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Economia Industrial, da Tecnologia e Inovação- Aula 07 Externalidades

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Economia industrial, da tecnologia e inovação
Aula 07: Externalidades
Apresentação
Nesta aula, abordaremos as falhas de mercado. Inicialmente, elas serão apresentadas: Poder de mercado, informação
incompleta, externalidades e bens públicos.
Em seguida, vamos focar nas externalidades, que estão muito vinculadas aos problemas de poluição. São vários os
instrumentos econômicos que podem ser utilizados no combate às externalidades associadas à poluição.
Os principais – imposto de poluição, permissões transferíveis de emissão, estabelecimento de direitos de propriedade e
gestão de recursos de propriedade comum – serão tratados nesta aula.
Objetivos
Identi�car as falhas de mercado;
Examinar a taxa de Pigou;
Discutir a importância da de�nição de direitos de propriedade.
As falhas de mercado
Até a aula anterior, adotamos a suposição de que, se o mercado
funcionasse perfeitamente e sem maiores problemas, um ponto ótimo
de equilíbrio seria alcançado. Mas não é assim que as coisas
funcionam na prática.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
A Microeconomia não trabalha apenas com o mundo ideal da concorrência perfeita, pois reconhece as imperfeições do
mercado e nos dá instrumentos analíticos para estudar e lidar com essas falhas. Vamos, nesta aula, apresentar uma visão
geral desse problema e depois nos deter sobre a questão das externalidades, visto que os temas bens públicos e informação
imperfeita serão abordados nas aulas seguintes.
Poder de mercado
Nos exemplos da aula anterior, Karen e James tinham a
mesma capacitação e poder, assim como os fabricantes de
bens de vestuário e alimentos. Vamos nos ater a estes
últimos e supor que o produtor de alimentos seja um
monopolista. Isso signi�ca que ele resolve produzir pouco e
vender caro e não há nada que se possa fazer em relação a
isso. Seu custo marginal seria baixo, pois, utilizando poucos
fatores, ele estaria na fase de rendimentos crescentes.
Uma situação similar ocorreria se os sindicatos tivessem
poder para controlar a oferta de trabalhadores . Suponha
que isso ocorra com o sindicato de alimentação (PINDYCK;
RUBINFELD, 2013). Em função disso, haveria poucos
operários disponíveis para o trabalho e, logicamente, seus
salários seriam elevados. Consequentemente, o setor de
vestuário receberia muita mão de obra e os salários seriam
baixos.
 (Fonte: Alla Afanasenko / iconfinder.)
Informação incompleta
O mercado também não funciona de forma adequada se os consumidores e produtores não tiverem informações completas (e
corretas). Todos nós já passamos por situações do tipo comprar gato por lebre, fazendo uma aquisição equivocada por falta de
informações adequadas.
Essa situação é recorrente no mercado de carros usados, pois quem vende
sempre minimiza (ou esconde) os problemas do veículo, e quem adquire, se
não tiver conhecimento especí�co na área, é facilmente enganado.
Há ainda um agravante: Não raro as pessoas têm acesso a informações adequadas e, mesmo assim, tomam decisões
equivocadas, por força do hábito, comodismo ou autoengano.
Todos sabem que a chance de ganhar na loteria é mínima, entretanto isso não impede que milhares de pessoas no Brasil
apostem toda semana. Título de capitalização é outro exemplo. Seu rendimento é pí�o, mas a maioria das pessoas não dá
importância a isso, pois valoriza muito mais o fato de ter um sorteio semanal e, assim, poder ganhar um prêmio (con�ra a
sessão Explore +).
Externalidades
Externalidades ocorrem quando o ato de produzir ou consumir afeta a
produção ou consumo de outro bem e isso não se re�ete no sistema de
preços. A poluição de uma fábrica não tem preço, mas afeta a produção e o
consumo de bens. Ela prejudica, por exemplo, as atividades turísticas e
desvaloriza os imóveis.
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Bens públicos
Um bem público típico não tem preço e é ofertado e consumido por todos, sem restrições. Exemplo: Os sinais (semáforos) de
uma rua são bens públicos. Ninguém paga pelo direito de andar na rua e poder guiar-se por eles. O bem público, como a
externalidade, não tem preço e, por conta disso, o mercado falha ao não incorporar essas situações dentro da lógica da
economia.
 (Fonte: Bennian / Shutterstock.)
Externalidades – tipos e formas de correção
Externalidades positivas e negativas e a taxa de Pigou
As externalidades podem ocorrer entre produtores e consumidores, entre consumidores e produtores, e entre si. Exemplos das
três situações seriam respectivamente: A poluição do ar de uma fábrica, que prejudica a saúde da população local; o fumante
passivo ; a poluição das praias devido a dejetos industriais, o que afeta a atividade turística de um balneário.
As externalidades podem ser:
POSITIVA
Efeito positivo. Por exemplo, um evento
como o Rock in Rio gera impactos
positivos em várias atividades econômicas
da cidade como a rede hoteleira, de
transportes, bares e restaurantes. 
NEGATIVA
Afeta negativamente uma empresa ou
consumidor, como nos casos citados no
parágrafo anterior.
 
