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AA3 Ciências Políticas

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Nome: Maria Eduarda de Souza Fernandes
Matrícula: 20113110017
Polo: Campo grande
Curso: Administração Pública
Ciências Políticas AA3
a última frase da seção I do Manifesto ("Burgueses e Proletários", p. 7-27) afirma:
"A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são
igualmente inevitáveis".
Explique a frase acima, abordando os seguintes pontos:
• a relação entre o desenvolvimento dos meios de produção e as formas de dominação;
• o caráter revolucionário da burguesia;
• a posição dos trabalhadores na sociedade burguesa.
Segundo Marx e Engels todo o procedimento de evolução da história da sociedade é
retratado através da luta de classes, no qual se dividem em classes diferentes, os burgueses e os
proletariados. Os burgueses por sua vez, são os possuidores dos meios de produção, proprietários de
indústria, enquanto o proletariado é formado pelos operários, nos quais vendiam seu vigor no
trabalho em troca de pagamento. A sociedade é formada por relações de produção ou meios de
produção. De tal maneia que as atividades intelectuais, sociais e religiosas nascem a partir dos
sistemas das elações de produção dominantes. Com a burguesia não é diferente, para ela só é
possível existir com a condição de revolucionar através da utilização dos instrumentos de produção,
por consequência, as relações de produção, e desse modo, todas as relações sociais.
A burguesia exerceu um papel revolucionário na história por meio do fim de suas relações
com o sistema feudal, objetivando o poder econômico. Os meios de produção e de troca, sobre o
qual se assenta a burguesia, foram feitos no foco da sociedade feudal. Tais meios de produção e
troca, as suas condições e a organização feudal da agricultura e da manufatura, em especial, o
regime feudal de propriedade, pararam de corresponder às forças produtivas já elaboradas, e
alcançando um determinado grau de desenvolvimento foi colocado em seu lugar a livre
concorrência, com uma organização social e política equivalente, com a supremacia econômica e
política da classe burguesa. Passando pela Idade Média, surgiu com uma feroz demonstração de
força, sendo a primeira a atestar o que é possível na realização da atividade humana, gerou grandes
maravilhas, e conduziu expedições que ofuscou as antigas invasões e as cruzadas.
Por obra do aperfeiçoamento veloz das ferramentas de produção e do contínuo progresso dos
meios de comunicação, a burguesia encaminhou a massa para a civilização mesmo as populações
mais primitivas. Perante pena de morte, ela impõe que todas as nações a se filiar ao modelo burguês
de produção, intimidando-as a acolher o que por ela é chamado de civilização, de outro modo, a se
tornarem burgueses. Em um breve resumo, criar um mundo a sua imagem e semelhança. 
A burguesia sujeitou o campo à cidade, produziu amplos centros urbanos, aumentou
grandiosamente a população da cidade em comparação aos campos e, assim, tirou uma numerosa
parte da população da grosseira vida rural. Igualmente como dominou o campo à cidade, os países
bárbaros ou semibárbaros aos países civilizados dominaram os povos camponeses aos povos
burgueses, o Oriente ao Ocidente. A burguesia limita cada vez mais a separação dos meio s de
produção, da propriedade e da população. Agrupou as populações, colocou os meios de produção no
centro e convergiu a propriedade em poucas mãos. A decorrência indispensável causada por isso foi
a centralização política. 
Atualmente, observamos metodologias similares. As relações de produção e troca burguesas,
o regime burguês de propriedade, a sociedade burguesa moderna, que fez nascer grandes modos de
produção e de troca. A história da indústria e do comércio nada mais é senão a história do
movimento das forças produtivas modernas em oposição as atuais relações de produção e de
propriedade que casaram com a existência da burguesia e seu poder. Tendo em vista as crises
comerciais que, reproduzindo -se de tempos em tempos, intimidam a vida da sociedade burguesia. A
cada crise arruína incessantemente não apenas um grandioso volume de produtos já fabricados,
porém uma longa parte das próprias forças produtivas já elaboradas. Os instrumentos que a
burguesia aplicou para acabar com o feudalismo retornaram-se hoje contra a mesma burguesia.
Esses instrumentos são os operários modernos, chamados de proletários. 
Com o crescimento da burguesia, quer dizer, do capital, cresceram-se junto o proletariado, a
classe dos operários modernos, que só são capazes de viver ao obterem trabalho e que só encontram
uma vez que este aumenta o capital. Esses operários, forçados a comercializa-se cotidianamente,
são mercadoria, objeto de comércio como qualquer outro; Por causa disso, ficam expostos a todas
as oscilações da concorrência e a todas as mudanças do mercado. A indústria acaba por juntar os
operários que se estruturaram para lutar por seus interesses e direitos particulares. Sendo esses
interesses contrários a burguesia, essa guerra tem a tendência para derrubar o próprio capitalismo. 
O proletariado passa por muitas fases de desenvolvimento, Ao nascer inicia sua luta contra a
burguesia. Em tese, dedica-se na luta dos operários isolados, logo mais, operários de uma mesma
fábrica, para depois dedicar-se a operários da mesma divisão da indústria, do mesmo local, em
oposição ao burguês que tira proveito deles diariamente. São ilimitados a atacar as relações
burguesas de produção enfrentam os instrumentos de produção; destroem as mercadorias
estrangeiras, no qual os fazem como concorrentes, quebram as máquinas, jogam fogo nas fábricas e
se empenham para reconquistar a colocação perdida. 
A burguesia enfrenta uma guerra para sempre; em primeiro lugar, contra a aristocracia, em
segundo contra os fragmentos da própria burguesia onde os interesses estão em conflito com o
crescimento da indústria; e sempre contra a burguesia de outros países, os países estrangeiros. Em
todos os conflitos, está obrigada a apelas para o proletariado, reivindicar a sua disputa e traze-los
desse modo para o movimento político, de maneira que a burguesia supre aos proletários os
fundamentos de sua educação política, em outras palavras, instrumentos contra ela mesma. 
É normal que o proletariado de cada grupo social tenha, antes de qualquer coisa, saldar sua
própria burguesia. Mas, mesmo que obtenha sucesso nesta tarefa, o mesmo proletariado que usara
essa ferramenta política para retornar contra ela. Portanto, com o aparecimento das ideias críticas ao
capitalismo e aos seus meios de produção exploradores s figura uma contradição entre o
pensamento da classe burguesa e o pensamento da classe dos trabalhadores. Essa ideia nomeado de
comunismo procura colocar o trabalhador de pé de igualdade com a burguesia. Esses pensamentos
consentiram aos trabalhadores se planearem em sindicatos e lidarem com as explorações e exigirem
seus direitos salarias, sua jornada de trabalho, dentre outros. Contudo, os defensores do capital, não
concordaram com essas exigências, produzindo então o que Marx nomeia de “A Luta de Classes”,
no qual, de acordo com ele possibilitaria um confronto direto e tendo como consequência: “A
burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são
igualmente inevitáveis.”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
MARX, K.; ENGELS, F. O Manifesto Comunista. Ridendo Castingat Mores ed. Brasil: 
Rocket Edition. Agosto de 1999.

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