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Politicas de medicamentos

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Politicas de Medicamentos
“A disponibilidade e o acesso aos medicamentos constituem parâmetros que permitem medir a qualidade dos serviços de saúde e constituem indicadores sociais de justiça e equidade na distribuição das riquezas de uma nação”
· A medicina não deveria ser um luxo
disponibilidade = ter o medicamento
acesso = dispensação adequada, diagnostico correto, informações unidos ao fato de ter o medicamento
Brasil – mercado farmacêutico
Imagem dos diagramas
O varejo farmacêutico brasileiro constitui as redes de drogaria, dispensação, redes de manipulação, farmácias independentes, estabelecimentos cujo o foco é a venda online ou a atenção farmacêutica como meio de fidelização.
OTC (over the counter) ou MIP’s-> são os medicamentos que não necessitam de prescrição médica ou odontológica para vender (MIP’s). Esses medicamentos podem ser prescritos por farmacêuticos. Como filtros solares, alguns antitussígenos, analgésicos..
Obs. Enfermeiros podem prescrever sob regras restritas, na rede pública; e farmacêutico tbm pode prescrever sob regras restritas, mas somente medicamentos OTC
MIP’s = Medicamento de venda livre
Rx: medicamentos cuja prescrição é obrigatória (os prescritores são médicos e dentistas)
O medicamento de referência é original e inovador, os quais vem ao mercado após milhões de dólares investidos em pesquisa e estudos pra computar/comparar (?) efeitos e segurança junto as agencias reguladoras de saúde. Devido aos recursos investidos, o preço é, normalmente, mais alto. Para recompensar os gastos em trazer um medicamento novo ao mercado, a Anvisa concede à empresa o direito de explorá-lo comercialmente com exclusividade por 20 anos (patente); durante esse tempo, só ela lucra com o produto garantindo o retorno ao investimento financeiro gasto com pesquisa e desenvolvimento.
se um medicamento trouxer grandes benefícios à terapia, a patente pode ser quebrada.
O medicamento genérico é uma “copia” (idêntica) da referência após os 20 anos de patente. A formula do genérico é a mesma do remédio original, com o mesmo princípio ativo, concentração e ação no organismo. A diferença é que não pode ter marca (a embalagem deve apresentar apenas o princípio ativo que está na formula, como Paracetamol ou Acido acetilsalicílico). O efeito é o mesmo, uma vez que o genérico passa pelos mesmos testes de ação e eficácia, impostos pela ANVISA, que as drogas de referência (bioequivalência e biodisponibilidade).
São, geralmente, mais baratos que os de referência, porque não precisam investir em marketing e pesquisa.
Os medicamentos similares trata-se de uma copia do medicamento de referência que pode ter um nome fantasia e um logo. Conforme a lei nº 9787/1999, o similar deve ter os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica que o de referência. A partir de 2003, a Anvisa passou a exigir pesquisas comprovando que são copias fieis dos remédios de referência e que, portanto, era uma alternativa substituível (bioequivalência e biodisponibilidade), sendo que antes so tinham que comprovar que continham a substancia ativa em quantidade e qualidade aceitável 
· Os similares são, desde 2015, equivalentes aos medicamentos de referência, podendo diferir somente em características relativas a forma e tamanho do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes (substâncias que completem massa e volume na capsula)
Teste de biodisponibilidade quantidade absorvida e velocidade do processo de absorção do fármaco liberado a forma farmacêutica administrativa; se os medicamentos apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo, sua eficácia clínica é considerada comparável.
Teste de bioequivalência assegura que o medicamento é equivalente terapêutico do medicamento de referência, ou seja, que apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança em relação ao mesmo.
Programa Estratégico programas públicos que visam melhorar índices epidemiológicos e ampliar o acesso da população a serviços de promoção, proteção e recuperação.
O ministério da Saúde considera com estratégicos todos os medicamentos utilizados para o tratamento das doenças de perfil endêmico, cujo controle e tratamento tenham impacto socioeconômico. 
Estes programas so destinados ao tratamento de agravos como: cólera, hanseníase, malária, raiva, chagas, dengue, hiv/aids, tuberculose, influenza
Os medicamentos têm sua aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde e são apossados para os Estados as secretarias estaduais tem a responsabilidade de fazer armazenamento e distribuição aos municípios.
