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Questionário de Microbiologia II
1. Descreva as características morfo-tintoriais do gênero Staphylococcus. 
    Esféricas, geralmente dispostas em cachos irregulares, Gram-positivas.
2. Descreva as características macroscópicas (colônias) do gênero Staphylococcus. 
    Em meio sólido, as colônias são redondas, lisas, cremosas, elevadas e brilhantes, de consistência butirosa, formando pigmentos de tonalidades variadas.   Ex.: S. aureus amarelo-dourado; S. epidermidis branco-porcelana.     Vários graus de hemólise são produzidos por cepas diferentes.
3. Descreva as características fisiológicas (nutrição, respiração, reprodução) do gênero Staphylococcus. 
    São capazes de fermentar muito lentamente vários carboidratos, produzindo ácido lático,  mas não gás.    A atividade proteolítica varia bastante, contudo a catalase é produzida com regularidade.    A produção de beta-lactamase é comum, está sob o controle de plasmídio, e torna estes microorganismos resistentes a muitas penicilinas.    Os plasmídios são transmitidos por transdução.
4. Quais são os principais antígenos de superfície do gênero Staphylococcus?   Qual a função? 
    Os estafilococos contém tanto polissacarídeos como proteínas antigênicas, que permitem agrupar as cepas dentro de certos limites. Os ácidos teicóicos (polímeros de glicerol ou de fosfato de ribitol) ligados ao glicopeptídeo da parede celular podem ser antigênicos. A proteína superficial pode interferir com a fagocitose.    A proteína A, um componente da parede celular, pode se ligar fortemente à fração Fc de qualquer molécula de IgG.   Isto expõe antígenos proteicos da parede celular e o complexo glicopeptídeo ac. teicóico de uma molécula de anticorpo apresentando-a livre para combinação com um antígeno específico.
5. Quais são as principais enzimas produzidas pelo gênero Staphylococcus? 
    Catalase, coagulase, lipase, DNAse, proteinase, beta-lactamase, hialuronidase.
6. Quais são as principais toxinas produzidas pelo gênero Staphylococcus? 
    Alfa-toxinas (alfa-hemolisina), leucocidina, toxina esfoliativa, toxina do choque tóxico, enterotoxinas.
7. Cite as principais infecções produzidas pelo Staphylococcus aureus.   Esquematize o desenvolvimento de um furúnculo. 
     1. Infecções cutâneas e subcutâneas: 
          - foliculite; 
          - furúnculo; 
          - carbúnculo (antraz); 
          - impetigo (pústulas superficiais da pele) e acne; 
          - síndrome da pele escaldada (toxina esfoliativa); 
     2. Pneumonia; 
     3. Osteomielite; 
     4. Pioartrose; 
     5. Bacteriemia e endocardites; 
     6. Infecções metastáticas; 
     7. Infecções alimentares; 
     8. Enterocolites estafilocócicas; 
     9. Síndrome do choque tóxico; 
   10. Contaminação de próteses.
Esquema de formação de um furúnculo (lesão típica): 
    Grupos de estafilococos estabelecidos em um folículo piloso levam à necrose tecidual (fator dermonecrótico).    A coagulase é produzida e coagula fibrina ao redor da lesão e no interior dos linfáticos, resultando em formação de uma parede que limia o processo, reforçada pelo acúmulo de células inflamatórias, e mais tarde, tecido fibroso.    No centro da lesão ocorre liquefação do tecido necrótico e o abcesso "caminha" na direção do local de menor resistência.   A drenagem do tecido necrótico central líquido é seguida pelo enchimento lento da cavidade por tecido de granulação e eventual cicatrização.
8. Qual a maneira de diferenciar o gênero Staphylococcus do Micrococcus, já que existem muitas semelhanças macro e microscopicamente falando? 
    No meio específico de agar-manitol hipertônico pode ocorrer o crescimento de estafilococos e micrococus, acidificando o meio. A diferenciação pode ser feita com o meio OF (oxidação-fermentação) contendo glicose.    Semeando em 2 tubos de OF, colocando óleo mineral esterilizado em um deles (anaerobiose).    Se ambos os tubos apresentarem acidificação, significa que a bactéria utilizou a via fermentativa (estafilococos) e se apenas o tubo em aerobiose (sem óleo) apresentar acidificação, a bactéria utilizou a via oxidativa (micrococus).
9. Excepcionalmente, em virtude de mutações, um Staphylococcus e um Streptococcus podem ser confundidos (características macro e microscópicas).    Qual seria a prova utilizada para dirimir a dúvida? 
    Utiliza-se a prova da catalase.    Catalase positiva caracteriza Staphylococcus e catalase negativa caracteriza Streptococcus.
10. Cite algumas infecções produzidas pelo Staphylococcus epidermidis e pelo Staphylococcus saprophyticus. 
    S. saprophyticus: infecção aguda de vias urinárias em mulheres jovens.   Possivelmente uretrites, infecções de feridas e septicemia. 
