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RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 1 de 16 TÍTULOExperimento de Reynolds e Peneiramento UNIDADE Instituto de Química DEPART.Operações e Processos Industriais DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I ( Marco Gaya 12/10/2020 )PROFESSOR ENTREGA NOTA Experimento de Reynolds e Peneiramento ALUNOS: Lariane da Costa Guerra RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 2 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 Sumário Introdução 4 Objetivo 8 Metodologia 8 Descrição do equipamento 8 Descrição do experimento 9 Resultados e Discussões 10 RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 3 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 Índice de Tabelas Tabela 1: Resultados experimentais 10 Tabela 2: Valores do Fator de atrito e de Reynolds 12 Índice de Gráficos Nenhuma entrada de índice de ilustrações foi encontrada. Índice de Figuras Figura 1: Esquema do manômetro em tubo U 5 Figura 2: Diagrama de Moody 7 Figura 3: Sistema experimental utilizado 8 RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 4 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 1. Introdução Quando há escoamento de fluido em uma tubulação, há uma transferência de momento do fluido para a superfície interna do tubo. Essa transferência de momento provoca uma queda de pressão do sistema, devido à perda de energia atrelada ao atrito do fluido com as paredes do tubo e sua viscosidade de escoamento. A essa perda de energia confere-se o termo perda de carga, que será uma informação muito importante para que o projetista consiga prever os custos energéticos do sistema e, consequentemente, dimensionar as bombas e/ou compressores necessários apropriadamente. Na presente prática, a equação que descreve o escoamento de um fluido incompressível, isotérmico, viscoso e que ocorre em regime permanente é a equação de Bernoulli modificada (Eq. 1). (1) Onde é a velocidade média de escoamento da água no tubo, a aceleração da gravidade (9,8 m/s²), a altura do líquido relativa a um referencial, a pressão do fluido, a massa específica, a potência da bomba, a vazão mássica do fluido e a perda de carga pelo escoamento do fluido. Em uma situação real, uma instalação hidráulica possui dois tipos de perdas de carga: · Perda de carga distribuída (hL): relacionada ao atrito devido a imperfeições na parede do tubo. · Perda de carga localizada (hLm): relacionada ao atrito devido a passagem do fluido por uma variedade de acessórios, curvas ou mudanças súbitas de área. A perda de carga total do sistema (h) é dada pela soma das duas perdas de carga citadas acima. Na maioria dos acidentes, a contribuição devida ao atrito é menor que as outras contribuições para a perda de carga. Para esses cálculos, existem várias correlações desenvolvidas por alguns pesquisadores para o cálculo de perda de carga. Porém, no experimento desenvolvido, apenas a perda de carga distribuída se faz presente, uma vez que os trechos de tubulação que serão analisados não apresentam acidentes. Assim, utiliza-se o conceito do fator de atrito de Darcy no cálculo da queda de energia do sistema (Eq. 2). RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 5 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 (2) Onde: é a distância percorrida pelo fluído, que é equivalente à distância entre os pontos de tomada de pressão. Ao longo desta prática foram utilizados alguns instrumentos para tomadas de medidas. Para medida de pressões, faz-se o uso de manômetros, cuja utilidade é medir a diferença de pressão entre dois pontos, através da medição da diferença de elevação entre ele s. O instrumento utilizado no experimento realizado foi o manômetro de coluna líquida em forma de U, que está representado pela Error! Reference source not found.. Figura 1: Esquema do manômetro em tubo U A diferença de pressão obtida será imprescindível para obtenção da perda de carga do sistema e, consequentemente a determinação do fator de atrito, objeto de estudo. Conforme mencionado acima, o fator de atrito se relaciona diretamente à perda de carga através da equação de Darcy. Já o cálculo da perda de carga do tipo distribuída em um escoamento turbulento, que é o principal fator contribuinte na queda de pressão no sistema estudado, é baseado em uma análise dimensional. As perdas de carga do tipo localizadas, de menor importância no cálculo da perda de carga total no trecho, relacionam-se com as válvulas e acidentes presentes no trecho em análise e também com mudanças de diâmetro da tubulação neste mesmo trecho. RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 6 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 No entanto, é também possível estimar-se o fator de atrito através de correlações por meio de dados reais do sistema em estudo, e assim também estimar a perda de carga que o sistema apresentará. · Adimensionais, fator de atrito e o Diagrama de Moody Através de experimentos feitos por autores verificam-se que a queda de pressão observada nos manômetros, quando o sistema se encontra em escoamento turbulento plenamente desenvolvido, ocorrendo em um trecho de tubo reto e diâ metro constante, é função de outros seis parâmetros: ΔP = ΔP (D, L, ϵ, v, ρ, µ), onde D é o diâmetro do tubo, L é o comprimento do trecho considerado, ϵ é a rugosidade equivalente da superfície interna do tubo, v é a velocidade média do escoamento, ρ é a massa específica do fluido que escoa e µ é a viscosidade dinâmica do fluido. Aplicando técnicas de análise dimensional e com uso da equação de balanço de energia para o sistema (Eq. 1) chega-se à seguinte relação: (3) ( ) ( ) A função Ø1 (Re, ϵ/D) é definida como fator de atrito, f, e seu valor pode ser obtido em sistemas viscosos experimentalmente ou por correlações empíricas utilizando-se, por exemplo, o Diagrama de Moody, o método mais utilizado para essa questão. O Diagrama de Moody é apresentado na figura 2. RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 7 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 Figura 2: Diagrama de Moody O Diagrama de Moddy é uma carta, ou ábaco, de correlação que varia de acordo com a faixa do número de Reynolds do sistema, a abscissa do diagrama. Para dado número de Reynolds, busca- se a relação ϵ/D na ordenada à direita e então se encontra o fator de atrito que se lê na curva cheia do gráfico e com valor referente à ordenada à esquerda. A rugosidade relativa dependerá do material do duto onde está ocorrendo o escoamento em análise, além disso, para um tubo já em uso a rugosidade será distinta daquela para um tubo novo e limpo que é a apresentada na tabela presente na Figura 2. Nesta carta de correlação observa-se que em escoamento laminar (2000 ≥ Re) a relação do fator de atrito com o número de Reynolds é linear e o fator de atrito diminui com a velocidade. Com um aumento ainda maior da velocidade entra-se na região de transição (2000 < Re < 4000) do regime laminar para o turbulento e o fator de atrito se eleva e observa-se a influência da rugosidade relativa do tubo. Em números de Reynolds bastante elevados, observa-se que a influência no fator de atrito se deve à relação ϵ/D e não ao número de Reynolds como era anteriormente. Além do uso do Diagrama de Moody, outras correlações podem ser utilizadas que são as equações empíricas como a de Swamee-Jain,Churchill e também Haaland. RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 8 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 Assim, por uma análise de alguns parâmetros do escoamento e de dados referentes ao duto, como seu diâmetro e material, pode-se facilmente estimar o fator de atrito do duto e consequentemente estimar a perda de carga que ocorrerá no escoamento de um dado fluido num trecho qualquer do sistema. 2. Objetivo O objetivo da prática é calcular o fator de atrito comparando os resultados obtidos e com os resultados disponíveis em literatura, e mostrar a influência da variação de vazão escoando em dutos com diâmetros e comprimentos diferentes. 3. Metodologia Descrição do equipamento Figura 3: Sistema experimental utilizado RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 9 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 · Reservatório (caixa d’água) de 100 litros; · Bomba centrífuga de (1/3 HP); · Dois tubos de latão de seção circular (Tubo "A" - φ=6,3 mm e Tubo "B" - φ=7,8 mm);0, · Manômetro diferencial tipo tubo em "U" de vidro com fluido manométrico de H: · 2 Válvulas do tipo gaveta (VSistema e VReciclo); · 15 Válvulas do tipo esfera (Aberto-Fechada); · Proveta de 2000 mL; · Cronômetro.- Descrição do experime nto Inicialmente abriram-se totalmente as válvulas do tipo gaveta do sistema e de reciclo. Em seguida, a fim de equalizar o manômetro, abriu-se a válvula V1 fechando-a logo a seguir. O equipamento foi ligado e escolhido o tubo A de forma a proceder as medidas experimentais, mantendo a válvula Vtubo A aberta e a Vtubo B, VB1, VB2, VB3 e reciclo fechadas. Após a vazão mássica de água foi medida, e deixadas abertas as válvulas VA1 e VA3 e fechada a VA2, abrindo em seguida VA2 e VA3 e fechando VA1. Sempre anotando a diferença de altura dos níveis do manômetro de mercúrio. Entre os pontos 1 até 3 e 2 até 3. O mesmo procedimento foi feito para o tubo B, porém abrindo VTuboB e mantendo fechadas as válvulas VTuboA, VA1, VA2 e VA3. RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I FOLHA 10 de 16 TÍTULO Fator De Atrito Em Tubos De Seção Circular DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I PROFESSOR Marco Gaya GRUPO 2 4. Resultados e Discussões Dados dos tubos DA: 0,63 cm DB: 0, 78 cm L1-3: 91,5 cm L2-3: 61 cm Área da seção A – 0,311 cm2 Área da seção B – 0,477 cm2 Tabela 1: Resultados experimentais ( sistema água (ml) Fechada Aberta 1100 7,06 0,32 0,21 1/4 Aberta Aberta 1120 7,65 0,25 0,17 2/4 Aberta Aberta 1110 9,47 0,19 0,13 3/4 Aberta Aberta 1120 12,25 0,12 0,08 Totalmente Aberta Aberta 1260 Tubo B 15,06 0,1 0,07 )Válvula de reciclo Válvula do Tubo A Volume Tempo (s) 1-3(m) 2-3(m) ( sistema (ml) Fechada Aberta 1130 4,6 0,18 0,15 1/4 Aberta Aberta 1140 6,06 0,13 0,09 2/4 Aberta Aberta 1110 7,53 0,09 0,065 3/4 Aberta Aberta 1120 8,03 0,075 0,06 Totalmente Aberta Aberta 1160 8,28 0,06 0,045 )Válvula de reciclo Válvula do Volume água Tempo (s) 1-3(m) 2-3(m) Foi calculado a partir dos dados da tabela 1 o número de Reynolds em cada um dos tubos nas diferentes vazões. ( ) (4)
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