aos Gálatas foi escri ta para salvar o 
cr is t ianismo
a)| I Do legal ismo Romanos
b)| I Do legalismogentio 
C) 0 . D ° legalismo juda ico
d)| I Do legalismo grego
» Marque “C” para Certo e “E ” para Errado 
4 .IÊ 1 E claro que Paulo t inha visi tado a cidade de Roma 
antes de enviar-lhes a carta aos Romanos
5.IHI Romanos contém a descr ição do fruto do Espíri to 
e a lista mais comple ta do Novo Testamento das 
obras da carne
29
Carta aos 
Efésios
Esta epís to la destaca-se pela universal idade 
do seu conteúdo, não só à igreja em Efeso, mas a todas 
as igrejas sob a l iderança de Paulo, bem como a toda a 
Igreja de Deus em todo o mundo e em todos os tempos. 
O caráter universal dessa epísto 1 a é percebido pelo 
p lano da salvação proposto por Deus desde a fundação 
do m undo e que alcança a toda cr ia tura humana, 
independente de r aca, cor ou nação. Esse plano não 
discr imina judeu nem gentio, mas coloca todos debaixo 
da graça imensurável de Deus em Cristo Jesus.
Efésios é um dos picos elevados da revelação 
bíblica, ocupando lugar único entre as Epís tolas de 
Paulo. Ela não foi e laborada no árduo trabalho da 
b igo rna1 da controvérs ia doutr inária ou dos problemas 
pastorais (como muitas outras epístolas de Paulo). Ao 
contrário, Efésios transmite a impressão de um rico 
transbordar de revelação divina, brotando da vida de 
oração de Paulo. Ele escreveu a carta quando es tava 
pr is ioneiro por amor a Cristo (Ef 3.1; 4.1; 6.20), 
provavelmente em Roma. Efésios tem muita afinidade 
com Colossenses , e talvez tenha sido escri ta logo após 
esta. As duas cartas podem ter sido levadas 
s imultaneamente ao seu destino por um cooperador de 
Paulo chamado Tíquico (Ef 6.21; cf. Cl 4.7).
1 Peça de fer ro, com o co rp o cent ral qu ad ran g u la r e as 
ex t r em idades em pont a c i l í nd r i ca , cônica ou p i r amid a l , sob re a 
qual se malham e a m old am meta is ; incude.
Autor: O Apóstolo Paulo 
Data: Cerca de 62 d.C.
Tema: Cristo e Sua Igreja 
Palavras-Chave: Glória, corpo, 
lugares celestes 
Versículo-chave: Ef 1.3
30
É crença geral que Paulo escreveu Efésios 
também para outras igrejas da região, e não apenas a 
Éfeso. Possivelmente ele a escreveu como carta 
c ircular às igrejas de toda a provínc ia da Ásia.
Autor
Duas vezes na Epís tola se diz que foi Paulo 
quem a escreveu (Ef 1.1; 3.1). Também poderemos 
fazer a pergunta: Quem, além de Paulo, poderia ter 
escri to uma carta tão profunda na doutrina cristã? 
Porventura algum outro dos apóstolos teria escr i to o 
capítulo dois, versículos onze a vinte e dois, colocando 
os gentios em pé de igualdade com os judeus , alegando 
que não há diferença? E quem, senão Paulo, foi preso 
por causa dos gentios? O versículo dois do capí tu lo 
terceiro afirma que o escri tor recebeu de Deus a 
adminis tração ou ministério do Evangelho entre os 
gentios, coisa que só Paulo podia alegar (Ef 3.1-13). O 
esti lo da carta é o de Paulo, sendo especia lmente 
semelhante à Epís tola aos Colossenses . Pr imeiramente 
expõe as verdades doutr inárias, como é costume de 
Paulo.
A evidência externa é a melhor possível . E 
citados por Clemente de Roma, Inácio, Policarpo, 
Hermes, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Irineu, 
Hipóli to e outros. Nenhum deles teve dúvidas a 
respeito da autent icidade da Epís tola e de que Paulo 
fosse seu autor. Até o próprio Marción a inclui entre as 
epístolas de Paulo, mas diz que foi escri ta à igreja de 
Laodicéia, em vez de a de Éfeso. Como em alguns dos 
manuscr itos antigos não aparecem no texto do primeiro 
versículo as palavras “Em É feso” alguns insistem em 
que esta tem de ser a Epís tola de Paulo aos de 
Laodicéia mencionada em Colossenses 4.16. Outros
31
afirmam que é antes uma carta particular. A tradição e 
a maior ia dos manuscritos dizem que foi a enviada a 
Éfeso, mas o que importa é que foi e é inspirada pelo 
Espíri to de Deus, e é para nós hoje a própria Palavra de 
Deus.
-— ry Quando Paulo escreveu a epístola aos
Efésios, estava preso em R o m a, de onde a enviou 
àquela igreja através de Tíquico, por quem, também, 
enviou as cartas a Filemom e à igreja de Colossos, 
provavelmente entre 60 e 62 d .C.
Data e Circunstâncias
Vê-se em Efésios 3.1; 4.1 e 6.20 que Paulo 
estava na prisão, em cadeias, quando escreveu a carta. 
Da história de sua vida no livro dos Atos dos 
Apóstolos, calculamos que esta Epís tola foi escri ta 
cerca do ano 60 ou 62 a .C. A semelhança do seu 
conteúdo com a de Colossenses e o fato de que Tíquico 
foi o portador da carta (Ef 6.21,22), como também a 
dos Colossenses (Cl 4.7,8), fazem-nos crer que foram 
escritas na mesma época. É provável que Onésimo, que 
acompanhou a Tíquico (Cl 4.9) levasse a carta de Paulo 
a Filemom nessa mesma época.
Em sua segunda viagem missionária, Paulo 
ficou em Éfeso poucos dias, prometendo voltar (At 
18.19-21). Deixou Priscila e Áquila na cidade, ao passo 
que ele seguiu para Jerusa lém e Antioquia. Antes que 
Paulo regressasse, Apoio chegou a Éfeso e teve um 
ministério ali (At 18.18,19,24-28). Em sua terceira 
viagem, Paulo ficou em Éfeso cerca de três anos, 
realizando o melhor ministér io de toda a sua longa 
carreira (At 19.1-20). Nos três primeiros meses pregava 
na sinagoga, mas a oposição obrigou-o a afastar-se e se 
estabeleceu em uma escola, onde “falou ousadam ente”
32
durante dois anos. Não é est ranho, então, que a igreja 
de Efeso pudesse receber e entender uma car ta tão 
espir i tualmente profunda como esta. Durante os anos 
do ministér io pessoal do apóstolo, os novos crentes 
aprofundaram-se em seus conhecimentos bíblicos e do 
Evangelho; es tavam em condições de apreciarem estes 
ensinamentos , e Paulo bem o sabia.
Não há na carta referências a problemas 
especiais como os mencionados nas cartas aos 
Coríntios e aos Gálatas. Por que, então, foi escri ta? 