    S. epidermidis: importante agente de infecções hospitalares: septicemia em pacientes de oncologia e neonatos, bacteremias, infecções cardíacas, urinárias, de próteses articulares e enxertos.
11. Cite a prova (ou enzima) mais freqüentemente utilizada para distinguir o Staphylococcus aureus do S. epidermidis e do S. saprophyticus. 
    Utilizamos a prova da coagulase, sendo o S. aureus positivo e os S. epidermidis e saprophyticus coagulase negativa. 
  
12. Qual a prova para distinguir Staphylococcus epidermidis do S. saprophyticus? 
     Utilizamos a prova da novobiocina, onde o S. saprophyticus é resistente e o S. epidermidis é sensível.
13. Baseado em qual prova podemos fazer o rastreamento epidemiológico de uma estafilococcia em um hospital? 
    Utilizamos a fagotipagem, já que um fago é específico para uma bactéria (existem mais de 20 tipos diferentes de fagos somente para o S. aureus).
14. Intoxicação alimentar. Descreva. 
    A intoxicação alimentar pela enterotoxina estafilocócica é caracterizada por um curto período de incubação de uma a oito horas; náuseas, vômitos e diarréia intensos; é uma convalescença rápida.    Não há febre.
15. O que se entende por síndrome do choque tóxico?   E em que situações ele foi mais freqüentemente observado? 
    Em geral, a síndrome do choque tóxico se instala 5 dias após o início da menstruação em mulheres jovens que utilizam tampões.    A febre é alta e de início súbito, acompanhada de vômitos, diarréia, mialgias, uma erupção cutânea escarlatiniforme, hipotensão e insuficiência cardíaca e renal na maioria dos casos graves.    A síndrome pode reaparecer em períodos menstruais sucessivos e presume-se que seja devida a uma toxina estafilocócica.    Os estafilococos de pacientes com a síndrome de choque tóxico possuem diferentes proteínas marcadoras.
16. A imunidade ao Staphylococcus aureus é do tipo antibacteriano, antitóxico ou ambos? 
    A imunidade é antibacteriana e antitóxica.   A imunidade antitóxica é obtida quando tratamos as exotoxinas (compostas por uma série de hemolisinas) com formalina, obtendo um toxóide atóxico, mas com capacidade antigênica, que injetado intravenosamente produz imunidade.
17. A que se atribui a alta resistência do Staphylococcus aureus às penicilinas? 
    Atribui-se à sua capacidade de  produção de penicilinase (beta-lactamase), que rompe o anel beta-lactâmico da penicilina, transformando-a em ácido penicilinóico, que não tem efeito antibiótico sobre ele.
18. Quando a resistência não for atribuída à penicilinase, à que poderá sê-lo? 
    Quando a resistência não for atribuída à penicilinase, deve ser atribuída à transdução de genes que se localizam no cromossoma, passando a outras bactérias sua capacidade de resistir.    A "tolerência" implica em que os estafilococos são inibidos mas não destruídos por um antimicrobiano, isto é, há uma diferença muito grande entre a dose inibitória mínima e a dose letal mínima. 
  
19. Por que é recomendado a feitura do antibiograma com o Staphylococcus aureus? 
     Devido à freqüência de cepas resistentes aos antimicrobianos, todos os estafilococos importantes isolados devem ser submetidos à antibiogramas, a fim de ajudar na escolha de drogas de uso sistêmico.
20. Quais as medidas profiláticas adotadas para a prevenção de estafilococcias? 
    A limpeza, a higiene e a manipulação assépticadas lesões geralmente controlam a disseminação de infecções cutâneas causadas por estafilococos.   Como uma grande proporção dos funcionários e dos pacientes carreiam estafilococos resistentes aos antibióticos no nariz, na garganta ou na pele, estes devem ser detectados e tratados, restringindo sua circulação por áreas como os berçários, as UTI's, as salas de cirurgia e as enfermarias de quimioterapia de câncer.     Pode-se tentar a "interferência bacteriana", colonizando seletivamente indivíduos com um estafilococo não-patogênico (tipo 502A), para evitar a colonização por estafilococos patogênicos.     A interferência pode ocorrer por competição metabólica ou por produção de um inibidor.
21. Quais são os meios correntemente utilizados para a cultura do gênero Staphylococcus?    E quais são as características de crescimento nesses meios? 
    Os meios correntemente utilizados são o agar-simples, o agar-sangue e o agar-manitol hipertônico ou Chapmann. 
