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LEGISLAÇÃO DESPORTIVA BRASILEIRA - RASCUNHO

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LEGISLAÇÃO DESPORTIVA BRASILEIRA
1. A HISTÓRIA DA LEGISLAÇÃO ESPORTIVA NO BRASIL
Segundo o Refeld e Tubino(2002) em suas pesquisas, a história da Legislação Desportiva vem desde a época do Brasil Colônia, com “novidades nas práticas desportivas”, com “conjunto de decretos específicos para as escolas militares, no qual estabeleceram obrigatoriedade em algumas práticas esportivas. Como alguns Decretos nº 2.116 de 11 de março de 1874, de nº 3.705 de 22 de setembro de 1866, o de nº 4.720de 22 de abril de 1871, o de nº 5.529 de 17 de janeiro de 1874, o de nº 9.251 de 16 de junho de 1884 e o nº 10.202 de 09 de março de 1889.
Nesse período ate o período da República as leis referentes ao Desporto, só foram através de decretos, apesar que a partir do ano de 1920 começaram a competir internacionalmente.
2. A PRIMEIRA LEGISLAÇÃO DESPORTIVA 
(DECRETO – LEI Nº 3.199 DE 14 DE ABRIL DE 1941)
Essa primeira lei, foi responsável para se organizar o desporto em todo o país.
Como visto em seu artigo 1º, o Conselho Nacional do Desporto (CND) tem a obrigação de orientar, fiscalizar e incentivar a prática em todo o país (BRASIL,1941).
Ainda de acordo com a legislação, no artigo 6º fala – se que ele poderá ser tanto a nível Nacional, estadual ou Municipal. 
Art.6º - Haverá em cada Estado ou Território, um Conselho Regional de Desporto, que se comporá de cinco membros nomeados pelo respectivo governo, pelo prazo de um ano e não sendo vedado a recondução.”
Deixa bem claro que estes órgãos são independentes em cada Estado, e podendo colocar quem se interessa por ser de livre nomeação.
Já no artigo 9º começa a explicitar e mostrar os níveis hierárquicos de cada um, separando o que :”Confederação, Federação. Ligas e Associações Desportivas” e as suas independência e dependência de obediência referente a cada órgão.
Art.9º - “A administração de cada ramo desportivo, ou de cada grupo de ramos desportivos reunidos por conveniência de ordem técnica ou financeira, far-se-á sob a alta superintendência do Conselho Nacional do Desporto, nos termos do presente decreto lei, pela Confederação, Federação, Ligas e Associações Desportivas.”
Que no caso a lei separa por “Capítulos e Artigos” é cada um deles, com seus deveres, organização e separações. 
Em seu artigo 12, explica – se que a Confederação é o órgão máximo a nível nacional em relação a direção do desporto e combinado com art.13 mostra que são “especializadas e ecléticas e que reúnam -se por conveniência para tratar de assunto de ordem técnicas ou financeira.”
No art. 15 e Parágrafo Único fala -se das Confederações Desportivas que poderá existir no Brasil.
“ I. Confederação Brasileira de Desportos.
 II. Confederação Brasileira de Basket -Ball.
 III. Confederação Brasileira de Pugilismo.
 IV. Confederação Brasileira de Vela e Motor.
 V. Confederação Brasileira de Esgrima.
 VI. Confederação Brasileira de Xadrez.”
Ainda expressada em Parágrafo Único que: “A Confederação Brasileira de Desportos, compreenderá o Foot-Ball, o Tênis, o Atletismo, o Remo, a Natação, os Saltos, o Water – Polo, o Volle-Ball, o Handball, e bem assim quaisquer outros desportos que não entrem a ser dirigidos por outra confederação especializada ou eclética ou não estejam vinculados a qualquer entidade de natureza especial nos termos do art.10 deste decreto lei; as demais confederações mencionadas no presente artigo tem sua competência desportiva determinada na própria denominação.”
Como supracitado logo acima, mostra que o Futebol ele é regido pelo decreto-lei de 1941, e que tinha uma legislação específica de acordo com o órgão que o regia. 
A) CONFEDERAÇÃO
A criação da Confederação faz pelo Presidente República, promulgando e criando um decreto para isso. Como mostrado no art.16 no parágrafo 3º.
E, os Estatutos que os regem só será homologado pelo “Ministério da Educação e Saúde” e a aprovação se dará pelo “Conselho Nacional do Desporto”, de acordo com o art.17 em seu parágrafo único.
B) FEDERAÇÃO
A Federação está diretamente ligada a Confederação, é também órgão de direção do desporto só que com um diferencial, que é cada “unidade territorial”.
As Unidades Territoriais, no caso de acordo com o decreto-lei são:
· Distrito Federal;
· Estados;
· Territórios.
Ela é ainda igual a Confederação em que são especializadas e ecléticas, de acordo ao assunto de desporto.
De acordo com art.21 poderá existir em um mesmo Território mais de uma federação, mas, cabe obediência a direção de federação especializada naquele assunto. Complementando ainda o artigo acima, o art.22 explica sobre o fato da constituição o como procederá para criar e a filiação em outra federação que não seja da mesma prática desportiva.
Os estatutos da federação têm o mesmo procedimento de organização e funcionamento que o da Confederação.
C) DAS LIGAS E ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS 
a) As ligas desportivas são de nível municipal, de direção e pode ser facultativo a sua criação.
b) As associações desportivas são de ordem nacional do desporto, e o que constitui eles são os centros para as práticas e ensino.
Como está previsto no art.24, e em seu parágrafo único ainda mantem – se que elas são “especializadas ou ecléticas.”
Sobre ordem de obediência de filiação, o artigo 25 irá falar bem claramente. Em que as associações desportivas territoriais irão filiar – se diretamente as respectivas federações. E, que em nível municipal irão filiar as ligas que estão vinculadas a federação. A exceção sobre a federação se encontra no parágrafo único em que: “As federações não poderão conceder, dentro de um mesmo município, filiação a mais de uma liga a que elas tiverem filiadas.”
O que notou – se nitidamente na tal legislação é que o CND, era um órgão regido pelo governo, em que sua intenção era gerenciar com a forma do governo todo o desporto brasileiro, o Estado buscava ter o controle e conseguir uma tutela nacional em se tratando de esporte.
3. LEI Nº 6.251 DE 08 DE OUTUBRO DE 1975
(POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSÍCA E DESPORTO)
	Essa lei em si, irá tratar sobre questões referentes a “Política Nacional de Educação Física e do Desporto”, como mostrando em seu artigo 5º:
	“O Poder Executivo definirá a Política Nacional de Educação Física e Desporto, com os seguintes objetivos básicos:
I. Aprimoramento de aptidão física na população.
II. Elevação do nível de desportos em todas as áreas.
III. Implantação e intensificação da prática dos desportos de massa.
IV. Elevação do nível técnico-desportivo das representações nacionais.
V. Difusão dos desportos como forma de utilização do tempo de lazer.”
	A partir deste ano, o CND passa a conseguir ter poder absoluto sobre o setor desportivo, tendo nessa época várias intervenções do governo nas várias faces da instituição.
	Ainda segundo a Revista Brasileira de Educação Física e ao Tubino(2002), ambos relatam que “a legislação esportiva teve uma modernização com este decreto de lei, contudo a ação tutelada a do Estado prosseguia.”
	Como se mostra bem claramente, no artigo 7º, que se fala dos recursos para os desportos:
	“O apoio financeiro da União aos desportos, orientado para os objetivos fixados na Política Nacional de Educação Física e Desportos, será realizado à conta das dotações orçamentárias destinadas a programas, projetos e atividades desportivas e de recursos provenientes: do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação; do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social; do reembolso de financiamento de programas e projetos desportivos; de receitas patrimoniais; de doações e legados; e de outras fontes.”
	Como mostrado logo acima, quem cuidará da renda em geral que se entra será o Estado e para o desporto restará para receber as verbas para encaminhar para o Governo.
	Infelizmente a lei que veio a ser criada com intenção de fortalecimento de atividades desportivas nacionais, não serviu para cumprir o seu papel, quando pega -se para ler o artigo 43 e nota -se que está dando mais forças ao CND.
4. LEI Nº 8028/90 (LEI ZICO)
(PROFISSIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DESPORTIVAS)
	Lei criada pelo “Secretário deEsportes Artur Antunes Coimbra”, que veio a criar normas gerais relacionada ao Direito Desportivo, buscando a criação de “finalidades, condições adequadas para a profissionalização das variáveis modalidades de práticas no desporto nacional.”
	Nota -se que em 1988 quando a Constituição Federal foi criada nela veio no seu artigo 217 e incisos, sobre a importância social do desporto:
	Art.217 – “É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não – formais, como direito de cada um, observados:
I. a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quando sua organização e funcionamento;
II. a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;
III. o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não profissional;
IV. a proteção e o incentivo as manifestações desportivas de criação nacional.
§ 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
§ 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.
§ 3º - O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.”
Já a Lei Zico, mostra no seu “Capítulo III” que as atividades desportivas podem ser tanto de forma física ou de forma intelectual, de acordo com o artigo 3º e seus incisos, parágrafos e alíneas:
Art.3º - “O desporto como atividade predominantemente física e intelectual pode ser reconhecida em qualquer das seguintes manifestações:
I. desporto educacional, através dos sistemas de ensino e formas assistemáticas de educação, evitando – se a seletividade, a hiper competitividade de seus praticantes, com aa finalidade de alcançar o desenvolvimento integral e a formação para a cidadania e o lazer;
II. desporto de participação, de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e da educação e na preservação do meio ambiente;
III. desporto de rendimento, praticado segundo normas e regras nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integrar pessoas e comunidades do País e estas com outras nações.
