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Tronco Encefálico

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27/08/2020 BASES MORFOFUNCIONAIS IV Aula 8 – Bloco 1 
 
 
1 
Tronco Encefálico 
O tronco do encéfalo (TE), também chamado de tronco cerebral, situa-se sobre a parte basal do osso 
occipital, ocupando o espaço mais anterior da fossa intracraniana posterior, e estende-se desde a medula 
espinal até o diencéfalo. 
Está localizado inferiormente ao cérebro e anteriormente ao cerebelo, 
recobrindo-o em grande parte. Caudalmente, o bulbo continua-se com a 
medula espinal no nível do forame magno, não havendo limite anatômico 
claro. O limite superior do tronco encefálico será o diencéfalo e o limite 
inferior será o forame magno. 
Cranialmente, apresenta como limite com o diencéfalo os tratos 
ópticos. Do sentido caudal para o rostral, o TE apresenta três subdivisões 
principais: bulbo (bulbo raquidiano, ou medula oblonga), ponte e 
mesencéfalo. No plano transversal, apresenta 3 divisões internas: o teto 
(exclusivamente no mesencéfalo), o tegmento e a base, do sentido dorsal 
para o ventral. 
O TE contém muitos tratos ascendentes e descendentes de fibras. 
Alguns deles passam por toda a sua extensão, tendo origem na medula 
espinal ou no hemisfério cerebral, respectivamente. 
Outros têm sua origem ou término em núcleos do próprio TE. Alguns núcleos recebem ou enviam fibras 
para os nervos cranianos, cranianos, e dez pares (do III ao 
XII) prendem prendem-se à superfície do TE. Esses 
núcleos são denominados núcleos dos nervos cranianos. 
Além deles, o TE contém uma matriz de neurônios, 
chamada formação reticular, dentro da qual existem 
diversos núcleos identificados individualmente. Apesar de 
exercer funções muito importantes, o TE representa 
apenas 4,4% do peso total do encéfalo. 
 
 
 