    No agar-sangue, as colônias se apresentam com 1 a 3 mm de diâmetro, brancas ou pigmentadas (amareladas a alaranjadas, devido a um pigmento carotenóide).    Grealmente são pigmentadas no primeiro isolamento as colônias de S. aureus e S. saprophyticus.     O S. aureus é hemolítico, mas não é um caráter diferencial.    As colônias suspeitas devem ser verificadas pela coloração de Gram.    Havendo cocos Gram-positivos, procede-se ao teste da catalase {água oxigenada + colônia = bolhas (catalase positiva - Micrococcaceae)}. 
    O agar-manitol hipertônico é um meio seletivo para Staphylococcus, pois apresenta NaCl a 7,5%.    Com a acidificação do meio, pela fermentação do manitol, este se torna amarelo {S. aureus (+), S. epidermidis (-), S. saprophyticus (+/-)}.    Neste meio também procede-se ao teste da catalase, e ao teste de OF (oxidação-fermentação), para diferenciar de Microccocus.
22. Qual é a espécie de estafilococo que é geralmente associado com: (a) endocardite nos toxicômanos, (b) endocardite em pacientes com válvulas prostéticas no coração, (c) osteomielite, (d) infecção urinária baixa, (e) carbúnculo (antraz). 
     (1) endocardite nos toxicômanos: S. aureus. 
     (2) endocardite em pacientes com válvulas prostéticas no coração: S. aureus. 
     (3) osteomielite: S. aureus. 
     (4) infecção urinária baixa: S. saprophyticus. 
     (5) carbúnculo (antraz): S.
23. Quais são os fatores de virulência produzidos por S. aureus, e quais são os respectivos mecanismos de ação?
24. Muitos tratamentos de estafilococcias com penicilina G (benzylpenicilina) são mal sucedidos.   Por que?  Quais são as 2 drogas alternativas que poderão ser utilizadas? Por que? 
    Pois a resistência à penicilina G, em estafilococos isolados de infecções clínicas, é determinada por um plasmídeo e transmitida por um bacteriofago, e eles gerlamente produzem penicilinase.    A  droga alternativa é a vancomicina.
PARTE II
9. Quais são as características morfo-tintoriais e fisológicas do gênero Streptococcus? 
    Cocos Gram-positivos, dispostos em cadeia, colônias discóides, brilhantes ou foscas, opacas e cinzentas.   Respiração: facultativas ou microaerófilas.   Nutrição: energia obtida a partir da glicose.
10. Quais são as substâncias responsáveis pela classificação dos Streptococcus em Grupos e Tipos, respectivamente? 
    Grupos: Carboidrato C 
    Tipos: Proteína M, Substância T, nucleoproteínas.
11. Quais são os estreptococos responsáveis pela: amigdalite, septicemia neonatal, endocardite sub-aguda, infecção urinária, glomerulonefrite, febre reumática e piodermites. 
     Amigdalite: Streptococcus pyogenes 
     Septicemia neonatal: Streptococcus agalactiae 
     Endocardite sub-aguda: Streptococcus viridians 
     Infecção urinária: Streptococcus faecalis (enterococos) 
     Glomerulonefrite: Streptococcus pyogenes 
     Febre reumática: Streptococcus pyogenes 
     Piodermites: Streptococcus
12. Qual é a importância da hemólise na classificação dos estreptococos? 
    Quando eles produzem hemolisinas solúveis, que podem ser identificadas facilmente nas culturas, são chamados beta-hemolíticos (produzem hemólise total).    Também podem ser estreptococos alfa-hemolíticos, quando produzirem hemólise parcial das placas com ágar-sangue.    São chamados de gama-hemolíticos ou anemolíticos quando não produzirem hemólise.
13. Qual é o habitat natural dos estreptococos do Grupo D (enterococos)? 
    Ocorrem na flora entérica (intestinal) normal do homem.
14. Qual é a importância das diversas enzimas e toxinas do Streptococcus pyogenes na sua patogenicidade? 
    - Estreptoquinase (fibrinolisina): digere fibrina. 
    - Estreptodornase (DNAse): despolimeriza o DNA. 
    - Hialuronidase: fragmenta o ác. hialurônico, agindo como fator de propagação do microrganismo. 
    - Toxina eritrogênica: antigênica. 
    - Hemolisinas: estreptolisina O (antigênica) e estreptolisina S.
15. Cite e caracterize o agente da (a) febre reumática e (b) glomerulonefrite aguda: 
    - Febre reumática: Streptococcus pyogenes, cocos Gram positivos, dispostos em cadeia, são beta-hemolíticos (hemólise total), tem cápsula constituída de ác. hialurônico que impede a fagocitose.   A parede celular possui proteína, carboidrato e glicanopeptídeo. 
    - Glomerulonefrite aguda: (o mesmo acima)
16. Como se diferencia o Streptococcus agalactiae (grupo B) no laboratório clínico? 
    O Streptococcus agalactiae é CAMP positivo e hidrolisa o hipurato de sódio.