Parágrafo único – O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado:
I. de modo profissional, caracterizado por remuneração pactuada por contrato de trabalho ou demais formas contratuais pertinentes;
II. de modo não profissional, compreendendo o desporto:
a) semiprofissional, expresso pela existência de incentivos materiais que não caracterizem remuneração derivada de contrato de trabalho;
b) amador, identificado pela inexistência de qualquer forma de remuneração ou de incentivos materiais.”
Como visto na lei acima, as atividades desportivas são divididas em várias categorias, para que cada uma delas possam ajudar as pessoas de acordo com seu interesse. Mas, com uma real intenção sempre preocupado com aquele atleta que se dedica a profissionalizar na área e treina e fica com sua vida na função da atividade desportiva. Mostra ainda que o Estado interfere minimamente nela, em se tratando de Esporte deixando para os órgãos privados cuidarem dessa parte, com o exemplo do patrocínio.
	A lei Zico veio para revolucionar as várias outras existentes na área desportiva, como a questão da ética em se tratando no uso dos recursos público para o Esporte através do Conselho Superior do Desporto, com caráter: normativo, representativo da comunidade desportiva brasileira, fazendo que se cumpra e mantenha preservado os princípios que está lei tem.
	De acordo com a Seção II em seu Capítulo IV, poderá ver além de outras “aprovação do Código de Justiça Desportiva e suas alterações, propõe prioridade para o plano de aplicação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Desportivo em que foi elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto, pela Secretaria do Desporto.”(BRASIL,1993).
	Nota -se uma total preocupação em relação ao Social nas questões do homem, e seu bem estar na prática de esporte no mundo. 
	Ainda, prosseguindo nas análises de artigo por artigo, percebe que ele mostra em sair em estabelecer um bom andamento processual nas questões de filiação de entidade e nas questões de eleições e de eleger um dirigente, mostrando que pode ser facultativo conforme a lei anterior citada. Mas, que ela será totalmente profissionalizada, fazendo que cada diretor de equipe possua direitos e deveres, pois clube em si irá ser considerada uma empresa, pois nela possui algumas funções comerciais.
	Nela, criou a questão do Jogador Profissional, como foi falado acima da separação de categorias. Em que trás garantias para que aquela entidade relacionada ao desporto, cuidou de formar o atleta e até do contrato. Obrigaria que o atleta também faça jus ao ganho de acordo com a Justiça Desportiva.
	A preocupação maior desta lei supracitada é de dar independência as entidades do desporto, com redução da interferência do Estado dando uma maior liberdade para trabalhar no mercado.
5. LEI Nº9.615 DE 24 DE MARÇO DE 1988 (LEI PELÉ)
(LEI PASSE LIVRE)
	Uma norma que abre para vários assuntos sobre à condução do esporte no Brasil. Como determinação do repasse de recursos as loterias federais para o Comitê Olímpico do Brasil, ao Comitê Paralímpico Brasileiro e ao Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Clubes.
	A Lei Pelé e a Lei Zico são praticamente iguais, no que se trata no início dela em que: conceitos, princípios e suas definições de referência. Pois nele trouxe a ideia da relação de clubes com os jogadores, o que foi modificado nela é a questão do vínculo da atividade profissional de atleta ao clube. No caso o passe livre, como citado no título. 
	Em seu artigo 6º fala da constituição de recursos do Ministério do Esporte: 
	“ I. receitas oriundas de concursos prognósticos previstos em lei;
 II. adicional de quatro e meio por cento incidente sobre cada bilhete, permitindo o arredondamento do seu valor feito nos concursos do prognósticos a que se refere o Decreto-Lei nº 5994 de 27 de maio de 1969, e a lei nº 6.717 de 12 de novembro de 1979, destinado ao cumprimento no art. 7º;
III. doações, legados e patrocínios;
IV. prêmios de concursos de prognósticos de Loteria Esportiva Federal, não reclamados;
V. outras fontes.
§1º O valor do adicional previsto no inciso II deste artigo não será computado no montante da arrecadação das apostas para fins de cálculo de prêmios, rateios, tributos de qualquer natureza ou taxas de administração. 
§2º Do adicional de 4,5% de que trata o inciso II deste artigo, 1/3 será repassado às Secretarias de Esporte dos Estados e do Distrito Federal ou, na inexistência destas, a órgão que tenham atribuições semelhantes na área do esporte, proporcionalmente ao montante das apostas efetuadas cada unidade da Federação, para aplicação prioritária em jogos escolares de esportes olímpicos e paraolímpicos, admitida também sua aplicação nas destinações previstas nos incisos I, VI e VIII do art.7º desta Lei. (Redação dada pela Lei Nº 12.395 de 2011)
§3º A parcela repassada aos Estados e ao Distrito Federal na forma do §2º será aplicada integralmente em atividades finalísticas do esporte, sendo pelo menos 50% investidos em projetos apresentados pelos Municípios ou, na falta de projetos, em ações governamentais em benefício dos Municípios.(Redação dada pela Lei nº 12.395 de 2011)”
	O art.8º irá cuidar de tratar dos recursos que serão destinados aos Ministério do Esporte, e suas outras destinações. 
	Art.8º - “A arrecadação obtida em cada teste de Loteria Esportiva terá a seguinte destinação:
I. quarenta e cinco por cento para pagamento dos prêmios, incluindo o valor correspondente ao imposto sobre a renda;
II. vinte por cento para a CEF, destinados ao custeio total da administração dos recursos e prognósticos desportivos;
III. dez por cento para pagamento, em parcelasiguais, às entidades de práticas desportivas constantes do teste pelo uso de suas denominações, marcas e símbolos;
IV. quinze por cento para o INDESP;
V. quinze por cento para o Ministérios do Esporte;
VI. dez por cento para a Seguridade Social.
Parágrafo único – Os dez por cento restantes do total da arrecadação serão destinados a Seguridade Social.”
Em relação aos Comitês Olímpicos, tanto o “Olímpico e o Paraolímpico”, é determinado no art.9º sobre a forma que a renda irá ser repassada anualmente a eles. 
Art.9º - “Anualmente, a renda líquida total de um dos testes da Loteria Esportiva Federal será destinada ao Comitê Olímpico Brasileiro – COB, para treinamento e competições preparatórias das equipes olímpicas nacionais. Prossegue com as seguintes determinações:
§1º Nos anos de realização dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Pan-Americanos, a renda líquida de um segundo teste da Loteria Esportiva Federal será destinada ao Comitê Olímpico Brasileiro – COB, para o atendimento da participação de delegações nacionais nesses eventos.
§2º Ao Comitê Paraolímpico Brasileiro como o CPB anualmente recebem essa fonte de recursos do governo federal para investir no desenvolvimento do esporte olímpico e paraolímpico nacionais.”
Com ajuda desse artigo e dessa lei, o COB e o CPB conseguem, receber uma boa ajuda do governo, para que possam participar dos eventos variados na área esportiva. Além de poder ainda desenvolver seus atletas para uma melhoria e que possam se dedicar aos treinos. 
No seu artigo 11 e incisos, irá explicar o que é o Conselho quais são os deveres deles perante o desporto. 
Art.11 “Conselho Nacional do Esporte é órgão colegiado de normatização, deliberação e assessoramento, diretamente vinculado ao Ministério de Estado do Esporte, cabendo-lhe: 
I. zelar pela aplicação dos princípios e preceitos desta Lei;
II. oferecer subsídios técnicos à elaboração do Plano Nacional do Desporto;
III. emitir pareceres e recomendações sobre questões desportivas nacionais;
IV. propor prioridades para o plano de aplicação de recursos do INDESP(redação alterada em 2003 com a Lei nº 10.672: “IV. propor prioridades para o plano de aplicação de recursos do Ministério do Esporte”);
V. exercer outras atribuições previstas na legislação em vigor, relativas a questões de natureza desportiva;
VI. aprovar os Códigos de Justiça Desportiva e suas alterações, com as peculiaridades de cada modalidade; (Redação dada pela Lei nº13.322 de 2016)
VII. aprovar o Código Brasileiro Antidopagem – CBA e suas alterações, no qual serão estabelecidos entre outros:
a) as regras antidopagem e as suas sanções;
b) os critérios para a dosimetria das sanções; 
c) e o procedimento a ser seguido para processamento e julgamento das violações às regras antidopagem;
VIII. estabelecer diretrizes sobre procedimentos relativos ao controle de dopagem exercidos pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD.”
Nota – se que essa lei ao longo do tempo houve várias alterações, e que alguns artigos foram até revogados, foram alguns citados como questão de exemplificar e demonstrar as funções exercidas pelo conselho que de muitas é de proteção aos direitos e deveres a carreira. 
Ainda no art. 11 em seu parágrafo 1º demonstra que Ministério do Esporte deverá dar apoio na área tanto técnica e administrativa ao Conselho Nacional de Esporte. 
Nessa legislação demonstra uma total liberdade do atleta, em questões trabalhistas tanto nas obrigações, quanto dos direitos como no caso ele queira acabar com contrato e ir para uma nova entidade esportiva (caso ele receba uma proposta melhor), esse seria o fim do passe. 
Na Seção IV, no Arti.13 em diante irá tratar “Do Sistema Nacional do Desporto” e do que ela é responsável, como previsto no que se ver em: 
Art. 13 –“O Sistema Nacional do Desporto tem por finalidade promover e aprimorar as práticas desportivas de alto rendimento. “
Nessa parte está descrevendo de forma bem clara, para qual finalidade foi criada. E que além de tudo busca a promoção e aprimoramento do atleta.