Não há quase dúvida de que exist iu um problema sério 
em Colossos, e Paulo, preparando a viagem de Tíquico 
para que levasse a Epís tola aos Colossenses , e 
enviando a Onésimo de volta para Fi lemom com sua 
carta de recomendação, quis escrever esta carta aos 
efésios (ou car ta-c ircular para todas as igrejas da Ásia, 
se ass im o desejarmos) . E possível que Paulo t ivesse 
t ido novas revelações durante as suas prisões, e o 
Espíri to Santo desejava que Paulo deixasse por escri to 
estas verdades. Uma mente como a de Paulo, 
medi tando longas horas, mês após mês, no significado 
da morte, ressurreição e entronização do Senhor Jesus 
Cristo, sem dúvida seria guiada pelo Espíri to a novos 
passos e conhecimentos de verdades espiri tuais, como 
deduções lógicas do que já conhecia. A exper iência da 
maturidade e a apl icação no estudo mais assíduo do 
Velho Testamento (2Tm 4.13) também contr ibuíram 
para que Paulo t ivesse verdades novas para transmit ir 
aos efésios, e aprouve a Deus que as deixasse em forma 
permanente para que nós, as gerações vindouras, nos 
aprove itássemos também delas. Não obstante, l ivremo- 
nos da idéia de que esta Epís tola cria uma nova 
dispensação, de modo que só ela e as Epístolas escri tas 
depois por Paulo, sejam para nós, atualmente, em vez 
de todo o Novo Testamento. Graças ao Pai Celestial ,
33
que por Seu Espíri to Santo impeliu o grande apóstolo 
aos gentios a escrever esta Epístola.
Não só devia preveni-los contra o erro que 
entrou em Colossos, e o outro que trans tornou os 
gálatas, mas também os fez merecer a admoestação do 
Senhor Jesus em Apocal ipse 2.4,5.
É considerada uma das “cartas da p r isão” 
porque as escreveu enquanto estava preso em Roma. Na 
primavera de 63 d.C., provavelmente , foi liberto.
Propósito
O propósi to imedia to de Paulo ao escrever 
Efésios está implícito em Efésios 1.15-17. Em oração, 
ele anseia que seus leitores cresçam na fé, no amor, na 
sabedoria e na revelação do Pai da glória. Almeja 
profundamente que vivam uma vida digna do Senhor 
Jesus Cristo (Ef 4.1-3; 5.1,2). Paulo,portanto, procura 
fortalecer-lhes a fé e os alicerces espiri tuais ao revelar 
a plenitude do propósi to eterno de Deus na redenção 
“em Cris to” (Ef 1.3-14; 3.10-12) à igreja (Ef 1.22,23; 
2.11-22; 3.21; 4.11-16; 5.25-27) e a cada crente (Ef 
1.15-21; 2.1-10; 3.16-20; 4.1-3 ,17-32; 5.1-6.20).
Visão Panorâmica
Há dois temas fundamentais no Novo 
Testamento:
• Como somos redimidos por Deus;
• Como nós, os redimidos, devemos viver.
Os capítulos 1-3 de Efésios tratam 
principalmente do primeiro desses temas, ao passo que 
os capítulos 4-6 focalizam o segundo.
Os capítulos 1-3 começam por um parágrafo 
de abertura que é um dos trechos mais profundos da
34
Bíblia (Ef 1.3-14). Esse grandioso hino sobre redenção 
t r ib u ta1 louvores ao Pai pela eleição, predest inação e 
adoção que Ele nos propic iou (Ef 1.3-6), por nossa 
redenção mediante o sangue do Filho (Ef 1.7-12) e pelo 
Espíri to, como selo e garantia da nossa herança (Ef
1.13,14).
Nesses capítulos, Paulo ressalta que na 
redenção pela graça mediante a fé, Deus nos reconci l i a 
consigo mesmo (Ef 2.1-10) e com outros que estão 
sendo salvos (Ef 2.11-15) , e, em Cristo, nos une em um 
só corpo, a igreja (Ef 2.16-22). O alvo da redenção é 
“ tornar a congregar em Cris to todas as coisas. .. tanto as 
que estão nos céus como as que estão na te r ra” (Ef 
1. 10).
Os capítulos 4-6 consis tem mais de 
ins truções práticas para a igreja no tocante aos 
requisitos que a redenção em Cristo demanda de nossa 
vida individual e coletiva. Entre as 35 diretrizes dadas 
em Efésios, sobre como os redimidos devem viver, 
destacam-se três categorias gerais.
1. Os crentes são chamados a uma nova vida de pureza 
e separação do mundo. São chamados a serem 
“santos e ir repreensíveis diante de le” (Ef 1.4), a 
crescer “para templo santo no Senhor” (Ef 2.21), a 
andar “como é d |gno da vocação com que fostes 
chamados” (Ef 4.1), a “varão perfe ito” (E f 4 .1 3). a 
viver “em verdadeira jus t iça e santidade” (Ef 4.24), 
a andar “em amor” (Ef 5.2; cf. 3.17-19) e a serem 
santos “pela Pa lavra” (Ef 5.26), a fim de que Cristo 
tenha uma “igreja gloriosa, sem mácula2, nem ruga. .. 
santa e i rrepreensível” (Ef 5.21).
2. O crente é chamado a um novo modo de viver nos 
relacionamentos familiares e vocacionais (Ef 5.22-
1 Pr es ta r ou dedic ar a ( a lg uém ou algo) , como t r ibuto.
2 N ódoa , mancha .
35
6.9). Esses re lacionamentos devem ser regidos por 
princípios de conduta que dis t ingam o crente da 
sociedade descrente à sua volta.
3. Finalmente , o crente é chamado a manter-se firme 
contra as a s tu tas1 ci ladas do diabo e as terríveis 
“hostes espiri tuais da maldade, nos lugares 
ce les tia is” (Ef 6.10-20).
Cinco Características Especiais
1. A revelação da grande verdade teológica dos 
capítulos 1-3 é in te rrompida por duas grandiosas 
orações apostólicas. Na primeira, o apóstolo pede 
para os crentes sabedoria e revelação no 
conhecimento de Deus (Ef 1.15-23); na segunda, 
roga que possam conhecer o amor, o poder e a glória 
de Deus (Ef 3.14-21).
2 . / “Em Cris to” , uma expressão paulina de peso (106 
~R^Cj J vezes nas epístolas de Paulo), sobressai grandemente
\ em Efésios (cerca de 36 vezes). “Toda bênção 
J espir i tua l” e todo assunto prático da vida relaciona- 
V se com o estar “em Cris to” .
3. Efésios salienta o propósi to e alvo eterno de Deus 
para a igreja.
4. Há um realce mul t i face tado2 do papel do Espíri to 
Santo na vida cristã (Ef 1.13,14,17; 2.18; 3.5 ,16,20; 
4.3,4,30; 5.18; 6.17,18).
5. Efésios é tida, às vezes, como epístola gêmea de 
r j - l ) Colossenses, pelo fato de apresentarem definidas 
V- semelhanças em seus conteúdos e terem sido escri tas
quase ao mesmo tempo.