17. Como o pneumococo (Streptococcus pneumoniae) e os estreptococos viridantes são diferenciados no laboratório clínico? 
    O Streptococcus pneumoniae (bile solúvel) é lisado pela bile e é inibido em torno do disco de optoquina.    O Streptococcus viridians não sofre lise pela bile e não é inibido pela optoquina.
18. Os pneumococos tem muitos sorotipos.   Qual é a natureza química do antígeno, e qual é a sua importância na sua patogenia?
19. Como podem as pneumonias e bacteremias pneumocócicas serem prevenidas?
20. Quais são as características morfo-tintoriais e fisiológicas do gênero Neisseria? 
    Diplococos Gram-negativos, imóveis e não esporuladas.   Os cocos, isoladamente, são riniformes.   Sua localização é tipicamente intracelular.    Respiração:  aeróbios estritos, oxidase positivos.    Nutrição:  fermentam carboidratos.
21.  Qual é a importância do polissacarídeo capsular da Neisseria meningitidis na patogenicidade? 
    O polissacarídeo capsular é um antígeno imunizante para os grupos A e C. Para o grupo B não está determinado.
22.  A Neisseria gonorrhoeae não tem cápsula mas tem pelos (pili).   Qual é a importância da pili na patogenicidade deste microrganismo? 
    A importância é que os pilos aderem nas células epiteliais e ajudam o microrganismo patogênico a resistir à fagocitose.
23.   Por que usamos o ágar-chocolate para a cultura da Neisseria? 
    O ágar-chocolate é usado por inibir o crescimento de outras bactérias que não a Neisseria, e deve ser utilizado porque as áreas em que se fazem a coleta possuem grande número de microrganismos de flora normal.
25.   O meningococo coloniza a orofaringe.   Como ele chega nas meninges para causar meningite? 
    Chega através da corrente sangüínea, pruduzindo uma bacteremia (meningococcemia).
26. Qual é a importância da endotoxina (LSP) nas doenças meningocócicas?
27.   Quais são os 3 microrganismos mais freqüentes em crianças acima de 2 meses de idade?
28.   Qual é a deficiência imunológica que predispõe o indivíduo à bacteremias pelo meningococo e gonococo? 
    A bactermia pela Neisseria é favorecida pela ausência de anticorpos bactericidas IgG, Por sua inibição por um anticorpo IgA bloqueador ou por uma deficiência de Complemento (C6, C7 ou C8).
29.   Como podemos diferenciar o meningococo do gonococo no laboratório clínico? 
    Meningococo fermenta glicose e maltose, o gonococo fermenta somente glicose.
30.   Quais são as medidas profiláticas da meningite meningocócica? 
    Redução de contatos pessoais em  uma população com elevada taxa de "portadores". por meio de uma boa ventilação eevitando multidões.    A profilaxia com rifampicina é aconselhada para as pessoas bastante expostas.
31.   Qual é a importância da IgA-protease nas doenças gonocócicas? 
    Alguns gonococos secretam proteases que fragmentam anticorpos IgA superficiais, o que causa diminuição da imunidade.
32.   Qual é o risco para o recém-nascido na gonorréia maternal? 
    De contrair uma infecção ocular, que é adquirida pela passagem do recém-nascido pelo canal de parto infectado (oftalmia neonatorum), que comumente leva à cegueira.
33.  Qual é o significado do achado de diplococos Gram-negativos dentro dos neutrófilos de uma secreção (exsudato) uretral? 
    Caracteriza os achados de um quadro clínico de gonorréia.
34.   Por que é utilizado o meio de Thayer-Martin na cultura do gonococo? 
    Por que esse meio modificado com antibiótico favorece o crescimento da Neisseria e inibe o crescimento de outros microrganismos.
35.   Por que falha o tratamento da gonorréia com penicilina G em alguns pacientes? 
    Pela seleção de mutantes cromossômicos (gonococos) produtores de beta-lactamase.
36.   Quais são as características morfo-tintoriais e fisiológicas do gênero Pseudomonas? 
     Bastonetes Gram-negativos, móveis (monotríquias); colônias rasas, rugosas e viscosas.     Não-fermentadores, oxidase positiva, catalase positiva, produtor de pigmento.
37.   O pus de uma ferida produzida pela Pseudomonas aeruginosa é azul-esverdeado.   Por que? 
    Por que a Pseudomonas aeruginosa produz piocianina, pigmento que dá essa cor característica.
38.   O gênero Pseudomonas não pertence à família Enterobacteriaceae.   Qual a principal causa metabólica que concorre para isso?
39.   Quais são as causas que predispõe as infecções pela Pseudomonas aeruginosa? 
     Pacientes imunodeficientes.
40.    Quais são os principais pigmentos produzidos pela Pseudomonas? 
    Piocianina (azul), piverdina (verde-amarelado), piomecanina (marrom), piorrubina (vermelho)

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