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Sistema de distribuicao de medicamentos

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Sistemas de distribuição 
de medicamentos
Regis A. N. Deuschle
UNIVERSIDADE DE 
CRUZ ALTA –
UNICRUZ
CENTRO DE 
CIÊNCIAS DA SAÚDE 
E AGRÁRIAS
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE 
FARMÁCIA 
HOSPITALAR
Importante para obter os resultados pretendidos com o 
tratamento
Profissional legalmente habilitado: farmacêutico
“Atividade técnico-científica de orientação ao 
paciente”
(Gomes et al, 2009)
Lembrete
Dispensação racional de 
medicamentos
“assegurar os produtos 
solicitados pelos usuários 
na quantidade e 
especificação 
solicitadas, de forma 
segura e no prazo 
estabelecido, 
empregando métodos 
de melhor custo versus
eficácia e custo versus
eficiência.”
A responsabilidade do farmacêutico no controle
do uso de medicamentos se estende durante
todo o ciclo de distribuição, tanto para os pacientes
internados como para ambulatoriais
Racional
Eficiente
Seguro
Estar de acordo com o esquema 
terapêutico que foi prescrito
Características que um 
Sistema de Distribuição de 
Medicamentos (SDM) 
deve possuir
Objetivos de um SDM (OPAS)
Reduzir erros de medicação, 
os quais podem ocorrer, 
entre outras causas, por
transcrição incorreta da 
prescrição
erros de via de 
administração
erros de forma 
farmacêutica
falha no planejamento 
terapêutico
Racionalizar a distribuição
facilitar a administração 
dos fármacos por uma 
dispensação ordenada, 
segundo horários e 
pacientes, em 
condições adequadas 
para a pronta 
administração dos 
medicamentos pela 
enfermagem
Aumentar o controle sobre os 
medicamentos
Para isso dar certo, o farmacêutico precisa ter acesso às 
informações sobre o paciente (idade, peso, diagnóstico, 
medicamentos prescritos). Isso permite uma melhor 
avaliação da prescrição médica e monitorar a 
farmacoterapia
Essa informação detalhada pode propiciar
•a prevenção de eventuais reações adversas
•Prevenção de interações medicamentosas
•Escolher os melhores horários de absorção de determinados medicamentos
Reduzir os custos com 
medicamentos 
a dispensação deve ser 
diferenciada por paciente e 
para um período de 24 horas
Assim ocorre naturalmente a diminuição do custo 
de estoque, a diminuição dos gastos com doses 
excedentes e a melhora do controle de estoque 
e faturamento
Aumentar a segurança 
para os pacientes!
somatório dos ítens
anteriores
Coletivo
Individualizado
Dose-unitária
• Obs.: quando houver farmácia-satélite, será 
considerado descentralizado; se não houver, 
centralizado (para qualquer uma das 
categorias acima)
• Sistemas automatizados
Misto ou combinado
Tipos de Sistemas de 
distribuição de Medicamentos
Foi o primeiro
• a FH participava pouco do processo: funcionava 
como “agente de repasse” de medicamentos
Possui em tese mais desvantagens que vantagens
• Não se tem acesso a informações importantes 
como: 
• para qual paciente irá o mat/med
• dados clínicos 
• tempo de terapia
• não existe uma assistência farmacêutica nesse 
modelo
A FH distribui os mat/med por unidade de internação, 
formando um tipo de “sub-estoque” nessas unidades
SISTEMA COLETIVO
 Fluxograma:
Médico prescreve Enfermagem totaliza prescrições
“Pedidão” em nome da unidade
FH separa o “pedidão”
FH envia para enfermaria, que 
armazena o pedido
Enfermagem confere, individualiza e administra
SISTEMA COLETIVO
D
e
sv
a
n
ta
g
e
n
s
V
a
n
ta
g
e
n
sausência de 
investimento 
inicial
facilidade de 
acesso aos 
medicamentos 
para uso imediato
pouco volume de 
requisições à FH
recursos humanos 
e infra-estrutura
da farmácia 
mínimos
estoques espalhados pelo 
hospital e sem controle
perda do medicamento por 
validade
acondicionamento 
inadequado
facilidade de desvio e/ou 
troca de medicamento de 
um paciente para outro
possibilidade de 
contaminação
tempo excessivo gasto pela 
enfermagem (15 – 25% do 
tempo) para realizar 
atividades relacionadas ao 
medicamento (poderia ser 
usado na assistência aos 
pacientes)
SISTEMA COLETIVO
Sistema individualizado
Caracteriza-se pela 
dispensação do 
medicamento por 
paciente, em geral para 
um período de 24h
Direto Indireto
Guia Básico para a Farmácia Hospitalar – Ministério da Saúde, 1994
 Fluxograma
Médico prescreve 
Pessoal da unidade transcreve (ind.) ou 
envia cópia (dir.)