Art.13 – Parágrafo Único “O Sistema Nacional do Desporto congrega as pessoas físicas e jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, encarregadas da coordenação, administração, normatização, apoio e prática do desporto, bem como as incumbidas da Justiça Desportiva e, especialmente:
I. O Comitê Olímpico Brasileiro – COB;
II. O Comitê Paraolímpico Brasileiro;
III. As entidades nacionais de administração do desporto;
IV. As entidades regionais de administração do desporto;
V. As ligas regionais e nacionais;
VI. As entidades de práticas desportivas filiadas ou não aquelas referidas nos incisos anteriores;
VII. A Confederação Brasileira de Clubes.”
Um diferencial da Lei Pelé com a Lei Zico, está também previsto no Art.18 na parte A, em que fala que os repasses as entidades sem fins lucrativos (as dos tipos ONG’s ou regidas pela Seguridade Social), receberam recursos diretos de órgãos federais tanto da administração direta ou indireta. 
Ainda, dentro da questão Sistemas de Entidades Nacionais, o art.20 em seu parágrafo segundo, prevê que as ligas poderão serem criadas por elas, mas, com prévia comunicação. E, no parágrafo quinto tem a proteção as ligas independentes, vedando qualquer intervenção de alguma entidade desportiva. No sétimo artigo, prevê sobre os eventos esportivo, falando da responsabilidade da organização do calendário anual e a quem cabe de acordo com as modalidades.
No Capítulo V, irá tratar Prática Desportiva Profissional, em que no art.26 parágrafo único, fala -se o que é a competição profissional e descreve quem é o atleta profissional. 
Art.26 – Parágrafo único “Considera- se competição profissional para os efeitos desta Lei aquela promovida para obter renda e disputada por atletas profissionais cuja remuneração decorra de contrato de trabalho desportivo.” (Redação incluído pela Lei nº 10.672 de 2003)
Para uma melhor regularização e ordem do sistema, a legislação incluiu no parágrafo 13 que os clubes ou entidades serão consideradas sociedades empresárias, conforme a lei nº 12.395 de 2011, que cria alteração na lei anterior.
Para que o atleta possua mais proteção as suas prática profissional , o art. 28 com suas cláusulas e incisos, prevê o que é a profissão atleta profissional explicitando que é todo aquele que recebe uma remuneração com algum contrato especial de trabalho desportivo, mas que cabe obrigatoriedade de ser firmado com a entidade. Já, nos incisos seguintes descrevem a forma que deve ser feito esse contrato. Uma peculiaridade dessa lei, em benefício do atleta profissional é o reconhecimento da profissão tanto para órgãos trabalhistas e tanto pela Seguridade Social (como no caso o INSS), caso um dia ele precise de um deles. Mas, colocando algumas exceções.
Uma das novidades previstas nessa lei com a anterior vista, é que ela impõe restrições na questão de prática desportiva profissional, como previsto no art.43 e art.44.
Art.43 “É vedada a participação em competições desportivas profissionais de atletas não – profissionais com idade superior a vinte anos.”
Art.44 “É vedada a prática de profissionalismo, em qualquer modalidade, quando se tratar de:
I. desporto educacional, seja no estabelecimento escolares de 1º e 2º graus ou superiores;
II. desporto militar;
III. menores até a idade de dezesseis anos completos.”
No Capítulo VI, irá cuidar da parte de manter a ordem jurídica desportiva, deixando bem frisado no art.48 do inciso I ao inciso V, elencando as sanções previstas para que o respeito aos atos não seja quebrado. 
As Sanções aplicáveis a quebra do respeito aos atos emanados de seus poderes, são as seguintes:
Art.48 – I. “advertência;
 II. censura escrita;
 III.multa;
 IV.suspensão;
 V.desfiliação ou desvinculação.”
Da mesma forma que o atleta profissional possui direitos que podem ser resguardado pela Lei Pelé, nele também possui os deveres a serem cumpridos e que caso não, poderá ir até para “Justiça Desportiva”, como se mostra bem claro no Capítulo VII no art.50e seguintes, das penas aplicáveis caso ele infrinja algo. 
Art.50 “A organização, o funcionamento e as atribuições da Justiça Desportiva, limitadas ao processo e julgamento das infrações disciplinares e às competições desportivas, serão definidas nos Códigos de Justiça Desportiva, facultando às ligas constituir seus próprios órgãos judicantes desportivos, com atuação restrita às suas competições.
§1º As transgressões relativas à disciplina e às competições desportivas sujeitam o infrator a:
I . advertência;
II. eliminação;
III. exclusão de campeonato ou torneio;
IV indenização;
VI. multa;
VII. perda do mando do campo;
VIII. perda de pontos;
IX. perda de renda;
X. suspensão por partida;
XI. suspensão por prazo.
§2º As penas disciplinares não serão aplicáveis aos menores de quatorze anos.”
No capítulo VIII irá se falar o que foi descrito no início da lei, com um diferencial frisando o que a Carta Magna em seu artigo 217 defende em relação ao Esporte. Falando dos Recursos aplicados ao Desporto, de onde que eles virão.
Art.56 “Os recursos necessários ao fomento das práticas desportivas formais e não-formais a que se refere o art.217 da Constituição Federal serão assegurados em programas de trabalho específicos constantes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além dos provenientes de:
I. fundos desportivos;
II. receitas oriundas de exploração de loteria;
III. doações, patrocínios e legados;
IV. VETADO;
V. incentivos fiscais;
VI. VETADO;
VII. Outras fontes.”
A parte A do mesmo artigo, estabelecerá regras para que as tais entidades possam receber os recursos descritos. E no parágrafo primeiro irá explicar o que é o “Contrato de Desempenho” que se pede e nos parágrafos seguintes explica como elaborar. 
Art.56 – A “É condição para o recebimento dos recursos públicos federais que as entidades nominadas nos incisos I a III do parágrafo único do artigo 13 desta Lei celebrem contrato de desempenho com o Ministério do Esporte, na forma de regulamento.
§1º Entende -se por contrato de desempenho o instrumento firmado entre o Ministério do Esporte e as entidades que trata o caput, com vistas no fomento público e na execução de atividades relacionadas ao Plano Nacional do Desporto mediante cumprimento de metas de desempenho.” (Redação incluída pela Lei nº 12.395 de 2011)
Uma das novidades sobre a proteção tanto a saúde do atleta e até para cobrir qualquer despesa, e assegurar a família do atleta foi a inclusão da obrigatoriedade de contratar “Seguro de Vida e aos gastos hospitalares” como bem está previsto no art.82 parte B em diante. Na parte das Disposições Gerais. Essa lei veio trazer muitos benefícios, direitos, deveres principalmente para os atletas profissionais que antes não tinham e eram obrigados a permanecer aquela entidade, com risco de pagar multas milionárias. Agora, com essa nova lei acabou – se isso, podendo ele ter “Livre Passe”.
5. ESTATUTO DO TORCEDOR
	De acordo com a relação ao Estatuto, foi modelado outra forma de proteção e respeito ao Torcedor como forma de transparência de competições e a precaução da competitividade e com isso os jogos serem previsíveis, legitimando os torneios, como se vê em:
Art.5 – “São assegurados aos Torcedores a publicidade e a transparência na organização das competições administradas pelas entidades de administração do desporto, bem como pelas ligas de que trata o art.20 da lei número 9.615 de 24 de março de 1998.”
 (lei número 10.671 de 2003 – Estatuto do Torcedor)
Art. 20 – “As entidades de política desportiva participantes de competições do Sistema Nacional do Desporto poderão organizar ligas regionais ou nacionais.” 
 (lei número 9.615 de 1998 – Lei Pelé)
Como visto em ambos os artigos de leis paralelamente, um que rege a proteção do Torcedor e outro para proteção do passe do jogador, nota-se que é tutelada pelo Estado, com algumas particularidades entre elas. 
Como se fala no Jus.com.br: “Embora o desporto possua uma autonomia reconhecida constitucionalmente, prerrogativamente não apresenta de forma absoluta.”
Nota-se ainda que no artigo primeiro, cabe total proteção ao torcedor a qualquer que seja o tipo de violência. Em que as entidades esportivas, educativas e associações de torcedores, passaram serem responsáveis pela presença do que é supracitado no artigo, a partir do conjunto dos interessados, como se mostra a seguir: 
Art. 1 – “A prevenção da violência aos esportes é de responsabilidade do poder público, da confederação, da federação, liga, clubes, associações e/ou entidades esportivas, entidades recreativas e associações de Torcedores, inclusive de seus respectivos dirigentes, bem como daqueles que, de qualquer forma, promovem, organizam coordenam ou participam de encontros esportivos.”
	Já no Capítulo IV, irá ser tratado da questão “Da Segurança do 
Torcedor partícipe do Encontro Esportivo”, que é mostrado logo no artigo 13.
	Art.13 – “O torcedor tem direito a segurança nos locais aonde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das partidas.”
	Em que é visto na lei, a questão da Segurança do Torcedor engloba a questão dos ingressos válidos pra partidas, não portar objetos e substâncias proibidas e perigosos e entre outros.
	No capítulo VI irá ser tratado “Do Direito de Transporte”, como mostra no artigo 26 em diante. Em que deve ser adequado e seguro. Como será visto em:
	Art.26 – “Em relação ao transporte de Torcedores para eventos esportivos, fica assegurado ao torcedor partícipe:
	I – O acesso ao transporte seguro e organizado;
	II – A ampla divulgação das previdências tomadas em relação ao acesso ao local da partida, seja em transporte público ou privado, e;
	III – a organização das imediações do estádio em que será disputado a partida, bem como suas entradas e saídas, de modo a viabilizar, sempre que possível, o acesso seguro e rápido ao evento, na entrada, e aos meios de transporte, na saída.”
