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Unidade IV - Avaliação do Paciente Amputado

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Avaliação 
Físico-Funcional II
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Elaine Ferrão Fernandes
Revisão Textual:
Aline Gonçalves
Avaliação do Paciente Amputado
Avaliação do Paciente Amputado
 
• Introduzir os conceitos específicos para a avaliação do paciente amputado.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Avaliação de Amputados.
UNIDADE Avaliação do Paciente Amputado
Avaliação de Amputados
A amputação é caracterizada pela remoção parcial ou total de um membro cor-
poral. Temos amputações por acidentes ou por procedimento cirúrgico terapêutico.
É um dos recursos terapêuticos mais antigos da Medicina, utilizado quando os 
outros procedimentos, como a revascularização, não surtiram efeito. 
Estima-se que a incidência mundial de amputações varie de 2,8 a 43,9/100000 
habitantes/ano, enquanto, no Brasil, foi observada uma incidência de 13,9/100000 
habitantes/ano.
Possuem diferentes causas: infecções, alterações vasculares, tumores (benignos ou 
malignos), distúrbios neurológicos (avulsão de plexo), deformidade congênita (ausên-
cia parcial ou total), doenças metabólicas, por razões estéticas (polidactilia) e traumas.
A maioria das amputações acomete os adultos, e os principais fatores de risco 
são: diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia, idade avançada, 
insuficiência renal crônica, aterosclerose não diabética, embolia, trombose, estados 
de hipercoagulabilidade e fatores genéticos. 
Metade dos casos de amputação ocorre em diabéticos, em decorrência da neuro-
patia e/ou isquemia que favorecem as ulcerações e infecções. 
Os traumatismos e os tumores malignos são responsáveis por, respectivamente, 
10,6% e 5,8% das amputações ocorridas em membros inferiores.
As amputações em jovens ocorrem por neoplasias, más-formações genéticas e 
traumáticas. Os traumas mais comuns que levam a amputações estão associados a 
fraturas abertas, rupturas de vasos sanguíneos, lesões por arma branca ou arma de 
fogo, lesões compressivas, queimaduras e lesões pelo frio graves. 
As amputações de membros inferiores correspondem a 85% do total de amputa-
ções e causam impacto no contexto socioeconômico e na qualidade de vida.
Nos membros superiores, as mãos são mais acometidas, e a perda funcional é 
maior devido às suas especificidades de participação na alimentação, vestimenta, 
funções laborais e na relação humana. O indivíduo perde sensibilidade, percepção 
corporal e se sente mais exposto. 
Complicações de saúde podem acometer o indivíduo no período pós-cirúrgico, 
como: hematomas, infecções, necrose, contraturas, neuromas, dor fantasma, que 
levam a reinternações. 
As perdas socioeconômicas e de saúde demonstram que casos de amputações 
são importantes para a saúde pública, desta forma, campanhas de prevenção, orien-
tações e tratamentos devem ser desenvolvidos no âmbito da saúde nacional. 
A avaliação do paciente amputado divide-se em: avaliação pré-amputação (envolve 
a tomada de decisão sobre real necessidade da amputação, do nível de amputação e 
condições físicas e emocionais), avaliação pós-amputação e reavaliações constantes 
para verificar o coto, a funcionalidade do paciente, a prótese, as adaptações e a saúde 
geral do paciente. 
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A avaliação fisioterapêutica deve levantar os fatores que levaram à amputação. 
O exame físico tem ênfase na avaliação do coto, na funcionalidade do paciente, po-
rém, não deixamos de verificar a sua totalidade e, com base nela, estabelecemos os 
objetivos de tratamento e o tratamento. 
O fisioterapeuta, na avaliação pré-operatória, busca obter dados da integridade 
da pele, da vascularização, de força, amplitude, trofismo e funcionalidade dos mem-
bros superiores e inferiores para, depois, poder ter parâmetros de comparação e 
de evolução.
Na avaliação pós-amputação, foca-se nos deficits funcionais, nas características 
da pele e da cicatrização, presença de complicações, adaptabilidade do paciente à 
situação e ajustes da prótese. 
A capacidade funcional de um indivíduo pode ser avaliada por meio de vários 
testes e exames, tais como: exames clínicos, laboratoriais, velocidade, resistência à 
fadiga, consumo de oxigênio, equilíbrio e coordenação. 
As trocas posturais, transferências, atividades da vida diária e prática, ortosta-
tismo, locomoção em cadeira de rodas, marcha com ou sem prótese, presença de 
dor, nível de satisfação pessoal e qualidade de vida e dependência social também 
são avaliadas. 
Capacidade funcional, força muscular e função pulmonar de pacientes amputados e proteti-
zados ao nível transfemural: estudo piloto. Disponível em: https://bit.ly/2CMcdWI 
Anamnese
A anamnese se direciona para os dados da causa da amputação (comorbidades), 
seu estado de saúde física e psicológica, dados pré-cirúrgicos, seu histórico cirúrgico 
e pós-cirúrgico. 