1 H abi l id ade em enganar ; lábia, so lé rc ia, manha , a r t imanha , 
ardi l . F inura , mal íc ia , sagac idade .
2 Que tem muitas facetas; mult i face .
36
Cristo Revelado
Efés ios foi chamado de “Os Alpes do Novo 
Tes tamento” , “O Grande Cânon da Escr itura” e “O 
Ápice Real das Ep ís to las” , não somente por seu grande 
tema, mas devido à majestade do Cris to revelado aqui. 
Capí tulo 1: Ele é o Redentor (Ef 1.7), aquele em quem 
e por quem a história será defin it ivamente 
consumada (Ef 1.10); e Ele é o Senhor ressusci tado 
que não apenas ressusci tou dos mortos e do inferno, 
mas que re ina como rei, derramando sua vida através 
de seu corpo, a Igreja - a expressão atual dele 
mesmo na terra (Ef 1.15-23).
Capítulo 2: Ele é o pacif icador que reconci l iou o 
homem com Deus e que também torna possível a 
reconcil iação entre os homens (Ef 2.11-18); e Ele é a 
“principal pedra da esquina” do novo templo, que 
consiste de seu próprio povo sendo habitado pelo 
próprio Deus (Ef 2.19-22).
Capí tulo 3: Ele é o tesouro em que são encontradas as 
r iquezas inescrutáveis da vida (Ef 3.8); e Ele é o que 
habita nos corações humanos, garantindo-nos o amor 
de Deus (Ef 3.17-19).
Capí tulo 4: Jesus é o doador dos dons do ministér io à 
sua Igreja (Ef 4.7-11); e Ele é o vencedor que 
acabou com a capacidade do inferno de manter a 
humanidade cativa (Ef 4.8-10).
Capí tulo 5: Ele é o marido m ode lo , dando-se sem 
egoísmo para realçar sua noiva - sua Igreja (Ef 5.25- 
27,32).
Capí tulo 6: Ele é o Senhor, poderoso na batalha, o 
recurso de força para seu povo enquanto eles se 
armam para a batalha espiri tual (Ef 6.10).
37
Questionário
• Assinale com “X ” as al ternativas corretas
6. É percebido pelo plano da salvação proposto por 
Deus desde a fundação do mundo
a)| I O caráter universal da epístola aos Romanos
b)| I O caráter universal da epístola aos Gálatas
c)12LO caráter universal da epístola aos Efésios
d)| | O caráter universal da epístola aos Hebreus
7. Efésios tem muita afinidade com
a)l I Romanos
b)| I Gálatas
c)| | Fil ipenses
d ) 0 Colossenses
8. Quando Paulo escreveu a epístola aos Efésios, estava
preso em '/Zo/tq/Q___ , de onde a enviou àquela igreja
através de
a)| I Roma, Timóteo
b )0 ~ R o m a , Tíquico
c)| I Jerusalém, Timóteo
d)| | Jerusalém, Tito
• Marque “C ” para Certo e “E ” para Errado
9 .\ f \ Em Cris to” , uma expressão paulina de peso (106 
vezes nas epístolas de Paulo), sobressai grandemente 
em Gálatas (cerca de 36 vezes)
10.[g] Efésios sal ienta o propósi to e alvo eterno de
Deus para os judeus
38
Lição 2
Cartas de Paulo: ICoríntios e 
2Coríntios
Primeira 
Carta aos 
Coríntios
Autor: O Apósto lo Paulo 
Data: 55/56 d.C.
Tema: Problemas da Igreja e Suas 
Soluções
Palavras-Chave: A cruz, pecados 
sexuais, dons espiri tua is, amor, a 
ressurreição 
Versículos-chave: ICo 13.1; 14.33a
$ Corinto, uma cidade antiga da Grécia, era,"j> _ j 
em mui tos aspectos , a metrópole grega de maior " " 
destaque nos tempos de Paulo. Assim como muitas das 
cidades prósperas do mundo de hoje, Corinto era 
in te lectualmente arrogante, materia lmente próspera e 
moralmente corrupta . O pecado, em todas as suas 
formas, g rassava1 nessa cidade de má fama, pela sua 
l icencios idade2.
Juntamente com Priscila e Aquila ( IC o
16.19) e com sua própr ia equipe apostólica (At 18.5),
Paulo fundou a igreja em Corinto, durante seu 
minis tério de dezoito meses ali, na sua segunda viagem
1 De se nv ol ver -se ; a las t r a r - s e , p ro pag ar -se pro gr e ss iv ament e .
2 Sensua l , l ib id inoso ; l ibert ino.
39
missionár ia (At 18.1-17). A igreja era composta de 
alguns judeus, sendo sua maioria const i tuída de gentios 
convertidos do paganismo. Depois da partida de Paulo 
de Corinto, surgiram vários problemas na jovem igreja, 
que requereram sua autoridade e doutrina apostól ica , 
por carta e visitas pessoais.
Autor
A autent icidade de ICorín t ios nunca foi 
ser iamente desafiada. Em esti lo, l inguagem e fi losofia, 
a epístola pertence ao apóstolo Paulo.
A própria ín d o le 1 da carta é uma prova de 
que Paulo é o autor humano da mesma. No primeirocapítulo diz ele que é Paulo, que exerceu um longo 
ministério entre eles, porém, que não batizou muitas 
pessoas ali. Fala da sua conduta exemplar enquanto 
esteve em Corinto e manifesta uma compreensão de 
seus problemas e sua solução que só o apóstolo dos 
gentios poderia ter. A melhor expl icação para se 
jus ti f icar a omissão do ensino doutr inário no começo 
da carta é que Paulo pregara em Corinto por espaço de 
quase dois anos, de maneira que não havia necessidade 
de que lhes escrevesse sobre as verdades fundamentais 
do Evangelho ( IC o 1.1,12-17; 3.4,6,22; 16.21).
Os antigos “Pa is” deram evidência de sobra 
quanto à sua aceitação deste livro como uma carta 
escri ta pelo apóstolo Paulo. Tem feito parte do cânon 
desde o seu começo. Clemente de Roma chama-a 
“Epístola do bendito apóstolo Pau lo” e Clemente de 
Alexandria fez mais de cem citações dela. Os cristãos e 
os inimigos do Cris t ianismo ci taram-na como Epís tola
1 P r op ens ão na tura l ; t endênc ia carac t e r í s t i ca ; t em perame nto . 
Fe i t io, condiç ão , caráter .
40
autêntica escri ta por Paulo, o apóstolo aos gentios. 
Apresenta esta car ta mais evidência em seu favor do 
que a maioria dos escri tos antigos, sem exis t ir 
con trovérs ia quan to a este assunto.
Data e as Circunstâncias
Existem vários motivos para aceita r-se a 
declaração de Paulo de que ele se achava em Éfeso 
quando escreveu a Epísto la ( I C o 16.8,9). Seu 
ministér io exercido em Éfeso durante três anos provê a 
oportunidade (At 19.8,10,21,22; 20.31). Não era coisa 
fácil escrever-se naqueles dias, porém de acordo com 
ICor ín t ios 5-9, Paulo já t inha escri to a estes irmãos, 
mas ignoramos como se perdeu a mencionada carta.