· Componente estratégico de Assistencia Farmaceutica (CESAF)
Garantia do acesso equitativo a medicamentos e insumos, para prevenção, diagnostico, tratamento e controle de doenças e agravos de perfil endêmico, com importância epidemiológica, impacto socioeconômico ou que acometem populações vulneráveis, contemplados em programas estratégicos de saúde do SUS.
O CESAF disponibiliza medicamentos para pessoas cometidas com tuberculose, hanseníase, malária e outras doentes decorrentes e perpetuadores de pobreza. Os medicamentos são financiados e adquiridos pelo Ministerio da Saude (MS), sendo distribuídos aos Estados, cabendo a estes o armazenamento e distribuição aos municípios de acordo com seu perfil/necessidade.
Ministerio da Saude Secretaria Estadual Secretaria Municipal
-financiamento/aquisição -armazenamento -distribuicao 
-distribuicao aos Estados -distrib aos municip -dispensação
Cuidados básicas grupo de medicamentos direcionados ao tratamento com medicamentos de doenças raras, de baixa prevalência ou de uso crônico prolongado com alto custo unitário. O financiamento desse componente é de responsabilidade do MS e Secretaria Estadual de Saude.
· Os medicamentos do programa estratégico, componentes especiais e cuidados básicos são gratuitos 
· OTC: “atrás do balcão” na legislação por que medicamento não pode estar com livre acesso a população 
· Farmácia de manipulação: muitos processos éticos envolvendo produtos naturais + anfetamina
CARACTERISTICAS DO MERCADO FARMACEUTICO BRASILEIRO
1) Medicalizacao da sociedade (é o consumo excessivo de tecnologias, exames, medicamentos,..)
Transforma, artificialmente, questões não medicas em problemas médicos a serem resolvidos por ingestão de medicamentos desnecessários, exames sem necessidades, consultas excessivas...
2) Afastamento do profissional farmacêutico do atendimento direto à população (realidade já superada em algumas regiões do pais, mas principalmente em relação a presença física e não quanto a população) ~ dec 90
A industrialização do setor de medicamentos proporcionou o distanciamento do farmacêutico de suas atividades tradicionais (manipulação de medicamento e atendimento ao paciente). Os interesses comerciais de proprietários leigos limitam as atividades do farmacêutico a ponto de, muitas vezes, não permitir sua responsabilidade técnica e o contato direto com os pacientes
3) Dependência de fármacos importados
OBS. Sucateamento das universidades públicas, Fiocruz, indústria brasileira
Patologias locais não interessam multinacionais
Dec 60-70: Extingue algumas indústrias nacionais
Para diminuir oligopólio, cartel e monopólio das indústrias, deve aumentar fomento a pesquisa nas universidades
-defasagem tecnológica
-desnacionalizacao da indústria farmacêutica
-oligopolio (poucas empresas detem o controle da maior parcela do mercado)
-cartel (acordo comercial entre empresas, visando à distribuição entre elas da produção e do mercado com a finalidade de determinar os preços e limitar a concorrência) 
-monopólio (comercio abusivo que consiste em um individuo ou grupo tornar-se único possuidor de determinado produto para, na falta de competidores, poder vende-lo pelo preco que desejar)
4) Preços elevados
5) Empurroterapia e automedicação
Balconista/farmacêutico (que, geralmente, ganham comissão) sugerindo que o cliente leve outro medicamento; “leve 3, pague 2” (prática proibida pelo código de ética farmacêutica-15% das compras de medicamentos MIP’s não foram planejadas. A automedicação é a prática de ingestão de medicamentos por conta própria, sem consultar um profissional de saúde.
 - uso irracional do medicamento – muitos são desnecessários
 - aumento do numero de intoxicação por medicamento
 - a cada 25 minutos, uma pessoa sofre intoxicação por medicamento
 - Crença da cura milagrosa ”cultura do comprimido”
 “obrigação” de receber do prescritor a indicação de algum medicamento
questões antropo-sociológicas “obrigam” o prescritor a fazer a receita
má formação dos profissionais que devem acompanhar este paciente
6) População marginalizada: grande proporção da população marginalizada do consumo/uso de medicamento devido à alta desigualdade social (baixo poder aquisitivo)
 Projeto para liberar uso ou repasses federais/estaduais de qualquer forma que quiserem, sem critérios. Problema – Se não sabe o que priorizar, fará o que fornece maior visibilidade, principalmente na saúde e educação.