Nível de instrução educacional, histórico profissional, atividades extraprofissionais 
e possível retorno ao trabalho, a necessidade de adaptações e recolocação profissio-
nal devem ser registrados. 
O estilo de vida, atividades desportivas, recreativas e hábitos como uso de álcool, 
fumo e drogas também devem ser analisados.
Abordar fatores de estresse, como dor, perdas, incapacidades, dificuldades e levantar 
quais orientações já recebeu sobre autocuidado, tratamentos e cuidados com a prótese.
Se o paciente refere dor, estabelecer o seu comportamento, situação em que surge, 
intensidade, tipo de dor e o que melhora. 
A dor fantasma, referida na parte ausente do corpo, tende a surgir na primeira se-
mana da cirurgia e permanece por semanas e até por anos, em alguns casos. Possui 
características diferentes em cada paciente: queimação, cãibra, picada, pressão, late-
jante, facada, entre outras. 
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UNIDADE Avaliação do Paciente Amputado
O que é membro fantasma pós-amputação de pé diabético e quais orientações podem ser 
dadas ao paciente e seus familiares? Acesse em: https://bit.ly/3hKMTyZ 
Dor no coto é aguda, do tipo pontada ou pressão na parte distal do coto. Possui 
diferentes causas: prótese (a prótese está lesando o tecido do coto), neurogênica (for-
mação de um neuroma), artrogênica (sobrecarga articular), simpatogênica (alteração 
no sistema nervoso autônomo), referida e de tecidos anormais do coto.
Exostoses ósseas, ossificação heterotrópica, aderências cicatriciais ou sepses in-
fecciosas podem acarretar dor no coto, o que é até comum.
Observar o estado emocional do paciente sobre as mudanças na sua vida, como 
ele está reagindo à perda do membro, sua autoestima e se existe a necessidade de 
encaminhamento para a psicologia ou psiquiatria. 
Informações sobre a sua situação familiar, seu papel na família, sua proximidade e 
problemas, bem como sobre a existência ou não de uma rede de suporte de amigos 
devem ser levantadas para se ter ideia se o paciente terá como ir aos atendimentos e 
se terá ajuda para seguir as orientações dadas. 
Exame Físico 
Começaremos avaliando o membro remanescente, verificando sensibilidade, pul-
sação, temperatura e condição da pele. Esse membro necessita ser avaliado pela 
sobrecarga que é lhe imposta devido à perda do outro membro. 
Inspeção
O paciente deve ser avaliado sem a prótese, com a prótese e/ou com os auxiliares 
da marcha que fizer uso, em pé, sentado e andando. Identifique o nível da amputação.
Nível de amputação de membros superiores
• amputação do quarto anterior (remoção de parte da escápula e da clavícula); 
• desarticulação do ombro (articulação glenoumeral);
• acima do cotovelo: 
 » curta (proximal);
 » média;
 » longa (distal).
• desarticulação no cotovelo;
• abaixo do cotovelo: 
 » curta; 
 » média; 
 » longa. 
• desarticulação do punho;
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• desarticulação metacarpofalangeana;
• amputação de falanges: desarticulação interfalangiana.
Nível de amputação de membros inferiores
• hemipelve: amputação completa do quadril;
• desarticulação do quadril: amputação completa da coxa – na região dos tro-
canteres, colo do fêmur ou desarticulação;
• amputação acima do joelho: 
» curta:7,5 a 10 cm abaixo da tuberosidade isquiática;
» média: 25 a 30 cm abaixo da tuberosidade isquiática; 
» longa: supracondilar: amputação inferior de coxa. 
• desarticulação do joelho: amputação da perna completa; 
• amputação abaixo do joelho: 
» muito curta: menos de 5 cm abaixo da linha articular;
» curta: amputação da região superior da perna – 5 a 10 cm abaixo do joelho;
» média: 12,5 a 20 cm abaixo do joelho;
» longa: amputação da região inferior da perna – mais de 20 cm. 
• amputação de Syme: amputação acima do tornozelo;
• desarticulação de tornozelo; 
• desarticulação de Chopart: articulação mediotarsal; 
• amputação de Lisfranc: amputação metatarsal completa – articulações tarso-
metatarsais; 
• amputação transmetatarsais; 
• amputação de pododáctilo: amputação falângica completa.