Ao sair Paulo de Corinto, levou consigo a 
Aquila e Pr iscila até Éfeso onde os deixou (At
18.18,19). Enquanto Paulo seguiu para Jerusa lém,
chegou a Éfeso o eloqüente orador Apoio, d e ^ _
Alexandr ia, até pregou com muito poder, porém não ^ 
conhecia senão o batismo de João Batista. Depois de 
ouvi-lo falar, Pr isc ila e Áquila tomaram-no e 
ensinaram-lhe as demais verdades a respei to do Senhor 
Jesus e da vinda do Espíri to Santo. Depois Apoio 
passou por Corinto onde pregou com tanta e loqüência 
que alguns formaram um partido dando-lhe seu nome, 
ao passo que outros ficaram fiéis a Paulo, que t inha 
pregado a pura verdade, porém com s impl ic idade, com 
o propósito de evitar que os gentios fixassem sua 
atenção nele. Em Atenas Paulo falou perante os 
eruditos e f i lósofos da sua época e uns poucos se 
conver teram a despeito daqueles que zom bavam da 
doutrina. De Atenas o apóstolo foi a Corinto , e ele 
mesmo se expressou nestes termos: “E eu, irmãos, 
quando fui ter convosco, anunciando-vos o tes temunho
41
de Deus, não o fiz com ostentação de l inguagem, ou de 
sabedoria, porque decidi nada saber entre vós, senão a 
Jesus Cristo, e Este crucificado. E foi em fraqueza, 
temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha 
palavra e a minha pregação não consis t iram em 
linguagem persuasiva de sabedoria, mas em 
demonst ração do Espíri to e do poder, para que a vossa 
fé não se apoiasse em sabedoria humana; e, sim, no 
poder de D eus” ( IC o 2.1-5).
Paulo também vivia do trabalho de suas 
próprias mãos, fabr icando tendas de campanha ou 
barracas, e aos sábados discutia com os que 
f reqüentavam as sinagogas. Só quando chegaram Silas 
e Timóteo de Macedônia , sem dúvida trazendo-lhe uma 
oferta (Fp 4.15) é que Paulo abandonou o trabalho 
manual que estava fazendo para dedicar-se 
in tegralmente ao seu ministério. Natura lmente houve 
um contraste entre a humildade e abnegação de Paulo e 
a eloqüência de Apoio. Os dois pregadores não 
desejaram que isso acontecesse, nem pretendiam causar 
divisões entre os irmãos, nem houve ciúme ou inveja 
entre eles ( IC o 16.12). A formação dos dois partidos 
entre os coríntios foi simplesmente uma manifestação 
de sua carnalidade, e assim foi que Paulo considerou o 
fato ( IC o 3.3,4).
Enquanto Paulo estava em Efeso, de regresso 
de Jerusalém e no começo de sua terceira viagem 
missionária, ouvia falar destas divisões entre crentes de 
Corinto, e também de certas imoralidades ali 
praticadas. Escreveu-lhes acerca do dever de se 
separarem dos que es tavam em pecado e recebeu uma 
resposta por escri to na qual lhe faziam certas 
perguntas. Talvez Estéfanas, Fortunato e Acaio 
trouxessem o recado e dessem mais notícias 
verbalmente ( IC o 16.17). Além da mencionada carta da
42
Igreja de Corinto, veio a Éfeso a família do irmão Cloe 
e os membros desta famíl ia contaram a Paulo 
deta lhadamente a condição espiri tual dessa igreja. O 
apóstolo enviou Timóteo para lá imedia tamente , sem 
esperar para escrever- lhes. Já vimos, então, como foi 
que ele sentiu a necessidade de escrever esta carta, a 
f im de aplicar a cada problema da igreja de Corinto a 
solução ditada pelo Espíri to Santo. Como fundador da 
mencionada igreja e como apóstolo dos gentios por 
de terminação de Deus, a responsabil idade pesava sobre 
ele (2Co 11.28). A inspiração divina na composição da 
epís to la nota-se no fato de que Paulo explica as 
verdades fundamenta is que formam os pr incípios ou 
regras para as decisões ou procedimentos que cabem 
em cada caso. Ass im sendo, a carta é de grande 
importância e u ti l idade para a ins ti tuição de igrejas na 
atual idade, e damos graças a Deus que no-la tem 
conservado.
Pelas razões acima expostas consideramos 
que esta Epís to la foi escri ta lá pelo fim dos três anos 
do minis tério de Paulo em Éfeso, entre 55 ou 56 da era 
cristã.
Propósito
Paulo t inha dois motivos pr incipais ao 
escrever esta epístola:
• Tra ta r dos sérios problemas da igreja de Corinto, de
que fora informado. Eram pecados que os coríntios 
não levavam muito a sério, mas que Paulo sabia 
serem graves.
• Aconselhar e doutr inar sobre variados assuntos que 
os coríntios lhe encaminharam por escri to. Isso 
incluía assuntos doutrinár ios e de conduta e pureza, 
tanto individual, como da congregação.
43
Visão Panorâmica
Esta epístola trata dos problemas que uma 
igreja exper imenta quando seus membros continuam 
“carnais” ( IC o 3.1-3) e não se separam de uma vez, 
dos incrédulos a seu redor (2Co 6.17). São problemas 
tipo espír i to de divisão ( IC o 1.10-13; 11.17-22), 
to lerância de pecado t ipo inces to1 ( IC o 5 .1-13), 
imoral idade sexual em geral ( I C o 6.12-20), ação 
judic ia l entre os cristãos ( I C o 6.1-11), idéias 
humanis tas a respeito da verdade apostól ica ( IC o 15) e 
confli tos a respeito da “ liberdade c r is tã” ( IC o 8-10). 
Paulo também instrui os coríntios a respeito do 
cel iba to2 e do casamento ( IC o 7), o culto público, 
inc lusive a Ceia do Senhor ( IC o 11-14) e a oferta para 
os santos de Jerusalém ( IC o 16.1-4).
Entre os ensinos mais importantes de Paulo 
em ICorín t ios , está o das manifestações e dons do 
Espíri to Santo nos cultos da igreja ( IC o 12-14). O 
ensino desses capítulos é o mais r ico do Novo 
Tes tamento sobre a natureza e o conteúdo da adoração 
na igreja primitiva ( IC o 14.26-33).
Paulo mostra que o propós ito de Deus para a 
igreja inclui uma rica variedade de dons do Espíri to 
através de crentes fiéis ( IC o 12.4-10) e de pessoas 
chamadas para exercer certos minis térios ( IC o 12.28- 
30) - uma diversidade dentro da unidade, comparável 
às múl tip las funções do corpo humano ( IC o 12.12-27). 
No da operação dos dons espiri tua is na congregação, 
Paulo faz uma dist inção essencial entre a edificação 
individual e a coletiva como assemblé ia ( IC o 14.2-
1 União sexua l i l íci ta ent re paren tes c o n s angü ín eos , af ins ou 
adot ivos .