Desemprego: Crise econômica e automatização do trabalho
7)Financeiras: O mercado farmacêutico brasileiro está entre 8º e 11º do ranking do mercado mundial e é o principal da América Latina 
· Predominância de laboratórios transnacionais
· O mercado farmacêutico é um dos que mais cresce, anualmente, mesmo em período de crise
Regulamentação ainda deficiente quanto ao controle e registro da fiscalização da qualidade dos medicamentos do mercado
Participação do setor publico -> cerca de 25% do mercado, uma vez que a população brasileira é a 5º maior do mundo e grande parcela ainda não foi suficientemente atendida, além disso, está ocorrendo uma importante mudança demográfica
· Teuto/Pfizer: Estratégia de levar treinamento de gestão de alta performance a donos e gestores de farmácia, como forma de garantir o desenvolvimento do varejo farmacêutico
· Pfizer: em 2016, investiu US$27 milhões para a expansão e modernização da fábrica de Itapevi. Aposta tornar o Brasil um importante polo de fabricação de medicamentos, tanto para atender o mercado interno, como para ampliar suas exportações
Farmácias (varejo) estão com projetos de expansão em alta
Rede Drogarias Pague Menos: abertura de 1 loja a cada 3 dias, com mais de 930 unidades em cerca de 320 municípios nos 26 estados
Raia Drogasil: mais de 1370 lojas em operação com forte plano de expansão (projeção de abertura de 200 lojas por ano)
Medley/Eurofarma/Aspen pharma
Momento de transição da indústria farmacêutica (transição demográfica: novos investimentos na produção; inibição da indústria nacional..)
Se tem crise, faz mais empurroterapia que aumenta mais os lucros da indústria também 
8)Marketing agressivo da indústria farmacêutica 
Sobre o prescritor (representantes que levam os produtos para convencer o prescritor; brindes, amostras grátis de medicamentos...)
Sobre o mercado (benefícios para as farmácias que venderem mais o produto daquela indústria)
Sobre o paciente (patrocínio de futebol, propagandas...)
Riscos da propaganda:
-Demanda maior do que a necessidade
-Indução ao consumo indiscriminado e automedicação
-Agravamento de doenças
-Desperdício de medicamentos
-Incentivo de prescrição a medicamentos mais caros sem, necessariamente, terem vantagem terapêutica
9)Outras características
-Pais com maior número de farmácias do mundo
-Concentração da produção em certas classes terapêuticas com elevada variedade de especialidades farmacêuticas. Muitos produtos a venda com diferentes apresentações
-Regulamentação ainda deficiente quanto ao registro e controle da fiscalização da qualidade dos medicamentos no mercado
10)Uso Irracional dos Medicamentos: Quando os pacientes não recebem medicamentos apropriados de acordo com sua necessidade clínica, em doses corretas e no período adequado para o tratamento.
Mercado Farmacêutico
É necessário contestar a política de medicamentos
Implantação: é dizer o q fazer
Implementação: é fazer
Política Nacional de Medicamentos
Lei nº 8080/90 – SUS: “Está incluído no campo de atuação do SUS a execução de ações de substância terapêutica integral, inclusive farmacêutica”
Assistência farmacêutica é a produção...cuidado do paciente. Todo processo: “Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde. Do paciente, e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.” – Ministério da Saúde, 1998
A construção da política de medicamentos: tudo interligado
Universidades, indústria farmacêutica, poder executivo, médicos, farmacêuticos, enfermeiros e outros, entidades de defesa do consumidos e ministério público, meios de comunicação, poder legislativo, poder judiciário, população 
Portaria GM nº 3916/98: Aprova a Política Nacional de Medicamentos, que tem como propósito: “Garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do seu uso nacional e o acesso da população àqueles considerados essenciais”
E
Formular as diretrizes de reorientação (do modelo de 1988) do modelo de Assistência Farmacêutica, com a definição do papel das 3 instâncias político-administrativas do SUS
 Produção
EIXOS DA PNM Regulação Sanitária
 Reorientação da Assistência Farmacêutica
Diretrizes da PNM:
1- Adoção da relação de medicamentos essenciais (RENAME)