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Amputação Membros
SUPERIORES
1. Desarticulação do ombro
2. Transumeral
3. Desarticulação do cotovelo
4. Transradial
5. Desarticulação do punho
6. Parcial da mão
Amputação Membros
INFERIORES
1. Hemipelvectomia
2. Desarticulação do quadril
3. Transfemoral
4. Desarticulação do joelho
5. Transtibial
6. Parcial do pé
Figura 1 – Níveis de amputação
Fonte: Adaptado de Getty Images
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UNIDADE Avaliação do Paciente Amputado
Devemos realizar a inspeção do coto observando: 
• Forma do coto: cilíndrico ou cônico ósseo, bulboso ou edematoso;
• Condições da pele: verificar se a cicatrização está ocorrendo de forma correta, 
verificar qualquer imperfeição da cicatriz, como solução da continuidade e dimi-
nuição da mobilidade;
• Sinais de infecção: presença de secreção com odor ruim, edema, coloração da 
pele avermelhada, e o paciente provavelmente terá febre; 
• Sinais de dermatite: edema, dor, vermelhidão; 
• Volume: aumento de volume por edema;
• Características musculares: avaliar quais regiões musculares ou músculos fo-
ram preservados na cirurgia para saber como o paciente irá se mover;
• Verificar a conformação anatômica da articulação e se existe atrofia e contra-
turas musculares. 
Inspeção do coto, disponível em: https://bit.ly/3359aU4 
Avaliação da prótese
Ao inspecionar a prótese, deve-se anotar o tipo de encaixe, o material utilizado em 
sua confecção, o tipo de suspensão, inspecionar as linhas de corte, os rebites e outros 
fixadores para ver se eles estão limpos e seguros.
Coberturas articulares devem proteger cabeças articulares mecânicas para evitar 
que as vestimentas sejam danificadas. Não devem existir arranhões ou áreas rugosas 
para não lesar a pele do paciente. 
Solicitar que o paciente coloque a prótese e observe se está correto.
• A faixa elástica: o paciente deve usar uma faixa para prevenir a instalação de 
edema, o examinador deve avaliar se existem rugas e se a faixa está sendo eficaz. 
Solicitar para o paciente ou seu cuidador que mostre como ele coloca a faixa.
Inspecionar o paciente com a prótese
Na posição em pé, avaliando a sua postura nas vistas anterior, posterior e lateral. 
Observando as assimetrias, rotações e todos os desvios observados na avaliação 
postural com os demais pacientes. 
Observar se o paciente está confortável e estável ao ficar em pé com a prótese e 
ao transferir o peso de um membro inferior ao outro. Se a prótese não leva à hipe-
rextensão de joelho. Se é do tamanho ideal para o paciente. 
Pressão equilibrada entre as fases medial, lateral, anterior e posterior da prótese 
com o coto. 
Perguntar ao paciente se ele está satisfeito com a prótese em termos de funciona-
lidade e aparência. 
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Veja o vídeo sobre enfaixamento de coto amputado abaixo do joelho. Disponível em: 
https://youtu.be/J3CEhcen6b4
Avaliar o paciente sentado usando a prótese
Perceba se o paciente consegue sentar confortavelmente com o mínimo de tecidos 
moles em torno da prótese. Observe se o soquete permanece fixado seguramente ao 
coto. Verifique se a prótese se mantém alinhada. 
Avaliar a marcha com a prótese
Observar o paciente andando no plano, em diferentes relevos, e subindo e des-
cendo escadas. 
Se existe instabilidade de quadril ou de joelho nas diferentes fases e subfases 
da marcha. 
Observar se existem alterações que incluem a marcha com abdução ou adução, 
flexão lateral do tronco, circundução de membro inferior, choque medial ou lateral da 
prótese, rotação de quadril no momento do contato do calcanhar com o solo, elevação 
desigual do calcanhar, batimento do pé desigual, comprimento desigual da passada.
Perguntar ao paciente se existem pontos sensíveis ou dolorosos durante as fases 
da marcha. 
Uma marcha com adução pode acontecer por contratura de adutores, e em 
abdução possui algumas possibilidades, como falta de equilíbrio que leva o paciente 
a aumentar a base para manter-se em equilíbrio, por prótese muito grande e ainda 
pode ser por contratura de abdutores. 
Uma marcha com circundução é caracterizada por um balanço lateral do membro 
inferior. A causa pode ser uma prótese muito longa ou por dificuldade de realizar a 
flexão de joelho.
Avaliar também se o paciente consegue abaixar, ajoelhar, e devemos perceber se 
são produzidos sons inadequados que evidenciam erro no encaixe da prótese. 
Finalizando a inspeção, reavaliar a pele após a permanência em pé e a marcha 
para a avalição e verificar se existe a presença de hiperemia. Se apresentar, ela deve 
desaparecer em 10 ou 15 minutos. 
Leia o artigo sobre avaliação do padrão postural e marcha de pacientes amputados vasculares 
transtibiais protetizados. Disponível em: https://bit.ly/3fe6C8u
Palpação 
Na palpação, o fisioterapeuta deve verificar a mobilidade dos tecidos mole ou a 
presença de aderências, principalmente, na região da cicatriz cirúrgica. Deve verificar 
também as áreas de dor, mudanças de espessura, textura e temperatura da pele. 