 
2 
Bulbo ou Medula Oblonga 
O bulbo é derivado do mielencéfalo embrionário e tem a forma de um cone. Corresponde à parte menor e 
mais caudal do Tronco Encefálico (TE) e pode ser dividido em uma porção caudal (porção fechada) e uma 
porção rostral (porção aberta), com base na ausência ou presença do quarto ventrículo. 
O bulbo continua-se, em sua porção inferior, com a medula espinal e com a ponte, em sua porção superior. 
A organização interna das porções caudais do bulbo é bastante semelhante à da medula espinal. Os sulcos e as 
fissuras na superfície da medula espinal cervical, bem como muitas das colunas nucleares e as vias de fibras 
presentes no seu interior, prolongam-se por distâncias variáveis até o bulbo. 
À medida que vai tornando-se mais rostal, o bulbo vai diferenciando-se cada vez mais da medula espinal. 
Não existe uma linha de demarcação nítida entre a medula espinal e o bulbo; logo, considera-se que o limite 
entre eles esteja em um plano horizontal que passa imediatamente acima do filamento radicular mais cranial 
do primeiro nervo cervical, o que corresponde ao 
nível do forame do osso occipital. 
Face Anterior 
O limite superior do bulbo é determinado por um 
sulco horizontal, o sulco bulbopontino ou pontino 
inferior, que corresponde à margem inferior da 
ponte. 
A superfície do bulbo apresenta 
longitudinalmente sulcos mais ou menos paralelos, 
que se continuam com os sulcos da medula espinal. 
Esses sulcos delimitam as áreas anterior (ventral), 
lateral e posterior (dorsal) do bulbo, que, vistas pela 
superfície, aparecem como uma continuação direta 
dos funículos da medula espinal. 
A fissura mediana anterior termina cranialmente 
em uma depressão denominada forame cego. De 
cada lado da fissura mediana anterior, existe uma 
coluna longitudinal proeminente, a pirâmide bulbar, 
limitada lateralmente pelo sulco lateral anterior. Essa 
estrutura é formada por um feixe compacto de fibras 
nervosas que liga as áreas motoras do cérebro aos 
neurônios motores da medula espinal. 
Lateralmente às pirâmides e estendendo-se até 2 cm abaixo da ponte, existem 2 proeminências ovoides, 
as olivas (olivas bulbares ou eminências olivares), cada uma delas formada por uma grande massa de 
substância cinzenta, que reflete a presença, em posição subjacente, dos núcleos olivares inferiores. 
Ventralmente à oliva, emergem do sulco lateral anterior as radículas (filamentos radiculares) do nervo 
hipoglosso (XII par craniano). Do sulco lateral posterior, emergem as radículas que se unem para formar os 
nervos glossofaríngeo (IX par) e vago (X par). As radículas que constituem a raiz craniana ou bulbar do nervo 
acessório (XI par) encontram-se caudalmente às radículas do nervo vago. 
3 
Bulbo ou Medula 
Oblonga/Oblongata 
Funções 
Pirâmides → Fibras descendentes que ligam áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. 
Decussação das pirâmides → fibras que cruzam obliquamente o plano mediano e se encontram na fissura 
mediana anterior. 
Olivas: formadas por uma grande massa de substância cinzenta 
o Se ligam ao cerebelo pelas fibras olivo-cerebelares. 
o Envolvidas na aprendizagem motora. 
o Núcleos olivares originam as fibras olivo-cerebelares. 
Face Posterior 
A metade caudal, ou porção fechada do bulbo, é percorrida por um estreito canal, continuação direta do 
canal central da medula espinal. Esse canal abre-se posteriormente para formar o quarto ventrículo, cujo 
assoalho é, em parte, constituído pela metade rostal, ou porção aberta do bulbo. No óbex, a margem inferior 
do quarto ventrículo, o sulco mediano posterior, divide-se para formar os limites inferiores desse ventrículo. 
Entre os sulcos mediano posterior e lateral posterior, está situada a área posterior do bulbo, continuação 
do funículo posterior da medula espinal e, como 
este, dividida em fascículos grácil e cuneiforme 
pelo sulco intermédio posterior. Esses fascículos 
são constituídos por fibras nervosas 
ascendentes, vindas da medula espinal, que se 
estendem em direção rostral pelo bulbo. Com a 
abertura do quarto ventrículo, os fascículos 
grácil e cuneiforme são deslocados 
lateralmente. Os núcleos grácil e cuneiforme, 
situados na parte mais cranial dos respectivos 
fascículos, formam pequenas proeminências na 
Sulcos do Bulbo 
4 
superfície dorsolateral do bulbo, denominadas 
tubérculo grácil, situado medialmente, e tubérculo 
cuneiforme, lateralmente. 
Devido ao aparecimento do quarto ventrículo, os 
tubérculos dos núcleos grácil e cuneiforme afastam- se 
como os 2 ramos de um "V". Acima, encontram-se os 
pedúnculos cerebelares inferiores, que contêm os 
corpos restiformes nas superfícies dorsolaterais do 
bulbo, formados, em grande parte, pela congluencia 
de fibras do trato espinocerebelar posterior, de fibras 
olivocerebelares. 
Sulcos do Bulbo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções 
o Fascículos grácil e cuneiforme = fibras 
ascendentes provenientes da medula. 
o Tubérculos dos núcleos grácil e cuneiforme = 
Eminências que aparecem na região cranial dos 
fascículos, juntos dos núcleos grácil e cuneiforme. 
o Tubérculos dos núcleos grácil e cuneiforme = 
eminencias que aparecem na região cranial dos 
fascículos, juntos dos núcleos grácil e cuneiforme. 
Outros Elementos 
Descritivos do Bulb
o 
Posterior (Dorsal) 
o Fascículo gráci
l e cuneiforme (círc
ulos 
roxo e verde) 
o Tubérculos do
s núcleos grácil e 
cuneiforme (retâng
ulos verde e rosa) 
Fascículo Cuneifor
me: conduz impuls
os nervosos 
provenientes dos M
MSS e tronco supe
rior 
Fascículo Gracil: MM
II e tronco inferior.
 
- Relacionados a pr
opriocepção consci
ente, tato 
epicritico, sensibilid
ade vibratória e est
ereognosia. 
Além de conter ce
ntros associados ao
 equilíbrio, à 
audição, à deglutiç
ão, à tosse, ao vôm
ito, à salivação, 
aos movimentos d
a língua, à respiraçã
o e a à 
circulação. 
 