· Sem epidemiologia não há RENAME (ultima de novembro de 2018)
· REMUME
· Ver nos slides rename
“Medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem às necessidades prioritárias de saúde da população” (para saber as necessidades prioritárias: vigilância epidemiológica”)
Espera-se que estejam disponíveis dentro do contexto de funcionamento dos sistemas de saúde em todos os momentos em quantidades adequadas, em formas farmacêuticas apropriadas, com qualidade assegurada e informação adequada, a preço que o indivíduo e a comunidade possam pagar
· Melhor desfecho clínico
· Menor custo
· Melhor qualidade de atendimento
· Menor risco ao paciente Melhor acesso 
· Melhor informação ao paciente à população
· Melhor educação continuada dos prescritores 
Posologias (dose/dosagem) recomendadas; os mecanismos de controle clínico, e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS
· Principais critérios de inclusão na lista de medicamentos essenciais:
a) Registro na ANVISA
b) Epidemiologia
c) Segurança
d) Eficácia
e) Custo efetividade
· Outros critérios de inclusão:
f) Comodidade de uso
g) Número de produtores
h) Tempo de experiência com o uso
i) Apresentação que permita o uso em diferentes faixas etárias
j) Fármaco que pode ser utilizado para mais de uma doença
k) Monofármaco
l) Facilidade de armazenamento e transporte
m) Tratamento de 1º ou até 2º linha
2-Regulamentação Sanitária de Medicamentos
Trata-se da fiscalização e regulamentação de registro de medicamentos e da autorização de funcionamento desde os produtores até o varejo de medicamentos, bem como da restrição aqueles sujeitos a controle especial. Tem como objetivo garantir eficácia, segurança, qualidade e custo aos produtos farmacêuticos. Os estudos clínicos dos medicamentos de referência, a bioequivalência e biodisponibilidade relativa a testes dos medicamentos similares e genéricos são meios de avaliar a eficácia e a segurança. A qualidade é garantida lote a lote pelas Boas Práticas de Fabricação e Controle dos produtos farmacêuticos e a certificação da empresa pela ANVISA. O custo é avaliado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que estabelece os critérios para fixação e ajuste de preços dos produtos farmacêuticos. 
No pós-registro, a efetividade, segurança e qualidade dos produtos são avaliados por meio dascomprovações exigidas na renovação do registro e, principalmente, pelo programa de farmacovigilância.
· Legislação de prescrição farmacêutica 
· Legislação de abertura de farmácia
· Processo de construção de indústria
· Farmácia com manipulação (não de)
3- Regulamentação da Assistência Farmacêutica
Assistência Farmacêutica => grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade (envolvimento de vários profissionais)
Envolve o abastecimento de medicamentos em todas suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informações sobre os medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.
É fundamental:
-Na descentralização da gestão (saber melhor o que a população precisa – estar mais perto das pessoas: entendimento da realidade e melhor atendimento)
-Na promoção do uso racional de medicamentos (fundamental)
-Na otimização e na eficácia do sistema de distribuição do setor público
-Em iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos, viabilizando o acesso da população aos produtos no âmbito do setor privado
Necessidade de contínua atualização e padronização de protocolos de intervenção terapêutica e dos respectivos esquemas de tratamento nos casos de agravos e doenças com grande repercussão na Saúde Pública.
4-Promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM)
O uso racional de medicamentos estabelece que os pacientes recebam medicações de acordo com usas necessidades clínicas, em doses que atendam suas necessidades individuais por um período adequado de tempo, e a um custo mais acessível para eles e sua comunidade.
É um processo que compreende a prescrição apropriada, a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis, a dispensação em condições adequadas, o consumo nas doses e pelo período de tempo indicados e nos intervalos definidos de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade.