A FH separa os mat/med por 
paciente, para 24h e sela (dando baixa 
no estoque)
Farmacêutico confere
A enfermagem recebe as tiras 
seladas, separando as que serão 
administradas
Depois de 24h, a enfermagem faz 
a devolução do que não foi 
administrado
INDIVIDUALIZADO
•redução de estoques periféricos 
•possibilidade de devolução
•atendimento da medicação para 24 horas
•diminuição do número de erros de 
medicação (quando se tem acesso à 
prescrição médica)
•redução do tempo gasto pela enfermagem 
na separação dos medicamentos por 
paciente (apesar de ter que separar as doses)
•atuação do farmacêutico
Vantagens
•potencial de erros com medicamentos ainda 
existe
•tempo gasto pela enfermagem para separar 
as dosagens por paciente
•falta de controle efetivo do estoque e 
faturamento (mas já é bem melhor do que o 
coletivo!...)
Desvantagens
INDIVIDUALIZADO
 pontos em que este sistema pode melhorar, os quais 
(dependendo do caso) poderiam ser considerados 
desvantagens pela administração do Hospital:
 Necessidade de aumento de recursos humanos e de infra-
estrutura da farmácia para operacionalizar (inevitável com o 
passar do tempo)
 investimento inicial (com maquinário, como computadores, 
máquina de código de barras, seladoras etc) (inevitável 
também...)
 aumento das atividades da farmácia (inevitável...)
 funcionamento ininterrupto (24 horas) da farmácia (mais que 
inevitável)
INDIVIDUALIZADO
Sistema combinado (misto)
 Parte coletivo, parte individual
 Algumas prescrições são atendidas individualmente
 Outros medicamentos são distribuídos via solicitação 
por unidade de atendimento (ex.: ambulatório, raio-X...) 
 Geralmente, enfermarias e unidades de internação são 
atendidas por individualizado, e serviços (Raio-X, 
ambulatórios, endoscopia, pronto-atendimento, etc) 
pelo coletivo
Dose-unitária (“SDMDU”)
• *sem necessidade de transferências ou 
cálculos por parte do serviço de 
enfermagem
“Distribuição ordenada dos 
medicamentos com formas e 
dosagens prontas para serem 
administradas* a um determinado 
paciente de acordo com a 
prescrição médica, num certo 
período de tempo”
Como funciona? Idealmente...
 Deve haver análise da prescrição
 Deve-se, preferencialmente, elaborar um perfil 
farmacoterapêutico (idade, peso, leito, diagnóstico, 
data de admissão, unidade; DCB ou DCI, forma 
farmacêutica, concentração, via de administração, 
data de início e quantidade distribuída por dia)
 Enfermagem deve registrar a administração (em sistemas 
informatizados, registro de administração à beira do leito)
DOSE UNITÁRIA
Guia Básico para a Farmácia Hospitalar – Ministério da Saúde, 1994
 Fluxograma
Médico prescreve 
Enfermagem encaminha prescrição (carbono, 
xerox, fax, etc...)
A FH faz a triagem (análise dos horários de 
administração, quantidades, doses, etc...)
Farmacêutico analisa prescrição (e 
elabora perfil farmacoterapêutico)
o(s) auxiliar(es) prepara(m) a(s) 
dose(s)-unitária(s)
Enfermagem recebe, confere e 
administra
Farmacêutico confere o trabalho 
do(s) auxiliar(es)
as tiras de medicamentos são 
encaminhados para os setores via 
mensageiro ou via automação
DOSE UNITÁRIA
Vantagens
 ausência de estoques periféricos 
 (na realidade, ainda pode haver sobras de medicamentos)
 redução do potencial de erros de medicação
 atuação efetiva e dinâmica do pessoal da farmácia
 Estoque:
 melhor controle sobre faturamento 
 maior devolução dos medicamentos não administrados à 
farmácia e melhor controle de estoque
 auxílio no controle de infecção hospitalar pela higiene e 
preparo das doses (relativo, pois qualquer um dos sistemas, desde 
que observado os cuidados,proporciona isso)
DOSE UNITÁRIA
 Enfermagem
 Reduz tempo gasto para separar medicação
 Não precisa transferencias e cálculos
 É o SDM que melhor permite rastreabilidade 
(importante...)
 maior segurança para o médico, para a 
enfermagem e, sobretudo, para o paciente
 pode ser bem adaptado a sistemas informatizados
DOSE UNITÁRIA
Desvantagens
 Aumento de recursos humanos e infra-estrutura da FH (já 
foi comentado que é inevitável?...)