5 
o Núcleos grácil e cuneiforme: núcleos sensitivos → recebem axônios dos fascículos e dão origem as 
fibras da decussação sensitiva e formam o lemnisco medial; 
o Envolvidos com propriocepção consciente (localização espacial do corpo); 
o Tato epicrítico (fino); 
o Sensibilidade vibratória. 
Fossa Rombóide 
Corresponde ao assoalho do IV ventrículo é denominado fossa rambóide 
(parededo IV ventrículo). 
As fibras bulbares do IV ventrículo são uma serie de feixes de fibras 
seguindo da linha média lateralmente para o recesso lateral. A borda rostral 
dessas fibras em geral é considerada como a junção ponte-medula oblonga 
no assoalho do IV ventrículo. 
*Véu medular é a projeção de uma substancia branca e se projeta 
recobrindo a cavidade do IV ventrículo, está em contato com o licor. Véu 
lombar superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
Ponte – Protuberância anelar ou Ponte de Varólio 
Localização: situa-se anteriormente em relação ao cerebelo, superiormente ao bulbo e inferiormente aos 
pedúnculos cerebelares (mesencéfalo) 
Limites 
o Inferior – sulco pontinho inferior (bulbopontino). 
o Superior – sulco pontinho superior. 
Forma a metade superior do pavimento do IV ventrículo, possui diversos núcleos de importantes nervos 
cranianos (trigêmeo, motor ocular externo, facial e auditivo) e serve como condutor para impulsos vias 
ascendentes e descentes. 
6 
A face anterior da ponte é separada do bulbo 
pelo sulco bulbopontinio. 
Três nervos cranianos têm origem aparente em 
cada lado do tornco encefálico ao nível do sulco 
bulbopontino: o nervo abducente (VI NC), o que 
emerge entre a pirâmide do bulbo e a ponte; o 
nervo facial (VII NC), que emerge entre as olivas e 
a ponte, mantendo relação intima com o VIII nervo 
situado lateralmente; o nervo vestibulococlear 
(VIII NC). 
• Transversal = hemisfério cerebelar direito e 
esquerdo / Longitudinal = conecta os 
hemisférios superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratos da Ponte 
7 
Transversos 
o Passam pelo meio dos pedúnculos cerebelares → conecta a ponte com o cerebelo. 
Longitudinais 
o Sensoriais e motoras 
o Conectam a medula espinal ao tronco encefálico superior 
o Trato cortico-pontino 
o Trato cortiço-bulbar 
Os nervos cranianos associados à medula oblonga incluem os nervos hipoglosso (XII, motor) e parte do 
acessório (XI, motor), o vago (X, misto) e o glossofaríngeo (IX, misto) e contém centros associados à 
mastigação, aos movimentos oculares, à expressão facial, ao piscamento, à salivação, ao equilíbrio e à audição. 
Mesencéfalo 
O mesencéfalo representa o menor e menos diferenciado segmento do tronco encefálico infratentorial e 
localiza-se rostralmente à ponte, estendendo-se superiormente até o diencéfalo e o terceiro ventrículo. 
Separa-se da ponte pelo sulco pontomesencefálico, ou pontino superior, e do cérebro por um plano que liga os 
corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura posterior. 
No sentido transversal, é constituído por 3 partes: 
A. porção dorsal ou teto do mesencéfalo ou lâmina quadrigeminal, dorsal ao aqueduto cerebral; 
B. porção central ou tegmento do mesencéfalo, representando a continuação do tegmento pontino; 
C. porção ventral, que é bem maior, denominada base do mesencéfalo, formada pelos pedúnculos 
cerebrais ou cruz do cérebro. 
O aqueduto cerebral (de Sylvius) situa-se ventralmente ao teto do mesencéfalo e conecta o III ventrículo, 
do diencéfalo, com o IV ventrículo, do rombencéfalo. O aqueduto cerebral percorre longitudinalmente o 
mesencéfalo e é circundado por uma espessa camada de substancia cinzenta, a substancia cinzenta 
periaquedutal. O aqueduto cerebral, o canal estreito que constitui a única via de saída de LCS dos ventrículos 
encefálicos para o IV ventrículo. Trajetos de vasos sanguíneas que conectam a parte anterior e posterior do 
encéfalo = região bem vascularizado; 
Face Anterior 
Fica entre a ponte e o cérebro e está localizado na incisura tentorial. Observam-se 
dois feixes volumosos de cor branca, estriados longitudinalmente, que se dirigem para 
cima, para a frente e para fora, desde a protuberância até ao cérebro, continuando-se 
com a cápsula interna – Pedúnculos cerebrais. 
Delimitam entre si o espaço interpeduncular, uma lâmina de substância cinzenta, 
de forma triangular e limitada anteriormente pelos corpos mamilares, pertencentes ao 
diencéfalo. É atravessada por pequenos orifícios onde passam vasos, podendo 
denominar-se substância perfurada posterior. 
Do sulco medial, emerge o nervo oculomotor (III NC). 
Caudalmente a cada colículo inferior, emerge o nervo troclear (IV NC). 
Além dos centros associados aos reflexos auditivos, visuais e pupilares. 
Face Posterior 
8 
Nesta face encontra-se a lâmina quadrigêma, composta por quatro eminencias arredondadas – os colículos 
ou tubérculos quadrigêmeos. Estes encontram-se dispostos dois a dois, temos, assim, dois colículos superiores 
e dois colículos inferiores. 
Os colículos superiores estão separados dos inferiores pelo sulco 
transverso. Outro sulco separa os do lado esquerdo dos do lado 
direito – sulco ântero-posterior – formando uma cruz com o anterior. 
Na extremidade superior do sulco ântero-posterior encontra-se a 
glândula pineal. 
Colículo superior: participam das reações de orientação sensório-
motora, isto é, as que posicionam os olhos e a cabeça em relação aos 
estímulos que provêm do meio ambiente. 
Colículo inferior: recebe aferências do lemnisco lateral e as suas 
eferências dirigem-se para o corpo geniculado medial, fazendo parte 
da via auditiva. 
Face Lateral 
Na face lateral distingue-se o limite externo de cada pedúnculo 
cerebral, o sulco lateral (do mesencéfalo), obliquo para cima e para 
fora. 
Este continua-se inferiormente com o sulco interpeduncular, o 
qual separa os pedúnculos cerebelares superior e médio. 
 