· Medicações de acordo com as necessidades clínicas dos pacientes
· Doses que atendam suas necessidades individuais
· Período adequado de tempo
· Custo mais acessível para ele e a comunidade
· Prescrição apropriada
· Disponibilidade oportuna
· Preços acessíveis
· Dispensação em condições adequadas, o consumo nas doses e pelo período de tempo indicados e intervalor definidos
· Medicamento eficazes, seguros e de qualidade
· Causas do não URM:
· Medicalização da sociedade
· Afastamento do profissional farmacêutico do atendimento direto à população
· Empurroterapia e auto-medicação (inclusive de medicamentos R.X. – precisam de prescrição)
· Regulamentação ainda deficiente quanto ao registro e controle da fiscalização da qualidade dos medicamentos no mercado
· Grande número de farmácias (disputa comercial grande)
· Elevada variedade de especialidades farmacêuticas
· Muitos produtos a venda com diversas formas de apresentação
· Marketing agressivo da indústria farmacêutica
· Dificuldades de disponibilidade/acesso -> preços elevados/desigualdade social; participação do setor público de 25% do mercado 
 A parte da população pobre (50%) apresenta grande restrição ao consumo de medicmanetos (16%) enquanto que a pequena parcela de maior renda (15%) consome 48% dos medicamentos (desigualdade)
· Muitos medicamentos prescritos por paciente (polifarmácia)
· Polifarmacia- muitos medicamentos prescritos / paciente
· Prescrição de medicamentos com eficácia duvidosa
· Prescrição em desacordo com diretrizes clínicas
· Aumento do tempo de tratamento
· Dispensação inadequada
Consequências do não URM:
· Não adesão do paciente ao tratamento, principalmente o crônico e, portanto, insucesso terapêutico
· Aumento da incidência de efeitos adversos por uso inadequado de doses, vias, intervalos de administração e/ou tempo de tratamento
· Progressão da patologia, com complicações e, possível, óbito
· Gastos desnecessários de verbas públicas e privadas com medicamentos e com tratamento de reações adversas
· Antibióticos -> o uso desnecessário ou em doses erradas gera a resistência das bactérias (tratamento de 1ºlinha – baixo custo- deixam de ser efetivos)
Estratégias para alcançar o URM:
· Capacitação, desde a graduação, em farmacoterapia baseado em problemas
· Educação permanente e em serviço
· Melhor formação dos profissionais
· Uso de informação independente sobre medicamentos
· Limitação da ação da publicidade
· Educação pública sobre medicamentos
· Regulamentação apropriada
· Gasto governamental suficiente para assegurar a disponibilidade de medicamentos e pessoal
5-Desenvolvimento científico e tecnológico -> produção de medicamentos
· Pesquisas na área de tecnologia farmacêutica
· Formação e educação continuada de recursos humanos nesta área
· Revisão permanente da farmacopeia brasileira
· Ou trabalha cm instituições de pesquisa ou universidades
Estímulos a:
· Promoção de pesquisas na área de tecnologia farmacêutica
· Formação e recapacitação de recursos humanos na área de desenvolvimento cientifico e tecnológico
· Revisão permanente da Farmacopeia Brasileira (estabelece as especificações de qualidade que os medicamentos em uso no Brasil devem obedecer; é uso obrigatório para os que fabricam, manipulam, fracionam e controlam produtos farmacêuticos)
· Pesquisas que visem ao aproveitamento do potencial terapêutico da flora e fauna nacionais
· Medidas de apoio ao desenvolvimento de tecnologia de produção de fármacos, em especial as constantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)
6-Promocao da produção de medicamentos
Incentivo à produção de medicamentos:
· Destinados ao tratamento de patologias cujos resultados tenham impacto sobre a saúde pública ou que são adquiridos em sua quase totalidade pelo setor público
· Genéricos (principalmente porque produtor nacional)
· Laboratórios oficiais -> capacidade utilizada, preferencialmente, para atender às necessidades de medicamentos essenciais, especialmente os destinados à atenção básica
7-Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos
· Farmacovigilância
· Ciência relativa a detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos. Inclui questões ligadas aos desvios de qualidade, uso indevido, interações medicamentosas, não adesão ao tratamento e entre outros – OMS, 2002
· Centro de farmacovigilância da OMS: uppsala (suecia) -> tem o objetivo de centralizar mundialmente informações sobre a segurança dos medicamentos
Objetivos específicos da farmacovigilância:
· Contribuir para a avaliação dos benefícios, danos, efetividade e risco dos medicamentos, estimulando sua segurança, uso racional e mais efetivo (incluindo custo – efetividade)
· Promover a compreensão, educação e o treinamento clínico em farmacovigilância e sua efetiva comunicação com o público
· Melhorar a atenção ao usuário e sua segurança com relação ao uso de medicamentos e todas as intervenções médicas e de demais profissionais de saúde
· Melhorar a saúde pública e a segurança em relação ao uso de medicamentos
Ações da farmacovigilância:
· Coleta de dados sobre as reações adversas, através da notificação espontânea
· Elaboração de hipóteses e estudos metodológicos, epidemiológicos, clínicos e laboratoriais – estabelecimento do nexo entre o medicamento e as reações adversas notificadas (estudos de coorte e caso-controle)
· Análise dos dados recebidos – avaliação dos fatores de risco
· Suporte para decisões regulatórias e normatizadoras que serão adotados
Eventos Adversos
· Qualquer ocorrência médica não desejável, que pode estar presente durante um tratamento com um produto farmacêutico, sem, necessariamente, possuir uma relação casual com o tratamento.
