Buscar

attachment (1)====

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof.ª Andréa Kanashiro Cussiol
DISCIPLINA: 
Microbiologia Clínica e Micologia Clínica
COCOS GRAM POSITIVOS 
(CG+)
MÓDULO II
COCOS GRAM POSITIVOS
Taxonomia:
Os CG+ de importância clínica
pertencem a duas famílias:
� Micrococcaceae
� Streptococcaceae
COCOS GRAM POSITIVOS
(CG+)
As bactérias da família Streptococcaceae
dividem-se em apenas um plano, o que as
leva a formar correntes de células que
lembram colares de pérola.
Família Streptococcaceae
As bactérias do gênero Streptococcus são capazes de causar
diversas doenças nos seres humanos.
Dentre as mais frequentes estão as infecções do trato
respiratório, pele e tecidos moles, endocardites, sepse e
meningites.
Streptococcus pneumoniae, o pneumococo, é um dos agentes
que mais frequentemente causam doenças invasivas graves,
como meningite e bacteremia.
Streptococcus
Streptococcus
• Cocos Gram positivos em cadeia
• São imóveis e não formam esporos.
• Alguns formam cápsula
• Catalase negativos
• Anaeróbios facultativos outros obrigatórios
• Fermentam hidratos de carbono com produção de ácido
láctico
Os estreptococos de importância médica são 
divididos em:
� Estreptococos beta-hemolíticos ou Estreptococos 
piogênicos
� Estreptococos do grupo D 
� Estreptococs viridans
� Pneumococos
Streptococcus
ASPECTO MICROSCÓPICO
Streptococcus: 
Cocos gram + em cadeia
Pneumococos: 
Cocos gram +, aos pares e 
apresentando cápsulas
Enterococcus: Cocos gram + 
ASPECTO MICROSCÓPICO
Streptococcus
• Cocos Gram positivos em cadeia
• São imóveis e não formam esporos.
• Alguns formam cápsula
• Catalase negativos
• Anaeróbios facultativos outros obrigatórios
• Fermentam hidratos de carbono com produção de ácido
láctico
Padrões de Hemólise
Padrões de Hemólise
Alfa Hemólise (parcial) 
Beta Hemólise (total) 
Gama Hemólise (ausência) 
Padrões de Hemólise
A classificação puramente em padrões hemolíticos,
todavia, não era suficiente para correlacionar o
microrganismo com a doença
Como a hemólise não era suficiente para distinguir estreptococos causadores
de doença, a Dra. Rebecca Lancefield desenvolveu um método sorológico
para a distinção dos estreptococos.
A classificação dos estreptococos em grupos sorológicos baseia-se nas
características antigênicas de um polissacarídeo de composição variável
chamado carboidrato C, localizado na parede da célula, que pode ser
detectado por diferentes técnicas imunológicas.
Tomando por base esse polissacarídeo, os estreptococos foram divididos em
20 sorotipos (grupos de Lancefield) designados por letras maiúsculas do
alfabeto (A, B, C, D, E, F, G, H, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U e V).
Esse método de identificação é amplamente aceito para a identificação dos
estreptococos beta hemolíticos.
Classificação de Lancefield
Streptococcus
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de 
Lancefield
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
� Faringites
� Infecções respiratórias
� Endocardite
� Meningites 
� Artrites
� Osteomielite
� Impetigo
� Erisipela
� Escarlatina
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
Infecção cutânea, onde o germe penetram
através de um pequeno ferimento (picada de
inseto, frieiras, micoses de unha, etc.) na pele ou na
mucosa, disseminam-se pelos vasos
linfáticos e podem atingir o tecido
subcutâneo e o adiposo.
Na maioria dos casos, a lesão tem limites
bem definidos e comumente aparece nos
membros inferiores.
ERISIPELA
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
Sintomas
A lesão na pele vem acompanhada de dor,
rubor (vermelhidão) e edema (inchaço).
Podem ser acompanhado de febre alta,
tremores, mal-estar, náuseas, vômitos.
Em alguns casos, formam-se bolhas ou
feridas.
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico.
As vezes, pode-se recorrer à biópsia e ao
exame de cultura, mas esse não é o
procedimento de rotina.
ERISIPELA
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
Infecção bacteriana da pele, comum em crianças. 
Também pode ser uma infecção estafilococica. 
IMPETIGO:
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
A Febre Reumática (FR) e a Cardiopatia Reumática Crônica (CRC)
são complicações não supurativas da faringoamigdalite causada pelo
estreptococo beta-hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune
tardia a esta infecção, em populações geneticamente predispostas.
http://www.sbp.com.br/pdfs/Cardio_GUIA_DE_BOLSO_Diretrizes_%20Febre_Reumatica.pdf
Anticorpos e linfócitos T do hospedeiro dirigidos contra antíge-
nos estreptocócicos também reconhecem estruturas do hospe-
deiro, iniciando o processo de autoimunidade.
