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FACULDADE ANHAGUERA DE TAGUATINGA EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO ALINE REIS - RA 236232513459 METODOLOGIA DO ENSINO DE ESPORTES AQUÁTICOS BRASÍLIA 2020 METODOLOGIA DO ENSINO DE ESPORTES AQUÁTICOS HISTÓRICO DOS QUATRO TIPOS DE NADOS (CRAWL, COSTA, PEITO E BORBOLETA) Trabalho apresentado para o curso de Educação Física – Bacharel da Faculdade Anhanguera Taguatinga Brasília-DF, sobre o histórico dos quatro tipos de nados (crawl, costa, peito e borboleta). Prof.: Roberto Lister Brasília 2020 SUMÁRIO 1. Introdução.................................................................................... 4 2. História do Nado Crawl............................................................... 5 3. História do Nado Costas..............................................................6 4. História do Nado Peito.................................................................7 3. História do Nado Borboleta.........................................................8 4. Conclusões...................................................................................9 5. Referências Bibliográficas........................................................10 INTRODUÇÃO Muitas pessoas não sabem mais a natação é uma modalidade considerada quase completa para o corpo, ou seja, é um tipo de exercício físico onde são usados todos os músculos do corpo, por isso nadar traz uma série de benefício físicos e mental. Seja para cuidar da saúde ou manter a forma, a natação é um dos esportes mais completos que existem. Além dos diversos benefícios que oferece, sua prática também é bastante prazerosa, sendo recomendada para todas as idades. Qualquer pessoa pode praticar a natação, não existe idade para começara a praticar, é um exercício indicado para qualquer idade, e uma ótima opção para pessoas com algumas restrições, por exemplo, pessoas que não podem atividades de impacto, obesidade, osteoporose e hipertensão, são alguns casos. Essas doenças com a prática da natação praticamente diminuem muito seus sintomas ou até mesmo deixam de existir. Levando em conta o posicionamento do tórax e o movimento de pernas e braços, oficialmente existem quatro tipos de nados nas provas do esporte: livre (crawl), costas, peito e borboleta, vamos conhecer um pouco mais sobre a história cada um deles. HISTÓRIA NADO LIVRE (CRAWL) O crawl já era praticado bem antes do aparecimento da nossa civilização. Ele é, sem dúvida, o estilo mais utilizado e mais rápido, porém, na verdade ele não pode ser considerado como um estilo verdadeiro. Na verdade, o que existe é a prova de nado livre, quando o atleta pode nadar como quiser, até inventar um estilo próprio. Tanto, que a Federação Internacional de Natação (FINA) não menciona o crawl pelo nome em seu livro. (De fato, até o ano de 1900, todos os eventos competitivos tinham características do estilo livre). Entretanto, nos eventos contemporâneos de estilo livre, os executantes são invariavelmente nadadores de crawl. No princípio, o estilo utilizava diversas vezes o mesmo braço, o que cansava o nadador e dava pouca velocidade ao nado. Apenas em 1906, na Europa, que o crawl foi aperfeiçoado e passou a ser realizado em braçadas alternadas e com o movimento vertical das pernas. A saída No crawl, o nadador começa a prova de bloco. Para mergulhar, ele deve imaginar que está a cair num buraco bem fundo. Dessa forma, seu corpo cria menos atrito com a água e, consequentemente, consegue ir mais longe com o mergulho. Para realizar o mergulho correto, recomenda-se aos iniciantes observarem bem a posição do corpo na hora da saída. Os joelhos devem ser bem flexionados, os braços esticados à frente, sempre na altura das orelhas. No momento em que ouvir o sinal de partida, o nadador salta e mantém esse posicionamento. Dessa forma, além de executar uma saída correta, o atleta está a proteger sua própria cabeça. O estilo No estilo crawl, os braços do nadador realizam uma espécie de s alongado. Durante o tempo todo, o nadador se mantém com a barriga para baixo. Depois de ter mergulhado, o nadador necessita de seguir todos os passos para realizar o nado crawl corretamente. Nesse estilo, os braços respondem por 75% da propulsão e as pernas por 25% em média. Os braços são responsáveis pela velocidade. Na fase de propulsão, debaixo da água o braço faz um movimento parecido com um ponto de interrogação “?” ou um “S”. Com isso, o nadador consegue “empurrar” mais água e aumentar a sua propulsão verdadeira. Depois segue-se a fase fora da água, em