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PIS, COFINS e Impostos do Comércio Exterior Tema 05 – Isenções. Substituição tributária ou alíquota concentrada Bloco 1 Rafaella Loschi Grant Pavan OBJETIVO Nesta seção iremos analisar e estudar separadamente as diferentes aplicações utilizadas nas contribuições PIS e COFINS e suas interpretações e aplicações nas modalidades: isenções, substituição tributária e alíquotas concentradas. ISENÇÃO O tema da isenção de impostos é importante, pois ajuda a viabilizar os negócios, uma vez que o contribuinte não necessita despender do dinheiro no ato da emissão da nota fiscal, declaração e importação ou registro de importação, no ato do seu registro ou emissão. Isenção é o ato ou efeito de isentar, ou seja, de livrar, despensar, desobrigar ou eximir. É um privilégio que torna o indivíduo isento de determinadas obrigações. Serviços A isenção da contribuição sobre as receitas decorrentes, obrigatoriamente, das exportações de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliadas no exterior, no tocante ao ingresso de dívidas para o Brasil, apresentam regras diferenciadas. Vale ressaltar que as regras decorrentes da legislação monetária e cambial devem ser cumpridas através do órgão competente – Banco Central do Brasil – para saná-las. ISENÇÃO NA EXPORTAÇÃO ISENÇÃO NA EXPORTAÇÃO Produtos A legislação tributária prevê a isenção do PIS e da COFINS para as receitas de exportação de produtos ao exterior, inclusive na hipótese de vendas à "empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação“. ISENÇÃO NA EXPORTAÇÃO Produtos No âmbito do fisco federal, a interpretação está parafraseada, "fim específico de exportação" na hipótese em que os produtos são remetidos diretamente para o porto ou recinto alfandegado, não pode passar pelo estabelecimento da empresa comercial para depois ser objeto de exportação. ISENÇÃO NA IMPORTAÇÃO Para bens provenientes do exterior, denomina-se importação. O contribuinte deve, necessariamente, efetuar o recolhimento dos impostos inerentes às importações no ato do registro da declaração de importação. Entretanto, para fins de recolhimento existem algumas operações, denominadas regimes especiais, no comércio exterior, que a secretaria da Receita Federal isenta a empresa jurídica de efetuar o pagamento dos tributos no registro. ISENÇÃO NA IMPORTAÇÃO • Admissão Temporária, é permitida a importação de bens com suspensão total de tributos por prazo fixado. É muito utilizada para máquinas e equipamentos destinados a feiras e eventos ou mesmo promoção comercial no país. • Regime de Entreposto Aduaneiro é utilizado para mercadorias que irão permanecer em local alfandegado por até três anos, com suspensão de tributos. • A modalidade do Drawback pode ser utilizada se a empresa tiver operações de compra de matéria-prima no mercado interno e/ou importações, com processo de industrialização e posterior exportação. PIS, COFINS e Impostos do Comércio Exterior Tema 05 – Isenções. Substituição tributária ou alíquota concentrada Bloco 2 Rafaella Loschi Grant Pavan SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Nesta conjuntura, após 2002, aconteceram sucessivas ondas de mudanças tributárias na apuração, o que era relativamente fácil ficou extremamente complicado e o PIS e a COFINS passaram a incidir sob os regimes cumulativos, não cumulativos, substituição tributária, monofásicos, alíquotas zero, por volume, até mesmo as importações passaram a ser tributadas. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Especificamente, trataremos dos regimes diferenciados, onde está inserido o contexto da substituição tributária. O conceito de regimes diferenciados se refere à incidência especial em relação ao tipo de receita e não à pessoa jurídica, devendo a pessoa jurídica calcular ainda a Contribuição para o PIS e a COFINS no regime de incidência não cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, sobre as demais receitas. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA O conceito de tributação diferenciada se assemelha à substituição tributária, uma vez que, neste regime, o ônus de toda a cadeia de comercialização de determinado produto também é suportado pelo fabricante ou importador, que aplicam sobre a receita auferida na venda de tais produtos, alíquotas maiores que as usuais, ou seja, a substituição tributária será sempre cumulativa. Alíquota Concentrada A alíquota concentrada também é conhecida como tributação monofásica, a qual consiste em mecanismo semelhante à substituição tributária, pois atribui a um determinado contribuinte a responsabilidade pelo tributo devido em toda cadeia de um produto ou serviço. Alíquota Concentrada A sistemática “monofásica” consiste em centralizar a tributação em uma única etapa da cadeia de fornecimento. Isso é feito mediante a aplicação de uma alíquota majorada nas operações realizadas pelos importadores e fabricantes, reduzindo-se a tributação nas operações realizadas pelos atacadistas e varejistas. Alíquota Concentrada Segundo essa sistemática, para as operações praticadas pelas empresas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda pela sistemática do Lucro Real, a alíquota geral das Contribuições apresenta ao PIS 0,65% e 3% (regime cumulativo) e à COFINS, 1,65% e 7,6% (regime não cumulativo). Referências ANTUNES, L. Planejamento tributário: um estudo de caso do PIS e da COFINS apurados pela alíquota monofásica. Florianópolis, SC: UFSC, 2010. BRASIL, Secretaria da Receita Federal. Documento de Contribuição para o PIS-Pasep e Cofins incidentes sobre a Receita ou o Faturamento. Disponível em: <http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/ecf- escrituracao-contabil-fiscal/perguntas-e-respostas-pessoa-juridica-2017-arquivos/capitulo-xxii-contribuicao-para-o-pis-pasep- e-cofins-incidentes-sobre-a-receita-ou-o-faturamento-2017.pdf>. Acesso em: 18 mai. 2018. ______. RECEITA Federal. Contribuição para PIS/COFINS Coletânea da Legislação. ______. Portal Tributário. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/guia/.html>. Acesso em: 18 mai. 2018. FORGIARINI, A. Análise do aproveitamento de crédito de PIS e COFINS sob o aspecto da incidência monofásica. Criciúma: Unesc, 2012. GOLDSCHMIDT, Guilherme. PIS e COFINS: a aplicação do conceito de insumos frente ao regime não cumulativo das contribuições. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2013. MARION, C. Contabilidade Empresarial, 10. ed. São Paulo: Editora Altas, 2002. ZANLUCA, Júlio César. Planejamento Tributário para 2017. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/planejamento.htm>. Acesso em: 18 mai. 2018. http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/ecf-escrituracao-contabil-fiscal/perguntas-e-respostas-pessoa-juridica-2017-arquivos/capitulo-xxii-contribuicao-para-o-pis-pasep-e-cofins-incidentes-sobre-a-receita-ou-o-faturamento-2017.pdf http://www.portaltributario.com.br/guia/.html http://www.portaltributario.com.br/planejamento.htm
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