	Já no Capítulo VII, irá ser tratado no art.28 e art.29, a questão “Do Direito a Alimentação e Higiene”, em que a qualidade das instalações físicas referente a esse assunto deve ser cuidada, como se vê no texto a seguir:
	art.28 – “O Torcedor partícipe tem direito a higiene e à qualidade de instalações físicas dos estádios e dos produtos alimentícios vendidos no local.
	§ 1- O Poder Público, por meio de seus órgãos de vigilância sanitária, verificará o cumprimento do disposto neste artigo, na forma da legislação em vigor.
	§ 2 – É vedado impor preços excessivos ou aumentar sem justa causa os preços dos produtos alimentícios comercializados no local de realização do evento esportivo.”
	Art.29 – “É direito do Torcedor partícipe que o estádio possua sanitários em mínimo compatível com sua capacidade de público, em plenas condições de limpeza e funcionamento.”
	Como se tem notado, a legislação do Estatuto do Torcedor veio para proteger as mais diversas formas os seus direitos e se for seguindo adiante irá encontrar os deveres que torcedor deverá seguir, e as penalidades aplicáveis caso descumpra. 
7. DIREITO DE ARENA
	Para que o atleta possua acessa a essa legislação específica, necessitará ser profissional, estar atuando em modalidades esportivas. Em que terá contrato de trabalho e uma remuneração pelo ente desportivo.
	De acordo com jus.com.br, em suas considerações a “aplicação da legislação trabalhista comum, aplica – se em contratos firmados entre clubes profissionais.”
	E ainda como será visto no artigo terceiro da CLT: 
	Art. 3 – “Considera- se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual ao empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único – Não haverá distinções relativas à espécie de empregos e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual,”
	Como foi mencionado anteriormente na Lei Pelé, no artigo 34 e irá cuidar da obrigatoriedade do empregador e firmar portanto com a entidade que administra na modalidade desportiva.Em que se vê no dispositivo adiante:
	Art.34 – “São deveres da entidade da prática desportiva 				 empregadora, em especial: 
	I – Registrar o contrato especial de trabalho do atleta profissional 	 com a entidade da administração da respectiva modalidade 	 	 desportiva. 
	E em seu art.35, irá falar dos deveres na parte dos atletas, como se vê em: 
Art.35 – “São deveres do atleta profissional, em especial: 
I- Participar dos jogos, treinos, estágios e outras sessões preparatórios das competições com a aplicação e dedicação correspondente às suas condições psicofísicas e técnicas;
II – Preservar as condições físicas que lhes permitam participar das competições desportivas, submetendo – se aos exames médicos e tratamentos clínicos necessários à prática desportiva;
III – exercitar a atividade desportiva profissional de acordo com as regras da respectiva modalidade desportiva e as normas que regem a disciplina e a ética desportiva.”
	O Direito de Arena está ligado ao Direito de Imagem, no qual será falado mais adiante, mas que irá cuidar da parte das relações da imagem do atleta no momento em que ele participar daquele evento esportivo, em que o jogo será transmitido na mídia em geral (televisiva e via web).
	Ainda segundo o jus.com.br, em suas palavras:
	“O art.42 da Lei Pelé estabelece que, que haverá o direito de participação do atleta profissional nos valores obtidos pela entidade esportiva com a venda da transmissão ou retransmissão dos jogos, em quaisquer formas forem (titular ou reserva).”
Ainda, se aprofundando no mesmo artigo e lei, iremos ver que 5% (cinco por cento) das receitas é da “exploração dos direitos desportivos audiovisuais” (Lei Pelé) e que eles são repassados aos sindicatos dos atletas profissionais participantes do espetáculo, de acordo com a natureza civil.
E analisando, o Direito de Arena este deve incorporar e fazer parte do salário remuneratório do trabalhador. Infelizmente, é o que não ocorre, pois os clubes têm fraudados e esquecido deste direito em que eles tinham que fazer. 
Em que ,eles pagam salários menores em carteira de trabalho pagando abaixo do valor o direito de imagem do jogador. E ainda, na área fiscal, os clubes têm recolhido os valores bem menores do que se deve. 
O Direito de Arena está regido sobre a Medida Provisória 984/2020 que altera a legislação desportiva. Breve alguns pontos importantes a ser pontuado, por essa MP:
“1. O Direito de Arena, que é o direito de negociar a transmissão de uma partida, passou a ser exclusivo da equipe mandante e não mais de ambas as equipes disputantes.
2. O percentual de 5%(cinco por cento) sobre a receita de transmissão deve ser repassado aos atletas diretamente pela entidade e não mais através dos sindicatos dos atletas profissionais.
3. Até final de 2020 o período de vigência mínima do contrato de trabalho do atleta profissional será de 30 dias e não mais de 90 dias.
4. e, foi revogado a proibição das emissoras de rádio e de televisão, inclusive por assinatura, patrocinarem equipes.”
A vigência da medida provisória a ser tratada, segundo o ibdd.com.br, é que “em razão da emergência de saúde pública e de importância internacional decorrente da pandemia do covid19.” Esse é um assunto que necessita ser tratado rapidamente. Pelas notícias ocorrido houve contaminação entre os atletas profissionais, então eles estão analisando devido a emergência.
8. DIREITO DE IMAGEM DO JOGADOR DE FUTEBOL
Então o que é Direito de Imagem, primeiramente? 
Segundo o Conteúdo Jurídico, em sua definição: “O direito de imagem consiste no direito do indivíduo sobre sua estética, sua forma plástica, sob os componentes peculiares que o distinguem e o individualizam, no seio da coletividade. A definição do direito de imagem recai sobre a forma física de um indivíduo, exclusivamente sobre seus traços externos, sem qualquer relação com sua qualidade interior.”
Ainda sobre essa questão do direito de imagem, pode ser visto no artigo quinto, inciso V, X e XXVIII, alínea a da Constituição Federal de 1988, que:
art.5 – V – “É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”
Ainda sobre a proteção a imagem em sua exibição autorizada ou não, ainda encontra -se na súmula do STJ número 403, que regula sobre a indenização: 
Súmula 403 – “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoas com fins econômicos ou comerciais.”
Assim os dispositivos normativos, mostram o direito a indenização pelo uso indevido da imagem.
Já no artigo quinto, no inciso X fala que: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem da pessoa, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.”
Neste caso o texto fala que não se deve usar a imagem da pessoa indevidamente e caso ocorra pode pedir uma indenização.
art.5 – XXVIII – a – “a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive na atividade desportiva.”
Este dispositivo irá tratar da proteção de quem participa de alguma atividade coletiva e esportiva.
De acordo com o dispositivo do Código Civil em seu artigo 20, fala sobre a utilização da imagem de uma pessoa em que pode ser proibida com seu pedido e sem indenização. 
Art.20 – “Salvo se autorizado, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritas, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidos, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a responsabilidade, ou se destinarem a fins comerciais.”
A imagem do atleta pode ceder e ser utilizada pelos clubes fora do jogo de futebol. Como SOARES, Jorge Miguel Acoste, fala da relação com clube e o atleta de futebol no que diz respeito a imagem:
“Como já visto, jogador de futebol profissional é aquele indivíduo contratado por uma agremiação desportiva para jogar futebol. Estão desenvolvidos nessa contratação todas as atividades ligadas à prática do esporte, inclusive a imagem do atleta dentro do campo, exercendo a profissão. Contudo, fora do campo, fora do exercício profissional, sua imagem pessoal, não está inserida nas obrigações de seu contrato de trabalho. Assim, plenamente plausível e lícita a contratação de representação pessoal do atleta por seu clube para associa – la.”
Neste contexto, o que se trata que é cedido é o direito de “divulgação de imagem” do jogador. Então, o contrato de cessão de imagem não cabe nesse contexto.
Pois segundo Luiz Antônio Gressard sobre “Cessão de Imagem” vê que em:
“Na cessão, verificamos o abandono seja total ou parcial – do direito que pertence a um determinado titular. Na licença, por sua vez, observa – se tão somente a concessão de uma permissão para a exploração da imagem, sem que a titularidade seja revelada.”
O tal contrato é um direito personalíssimo, que possui um direito restritivo e deve ser bem analisado referente a questão a imagem do jogador. Para que possa usar – la deve ter total consentimento dele. Conforme DERBIN, Gustavo Normenton e RIBEIRO, Andrei de Melo fala como é a característica deste tipo de contrato: 
“(...) o consentimento do titular para a utilização de sua imagem deve ser expresso e será elemento essencial para a licitude da referida utilização. Deve -se considerar também que não basta apenas a autorização para o uso de forma ampla e genérica, sendo importante toda as condições e forma de seu uso.”
Ainda de acordo com SILVA, Felipe Ferreira fala como deve ser detalhado nos mínimos esse tipo de contrato sobre a licença de imagem. 
“O documento o qual expressa o consentimento a ser solicitado por aquele que pretende divulgar a imagem daquele que a terá exposta deve ser obtido da forma mais detalhada possível, além de conter no mínimo:
i) o meio de divulgação (televisão, jornal...) e o tipo de evento (evento, promoções, festas.. );
ii) a extensão do uso,vale dizer, deverá ter prazo determinado para a sua divulgação;
iii) a quantidade de divulgação (número de exposição da imagem);
iv) exclusividade ou não da divulgação;
v) o valor que será pago ao titular da imagem, se assim for negociado, bem como a forma de pagamento.”
vi) e, a forma de reunião.”