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
A faringite por S. pyogenes é comum e pode evoluir com outras 
sequelas como a glomerulonefrite aguda.
Infecções por cepas produtoras de toxinas podem causar a 
escarlatina, amigdalite/faringite acompanhada de manchas na 
pele vermelho vivo.
ESCARLATINA
ESCARLATINA ESCARLATINA
Síndrome do Choque Tóxico (SCT)
Com a interação entre a bactéria e o organismo infectado, acredita-
se que, exotoxinas pirogênicas do S. pyogenes possam atuar como
superantígenos indutores da proliferação e da ativação de linfócitos T
e macrófagos, resultando em desregulação imunológica
autoinflamatória derivada da produção excessiva de citocinas.
Essa desregulação, por sua vez, pode induzir a uma falência
circulatória periférica capaz de determinar disfunção multiorgânica e
morte.
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
Souto BGA, Rigueti M, Pellini ACG, Lima GDF, Oliveira MEB. Surto concentrado de choque tóxico estreptocócico. ABCS Health Sci. 2013; 38(2):75-80
Trabalho realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos (SP), Brasil
Algumas condições (neoplasias, imunodeficiências e diabetes
mellitus) podem predispor adultos a infecções por este patógeno
como bacteremia, infecções de pele e tecidos moles (Fasciite
Necrosante) , pneumonia e osteomielites.
Streptococcus pyogenes ou
S. β-hemolítico do grupo A de Lancefield
Fasciite Necrosante
Osteomielite
Streptococcus agalactiae ou
S. β-hemolítico do grupo B de 
Lancefield
Streptococcus agalactiae ou
S. β-hemolítico do grupo B de Lancefield
Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus 
agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) 
O método de rastreamento é baseado na cultura de secreção 
vaginal e retal, coleta por SWAB. 
Período ideal para pesquisa do EGB: entre a 35ª e a 37ª 
semanas de gestação (ou a critério médico).
Streptococcus pneumoniae 
(Pneumococo)
O pneumococo, é uma bactéria que causa várias doenças:
� Otite
� Sinusite
� Pneumonia
� Meningite 
� Septicemia
Existem mais de 90 tipos diferentes de pneumococos. 
Essa bactéria pode estar presente na mucosa nasal e na 
garganta dos indivíduos saudáveis. 
Streptococcus pneumoniae
(Pneumococo)
Os pneumococos são Gram-positivos, com morfologia de
diplococos lanceolados, ou seja, com as extremidades em ponta
de lança ou em chama de vela.
Medem 0,5 a 1,25 µm de diâmetro e dispõem-se aos pares
(diplococos).
Streptococcus pneumoniae
(Pneumococo)
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_stre2.htm
Streptococcus pneumoniae
(Pneumococo)
A CÁPSULA de polissacarídeo que envolve externamente o pneumococo
é seu constituinte mais importante, sendo um determinante essencial
para a antigenicidade do pneumococo.
A diversidade antigênica do polissacarídeo capsular (PS) de S.
pneumoniae é responsável pela diferenciação desta única espécie em
mais de 90 sorotipos.
A cápsula é o principal fator de virulência destas bactérias,
protegendo-as da fagocitosee do reconhecimento pelo sistema
imunológico, assim permitindo a sua sobrevivência, multiplicação
e disseminação para vários órgãos.
Apesar do grande número de sorotipos, cerca de 23 deles são
os responsáveis pela maioria das doenças pneumocócicas em
todo o mundo.
Streptococcus pneumoniae
(Pneumococo)
A BACTEREMIA pneumocócica pode ocorrer em associação com
uma simples faringite ou sepse fulminante.
A MENINGITE pneumocócica é a complicação mais comum
decorrente de sinusite, otite ou pneumonia. A meningite
pneumocócica atinge percentuais bastante elevados de letalidade
(acima de 30%) além de causar sequelas graves.
Streptococcus pneumoniae
(Pneumococo)
Compõe a microbiota normal da cavidade oral, trato
gastrointestinal e trato genital.
Entretanto sua presença pode estar associada a endocardite
subaguda, especialmente em portadores de próteses
valvares.
S. mutans e S. sobrinus são espécies isoladas de placas
dentárias e cáries.
Streptococcus do grupo viridans
ESTREPTOCOCOS DO GRUPO D
Nas endocardites por Streptococcus bovis, há
associação com diversas patologias de cólon, sendo
recomendada avaliação colonoscópica como parte da
rotina diagnóstica.
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/atm_racional/modulo3/endocardite.htm
Os enterococos, fazem parte da microbiota normal do ser humano,
principalmente do trato gastrointestinal.