2 O es ta do de uma pes soa que se man té m so l tei ra.
44
6,12,16-19,26) , e reitera que todas as manifestaçõespúbl icas dos dons devem brotar do amor ( IC o 13) e 
exist irem para a edificação de todos os crentes ( I C o 
12.7; 14.4-6,26).
Características Especiais
Cinco caracterís t icas especiais vemos em 
ICorínt ios:
1. De todo o Novo Testamento , é a epís to la que mais 
trata de problemas. Ao tratar dos vários problemas e 
assuntos de Corinto, Paulo apresenta princípios 
espir i tuais claros e permanentes , sendo cada um 
deles universalmente aplicáveis à igreja ( I C o 1.10;
6.17,20; 7.7; 9.24-27; 10.31,32; 14.1-10; 15.22,23).
2. Há um destaque geral sobre a unidade da igreja local 
como corpo de Cristo, destaque este no ensino sobre 
divisões, Ceia do Senhor e dons espiri tuais.
3. Es ta epístola contém o mais amplo ensino do Novo 
Tes tamento em assuntos de grande importância como 
o celibato, o casamento e novo casamento (capítulo 
7); a Ceia do Senhor ( I C o 10.16-21; 11.17-34); 
l ínguas, profecias e dons espir i tuais durante o culto 
( I C o 12,14); o amor cristão ( I C o 13); e a 
ressurreição do corpo ( I C o 15).
4. A epís to la é de valor incalculável para o ministér io 
pastoral , no tocante à disciplina eclesiás tica ( I C o 5).
5. Sa l ien ta1 a possibi l idade indubi táve l2 de decair da fé, 
aqueles que persistem numa conduta ímpia e que não 
têm fi rmeza em Cristo ( IC o 6.9,10; 9.24-27; 10.5- 
12,20,21; 15.1-2).
1 T o rn a r - se sa l ien te ou notável ; ev id en c ia r - s e , d i s t ingui r - se , 
sobressa i r .
2 So b re q ue não po de haver dúvida ; incon te s tá ve l , i r re f ragáve l .
45
Correções na Conduta Cristã (ICo 1-11)
A maravi lhosa igreja de Corinto, a jó ia 
br i lhante da coroa do trabalho de Paulo, estava 
f racassando, porque o mundanismo (carnalidade) se 
t inha in troduzido em seu seio.
Tudo corria bem enquanto a igreja penetrava 
na c idade de Corinto, mas quando Cor into penetrou na 
igreja, o desas tre começou.
O maior perigo da igreja de Corinto vinha de 
dentro. É uma verdade sempre confirmada.
Espíri to de partidos.
Paulo fala das divisões e grupos na igreja. 
Nada destrói mais o coração e a vida de uma igreja, do 
que a polí t ica de partidos. Cris t ianismo é amor. Só 
Jesus Cris to pode curar o mal das divisões ( IC o 1.13). 
Todo olhar, todo coração e todo espíri to deve voltar-se 
para um objetivo: Jesus Cristo, nosso Salvador pessoal.
A Cruz.
1. A cruz era “escândalo para os j u d e u s” .
Algo com que não podiam conformar-se 
( I C o 1.23). Não era possível compreender como tal 
demonstração de fraqueza podia ser fonte de poder. 
Para eles, um homem morrendo na cruz não parecia o 
Salvador do mundo. A cruz significava fracasso para 
eles.
2. A cruz era “Loucura para os gregos” .
Os gregos olhavam com desdém a religião 
sem base científ ica, ensinada primeiro num recanto 
atrasado do mundo, como Nazaré, pelo filho de um 
carpinteiro que nunca estudara em Atenas ou Roma. Os 
gregos idolatravam “cérebros” .
46
Mas Deus nunca desprezou as coisas 
humildes. Ele usou a fu n d a1 de Davi para derrubar 
Golias , o pior inimigo de Israel. Usou a m erenda2 de 
um menino para a limentar uma multidão. Ou a cruz é 
“o poder de D e u s” ou é “ loucura” . Nenhuma pessoa 
jamais de ixa a cruz na mesma condição em que a ela 
veio. Terá de aceitá-la ou de rejeitá-la. Se a aceita, 
torna-se fi lho de Deus (Jo 1.12); se a repudia, é réu, 
condenado (Jo 3.36). Paulo não pregou um Cris to 
conquis tador ou filósofo, porém, Cris to crucif icado e 
humilde ( I C o 2.2). Paulo diz: “Nem eu tão pouco ju lgo 
a mim m esm o ” ( I C o 4.3).
Não sabeis?
Esta é uma expressão usada por Paulo. Sua 
fé se baseava em fatos. Ele queria saber das coisas. 
Sublinhe os “não sabe is?” do capítulo 6. Que nos 
compete saber? “Ou não sabeis porque o nosso corpo é 
o templo do Espíri to Santo, que habita em vós, 
proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? 
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai , 
pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espíri to, os 
quais pertencem a D eus” ( IC o 6.19,20). Se o nosso 
corpo foi redimido pelo Senhor Jesus Cristo, então não 
nos pertence mais, e sim Aquele que nos comprou com 
o seu precioso sangue. “Porque fostes comprados por 
preço” . A Escritura não estabe lece regrinhas de 
conduta nem diz que coisas devem ou não fazer, antes, 
estabelece princípios pelos quais o cristão deve 
orientar suas ações. Alguém disse que a l iberdade 
cristã não quer dizer o direito que temos de fazer o que
1 L açada de cou ro ou de corda para a r ro j a r pedras , ou ou t ros 
pro je t i s , ao longe.
R e fe iç ão leve, en t re o a lm oço e o ja n t a r . O que se leva em 
farnel pa ra c om er no camp o ou em viagem.
47
queremos, e sim o que devemos. Paulo diz: “Todas as 
coisas me são l ícitas, mas nem todas as coisas convêm; 
todas as coisas me são l ícitas, mas eu não me deixarei 
dominar por nenhum a” ( IC o 6.12).
Casamento.
Deus apresenta com clareza os princípios do 
casamento. Quando duas pessoas se casam, fazem-no 
por toda a vida. Leiam o que disse Jesus acerca do 
divórcio (Mt 5.31,32; 19.3-11; Mc 10.2-12). São 
declarações claras. Anotem ICorínt ios 7.9,13 na 
Bíblia. Meditem nesses versículos.
A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é descrita em quatro 
trechos bíblicos: Mateus 26.26-29; Marcos 14.22-25; 
Lucas 22.15-20; ICorín t ios 11.23-32.
Sua importância re laciona-se com o passado, 
o presente e o futuro.
Sua impor tância no passado.
É um memoria l (gr. anam nesis ; ICo 11.24- 
26; Lc 22.19) da morte de Cristo no Calvário , para 
redimir os crentes do pecado e da condenação. Através 
da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós 
a morte salvífica de Cristo e seu s ignificado redentor 
para nossa vida. A morte de Cristo é nossa motivação 
maior para não cairmos em pecado e para nos 
abstermos de toda a aparência do mal ( lT s 5.22). É um 
ato de ação de graças (gr. eucharis tia ) pelas bênçãos e 
salvação da parte de Deus, provenientes do sacrifício 
de Jesus Cristo na cruz por nós ( I C o 11.24; Mt 
26.27,28; Mc 14.23; Lc 22.19).