· Todo evento adverso pode ser considerado como uma suspeita de reação adversa a um medicamento
Reação Adversa à Medicamentos
· Reação nociva e não intencional a um medicamento, que, normalmente,ocorre em doses usadas no homem. É uma reação do paciente, na qual fatores individuais podem desempenhar papel importante, e que o fenômeno é nocivo (reação terapêutica inesperada pode ser um efeito colateral, mas não uma reação adversa)
· Evento adverso: efeito não atribuído ao medicamento
· Reação adverso: efeito atribuído ao medicamento
Queixa Técnica
· Notificação feita pelo profissional de saúde quando observado um afastamento dos parâmetros de qualidade exigidos para a comercialização ou aprovação no processo de registro de um produto farmacêutico
Possíveis Ações
- restrições de uso por cautela
-inspeção na indústria
-Análise do medicamento
-Retirada ou recolhimento do mercado
-proposição de estudos específicos
-disseminação da informação através de alertas
HOSPITAL SENTINELA
Objetivo -> manter uma rede de hospitais de grande porte/alta complexidade em todo território nacional, motivada e capacitada para a notificação precoce de eventos adversos com produtos de saúde 
· A segurança do medicamento é uma responsabilidade compartilhada entre estado, indústria, paciente e profissionais de saúde
 
8-Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos
· Não basta ser só na universidade
· Uma das diretrizes mais difíceis de ser cumprida
Componentes da Assistência Farmacêuica
· Componente Estratégico (CESAF):
· Medicamentos utilizados para tratamento de doenças de perfil endêmico, os que tenham impacto socioeconômico e controle e tratamento por meio de protocolos, diretrizes e guias
Ex. alimentação, endemias locais (malária, cólera, esquistossomose, filariose, chagas..)
· Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)
· Estratégia de acesso a medicamento, caracterizado pela busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhas de cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde
 Linha de cuidado integral -> tem como base os próprios terapêuticos, sendo este o conjunto de atos assistenciais pensados para resolver determinado problema de saúde do usuário, com base em uma avaliação de risco, seja ele clínico, social, econômico, ambiental e afetivo. Com base no risco, o Projeto Terapêutico é definido e a partir dele o trabalhador de saúde vai orientar o usuário a buscar na rede de serviços os recursos necessários ao atendimento à sua necessidade.
· Componente Básico (CBAF):
· Aquisição de medicamentos e insumos no âmbito da Atenção Básica a Saúde
· O financiamento une uma aplicação mínima de valores (por habitantes/ano) pela União, pelo Estado e pelo Município
· Os valores definidos para Estados e Municípios podem ser definidos conforme pactuações nos respectivos Comissões Intergestores Bipartite (CIB) devendo ser pactuada, também, a prioridade do repasse dos Estados aos Municípios
· Farmácia popular: unidades próprias em que o município fornecia o local e o governo federal investia em medicamentos
 
 Destruído gradativamente
· São disponibilizados também 2 itens (medicamento; preservativo...)
· Trata-se de unidades que funcionam em parceria com prefeituras municipais e governos estaduais
· Aqui tem farmácia popular: funciona em parceira com farmácias particulares e drogaria comerciais que aderem ao credenciamento no programa. São disponibilizados medicamentos para Hipertensão, diabetes, asma, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, contraceptivos e fraldas geriátricas. O município subsidia até 90% dos preços desses medicamentos (valores de referência) e o cidadão arca com a diferença até o preço de venda praticado pelo estabelecimento.
Medicamentos anti-hipertensivos, antidiabéticos e antiasmáticos são dispensados de forma gratuita.
Cuidado Farmacêutico: durante o processo de atendimento, deveria haver uma relação conveniente entre o profissional e o paciente, sendo responsável pelo controle no uso de medicamentos por meio de seu conhecimento e habilidade. Importância do farmacêutico no sistema de atenção à saúde, como fonte de informação sobre os medicamentos para a equipe e os pacientes, sendo o responsável pelo controle do uso racional e seguro do medicamento.