Podem ser isolados em indivíduos saudáveis em outras localizações
como pele, região peri-anal, via hepato-biliar e em secreções de
orofaringe e vaginal.
Dentre as espécies descritas, os E. faecalis e E. faecium são os
mais associados a manifestações clínicas
Enterococcus spp.
A associação deste gênero com endocardite bacteriana é
classicamente conhecida.
Por outro lado, observa-se atualmente o isolamento destas
bactérias, em diversos sítios, causando infecções relacionadas à
assistência à saúde, como:
• Infecções do trato urinário (ITU)
• Infecções da corrente sanguínea (ICS)
• Infecções de sítio cirúrgico e intra-abdominais
Enterococcus spp.
DIAGNÓSTICO 
LABORATORIAL
COCOS GRAM POSITIVOS
(CG+)
A diferenciação das duas famílias é realizada
através da prova da catalase.
A prova consiste em colocar uma amostra da
bactéria, colônia isolada em meio de cultura sólido,
em contato com o peróxido de hidrogênio (H2O2) e
observar a formação de bolhas.
Profa. Andréa Kanashiro Cussiol
COCOS GRAM POSITIVOS
(CG+)
PROVA DA CATALASE
Micrococcaceae
Streptococcaceae
+ -
As bactérias desta 
família são catalase 
positiva
As bactérias desta 
família são catalase 
negativa
� Meio utilizado: Ágar sangue de carneiro 5% 
� Semeadura: por esgotamento
� Visualizar a beta-hemólise, recomenda-se fazer 
cortes/piques no ágar sangue
� Incubação: 36-37OC durante 18-24 horas
� Reação de catalase - NEGATIVA
IDENTIFICAÇÃO
INTERPRETAÇÃO DA HEMÓLISE EM ÁGAR 
SANGUE DE CARNEIRO
De acordo com a atividade hemolítica, os estreptococos são 
classificados como:
Beta hemolíticos - lise total de hemácias
Alfa hemolíticos - lise parcial de hemácias
Não hemolíticos - ausência de lise
Procedimento:
Preparar uma suspensão do isolado em solução salina estéril correspondente a 0,5 da
escala de McFarland.
Semear a suspensão em uma placa de ágar sangue de carneiro 5% de forma;
Colocar um disco de optoquina na superfície do meio semeado, com o auxílio de uma
pinça;
Incubar a 35±2ºC e 5 - 7% de CO2 por 18 - 24 h;
Fazer a leitura do halo de inibição do crescimento bacteriano.
Interpretação:
Presença de halo ≥ 14 mm indica que a cultura é sensível à optoquina, sendo identificado 
para Streptococcus pneumoniae
PROVA DA OPTOQUINA
Resistente
E. faecalis
Sensível
S. pneumoniae
O teste será considerado positivo quando houver lise ou
solubilidade dos microrganismos no tubo contendo desoxicolato
de sódio. O tubo-controle com salina permanecerá turvo.
TESTE DA SOLUBILIDADE EM BILE 
(DESOXICOLATO DE SÓDIO A 2%)
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/id_ent2.htm
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/id_ent2.htm
• Semear em ágar-sangue uma única estria da
amostra-padrão de Staphylococcus aureus
produtora de beta-hemolisina e,
perpendicularmente a uma distância de 0,5 cm,
semear a amostra a ser testada, cuidando-se
para que as estrias não se encontrem.
• Incubar entre 35 e 37ºC por l8 a 24 horas.
• Em provas positivas, S. agalactiae (grupo B),
na região de confluência entre as linhas dos dois
microrganismos, ocorre lise total das hemácias,
com configuração de meia lua ou ponta de seta.
Prova do CAMP
(Christie, Atkins e Munch-Petersen) 
Resistente
S.agalactiae
Sensível
S. pyogenes
- +
Interpretação:
Teste de PYR(L-pirrolidona-β-naftilamida) positivo apresenta 
o desenvolvimento de cor vermelha;
O aparecimento de coloração amarela ou alaranjada indica 
resultado negativo;
S. pyogenes e Enterococcus spp. são PYR positivos.
Teste de PYR 
(pyrrolidonil arilamidase) 
Utiliza o látex partículas que têm sido sensibilizada com a alta qualidade 
do grupo antisoros específicos.
Parede celular antígenos são extraídos por rápida digestão enzimáticos e 
então testado por um painel de látex reagentes.
Uma reação positiva foi indicado por uma forte reação de aglutinação.
Teste de aglutinação pelo látex
(detecção de antígenos específicos)
Referência: OPAS/ANVISA/CGLAB-MS/Laboratório Central do Hospital são Paulo-UNIFESP. Curso Boas 6
Práticas em Microbiologia Clínica, 2008. Disponível em
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/id_stre8.htm
Enterococcus spp.
Fluxograma de identificação simplificada

Continue navegando