 
 
 
 
 
IV Ventrículo 
O assoalho do IV ventrículo pode ser dividido nas 
partes bulbar e pontinha traçando-se uma linha horizontal 
imaginária entre os recessos laterais, que são encontrados no ponto mais amplo do IV 
ventrículo. A extremidade caudal do IV ventrículo fica entre os túbulos grácil e é denominado 
óbex. Na maioria dos encefálicos, a parte rostral do assoalho bulbar contém número variável de estrias 
brancas conhecidas como estrias medulares, que se estendem lateralmente do sulco mediano na direção do 
recesso lateral. 
O sulco mediano divide o assoalho do IV ventrículo em metades simétricas. Cada metade é adicionalmente 
subdividida nas partes medial e lateral pelas fóveas superior e inferior, pequenas depressões nos níveis 
pontinho e bulbar, respectivamente. Essas fóveas são remanescentes do sulco limitante e indicam o limite 
entre estruturas motoras (mediais) e estruturas sensitivas (laterais). Portanto, estendendo-se lateralmente a 
partir das duas fóveas em direção ao recesso lateral, está a área vestibular e, no recesso lateral, há uma 
eminencia pequena chamado tubérculo acústico. Ambos, a área vestibular e o tubérculo acústico, são 
estruturas sensitivas. Entre a fóvea inferior e o sulco mediano, existem duas áreas triangulares pequenas que 
são o trígono do hipoglosso, posicionado lateralmente, ambas estruturas motoras. Entre a fóvea superior 
mediano, encontra-se a eminência medial. Sua parte caudal se alarga e constitui o colículo facial, que se 
sobrepõe ao núcleo abducente. 
Pedúnculos Cerebelares 
Lesões no tronco e
ncefálico se manif
estam 
como disfunções so
matossensoriais ou
 motoras, 
ou ambas, acompa
nhadas de alteraçõ
es nas 
funções dos nervo
s cranianos. O nível
 de uma 
lesão no tronco en
cefálico pode ser d
eterminado, 
geralmente, pela d
isfunção de nervos 
cranianos. 
Em razão da nature
za vital de muitos c
entros 
funcionais localizad
os no tronco encef
álico, 
especialmente nos
 níveis mais cauda
is, as lesões 
no tronco encefálic
o, com frequência,
 são fataus. 
9 
As superfícies de corte dos pedúnculos cerebelares são observadas em uma visão lateral da ponte e no teto 
do IV ventrículo. O volumosos pedúnculo cerebelar médio ou braço da ponte é contínuo com a parte basilar 
da ponte. Em sua parte, inferomedial está o pedúnculo cerebelar inferior ao cerebelo. O pedúnculo cerebelar 
superior ou braço conjuntivo passa do teto do IV ventrículo para dentro do tegmento da porção rostral da 
ponte. 
Referencias 
Machado A. Neuroanatomia Funcional– Cap. 5, 15, 16 e 17 
Manual de Neuroanatomia Humana 
Meneses M.S. Neuroanatomia Aplicada 
Young. P.A Neurociência Clínica Básica – Cap. 3

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