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UNIDADE Avaliação do Paciente Amputado
Mensuração do coto
O coto deve ter seu comprimento e diâmetro medidos. A cicatriz cirúrgica tam-
bém deve ser mensurada e, se surgirem úlceras, devem ser medidas e descritas. 
Movimentos ativos
Avaliar a capacidade de força, resistência e amplitude de movimento do paciente 
amputado em todos os movimentos das articulações remanescentes e do membro 
oposto à amputação.
Movimentos passivos
Avaliar os movimentos passivos do membro amputado e do membro normal 
para verificar a ADM passiva e as possíveis restrições de movimento e de instabili-
dade articular.
Teste de força muscular
O fisioterapeuta deve realizar os testes de força dos músculos remanescentes no 
lado da amputação e no lado oposto. Assim terá dados para estabelecer o tratamento. 
Avaliação funcional
O Índice de Mobilidade de Rivermead (IMR) é importante para determinar o nível 
de funcionalidade e independência do paciente amputado protetizado ou não. Essa 
avaliação inclui:
• O cuidado com o coto. Fisioterapeuta pergunta ao paciente como ele cuida do 
coto e verifica se o cuidado está adequado;
• Capacidade de colocar e tirar a prótese. Solicita ao paciente que coloque e tire 
a prótese e verifica se a atividade está correta; 
• A marcha do paciente, a sua resistência durante a marcha e a necessidade ou 
não de suportes externos (muletas, bengala). Caso faça uso de auxiliar da mar-
cha, observar se o paciente o usa de forma correta; 
• A mobilidade do paciente ao leito. Se o paciente consegue mudar de decúbito e 
como ele realiza a mudança; 
• A capacidade de o paciente passar da posição sentada para a posição em pé e 
de passar do leito para uma cadeira de rodas;
• A capacidade de o paciente se equilibrar na posição sentada e na posição em pé;
• A capacidade de o paciente se sentar e se levantar de diferentes tipos de cadeira; 
• A capacidade de o paciente utilizar dispositivos auxiliares da marcha, como as 
muletas e os andadores durante o treinamento de marcha. O paciente consegue 
controlar uma cadeira de rodas;
• A capacidade de o paciente subir e descer escadas e rampas e sua capacidade 
de se mover em espaços confinados; 
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• A capacidade de o paciente se levantare se sentar ao solo, assim como sua ca-
pacidade de ajoelhar, pegar objetos no solo e atividades similares ; 
• A capacidade de o paciente executar atividades da vida diária e atividades ins-
trumentais da vida diária ;
• Atividades da vida diária são relacionadas com os seguintes itens:
» autocuidado;
» mobilidade;
» alimentação;
» higiene pessoal (banho, idas à casa de banho, controle de esfíncteres);
» vestir;
» despir; 
» calçar.
• Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) permitem a integração de uma 
pessoa na comunidade, gerir a sua casa e a sua vida:
» ir às compras;
» gerir o dinheiro;
» utilizar o telefone;
» limpar;
» cozinhar;
» utilizar transportes.
• Realizar os testes de sensibilidade no paciente amputado. Podem existir áreas 
hipersensíveis e áreas insensíveis que necessitam de proteção. Os testes para 
sensibilidade incluem a verificação do calor, frio e toque.
O Timed Up and Go Test também pode ser utilizado na avaliação da capacidade 
funcional do paciente amputado. 
Assista ao vídeo sobre Massagem Proprioceptiva. 
Disponível em: https://youtu.be/3YXxveHLakg
Para o amputado de membro superior, o examinador deve observar: 
• Se a parte amputada é do membro dominante ou do não dominante. Esse dado 
é importante para a reabilitação do paciente. 
Diagnóstico por imagem
A presença de deformidade, esporões ósseos e fragmentos livres podem ser 
acompanhados nos pacientes amputados por exames de imagem. O tamanho e a 
forma da extremidade óssea da amputação também podem ser avaliados.
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UNIDADE Avaliação do Paciente Amputado
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Enfaixamento do Coto
https://youtu.be/xnlSE7AAtIw 
 Leitura
Avaliação da qualidade de vida de pacientes amputados 
transtibiais unilaterais antes e após a protetização
https://bit.ly/337vyfK
Avaliação do equilíbrio dinâmico e estático em jogadores de vôlei sentado 
com amputação transfemoral unilateral adaptados a prótese convencional
https://bit.ly/2XoooQD
Diretrizes de atenção à pessoa amputada
https://bit.ly/2CYVq2C
Amputados Membro Superior – INTO (Instituto Nacional de Ortopedia e Traumatologia)
https://bit.ly/3jT3bYj
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Referências
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri: Manole, 2010.
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Outros materiais