48
Sua impor tância no presente.
A Ceia do Senhor é um ato de comunhão (gr. 
koinoniá) com Cristo e de part ic ipação nos benefícios 
da sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão 
com os demais membros do corpo de Cristo ( I C o 
10.16,17). Nessa ceia com o Senhor ressurreto, Ele, 
como o anfitr ião, faz-se presente de modo especial (cf. 
Mt 18.20; Lc 24.35). E o reconhecimento e a 
p roclamação da Nova Aliança (gr. kaine d ia theke ) 
mediante a qual os crentes reaf i rmam o senhorio de 
Cris to e nosso compromisso de fazer a sua vontade, de 
permanecer leais, de resist i r o pecado e de identi ficar- 
nos com a missão de Cristo ( I C o 11.25; Mt 26.28; Mc 
14.24; Lc 22.20).
Sua impor tância no futuro.
A Ceia do Senhor é um antegozo do reino 
futuro de Deus e do banquete mess iânico futuro, 
quando então, todos os crentes estarão presentes com o 
Senhor (Mt 8.11; 22.1-14; Mc 14.25; Lc 13.29; 
22 .17,18,30). Antevê a volta iminente de Cristo para 
buscar o seu povo ( IC o 11.26) e encena a oração: 
“Venha o teu Reino” (Mt 6.10; cf. Ap 22.20). Na Ceia 
do Senhor, toda essa impor tância acima mencionada, só 
passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor 
com fé genuína, oração s incera e obediência à Palavra 
de Deus e à sua vontade.
Instruções Quanto à Conduta Cristã 
(ICo 12-16)
Em ICorín tios 12 encontramos os dons que o 
Espíri to dá aos crentes. Nos vers ículos 1-3 ele fala da 
transformação que se deu na vida dos cristãos corínt ios 
após abandonarem o culto de ídolos mortos para adorar
49
Autor: O Apósto lo Paulo 
Segunda Data: 55/56 d .C.
Carta aos Tema: Gló r ia Através do Sofrimento 
Coríntios Pa âvras-Chave: Consolação, sofrimento, 
minis tério , glória, poder, f raqueza 
Versículos-chave: 2Co 4.5; 5.20-21
TendoPaulo fundado a igreja em Corinto, 
durante sua segunda viagem missionár ia, manteve 
contato freqüente com os coríntios a parti r de então, 
por causa dos problemas daquela igreja (ver a 
introdução a ICorínt ios) .
A seqüência desses contatos e o contexto em 
que 2Coríntios foi escri to são os seguintes:
• Depois de alguns contatos e correspondência inicial
entre Paulo e a igreja ( IC o 1.1; 5.9; 7.1), ele 
escreveu ICorín t ios , de Efeso (pr imavera de 55 ou 
56 d .C.).
• Em seguida, ele fez uma viagem a Corinto, c ruzando
o mar Egeu, para tratar de problemas surgidos na 
igreja. Essa visita, no período entre 1 e 2Coríntios 
(2Co 13.1,2), foi espinhosa para Paulo e para a 
congregação (2Co 2.1,2).
• Depois dessa visi ta a fanosa1, informes chegaram a
Paulo em Efeso de que seus adversár ios estavam 
atacando a sua autoridade apostólica em Corinto, 
tentando persuadir uma parte da igreja a rejeitá-lo.
• - 'Respondendo, Paulo escreveu 2Coríntios, na
Macedônia (outono de 55 ou 56 d.C.).
• Pouco depois, Paulo viajou outra vez a Corinto (2Co
13.1), permanecendo ali cerca de três meses (cf. At 
20.1-3a). Foi ali que escreveu a Epís to la aos 
Romanos.
1 Cheio de afã; t ra ba lh os o , l abor ioso .
A u to r
Paulo escreveu esta epístola à igreja de 
Corinto e aos crentes de toda a Acaia (2Co 1.1), 
identi ficando-se duas vezes pelo nome (2Co 1.1; 10.1).
Há duas af irmações de que Paulo escreveu a 
carta (2Co 1.1 e 10.1). As coisas detalhadas que 
escreve e as referências par ticulares especialmente no 
capí tu lo dois, onde fala do mesmo homem que indica 
na primeira Epístola, o capítulo cinco: estas consti tuem 
provas de que o autor desta Epís to la é o mesmo que o 
da primeira. Não podia ser outro senão Paulo, o 
apóstolo dos gentios, e que fundou a igreja de Corinto 
(2Co 3.1-3). Só Paulo podia ter escri to 2Coríntios
12.19-13.10.
O testemunho ex terno é mais do que 
sufic iente para provar a mesma coisa. Desde Pol icarpo 
em diante encontram-se re ferências a este livro, e 
ocupa o terceiro lugar no Apostolicón de Marción (Ano 
145).
Tema e Propósito
Tendo em mente que 2Coríntios é a defesa 
pessoal do ministér io de Paulo, resumiremos o seu 
tema da seguinte maneira: o minis tério de Paulo, seus 
motivos, sacrifícios, responsabil idades e eficiência.
• Paulo escreveu esta epís to la a três classes de pessoas 
em Corinto;
• Pr imeiro escreveu para encoraja r a maioria da igreja 
que lhe era fiel, como seu pai espiri tual;
• Escreveu para contes tar e desmascarar os falsos
apóstolos que continuavam a difamá-lo, para, assim, 
enfraquecer a sua autor idade e o seu apostolado, e 
d is to rcer a sua mensagem;
53
• Escreveu, também, para repreender a minor ia na 
igreja influenciada por seus oponentes e que não 
acatavam a sua autoridade e correção. Paulo 
reafi rmou sua integridade e sua autoridade 
apostól ica em relação a eles, esclareceu os seus 
mot ivos e os advertiu contra novas rebeliões. 
2Coríntios visou a preparar a igreja como um todo, 
para sua visi ta im inen te1.
A Data e as Circunstâncias
Depois de enviar a primeira Epís to la aos 
Coríntios Paulo esperou em Éfeso até o alvoroço no 
teatro (At 19.23-41), que o fez sair da cidade. Já t inha 
o propósito de vis i tar a Macedônia e Acaia e t inha 
enviado adiante dele Timóteo e Eras to (At 19.21,22). 
Partiu de Éfeso e chegou a Trôade. Nesta cidade teve 
muitas opor tunidades para pregar o Evangelho, mas 
não teve sossego em seu espírito, pelo fato de Tito não 
ter regressado, o qual fora enviado a Corinto por Paulo 
para adverti- los a respeito da oferta (2Co 12.18-8.6,16) 
e para saber de que maneira os irmãos de Corinto 
t inham recebido a carta anterior (2Co 2.12,13).