que os braços devem ser projetados à frente, com os cotovelos dobrados e a ponta dos dedos ficando na diagonal, isto é, o polegar virado para baixo. A principal diferença entre o tronco do nado crawl e a remada na prancha é a postura dos cotovelos no movimento. HISTÓRIA NADO COSTAS No final do século XVIII, o italiano Oronzio de Bernadi , apresentou a primeira forma do nado costas. O movimento incluía primeiramente o movimento dos dois braços lançados juntos em rotação seguidamente. Counsilman, refere- se a um nadador – o marquês Biberro – que nadou em Londres (1871) uma milha no tempo de 39´ 30´´ utilizando a técnica de Costas. Mais tarde o americano Hebner ao utilizar o movimento de braços como o de Crawl, com alternância no movimento dos braços, revolucionou a técnica, desenvolvendo rapidamente a escola do seu estilo. A saída pode ser A saída do nado de costas é realizada dentro da piscina. Por isso, o atleta precisa estar atento ao seu posicionamento junto à raia. Ao ser dada a saída, o nadador puxa o seu corpo contra o agarre e, ao mesmo tempo, empurra, com os pés, a borda de modo que o corpo se eleve e os quadris saiam da água, como se fosse uma mola comprimida. Ao ouvir o tiro, ele mergulha para trás. O estilo Na natação de costas, o competidor fica de barriga para cima (decúbito dorsal) e as pernas têm muito mais importância do que no crawl. Existem várias maneiras de nadar de costas. A mais comum é o crawl de costas, em que os braços giram alternadamente como se fossem hélices. Na fase aérea, o braço se mantém estendido e depois é levantado sempre na linha do ombro. Normalmente, os técnicos dizem: sai o dedão (dedo polegar) entra o dedinho (dedo mínimo), para explicar o movimento giratório dos braços. Os batimentos das pernas seguem o padrão natural baseado na fórmula de seis batimentos para um ciclo completo de braçadas. Para aumentar a eficiência da batida de pernas, os joelhos devem ficar o tempo todo dentro da água. A virada Para fazer a viragem, o nadador deve fazer uma aproximação à parede na posição central.O seu movimento dentro da água é semelhante a uma cambalhota de costas, composta unicamente por uma rotação do corpo que lhe coloca novamente na posição inicial, ou seja, posição dorsal.Ao tocar a borda com a palma da mão, a cabeça começa a afundar-se e a voltar-se no sentido oposto. As pernas devem acompanhar esse movimento, sendo lançadas por cima até encostarem-se à parede da piscina. Em seguida, o nadador dá impulso com os pés e prepara-se para voltar à posição original do estilo. HISTÓRIA NADO PEITO Já no século XVI, havia uma maneira de nadar com os movimentos dos braços parecidos com o estilo atual. Naquele período, no entanto, os pés ainda eram batidos alternadamente (semelhante a um pontapé). Desse método é que originou o nado de peito. Em 1798, o nado de peito já era o estilo mais praticado em toda a Europa. Antes de 1960, a pernada de peito era ensinada como uma ação de cunha. Os nadadores estendiam suaspernas num V invertido e, em seguida, tentavam esguichar uma cunha de água para trás, ao juntarem firmemente as pernas. Coulsilman (1968) apresentou a pernada em cunha , a qual ao comprimir as pernas porvocava maior deslocamento. Na época, o treinador James Coulsilman e o nadador Chet Jastremski, praticante do nado de peito, revolucionaram a pernada deste nado com uma ação das pernas num estilo de chicotadas estreitas. A saída A saída do nado de peito é feita do bloco de partida. Em comparação com os nados crawl e borboleta, o mergulho da saída do nado peito é um pouco mais profundo, para que o nadador aplique a braçada e a pernada ainda durante o mergulho, o que é chamado de filipina e garante melhor desenvoltura do nado. O nadador deve observar com atenção o posicionamento dos joelhos. Eles não podem estar muito a frente na preparação da pernada. Isso gera uma falha: o quadril sobe, o que produz atrito e enfraquece a potência da pernada. O estilo Para os iniciantes, recomenda-se, em primeiro lugar, a aprendizagem correta da batida de pernas. Esse movimento é de grande importância para a sustentação, o equilíbrio e a impulsão do nadador. Inicialmente, as pernas devem ser estendidas fortemente para trás. No momento em que as pernas são esticadas, o corpo tende a ficar na horizontal. Braçada No início da primeira braçada após a saída e a cada volta, o nadador deve estar sobre o peito. Ocasionalmente, o nadador pode ter um braço ligeiramente mais alto que o outro, mas se os movimentos dos braços são simultâneos e no mesmo plano horizontal, o estilo está correto. Pernada Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados. Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. A virada Para virar, o nadador precisa tocar a borda com as duas mãos, ao mesmo tempo e na mesma altura. A respiração No momento em que o nadador estende as pernas, o corpo sobe, o que possibilita a elevação dos quadris. HISTÓRIA NADO BORBOLETA O nado borboleta é o mais novo dos nados, tendo sua primeira tentativa a partir da variação do nado peito em 1927, efetuada pelo nadador alemão Redemacher. Surgindo a partir de imperfeições existentes nas regras da FINA, que não compilaram com precisão o nado peito. Em 1933 foi atribuído ao estilo o nome “borboleta” e somente em 1953 foi que o nado borboleta dá início a sua trajetória na natação. Segundo MASSAUD “nesta época, os nadadores de peito observaram que poderiam nadar mais rápido, se utilizassem a recuperação sobre o nível da água” (2004, p.177). Logo após alguns estudiosos viram que a ação simultânea das pernas do sentido vertical e não no sentido horizontal era mais eficaz. Em 1953 o nadador húngaro Gyorgy Tompek apresentou um nado com uma sequência de submersões e pequenas aparições na superfície, já apresentando uma grande ondulação, o que deu o nome de golfinho devido à ondulação. A posição quase plana do nado somente apareceu inicialmente com S. Mann, em 1956 e posteriormente com o americano Mike Troy, em 1960. Desde então o nado veio se aperfeiçoando, no Brasil este nado não tem muita tradição, tendo seus melhores resultados com o nadador César Cielo, que conquistou várias medalhas em campeonatos internacionais. Respiração No nado borboleta, o nadador eleva o queixo para frente no começo da braçada para respirar. Quando os braços estiverem na sua máxima extensão, a meio do movimento aéreo, os ombros e a cabeça são levantados da água. Nesse momento, o nadador tem uma boa oportunidade para respirar. O rosto do nadador retorna a água um pouco antes das mãos completarem a braçada. Logo que as mãos entram na água, o nadador começa a expirar lentamente. Saída A saída do nado borboleta também é feita do bloco de partida. Após o mergulho, o nadador mantém os braços à frente e realiza uma forte batida de pernas. Virada Na virada, o nadador tem que tocar as bordas com as duas mãos ao mesmo tempo, e no mesmo nível. Ao tocar a borda onde é localizado um sensor, o nadador não deve deixar que o corpo chegue muito perto. Depois de tocar na borda com as duas mãos, o braço do lado o qual o corpo vai virar é lançado de volta à piscina com o cotovelo flexionado. A outra mão empurra a borda para jogar a cabeça e os ombros na direção oposta, ao mesmo tempo em que os joelhos são flexionados e trazidos por baixo do corpo até que os pés toquem na borda. CONCLUSÕES Este trabalho foi realizado com empenho e cumpriu as expectativas propostas à partida. Ao concretizá-lo, percebi que a natação é dos melhores desportos para ser praticado, pois acarreta inúmeros benefícios para a nossa saúde. Constatei também que é um desporto muito antigo, e que tem grande relevo a nível mundial, sendo que já é uma modalidade olímpica desde os primeiros Jogos Olímpicos. É um desporto que é praticado dos 8 aos 80 anos, visto que é possível de ser praticado por todos, tendo menores ou maiores dificuldades. Por fim, é de notar que a natação é como uma forma de combater o stress. Posto isto, foi de tamanho interesse elaborar este trabalho, devido à pesquisa feita e ao nível de conhecimento adquirido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Otimização da prescrição e controlo do treino desportivo na natação com recurso a análise de trocas gasosas Comité Olímpico de Portugal - acessado em 4 de novembro de 2017. 2. https://www.amaralnatacao.com.br/natacao-saiba-quais-sao-os-tipos-de- nado/ 3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Costas_(natação) 4. specialolympics.org/files.ctagd.webnode.pt 5. Maglischo, Ernest W. Swimming fastest p. 219 6. Gifford, Clive Swimming p. 18 7. Bernardo, Kaluan (13 de agosto de 2016). «Reportagem do site Free the Essence». Free the Essence. Consultado em 19 de fevereiro de 2018 8. MASSAUD, Marcelo Garcia. Natação 4 nados: aprendizado e aprimoramento. 2ªEd. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. https://www.amaralnatacao.com.br/natacao-saiba-quais-sao-os-tipos-de-nado/ https://www.amaralnatacao.com.br/natacao-saiba-quais-sao-os-tipos-de-nado/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Costas_(natação)
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