Contudo o contrato de licença do uso de imagem, com o jogador profissional e o clube é de natureza civil e legal, se respeitado todas as características como a autorização expressa do atleta com as condições de uso ao clube como forma que pode usar.
Este direito de imagem ele deve ser negociado diretamente com o time que o contrata.
E esse contrato é de natureza civil como citado anteriormente, referindo ao lado comercial do jogador, se distinguindo até em relação às cargas tributárias incidentes em comparado ao Direito de Arena.
E este direito é negociado entre o jogador e a entidade desportiva (clube de futebol), com valores e regras bem estipulados entre as partes, como irá se ver no artigo quinto em seu inciso XXVIII da Constituição Federal de 1988:
Art.5 – “Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo -se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguinte: 
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e á reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas.”
Segundo o Guia Trabalhista, Sérgio Ferreira Pataleão em seu artigo, nota que: 
“Embora seja cada vez mais comum os atletas venderem a sua imagem a patrocinador e às marcas, vale ressaltar que o artigo 87A da Lei Pelé busca afastar o enquadramento salarial ou remuneratório da verba paga a título da cessão de direito de uso de imagem do atleta profissional, ainda que seja resultante de pacto vinculado ao contrato de trabalho, porquanto, salvo se contratado a fraude nos direitos trabalhistas, o pagamento originado por este instituto não reflete nas verbas legais trabalhistas, tais como FGTS, décimo terceiro salário, férias, dentre outras.”
De acordo com o art.87A, citado acima se vê que: 
Art.87A – “O direito ao uso de imagem do atleta pode ser por ele cedido ou explorado, mediante ajuste contratual de natureza civil r com fixação de direitos, deveres e condições inconfundíveis com o contrato especial de trabalho desportivo.
Parágrafo único – Quando houver, por parte dos atletas, a cessão de direitos ao uso de sua imagem, para a entidade de prática desportiva detentora do contrato especial de trabalho desportivo, o valor correspondente ao uso da imagem não poderá ultrapassar 40%((quarenta por cento) da remuneração total paga ao atleta, composta pela soma do salário e dos valores pago pelo direito ao uso da imagem.”
(lei Pelé – 9615)
Na Câmara dos Deputados, tem um projeto de lei 94/20 desde março de 2020 tramitando que : “estabelece que o limite remuneratório do direito de imagem dos atletas, que é de 40%(quarenta por cento) do salário total do profissional, será aplicado agora aos clubes e ao jogador de futebol, não alcançando as demais modalidades esportivas, como no caso do atletismo, vôlei e natação.” 
Com isso, essa nova norma irá alterar a Lei Pelé, por estar fixando um percentual máximo de remuneração entre o clube e aos atletas no uso da imagem.
Segundo ainda ao autor do projeto, o deputado Luiz Lima, ele diz que: “essa limitação tem afetado as demais modalidades esportivas, que não enfrentam as mesmas questões trabalhistas do futebol.”
Desde 2014, sobre o caso da Copa do Mundo, na vec.adv.br, sabe ´- se que: “Para um brasileiro assistir, ao vivo, a pelo menos um jogo nesse país, será necessário investir ao menos R$ 20000,00. “
A questão aos números como se mostrado, é que muitas vezes esse tal dinheiro não é repassado para o atleta, que é a maior parte interessada.
Ainda percebe – se em que boa parte dos atletas ficam surpreendidos quando são informados sobre o uso da imagem, as empresas que agem fraudulentos lucram com ganhos altíssimos dos jogos eletrônicos que os proporcionam.
Então, como pode notar o direito de imagem estará sempre vinculado as outras leis, para que produza uma maior proteção ao atleta profissional e transformando como para da profissão e remuneração. Mas, que infelizmente ainda existe muitas fraudes nesse meio e que a justiça ainda está tentando combater.
9. MODERNIZAÇÃO DO FUTEBOL E A LEI DO DESPORTO BRASILEIRO 
		Sobre a questão, basta falar do Campeonato Brasileiro, que possui na experiência internacional com a criação e uma liga nacional de clubes, como se mostra no artigo 16 e no artigo 20 da Lei número 9615/98 (Lei Pelé). Em que é melhor forma de melhorar a questão da gestão dos Campeonatos. 
		Art.16 – “As entidades de prática desportiva e as entidades de administração do desporto, bem como as ligas de que trata no art.20, são pessoas jurídicas do direito privado, com organização e funcionamento autônomo, e terão as competências definidas em seus estatuto ou contrato sociais.
		§ 1 – As entidades nacionais de administração do desporto poderão filiar, nos termos de seus estatutos ou contratos sociais, entidades regionais de administração e entidade desportiva.
		§2 – As ligas poderão, a seu critério, filiar -se ou vincular – se a entidades nacionais de administração do desporto, vedado estas sob qualquer pretexto, exigir tal filiação ou vinculação.
	§ 3 – É facultado a filiação direta de atletas nos termos previstos no estatuto ou contrato sociais das respectivas entidades de administração do desporto.”
		Art.20 – “As entidades de prática desportiva participantes de competições do Sistema Nacional de Desporto poderão organizar ligas regionais ou nacionais.
		§ 2 – As entidades de prática desportiva que organizarem ligas, na forma do caput deste artigo, comunicarão a criação destas entidades nacionais de administração do desporto da respectiva modalidade.
		§ 3 – As ligas integrarão os sistemas das entidades nacionais de administração do desporto que incluírem suas competições nos respectivos calendários anuais de eventos oficiais.
		§ 4 – Na prevista no caput deste artigo, é facultado às entidades de prática desportiva participarem, também de campeonatos nas entidades de administração do desporto a que estiverem filiadas.
		§ 5 – É vedada qualquer intervenção das entidades de administração do desporto nas ligas que se mantiverem independentes. 
		§ 6 – As ligas formadas por entidades de prática desportiva envolvidas em competições de atletas profissionais equiparam – se, para fins do cumprimento do disposto nesta lei, às entidades de administração do desporto. 
		§ 7 – As entidades nacionais de administração de desporto serão responsáveis pela organização de calendários anuais de eventos oficiais das respectivas modalidades.”
		Ainda segundo o Andersen Balbão, ele diz que: 
		“Hoje, a competição é organizada pela Confederação Brasileira de Futebol, entidade cujos associados são as vinte e sete federações estaduais e os vinte clubes participantes da primeira divisão. 
		Essa configuração tipifica o poder dos clubes, as reais entidades envolvidas no negócio, e os impede de exigir resultados na gestão do campeonato. 
		A criação da liga envolveria apenas os clubes disputantes, os quais teriam nas mãos a gestão do evento desportivo, podendo escolher executivos responsáveis pela elaboração e implantação de um plano estratégico para o torneio e exigindo – lhes o atingimento da meta.
		Isso envolveria um calendário mais racional, uma das bandeiras do movimento futebolístico.”
		Na lei 10.671/03, em seu Capítulo XI – A e seus artigos, irá tratar das ‘sanções aos torcedores que vierem praticar tumulto durante os jogos, inclusive com pena de reclusão em que poderá ser convertida na proibição de comparecimento ao estádio.’
		Pode ainda sobre esse assunto no aspecto técnico, em que a comunidade desportiva vem olhando em relação é da formação dos jogadores, diante da ampla liberdade concedidapela Lei 9615/98. 
		E que se encontra também na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 5, inciso XIII, sobre a garantia de transferência do jogador.
		Art.5 – XIII – “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.”
		E, que ainda pode ver esse direito protegido, no art.170, parágrafo único da CF/88.
		Art.170 – Parágrafo único – “É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independente de autorização de órgão público, salvos nos casos previsto em lei.”
		E para que consiga a se solucionar esse tal problema, a uma forma de indenização que se encontra no artigo 29 da lei 9615/98, mas que não pode ser aplicada na CBF, e que com os benefícios torna melhor a gestão do futebol.
		Art.29 – “A entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar com ele, a partir de 16(dezesseis) anos de idade, o primeiro contrato especial de trabalho desportivo, cujo prazo não poderá ser superior a 5 (cinco) anos.”
		Ainda nesse artigo, especifica e caracteriza o que essa entidade formadora, em seus parágrafos segundo e terceiro, como se segue a redação mostra a seguir: 
		§ 2 – “É considerada formadora de atleta a entidade de prática desportiva que: 
		I – Forneça aos atletas programas de treinamento nas categorias de base e complementação educacional; e 
		II – Satisfaça cumulativamente os seguintes requisitos: 
		a) estar o atleta em formação inscrito por ela na respectiva entidade regional de administração do desporto há, pelo menos 1 (um) ano;
		b) comprovar que, efetivamente, o atleta em formação está inscrito em competições oficiais;
		c) garantir assistência educacional, psicológica, médica e odontológica, assim como alimentação, transporte e convivência familiar; 
		d) manter alojamento e instalação desportivas adequadas, sobretudo em matéria de alimentação, higiene, segurança e salubridade; 
		e) manter corpo de profissionais especializados em formação tecno desportiva; 
		f) ajustar o tempo destinado à efetiva atividade de formação do atleta, não superior a 4 (quatro) horas por dia, aos horários de currículo escolar ou de cursos profissionalizantes, além de propiciar – lhe matrícula escolar, com exigências de frequência e satisfatório aproveitamento;
		g) ser a formação de atleta gratuita e a expressas da entidade de prática desportiva;
		h) comprovar que participa anualmente de competições organizadas por entidade de administração do desporto em pelo menos 2 (duas) categorias da respectiva modalidade desportiva; e
		i) garantir que o período de seleção não coincida com os horários escolares.