Paulo partiu de Trôade para Macedônia , onde 
Tito o encontrou quando de seu regresso de Corinto 
(2Co 7.5-7). As notíc ias que trouxe da submissão da 
igreja às coisas que foram ordenadas na carta: sua 
pronta obediência c a tr isteza da maioria pelo que 
acontecera, não se acham somente neste capítulo sete, 
mas também de vez em quando por todo o livro. 
Também 2Coríntios 8.1 e 9.24 provam que esta carta 
foi escri ta desde a Macedônia , de modo que é claro que 
Paulo a escreveu quando do regresso de Tito com as
1 Que am eaça acon te cer breve ; que es tá sob rance i ro .
54
not íc ias da recepção da primeira Epístola , talvez uns 
seis meses após aquela, cerca do ano 55 depois de 
Cristo.
«»Quando Tito contou a Paulo que a igreja de 
Corinto t inha disciplinado o culpado de acordo com as 
suas ins truções ( IC o 5), e que a dita disciplina t inha 
t ido o efeito desejado pelo fato de o homem estar muito 
tr iste e desejarem perdoá-lo (2Co 2.5-8), o apóstolo 
na tura lmente sentiu a sua responsabil idade de escrever- 
lhes imedia tamente com as ins truções sobre o caso. 
Com mais detalhes de Tito a respei to do caráter da 
opos ição ao apóstolo e a tendência de alguns em 
prestar- lhes atenção quanto à importância da lei 
mosaica, Paulo quis de ixar claro também esse ponto, 
tanto para defender seu própr io apostolado, como 
também para dar autoridade aos seus ensinamentos. 
Estas considerações, jun tam ente com os assuntos 
materia is, com a sua visi ta e a coleta para os santos em 
Jerusa lém, fizeram-no sentir o impulso de escrever. 
Deus usava as c ircunstânc ias para fazê-lo cumprir a 
vontade divina e ass im temos este precioso l ivro no 
cânon do Novo Testamento.
Visão Panorâmica
2Coríntios tem três divisões principais:
1. Na primeira (2Co 1-7), Paulo começa 
dando graças a Deus pela sua consolação em meio aos 
sof rimentos em prol do evangelho, elogia os coríntios 
por d iscip linarem um grande transgressor e defende a 
sua in tegr idade ao alterar seus planos de viagem. Em 
2Coríntios 3.1-6.10, Paulo apresenta o mais extenso 
ensino do Novo Tes tamento sobre o verdadeiro caráter 
do minis tério . Ressalta a impor tância da separação do 
mundo (2Co 6.11-7.1) e expressa sua alegria ao saber,
através de Tito, do arrependimento de mui tos na igreja 
de Corinto, que antes desacatavam a sua autoridade 
apostól ica (2Co 7).
2. Nos capítulos 8 e 9, Paulo exorta os 
coríntios a demonst rar a mesma generosidade cristã e 
sincera dos macedônios , ao contr ibuí rem na campanha 
por ele dirigida, a favor dos crentes pobres de 
Jerusalém.
3. O estilo da epístola muda nos capítulos 
10-13. Agora, Paulo defende o seu apostolado, 
discorrendo sobre a sua chamada, qualif icações e 
sofrimentos como um verdadeiro apóstolo. Com isso, 
Paulo espera que os coríntios reconheçam os falsos 
apóstolos entre eles, o que os poupará de futura 
disciplina quando ele lá chegar. Paulo termina 
2Coríntios com a única bênção tr ini tár ia no Novo 
Testamento (2Co 13.13).
Características Especiais
Quatro fatos principais carac terizam esta
epístola:
humildade, desculpas e até mesmo constrangimento, 
mas foi necessário, tendo em vista a si tuação em 
Corinto.
2. Ult rapassa todas as demais epístolas paulinas no que 
tange à revelação da in tensidade e profundidade do 
amor e cuidado de Paulo por seus fi lhos espiri tuais.
3. Contém a mais completa teologia do Novo 
Testamento sobre o sofrimento do crente (2Co 1.3- 
11; 4.7-18; 6.3-10; 11.23-30; 12.1-10), e de igual 
modo, sobre a contribuição cristã (2Co 8-9).
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4. Termos-chave, tais como fraqueza, aflição, lágrimas, 
perigos, tr ibulação, sofrimento, consolação, 
jactância , verdade, ministério e glória, destacam o 
conteúdo incomparáve l desta carta.
Comentário
Paulo estava um pouco preocupado sobre 
como a igreja de Corinto teria recebido sua primeira 
carta. Perguntava-se a si mesmo como teriam aceitado 
suas exortações . Por isso mandou Tito e talvez Timóteo 
a Corinto para verificar o resultado da epístola. 
Durante sua terceira viagem missionária, em Filipos, 
Tito contou que a maioria da igrejarecebera a carta 
com bom espíri to.
Alguns, porém, duvidaram dos seus motivos, 
chegando mesmo a negar o seu apostolado. Talvez 
pusessem isto em dúvida porque Paulo não pertenceu 
ao grupo dos doze.
Nessas ci rcunstânc ias, Paulo escreveu a 
segunda epístola, não só para expressar sua alegria por 
causa das notíc ias alegres sobre a maneira como sua 
pr imeira epís to la foi recebida, como também para 
de fender o seu apostolado.
O Ministério de Paulo (2Co 1-7)
Paulo começa sua segunda epístola com as 
saudações habituais e ações de graças (2Co 1.1-11). 
Todos nós apreciamos uma his tória verdadeira. Paulo 
narra, nesse documento , tantas experiências pessoais da 
sua vida, que não há quem não goste de lê-las. Começa 
contando as grandes afl ições pelas quais tem passado. 
Através de todas as suas provações , aprendeu a 
conhecer melhor a Deus.
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Paulo t inha consc iência da sua sinceridade e 
fidelidade quando trabalhou entre os coríntios. 
Expl icou-lhes que t inha mandado sua primeira carta em 
vez de vir pessoalmente , a fim de poder, quando viesse, 
louvá-los e não repreendê-los (2Co 1.23-2.4). Ele 
invoca o tes temunho de Deus para a sua declaração.
Os doutores da lei, dos dias de Paulo, sempre 
levavam consigo cartas de apresentação. Procuravam 
combater Paulo por todos os meios. Perguntavam: 
“Quem é esse Paulo? Que carta de recomendação traz 
de Je rusa lém ?” Como era tola a pergunta! Acaso Paulo 
precisaria de carta de recomendação para uma igreja 
que ele própr io fundara? “Por que” ? “Vós sois a nossa 
carta, escri ta em nossos corações, conhecida e lida por 
todos os hom ens” (2Co 3.2).
As vidas dos verdadeiros cristãos em Corinto 
eram cartas, que serviam para recomendar tanto a 
Paulo, o servo, como a Cristo, o Senhor.
Paulo teve um ministério tr iunfante , mas 
cheio de afl ições. A vitória tem um preço! Paulo conta 
muita coisa a respeito das suas tr ibulações (capítulos 
4,6 e 11). Na sua gloriosa conversão, o Senhor disse: 
“Pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo 
meu N om e” (At 9.16).
As provações parecem ter começado logo 
depois e o acompanharam durante tr inta anos. Paulo, 
porém, mos trava-se sempre otimista, pois sabia que as 
aflições presentes tornavam maior a glória v indoura1 
(2Co 4.17,18).