ANOTAÇÕES DA AULA
Melhor informação ao paciente à população
Melhor educação continuada dos prescritores 
Farmacovigilância garante a qualidade dos medicamentos
Medicamento – série de testes – teste clínico em humanos
Efeito colateral x reação adversa – tontura; para dizer q é do medicamento precisa estabelecer o nexo causal -epidemiologia analítica muito usado na farmacovigilancia
SAC (serviço de atendimento ao consumidor)
Hospital Sentinela – funciona com um grupo que trabalha só com farmacovigilância – é uma comissão que encaminha a outros órgãos para realizar a avaliação – grupo de hospitais que se disponibilizaram a fazer isso 
Ex. Einstein, HC...
Segurança do medicamento: responsabilidade compartilhada entre estado, indústria, paciente e profissionais de saúde
Medicamento de responsabilidade federal pela compra – coquetel HIV, componentes estratégicos, componentes hemofílicos, componentes especializados (estadual), e aqueles de responsabilidade municipal
Medicamentos especializados/alto custo
Medicamento x 	 	Remédio
Produtos elaborados para prevenir, Qualquer tipo de cuidado
curar doenças ou aliviar sintomas. Que objetiva curar ou aliviar
Existem para essa finalidade, portanto doenças, sintomas ou mal-estar
devem obedecer a um controle rigoroso mas não existem pra isso e nem 
 para atender às especificações da ANVISA são produtos elaborados e 
 pesquisados (ex. chá caseiro)
ReNaMe: Relação nacional de medicamentos essenciais
A Rename compreende a seleção e padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS
Monitoria:
MERCADO FARMACÊUTICO BRASILEIRO
Referência: 
· Produto de marca
· Nome comercial
Genérico:
· Não tem nome comercial
· O nome é o princípio ativo
· Embalagem identificada com a letra “G”
· Mais barato
Similar Equivalente:
· Produto de marca
· Nome comercial
· Mais barato
Referência: Medicamento inovador registrado ANVISA e comercializado no
País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente.
Genérico: Contém o mesmo princípio ativo, na mesma concentração, forma
farmacêutica, via de administração, posologia e com a mesma indicação
terapêutica do medicamento de referência.
Similar: Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia
e indicação terapêutica, mas pode diferir em características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial
ou marca.
Pré-clínico ------> pós-comercial
Farmacovigilância: avaliar efeitos dos medicamentos em grupos vulneráveis
1. Medicalização da sociedade
2. Afastamento do profissional farmacêutico do atendimento direto a população
3. Dependência de fármacos importados
· Defasagem tecnológica
· Desnacionalização da indústria
· Oligopólio
4. Preços elevados
5. Empurroterapia e auto-medicação
6. População marginalizada: “não basta estar disponível, mas não terem acesso”
7. Financeiras:
· Maior mercado da América Latina
· Monopólio
· Setor com alto crescimento e investimento
8. Marketing agressivo
· Prescritor:
· Influência e pressão da indústria farmacêutica para que um médico prescreva somente seus produtos;
· Mercado
· Paciente:
· Paciente não crê que um determinado medicamento é eficaz devido à
· propagandas. Ex: Descrença em medicamentos genéricos.
· Demanda maior que a necessidade, indução ao consumo indiscriminado e automedicação,agravamento de doenças, desperdícios de medicamentos, incentivos de prescrição a medicamentos mais caros sem necessariamente terem vantagem terapêutica
· Propaganda afeta prescrito, propagandas, a propaganda convence os prescritos sore a importância de adquirir o medicamento da empresa (oferecendo ao médico vantagens a mais, como férias em lugar luxuoso), também convence o paciente a consumir medicamentos, a aderir as práticas integrativas (terapia alternativa, ex. auriocultura, musica, aromaterapia) entre outras tipos de indução de consuma.
· Propaganda atua em farmacêuticos também, como propagação de medicamentos isentos de prescrição (MIPS), já que o farmacêutico pode prescrever MIPS, de acordo como artigo 6º da lei nº11903/09
· Influência farmacêutico a prescrever tal medicamento
· Práticas integrativas e complementares> aromaterapia, arteterapia, biodança....