		§ 3 – A entidade nacional de administração do desporto certificará como entidade de prática desportiva formadora, aquela que comprovadamente preencha os requisitos estabelecidos nesta lei.”
 		Como vemos, a legislação desportiva nacional tem oferecido diversas formas de modernização do desporto. O que necessita é uma reformulação com os envolvidos para a melhoria de tais legislação. 
		10. LEI PROIBE CONTRATO COM ATLETAS COM PRAZO INFERIOR A TRÊS MESES
			Com a pandemia do Covid19 a economia mundial se tornou risco, e no meio futebolístico não foi diferente. 
			No Rio de Janeiro em abril de 2020, os clubes foram ao Tribunal de Justiça Desportiva pede para que os contratos de trabalho fossem firmados inferior a três meses, para que possa reduzir os gastos com despesas com os jogadores.
			Só que eles analisando, viram que iria trazer uma insegurança jurídica em duas legislações, como é citado no artigo da Lei em Campo:
			“a Lei Pelé traz em seu artigo 30 proibições expressa para os contratos com prazo inferior a 3 meses. 
			E o outro impeditivo também fundamental: considerou que a Justiça Desportiva não tem competência para deliberar sobre esta matéria, basta olhar no artigo 217 da Constituição Federal de 1988, e no artigo 50 da Lei Pelé que atribui quando esse órgão especializado pode agir.”
			Então, vê -se que os clubes cariocas tentaram driblar a lei, como forma de redução de custos com jogadores e não puderam.
			Vamos, citar as leis para uma melhor compreensão sobre o assunto e da decisão. 
			Art.30 – “O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vigência nunca inferior a três meses e nem superior a cinco anos.”
			( Lei Pelé – Lei número 9615/98)
			Art.50 – “A organização, o funcionamento e as atribuições da Justiça Desportiva, limitado ao processo e julgamento das infrações disciplinares e às competições desportivas, serão definidas nos Códigos de Justiça Desportiva, facultando-se às ligas constituir seus próprios órgãos judicantes desportivos, com atuação restrita as suas competições.
			§ 4 – Compete às entidades de administração do desporto promover o custeio do funcionamento dos órgãos da Justiça Desportiva que funcionem junto a si.”
			(Lei Pelé – Lei número 9615/98)
			Art.217 – “É dever do Estado fomentar prática desportiva formais e não formais, como direito de cada um, observados:
			I – A autonomia de entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;
			II – A distinção de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;
			III – o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não profissional;
			IV – a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.
			§ 1 – O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem – se às importâncias da justiça desportiva, regulada em lei. 
			§ 2 – A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final. 
			§ 3 – O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.”
				(Constituição Federal de 1988)
11. O RISCO DO CORONAVÍRUS E A LEGISLAÇÃO DESPORTIVA 
		Desde 11 de março de 2020, quando foi declarado que o Coronavírus virou uma Pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde). 
		Vários campeonatos de futebol suspenso em todos os países do mundo. Com a intenção que o evitasse grande circulação de pessoas e evitando que os transmissores de Covid19. Isolamento Social foi recomendado em vários países e até no Brasil, apesar que começou a flexibilizar em agosto. 
		De acordo com trecho do texto de Lei em Campo, a ser citado fala que: “A lei número 13.979/2020 dispõe acerca das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente de coronavírus, dentre elas a determinação de realização compulsória de:
		a) exames médicos;
		b) testes laboratoriais;
		c) coleta de amostras clínicas;
		d) vacinação e outras medidas profiláticas;
		e) ou tratamentos médicos específicos. 
E, ainda a lei define como isolamento a separação de pessoas doentes ou contaminadas, ou de bagagens, meios de transporte, mercadorias ou encomendas postas afetadas, de outros, de maneira a evitar a contaminação ou a propagação do coronavirus .
Já a quarentena é a restrição e atividades ou separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não estejam doentes.”
Apesar de todas as restrições, como a pandemia parece está controlada em alguns países o campeonato já começou a retomar as atividades, como é o caso de : Portugal e Alemanha.
Já no Brasil, eles estão querendo fazer o mesmo que nesses países, mas, acabam sendo criticados por conta dos números altos de óbitos, ficando com medo do retorno dos campeonatos no Brasil poder piorar a pandemia. 
Ainda, sabe -se que essas paralisações dos jogos não são só danosas para os clubes, mas, também para os jogadores também. Pois, eles ficam com danos físicos por causa da falta de treino e com danos psicológicos por muitos saberem que a carreira tem um tempo de vida muito curto. 
Mas, mesmo que queira retomar ainda não é hora, pois o risco de contágio ainda está alto para os atletas. 
Segundo a Constituição Federal de 1988 em seu artigo sétimo, noinciso XXII irá falar do direito de redução dos riscos inerente ao trabalho, mediante normas de saúde e higiene e segurança, que pode aplicar ao atleta profissional de futebol. 
Para que possa retomar as competições, caberá ao Ministério da Saúde de liberar ou não essa autorização ou as secretarias regionais, isso evitará que ocorra responsabilidade as entidades de prática desportiva.
Já no artigo 34 da lei número 9.615/98 irá tratar dos deveres do clube empregador, como mostra o artigo a seguir:
Art.34 – “São deveres da entidade de prática desportiva empregadora, em especial:
I. registrar o contrato especial de trabalho desportivo do atleta profissional na entidade de administração da respectiva modalidade desportiva; 
II. proporcionar aos atletas profissionais as condições necessárias à participação nas competições desportivas, treinos e outras atividades preparatórias ou instrumentais;
III. submeter os atletas profissionais aos exames médicos e clínicos necessários à prática desportiva.”
Sabe -se que a lei Pelé ainda obriga a contratação de um seguro desportivo (que cobre a vida e aos acidentes pessoais). 
Sobre as consequências do Coronavirus na carreira dos jogadores é algo desconhecido, mas que pode gerar incapacidade temporária ou até permanente, cabendo aos clubes os indenizar. 
Na Medida Provisória 927, que o Governo lançou no início da Pandemia mostrava que o Governo do Brasil deixava claro que o Covid19 não era doença de trabalho, e ainda reconhecia que era só da área da saúde. 
Mas, o STF (Supremo Tribunal Federal) em 29 de abril do referido ano, suspendeu a eficácia de tal medida provisória, analisando eventual contaminação de empregados pelo coronavirus como doença ocupacional.
Segundo o trecho do artigo do Lei em Campo, vê que: “A partir do momento em que o retorno das atividades seja autorizado pelos órgãos estatais de saúde, com definição de critérios e normas de segurança, o atleta, mesmo que esteja com receio, deverá retomar os treinos e competições, sob pena de ser penalizado pelo clube empregador, tendo em vista que é obrigação do jogador participar dos jogos, treinar, estágios e outras sessões preparatórias de competições com a aplicação e dedicação correspondentes às suas condições psicofísicas e técnicas, conforme se infere do artigo 35, inciso I da Lei Pelé.”
Art.35 - “São deveres do atleta profissional, em especial: 
		I – Participar de jogos, treinos, estágios e outras sessões preparatórias de competições com a aplicação e dedicação correspondentes às suas condições psicofísicas e técnicas.”
				(Lei Pelé – lei número 9.615/98)
	Se o atleta não seguir a referida norma, caberá aplicar sobre ele tais medidas como: multa, advertência e até suspensão.
Percebe que as competições serão retomadas e alguns já foram até a presenta data já retomados, precedida de cautela e observando as diretrizes que são determinadas pelas autoridades da saúde.
12. A LEI PELÉ E O MERCADO DE APOSTA 
	Em 2018 foi mencionado uma lei de número 13.756/18, que regulariza o mercado de apostas esportiva no país. 
	Só que essa alteração veio também para a Lei Pelé, em que os clubes tiveram um prejuízo de R$ 300 milhões de reais no referido ano com suas receitas. 
De acordo com Lei em Campo, no trecho citado mostra que: 
“Por da Lei 13.758/18, foi criada uma modalidade de apostas no Brasil, as 	‘apostas de quota fixa’, quando o apostador faz uma aposta relacionada a eventos reais de temática esportiva.”
Essa nova modalidade poderá ser explorada de forma exclusiva, no ambiente de concorrência. Mas, seu comércio pode ser feito de diversas formas como: em ambiente físico e até de forma virtual (na internet).
Sobre a alteração da Lei Pelé que trouxe prejuízo aos clubes, coma regulamentação das apostas esportivas no Brasil, o texto se encontra no artigo 42, em seu parágrafo segundo e que atualmente concede os Betting Right gratuitamente favorece a vinda sem remunerar ao clube, como é mostrado a seguir: 
Art.42 – “Pertence à entidade de prática desportiva mandante o direito de arena sobre o espetáculo desportivo, consistente na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, do espetáculo desportivo.
§ 2 – O disposto neste artigo não se aplica à exibição de flagrantes espetáculos ou evento desportivo para fins exclusivamente jornalísticas, desportivas ou educativas ou para a captação de apostas legalmente autorizadas, respeitadas as seguintes condições.(...)”