 investimento necessário ao início do sistema
 aumento das atividades da FH
 aquisição de materiais e equipamentos especializados
 Tudo isso superado e compensado quando começam os 
resultados positivos
DOSE UNITÁRIA
Fluxos especiais
 Medicamentos e/ou 
produtos para saúde 
que necessitam 
distribuição diferenciada 
devido às suas 
características inerentes
 Um fluxo especial deve 
ser adaptado aos 
sistemas de distribuição 
já existentes
 Ex. de fluxos 
especiais:
 Radiofármacos
 Quimioterápicos 
antineoplásicos
 Nutrição parenteral
 Medicamentos para 
ensaios clínicos
 Dispensação por kits
 Quando não existe e se deseja implantar, ou 
mesmo quando se quer melhorar um SDM, são 
necessários no mínimo:
 supervisão técnica do farmacêutico
 considerar as características da instituição: 
complexidade, tipo de edificação, fonte mantenedora
 se já existe padronização
 ter uma boa gestão de estoque
 existir controle sobre os aspectos referentes à qualidade
 recursos humanos
 manual de normas e rotinas (POP)
Distribuição de correlatos
 Podem ser incluídos na dispensação (quando 
houver no pedido do paciente)
 Quando vier como pedido isolado, pode ser 
dispensado por algum dos métodos já descritos
 Ex.: Distribuição de germicidas
 (já diluídos nas concentrações pedidas (e 
normatizadas) e prontos para uso)
Rastreabilidade
 Tem de existir, independente do sistema de 
dispensação!!!
 Aumenta a segurança da cadeia do 
medicamento
“...trata da identificação da origem do produto 
desde as matérias-primas utilizadas, processo de 
produção, distribuição no mercado, até o 
consumo”
 No hospital é
 Implica então na identificação de lote e validade em 
toda a cadeia de dispensação
 Ponto crítico mais difícil de realizar na prática: sólidos
 devido ao Recorte do blíster ou re-etiquetagem com as 
informações necessárias
“...a capacidade do hospital em monitorar o 
recebimento, distribuição, dispensação e 
administração mantendo-se o controle sobre lote e 
validade dos medicamentos nestes processos.”
RASTREABILIDADE
 Soluções de rastreabilidade: de acordo com a 
realidade estrutural de cada FH
 A informatização auxilia muito no processo
 Possibilidades de começar com códigos de barras!!
 GS1 (Global Standards) – GS1 Brasil 
 Código Datamatrix (bidimensional) na área 
farmacêutica e em produtos relacionados à saúde
RASTREABILIDADE
 Formato de código de barras com maior 
capacidade de armazenamento de 
informações
 Melhor para embalagens muito pequenas
 Ex.: ampolas, identificação individual de 
comprimidos e cápsulas no blíster
 Armazena 55 caracteres em um área de 
impressão de 2 a 3 mm2
 áreas de impressão maiores = até 2335 
caracteres alfanuméricos.
 Leitura fiel do código mesmo que tenha 
sofrido dano de até 30% na superfície de 
impressão (correção de erros por algoritmo)
RASTREABILIDADE
 Outro padrão de código de barras: GS1 DataBar
 Bidimensional
 Também impresso em espaços pequenos
 Não tem a mesma capacidade
 Tanto DataMatrix quanto DataBar devem ter no 
mínimo as mesmas informações do GS1-128
RASTREABILIDADE
 GS1-128 de produtos da área da saúde 
 AI = identificadores de aplicação (dão significado 
aos números subsequentes)
 Os AI acima são os mínimos para área de saúde 
(podem haver mais)
 Itens médicos – recomenda-se o AI 21 (número de 
série)
Identificação do produto (GTIN-14 
– Global Trade Item Number) – número global 
de item comercial)
Validade 
(AAMMDD)
DD pode ser 00 se não 
estiver definido
Lote
RASTREABILIDADE
RASTREABILIDADE
Conheça mais sobre códigos de 
barras aqui
• software e leitores, no mínimo
Necessidade de adequação tecnológica
• Agiliza dispensação com baixa automática no estoque
• Conferência de acordo com a prescrição
• Rastreabilidade intra-hospitalar (recebimento >>>>>>>beira do 
leito)
• Rastreabilidade extra-hospitalar (fabricação >>>>>>> consumo)
• Item importante se o hospital busca certificação/acreditação
Vantagens:
RASTREABILIDADE
Sistemas automatizados de 
dispensação
 Automação hospitalar
 Possível implantar em todas etapas do processo 
de distribuição do medicamento