9. Outros fatores
· Brasil com maior número de farmácia no mundo, concentração de classe farmacêutica, como antibiótico, anti-inflamatório, com diferentes apresentações (ex dipirona -> novalgina)
· Variedade de especialidades farmacêuticas – vende o que a população mais consome, não necessariamente se é o que ela mais precisa
· Regulamentação ainda deficiente quanto ao registro e controle de fiscalização da qualidade dos medicamentos no mercado – muito demorado, falta de fiscalização
Princípios-ativos: maioria importado da Índia
CONTEXTO HISTORICO NA EPOCA DA CRIACO DA POLÍTICA NACIONAL DE MEDCIAMENTOS
· Discussão política de 90: Collor foi eleito, ele decidiu que todos os medicamentos que estavam sob avaliação para liberação de registro seriam liberados para dispensação, assim vários medicamentos sem qualidade, segurança e eficácia foram liberados para o comercio
· Ex. pílulas anticoncepcional, antineoplásicos sem princípio ativo
-Problema de efetividade -> prejudicou a população
· É importante ressaltar que estes problemas assosciados aos
medicamentos já vinham acontecendo no Brasil devido a falta
de fiscalização, mas se agravaram mediante a esta medida do
governo.
· E, apesar disso, o governo Collor fez decisões certas, como a
redemocratização, abertura do mercado internacional.
 apesar disso, Collor, fez decisões ceras, como a redemocratização, abertura do mercado internacional
Devido aos estrados causados pelos medicamentos sem qualidade, surgiu a ANVISA: Criada com o propósito de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade do medicamento, além da promoção do uso racional e do acesso da população aos medicamentos considerados essenciais.
Portaria nº3916 de 1998 – MS: - não é uma lei, pode ser revogada a qualquer momento
· Foi discutido sobre as áreas de atuação do farmacêutico
· Modificar o mercado farmacêutico
· Implementação do SUS -> Assistência integral, inclusive farmacêutica
· Discutido áreas do farmacêutico -modificação do mercado
· Estímulo à produção de medicamentos genéricos;
· Regulamentação sanitária.
-Atenção farmacêutica -> acompanhamento farmacêutico -> cuidado farmacêutico
· É uma rede entre indústria farmacêutica, poder executivo, meios de comunicação, poder judiciário, população, universidade, médicos, farmacêuticos, multiprofissionais, poder legislativo, entidades de defesa do consumidor é ministério público.
· Definição: “garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, promoção de uso racional e o acesso a população”
· Seguimento: produção, regulação sanitária e reorientação da assistência farmacêutica
FARMACOVIGILÂNCIA:
“A ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”.
· Para que um novo medicamento seja registrado na Anvisa, sua qualidade, eficácia e segurança devem ser comprovadas por meio de estudos clínicos realizados de acordo com padrões de evidência científica. Entretanto, embora retratem o perfil do medicamento de maneira satisfatória, esses estudos possuem certas limitações, especialmente no que se refere ao conhecimento sobre a segurança do produto. Isso porque existe uma limitação no número de
indivíduos que participam de tais estudos e no tempo de exposição dos indivíduos ao tratamento. Ademais, alguns grupos populacionais, como crianças, gestantes e idosos são excluídos desses estudos devido a questões éticas. Após a comercialização do medicamento e a sua utilização por uma grande quantidade de indivíduos, eventos raros e eventos decorrentes de uma exposição em longo prazo passam a ocorrer.
· “Um sistema de farmacovigilância deve ser capaz de identificar possíveis problemas relacionados ao uso de medicamentos de forma efetiva e oportuna, a fim de prevenir ou minimizar eventuais danos à saúde dos indivíduo”.
RENAME
· A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME compreende a
seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de
doenças ou de agravos no âmbito do SUS.
· O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME, Formulário Terapêutico Nacional e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas.
· A cada dois anos o Ministério da Saúde consolidará e publicará as atualizações da RENAME, dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas.
· Os Estados, Distrito Federal e Municípios poderão adotar relações específicas e complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos.
· Medicamentos com comprovada eficácia
· Definida segurança
· Conveniência posológica
· Disponibilidade no mercado
· Menor custo
Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupões, cumulativamente:
I – Estar o usuário assistido por ações e serviços de
saúde do SUS;
II – Ter o medicamento sido prescrito por um profissional de saúde, no exercício regular de suas funções no SUS;
III – Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
IV – Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS Sistema educacional ruim – analfabetos funcionais
Dificuldades:
· Aprovação da lista;
· Abranger a lista para todos os níveis da gestão pública da saúde;
· Falta de adesão dos profissionais a prescrever medicamentos essenciais;
· Pacientes desacreditam dos medicamentos recebidos do setor público, sendo muitas vezes instigados por propaganda de medicamentos feito pela mídia.

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