					(Lei Pelé – Lei número 9615/18)
13. OBRIGATORIEDADE DA PUBLICAÇÃO DE BALANÇO PELO CLUBE DE FUTEBOL E A QUESTÃO DA PANDEMIA DO COVID19
		Sobre a obrigatoriedade, está previsto na Lei Pelé, que deixa clara a questão e a definição de responsabilidade. Mostrado no artigo 46A citado a seguir:
		Art.46 A – “As entidades de administração do desporto e as de prática desportiva envolvidas em quaisquer competições de atletas profissionais, independentemente de forma jurídica adotada, com ou sem finalidade lucrativa, são obrigadas a elaborar e publicar as demonstrações contábeis e balanços patrimoniais, de cada exercício, devidamente auditados por auditoria independente.”
		Essa tal publicação tem um prazo de um dia útil, para que possa ser lançado. 
		Ainda de acordo com a legislação, existe punições que pode ser aplicada aos gestores, caso eles descumpram a determinação de publicação de balanços.
		Além de ainda, poder ser responsabilizado civilmente e penalmente. 
		E, ainda com a legislação esportiva, que existe algumas punições específicas para aplicar aos gestores e aos clubes. 
		No primeiro como citado logo acima, se tratando dos dirigentes esses podem ser afastados e ainda de acordo com a legislação ocorrer: 
		“a inelegibilidade por cinco anos, de seus dirigentes para cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação em qualquer entidade ou empresa direta ou indiretamente vinculada às competições profissionais da respectivas modalidades desportiva.”
		E, em se tratando dos clubes, pode ocorrer o temido que é a exclusão do Programa de Modernização de Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (PROFUT), é um programa de benefícios na área de tributos à Receita Federal. 
		Em 2019, foi editado na medida provisória de número 931, que fez prorrogar por 07 (sete) meses o prazo para a realização de assembleias de sociedades limitadas e cooperativas.
		Que foi feito por causa de fato de calamidade pública no País.
		Segundo a Lei Pelé, os clubes são equiparados a sociedade empresária, para fins de fiscalização para tal os clubes também, para que também possa realizar suas assembleias. 
		Essas questões foram analisadas e colocadas no projeto Lei 1.179/20 que estabelece o ‘Regime Jurídico Emergencial Transitório’ que foi até o momento aprovado no Senado Federal.
		De acordo com o portal de notícias www.migalhas.com.br fala o seguinte:
		“A análise de todo o quadro permite chegar a algumas conclusões. Quais sejam: que a Lei Pelé admite a utilização subsidiária da legislação aplicável às empresas quando estabelece regras de fiscalização e controle e equipara -se às sociedades empresárias: que a medida provisória 931 reconheceu o caráter não emergencial das assembleias e prestações de constas, além de reconhecer a pandemia como causa autorizativa de prorrogação dos prazos legais, e que as prorrogações dos prazos por causa alheia à vontade dos administradores, gestores e presidentes do Clube de Futebol, sobretudo por força maior causada pela pandemia, exime os de responsabilidade e eventual sanções ao Clube e dirigentes decorrentes do não cumprimento das obrigações previstas no artigo 46 A e seus complementos da Lei Pelé e ao artigo quarto do PROFUT.”
		Como citado logo acima, iremos colocar eles expresso abaixo, para melhor compreensão do texto. 
		Art.46 A – “As ligas desportivas, as entidades de administração de desporto e as práticas desportiva envolvidas em qualquer competição de atleta profissionais, independentementeda forma jurídica adotada, ficam obrigadas a:
			I – elaborar suas demonstrações financeiras, separadamente por atividade econômica, de modo distinto das atividades recreativas e sociais, nos termos da lei e de acordo com os padrões e critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e, após terem submetidos a auditoria independente, providenciar sua publicação, até o último dia útil do mês de abril do ano subsequente, por período não inferior a 3 (três) meses, em sítio eletrônico próprio e da respectiva entidade de administração ou liga desportiva;
			II – Apresentar suas contas juntamente com os relatórios de auditoria de que trata inciso I ao Conselho Nacional do Esporte (CNE), sempre que forem beneficiários de recursos públicos, na forma do regulamento. 
			§ 1 – Sem prejuízo de aplicação das penalidades previstas na legislação tributária, trabalhista,, previdenciária, cambial, e das consequentes responsabilidades civil e penal, a infringência a este artigo implicará:
			I – Para as entidades de administração do desporto e liga desportivas, a inelegibilidade, por dez anos, de seus dirigentes de cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação, em quaisquer das entidades ou órgãos referidos no parágrafo único do artigo 13 desta lei;
			II – Para as entidades de prática desportiva, a inelebilidade, por cinco anos, de seus dirigentes para cargos ou funções eletivas ou de livre nomeação em qualquer entidade ou empresa direta ou indiretamente vinculada às competições profissionais da respectiva modalidade desportiva.
			§ 2 – As entidades que violarem o disposto neste artigo ficam ainda sujeitas: 
			I – Ao afastamento de seus dirigentes; e 
		 II – À nulidade de todos os atos praticados por dirigentes em nome da entidade, após a prática da infração, respeitado o direito de terceiros de boa – fé. 
			§ 3 – Os dirigentes de que trata o parágrafo segundo serão sempre: 
			I - O presidente da entidade, ou aquele que lhe faça as vezes; e
			II – O dirigente que pratica a infração ainda que por omissão.”
						(Lei Pelé – Lei número 9615/98)
Art.13 – “O Sistema Nacional do Desporto tem por finalidade promover e aprimorar as práticas desportivas de rendimento. 
Parágrafo único – O Sistema Nacional de Desporto congrega as pessoas físicas e as pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, encarregados da coordenação, administração, normatização, apoio e prática do desporto, bem como as incumbidas de Justiça Desportiva e, especialmente: 
		I- O Comitê Olímpico Brasileiro – COB;
		II – O Comitê Paraolímpico Brasileiro; 
		III – as entidades nacionais de administração do desporto;
		IV – As entidades regionais de administração do desporto; 
		V – As ligas regionais e nacionais;
		VI – As entidades de prática desportiva filiadas ou não aquelas referidas nos incisos anteriores; 
		VII – a Confederação Brasileira de Clubes.”
					(Lei Pelé – Lei número 9615/98)
Art. 4 – “Para que a entidade desportiva profissionais de futebol mantenham – se no PROFUT, serão exigidas algumas condições:
		I – Regularidade das obrigações trabalhistas e tributárias federais correntes, vencidas a partir da data de publicação das Leis, inclusive as retenções legais na condição, na condição de responsável tributário, na forma da lei;
		II – Fixação do período de mandato de seu presidente ou dirigente máximo e demais cargos eletivos em até quatro anos, permitindo uma única recondução;
		III – comprovação da existência e autonomia de seus conselhos fiscais; (...)”
				(Lei número – 13.155/15 – PROFUT)
14. JUSRISPRUDÊNCIAS DESPORTIVAS (LEI PELÉ)
1. STJ - RECURSO ESPECIAL Resp. 1693960 RS 2017/0172678-5 (STJ)
Jurisprudência Data de publicação: 19/12/2017
AÇÃO DE COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVISTA NO ART. 57 , I , DA LEI 9.615 /1998 ( LEI PELÉ ). INTERPOSIÇÃO DO RECURSO DE APELAÇÃO. PRECLUSÃO LÓGICA APONTADA PELA CORTE LOCAL. NECESSIDADE DE REEXAME DOS FATOS E DAS PROVAS. INCIDÊNCIA. SÚMULA 7/STJ. 1. Cuida-se, originariamente, de Ação de Cobrança ajuizada pela Federação das Associações de Atletas Profissionais contra o Sport Club Internacional, ora recorrente, visando à condenação ao pagamento da contribuição prevista no art. 57 , I , da Lei 9.615 /1998 ( Lei Pelé ). 2. A sentença julgou procedente o pedido, tendo sido mantida por ocasião do julgamento da Apelação. Fundamentou a Corte local falta de interesse recursal, tendo em vista a suposta concordância do recorrente com as conclusões do laudo pericial que serviu de base para a condenação. 3. Nesse sentido, o Tribunal de origem concluiu: "Aliás, o requerido solicitou que fosse considerado o laudo complementar retificado pelo Experto (fls. 437/438), o qual foi levado em consideração pelo Julgador de 1º grau e agora em sede de recurso a parte pretende a modificação do julgado, sendo irrefutável a aplicação do instituto da preclusão lógica ao caso em tela" (fl. 539, e-STJ). 4. Decidir de forma contrária ao que ficou expressamente consignado no v. acórdão recorrido implica revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7 do STJ. 5. Recurso Especial não conhecido.
2. TST - RECURSO DE REVISTA RR 189420105150012 (TST)
Jurisprudência Data de publicação: 11/04/2017
LEI 9.615 /98 ( LEI PELÉ ). CONTRATO EXTINTO ANTES DO ADVENTO DA LEI 12.395 /2011. A atual jurisprudência deste Tribunal Superior do Trabalho milita no sentido de que o atleta profissional, cuja rescisão contratual se deu anteriormente ao advento da Lei 12.395 /2011, não tem direito à indenização prevista no art. 28 da Lei Pelé , que é devida apenas à entidade desportiva no caso de o atleta motivar a rescisão contratual. Precedentes. Recurso de revista não conhecido.
3. TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA AIRR 825920155030143 (TST)
Jurisprudência Data de publicação: 27/09/2019
SEGURO ACIDENTE DE TRABALHO PREVISTO NA LEI Nº 9.615 /98 ( LEI PELÉ ). INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. De acordo com o artigo 45 , caput, da Lei nº 9.615 /98 ( Lei Pelé ), é obrigatória a contratação desegurode vida e de acidentes pessoais, por parte das entidades de prática desportiva, em favor dos atletas profissionais que lhe prestam serviço, com o objetivo de cobrir os riscos a que eles estão sujeitos. O entendimento desta Corte superior é de que, embora aLei nº 9.615/98 não traga nenhuma previsão sancionatória em razão da não contratação do seguro, tal contratação visa cobrir os riscos a que os atletas profissionais estão sujeitos em razão de eventuais lesões que, não raras vezes, ocasionam, mesmo após o tratamento, a redução de seu desempenho ou mesmo a impossibilidade deste. Assim, a não contratação implica ilícito passível de indenização, na forma dos artigos 186 , 247 e 927 do Código Civil . Ademais, não há nenhum viés remuneratório na cobertura assecuratória, motivo pelo qual o pagamento de salários no período de recuperação não elide o pagamento da indenização pretendida. No caso em exame, contudo, o Regional, soberano na análise do contexto fático-probatório, foi enfático ao consignar que "ficou comprovado que, quando dos acidentes sofridos pelo autor, houve contratação de seguro pelo réu, e, ainda que não tenha havido o acionamento do mesmo, restou incontroverso que o réu arcou com as despesas médicas e salários do reclamante no período" (grifou-se). Assim, reformou a sentença para excluir da condenação a indenização prevista no § 1º do artigo 45 da Lei nº 9.615 /98.
TST - RECURSO DE REVISTA RR 486002720095150153 (TST)
Jurisprudência Data de publicação: 12/02/2016
LEI PELÉ . Demonstrada a violação do artigo 45 , da Lei n.º 9.615 /98, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento para se determinar o processamento do Recurso de Revista . RECURSO DE REVISTA . ATLETA PROFISSIONAL. MODALIDADE FUTEBOL. SEGURO OBRIGATÓRIO. INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. LEI PELÉ . Ainda que não haja, no artigo 45 da Lei n.º 9.615 /98, previsão de sanção em caso de descumprimento, pela entidade de prática desportiva, da obrigação de contratar o seguro contra acidente de trabalho emfavor do atleta profissional, a referida conduta omissiva do clube empregador consubstancia ato ilícito, atraindo, assim, a incidência da indenização prevista no referido dispositivo de lei, devendo, portanto, o clube reclamado efetuar o pagamento da indenização mínima ali estipulada, correspondente ao valor anual da remuneração pactuada entre as partes. Recurso de Revista conhecido e provido.
5. TST - RECURSO DE REVISTA RR 10004620125040012 (TST)
Jurisprudência Data de publicação: 08/05/2015
ARTIGO 42 DA LEI N.º 9.615 /1998 ( LEI PELÉ ). NATUREZA SALARIAL DA PARCELA. O art. 42 da Lei n.º 9.615 /98 ( Lei Pelé ) regulamenta o direito de as entidades desportivas autorizarem a transmissão de espetáculo ou evento desportivo, com a determinação de que seja distribuído um percentual de 20% sobre o preço total da autorização aos atletas profissionais que deles participarem. Percebe-se, assim, que a parcela é devida em decorrência da relação de emprego, pois está diretamente vinculada à atividade profissional. Deve ser reconhecida, portanto, a sua natureza salarial. Precedentes da Corte. Recurso de Revista não conhecido.
6. TRT-6 - Recurso Ordinário Trabalhista RO 00000766420195060002 (TRT-6)
Jurisprudência Data de publicação: 06/02/2020
LEI PELÉ . CLÁUSULA PENAL. A Lei 9.615 /98 ( Lei Pelé ), para a hipótese de encerramento antecipado do contrato, estipula duas cláusulas penais obrigatórias, fixando limites mínimo e máximo (§ 3º do artigo 28): A cláusula indenizatória desportiva, devida exclusivamente à entidade de prática desportiva à qual está vinculado o atleta, nas hipóteses de sua transferência para outra entidade, nacional ou estrangeira, durante a vigência do contrato especial de trabalho ou por ocasião do retorno às atividades profissionais em outra entidade de prática desportiva, no prazo de até 30 (trinta) meses; e a cláusula compensatória desportiva, devida pela entidade de prática desportiva ao atleta, nas hipóteses dos incisos III a V do § 5º, também do artigo 28 (rescisão decorrente do inadimplemento salarial, de responsabilidade da entidade de prática desportiva empregadora, nos termos que elenca; rescisão indireta, nas demais hipóteses previstas na legislação trabalhista; e dispensa imotivada do atleta). No caso dos autos, a rescisão indireta do contrato foi declarada na sentença, com a conformação das partes; o quantum fixado pelo Juízo de primeiro grau reflete precisamente o pactuado (mínimo previsto na lei Pelé , diga-se de passagem); e o artigo 31 da referida lei diz que o atleta pode exigir essa cláusula. Recurso improvido, no particular. (Processo: ROT - 0000076-64.2019.5.06.0002, Redator: Ruy Salathiel de Albuquerque e Mello Ventura, Data de julgamento: 06/02/2020, Terceira Turma, Data da assinatura: 06/02/2020)
7. STJ - RECURSO ESPECIAL Resp. 1400152 PR 2013/0283524-0 (STJ)
Jurisprudência Data de publicação: 02/02/2016
AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS DA LEI 9.615/98 (LEI PELÉ). DIRETRIZES GERAIS DE CUNHO ORGANIZACIONAL. SÚMULA 284/STF. INVIÁVEL CONHECIMENTO DE RECURSO QUE ALEGA VIOLAÇÃO À RESOLUÇÃO DE FEDERAÇÃO INTERNACIONAL POR NÃO SE TRATAR DE LEI FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREVISÃO CONTRATUAL DO DIREITO DE PARTICIPAÇÃO NO PACTO FIRMADO COM O CLUBE (CORITIBA FOOTBALL CLUB). SÚMULA 05 E 07/STJ. 1. Pretensão de escola de futebol dirigida contra dois clubes brasileiros (Curitiba e São Paulo) de recebimento da contribuição de solidariedade regulada pela FIFA pela formação de atleta profissional integrante da seleção brasileira de futebol (zagueiro Miranda). 2. O "Regulamento sobre o Estatuto e as Transferências de Jogadores FIFA" estabelece duas espécies de indenização em favor das entidades de prática desportiva filiadas nas hipóteses de transferência de atletas profissionais: (a) a indenização pela formação e (b) o mecanismo de solidariedade. 3. Os dois mecanismos de ressarcimento dos custos com a formação do atleta profissional exigem como requisito básico para a compensação que o atleta seja profissional, devendo ter contrato de trabalho com clube filiado a Confederação Nacional associada a FIFA. 4. A regra do artigo 13 da Lei Pelé (Lei 9.615/98), na Seção regulamentadora do Sistema Nacional do Desporto, elenca as pessoas físicas e jurídicas de direito privado englobadas no objetivo de promover e aprimorar as práticas desportivas de rendimento, não exigindo que as entidades de prática desportiva sejam filiadas a ligas, federações, confederação ou ao COB, como condição para integrar o Sistema Nacional do Desporto. 5. O acórdão recorrido, ao afirmar que entidades não filiadas à FIFA não fazem jus aos mecanismos de indenização previstos em seu regulamento, não excluiu ou vedou a participação das entidades não filiadas no Sistema Nacional de Desporto. 6.
8. TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA AIRR 34791720115090009 (TST)
Jurisprudência Data de publicação: 20/02/2015
ARTIGO 42 DA LEI N.º 9.615/1998 (LEI PELÉ). NATUREZA SALARIAL DA PARCELA. O art. 42 da Lei n.º 9.615/98 (Lei Pelé) regulamenta o direito de as entidades desportivas autorizarem a transmissão de espetáculo ou evento desportivo, com a determinação de que seja distribuído um percentual de 20% sobre o preço total da autorização aos atletas profissionais que deles participarem. Percebe-se, assim, que a parcela é devida em decorrência da relação de emprego, pois está diretamente vinculada à atividade profissional. Deve ser reconhecida, portanto, a sua natureza salarial. Precedentes da Corte . Agravo de Instrumento conhecido e não provido.
		
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1. https://apsneto90.jusbrasil.com.br/artigos/486386077/lei-8028-90-lei-zico?ref=serp
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3. http://rededoesporte.gov.br/pt-br/incentivo-ao-esporte/lei-9-615-lei-pele
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5. Revista Brasileira de Educação Física, Esportes, Lazer e Dança. v.3,n.3, p.69-78, setembro de 2008.
6. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.671.htm
7. https://www.dubbio.com.br/artigo/360-estatuto-do-torcedor
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10. https://ibdd.com.br/breves-consideracoes-sobre-a-medida-provisoria-984-2020/
11. http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/direito_arena_imagem.htm
12. https://www.camara.leg.br/noticias/640557-PROJETO-RESTRINGE-AO-FUTEBOL-LIMITE-REMUNERATORIO-PARA-DIREITO-DE-IMAGEM-DE-ATLETAS
13. http://vec.adv.br/direito-imagem-jogador-futebol/
14. https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/artigos/44219/direito-a-imagem-do-atleta-de-futebol
15. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art2045
16. http://www.andersenballao.com.br/pt/artigos/a-modernizacao-do-futebol-e-a-legislacao-desportiva-brasileira/
17. https://leiemcampo.com.br/os-riscos-do-retorno-das-competicoes-desportivas-no-brasil/
	 18. https://leiemcampo.blogosfera.uol.com.br/2019/08/26/por-que-clubes-brasileiros-podem-perder-r-300-milhoes-por-ano-com-apostas/
	19. https://www.migalhas.com.br/depeso/328686/a-obrigatoriedade-da-publicacao-de-balancos-pelos-clubes-de-futebol-e-a-pandemia
	20. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13155.htm
	21. https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Lei+Pel%C3%A9

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