Em todas as suas aflições Paulo encontra 
conforto na ressurreição. Vivia sob a inspiração de que, 
um dia, seu corpo seria transformado e glorificado 
(2Co 5.10).
1 Que há de vir ou aconte cer ; futuro, venturo.
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V-Ur ^ a^v0 minis tério de Paulo é levar os 
homens a se reconcil iarem com Deus (2Co 5.20). O 
supremo interesse de Deus está no homem. Como 
embaixador de Cristo o apóstolo apela aos homens do 
mundo.
Segue-se o seu apelo para uma vida de 
santidade (2Co 6.11-7.16). Santidade de vida quer 
dizer “ tudo” para Deus. Paulo roga aos seus 
cooperadores que não recebam em vão a benignidade 
de Deus, porém, abram seus corações a Ele.
Liberdade no Ar (2Co 8 e 9)
Paulo relata à igreja de Corinto a 
generosidade das igrejas da Macedônia em favor do 
Fundo de Socorro para a Palest ina, contra a fome. 
Embora fossem pobres, primeiro se haviam dado ao 
Senhor. Todas as igrejas da Ásia Menor e da Grécia 
contr ibuíram para o fundo. Isto começara um ano antes 
(2Co 8.10).
Paulo escreveu isto quando estava na 
Macedônia . Não t inha aceitado de nenhuma igreja 
qualquer salário para o seu trabalho. Cristo era o 
exemplo desses cristãos primit ivos (2Co 8.9). Como 
Dar:
• Da vossa pobreza (2Co 8.2); y /
• Generosamente (2Co 8.3); y /
• Espontaneamente (2Co 9.7);
• Proporc ionalm ente (2Co 8 .12 ,13 ,14 ) ; \ J
• Com alegria (2Co 9.7); sJ
• Abundantemente (2Co 9.6). v /
Deus sempre prometeu recompensas ao que 
dá com generosidade (2Co 9.6). Ele nos enr iquece não 
só de bênçãos espir i tuais como também materiais. 
Essas dádivas serviam para for ta lecer os laços de
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fraternidade entre os cr istãos judeus e gentios. “Graças 
a Deus pelo seu dom inefáve l1“ (2Co 9.15).
O Apostolado de Paulo (2Co 10-13)
Alguns membros da igreja acusavam Paulo 
de covardia. Diz iam que era corajoso nas suas cartas, 
mas fraco em pessoa. O Novo Testamento não nos dá 
qualquer idéia da aparência de Paulo. Imaginar que 
esse homem, capaz de revolucionar cidades, era fraco, 
seria absurdo. Devia ter uma personal idade poderosa e 
dominante . Era pessoa de extraordinários dons e dotado 
de intelecto agudo e pesquisador. Além disso, Cristo 
habitava nele e operava através dele. Ele ocultava-se 
atrás da cruz.
Seus inimigos diziam que nenhum apóstolo 
traba lhava com as própr ias mãos para sustentar-se. 
Apontavam os outros apóstolos, mas Paulo explicou 
que t inha direito de receber um salário, porém o 
recusava a fim de que os falsos mestres não abusassem 
do seu exemplo comercia lizando o ministério. Declarou 
que, ao menos, havia fundado suas próprias igrejas e 
não andava perturbando igrejas fundadas por outros, 
como eles faziam. “Mas eles, medindo-se consigo 
mesmos, e comparando-se consigo mesmos, revelam 
insensa tez2“ (2Co 10.12-18).
'jX - g Paulo foi arrebatado ao “Para íso” , a saber, o
terceiro céu. Você se lembra que Jesus, ao morrer, foi 
ao Paraíso (Lc 23.43). Lá Paulo teve visões e 
revelações maravi lhosas , e ouviu coisas que ao homem 
não era l ícito falar (2Co 12.4). Nenhuma linguagem
1 Que não se p o d e exp r im ir por pa lavras ; ind iz íve l . E ncantador , 
inebr iante.
2 Fa l to de senso ou razão; demente , louco; de sc oc ado . Que não 
r eve la bom senso.
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humana, jamais poderia descrever a glór ia delas. Seria 
o mesmo que tentar descrever um pôr de sol para um 
cego de nascença. Paulo não t inha com que compara- 
las para poder fazer-nos compreendê-las.
Parece que por causas dessas visões 
celestiais, Deus permit iu que Paulo sofresse um 
impedimento físico. O Senhor conhece o perigo do 
orgulho do coração humano depois de uma exper iência 
assim e, por isso, consentiu num “mensageiro de 
Satanás para esbofe tear” o seu servo. O Próprio 
apóstolo chamou a essa afl ição “espinho na ca rne” 
(2Co 12.7).
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Questionário
• Assinale com “X ” as al ternativas corretas
6. A segunda carta de Paulo aos Coríntios foi escrita
a)| | Em Roma
b)l | Em Jerusalém
c)IXl Na Macedônia
d)| | Em Alexandr ia
7. Notic iou Paulo sobre a recepção da primeira 
Epístola, contou a Paulo que a igreja de Corinto 
t inha disciplinado um culpado de acordo com as suas 
instruções
a)| I Silvano
b)K1 Tito
c)| I Erasto
d)| I Tíquico
8. Lá Paulo teve visões e revelações maravilhosas , e 
ouviu coisas que ao homem não era lícito falar •
a)í~~| No Paraíso
b)| | Em Corinto
c)| I No Templo
d ) 0 Em Roma
• Marque “C” para Certo e “E ” para Errado
9. <c O alvo do m in is té r io de Pau lo é leva r os hom ens a
se reconc i l i a rem ent re eles
1 0 . 2Cor í nt i os é a mais au tob iog rá f ic a das ep ísto las
de Pau lo
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Lição 3
Cartas de Paulo: Aos Filipenses, 
Colossenses, 1 e 2Tessalonicenses, 1 e 
2Timóteo, Tito e Filemom
Autor: O Apóstolo Paulo 
Carta aos Data: Cerca de 62/63 d.C. f
Filipenses Tema: Alegria de Viver por Cristo
r Palavras-Chave: Alegria, regozijar
Versículo-chave: Fp 4.4
A igreja de Fil ipos foi fundada por Paulo e 
sua equipe de cooperadores (Silas, Timóteo e Lucas) na * 
sua segunda viagem missionár ia , em obediência a uma 
visão que Deus lhe dera em Trôade (At 16.9-40).
Um forte elo de amizade desenvolveu-se 
entre o apóstolo e a igreja em Filipos. Várias vezes a 
igreja enviou ajuda financeira a Paulo (2Co 11.9; Fp 
4 .15,16) e contr ibuiu generosamente para a coleta que 
o apóstolo providenciou para os crentes pobres de 
Jerusalém (cf. 2Co 8-9). Parece que Paulo visi tou a 
igreja duas vezes na sua terceira viagem missionár ia 
(At 20.1,3,6).
1 C au sa r re go z i jo a; a legrar muito.
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Propósito
Da prisão (Fp 1.7,13,14), cer

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