 
 
As externalidades representam um custo social. A ideia de que existe um custo social, que difere do custo privado, foi
formulada inicialmente por Henry Sidgwick (1838-1900).
Porém, quem a desenvolveu e a tornou conhecida foi Arthur Cecil Pigou (1877-1959), considerado o fundador da economia do
bem-estar e, para muitos, também da economia do meio ambiente e da economia do setor público. Tais áreas de estudo, que
trabalham com o conceito de externalidade, são hoje consideradas ramos da ciência econômica.
A ideia de que uma atividade econômica poderia causar malefícios à sociedade foi novidade naquela época. Os economistas
neoclássicos, do modo geral, não se preocupavam com questões sociais nas formulações de suas teorias, o que se relaciona
com o fato de não reconhecerem a existência de falhas de mercado.
Vejamos analiticamente, por meio de um exemplo, o impacto das externalidades negativas numa análise de equilíbrio parcial
(PINDYCK; RUBINFELD, 2013).
No Grá�co 1, temos o mercado de aço. Começaremos pelas curvas à esquerda, que retratam uma empresa especí�ca. Como
supomos concorrência perfeita, o preço ( ) é �xo e determinado pelo mercado.
Note que há 3 curvas de custo. A mais baixa é a do custo social (custo externo) (CMgE), que é crescente, pois quanto mais a
empresa produz mais gera custo para a sociedade (ex.: poluição). Por isso é que há duas curvas de custo, a do custo marginal
privado (CMg) e a do custo marginal social (CMgS). A mais elevada é a de custo marginal social, pois:
P1
CMgS  =  CMg  +  CMgE
 Gráfico 1 - Custos Externos | Fonte: Pindyck e Rubinfeld, 2013.
Nas curvas da direita, vemos o mercado e não mais uma �rma especí�ca. O preço ( ) é determinado pela interseção das
curvas de oferta e demanda. A curva de oferta, recordando, é a curva de custo marginal (CMgI). Mas, se levássemos em conta
o custo social – representado pela curva CMgSI –, o preço seria , mais elevado.
Isso faz sentido, pois, se as empresas incorporassem o custo causado pela poluição no preço, este seria maior – passaria de 
 para . Com isso, cairia a quantidade demandada, que recuaria de para . A área hachurada representa o custo
social, pois é a diferença entre as curvas de custo privado e social.
P1
P *
P1 P
* Q1 Q
*
Supondo que se saiba como estimar as curvas de custo marginal
mencionadas, a solução para o problema é simples: Basta criar um imposto
de poluição incidente sobre a quantidade produzida que force o preço da
mercadoria a passar de para . Esse imposto é conhecido na literatura
econômica como taxa de Pigou, pois foi proposta inicialmente por esse
economista.
P1 P
*
Nível e�ciente de emissões de
poluentes
Um dos dilemas recorrentes quando se trata de combater a
poluição é a queda de braço entre empresário e população.
O primeiro diz que quer diminuir a poluição, mas isso é caro
e não há recursos. A população diz que está sendo
prejudicada, pois o custo com que ela arca – ex.: com
tratamento de doençasrespiratórias decorrentes da
poluição do ar – também é alto.
O problema nesse caso é: Ambos têm razão, os dois custos
– o social e o privado – são elevados. Vejamos agora como
Microeconomia pode nos ajudar a solucionar esse
problema.
No Grá�co 2, há duas curvas. A do custo marginal social
(CMgS) é crescente, pois, quanto maior a poluição, maior é
seu custo (total e marginal) para a sociedade. A outra curva
é a do custo privado da empresa em reduzir a poluição em
termos marginais (CMgR).
Se a empresa emitir pouco, em termos totais e marginais,
signi�ca que está gastando muito em controle de emissão.
Logo, emitir pouco sai caro e emitir muito – não ter controle
nenhum – sai barato.
 Gráfico 2 - Nível eficiente de emissões de poluentes
Como os dois lados têm razão, deve-se procurar um meio termo, dado pelo
ponto , em que as curvas se cortam. Esse ponto é chamado de nível
ótimo de emissão ou ponto ótimo de poluição. À esquerda desse ponto, em 
, o custo marginal dos empresários é maior do que o da população. À
direita de , em , ocorre o inverso, o custo marginal da população é
maior.
E*
E0
E* E1
A solução é simples, mas tem como base algumas hipóteses restritivas. Faz-se a suposição de que as curvas CMgS e CMgR
sejam conhecidas e de que os dois lados aceitem o ponto como ponto ótimo. A aceitação política não é garantida.
Veremos as diferentes maneiras de chegarmos ao ponto ou a uma solução que seja considerada satisfatória. Trabalhamos
aqui com os seguintes instrumentos da economia ambiental:
Imposto sobre emissões (taxa de Pigou).
Permissões transferíveis de emissões.
Estabelecimento de direitos de propriedade.
Gestão de recursos comuns.
Não abordaremos aqui o estabelecimento de padrão/limite para emissões , por ser a pior opção para o controle da poluição, já
que não leva em conta os diferentes custos marginais das empresas.
E*
E*
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Permissões Tranferíveis de Emissões (cap-and-trade)
As permissões transferíveis de emissões também são conhecidas como venda de licenças para poluir e pela expressão em
inglês cap-and-trade. Esse termo gerou, à época, muita controvérsia. A�nal, se o objetivo é diminuir ao máximo a poluição, por
que vender licenças para poluir? É um contrassenso aparente, no entanto veremos que faz todo sentido.
Na sua formulação atual, o cap-and-trade funcionaria da seguinte forma numa sequência de três etapas. No nosso exemplo,
trabalharemos com poluição do ar provocada por emissões de dióxido de enxofre oriundas da atividade industrial .(SO2) × 3
Etapa 1
Faz-se um estudo detalhado da
região e determina-se a
quantidade máxima de emissões
de que ela suporta, ou seja,
sua capacidade de suporte.
Digamos que esse montante
fosse estimado em 1.000
toneladas de por mês. Isso
signi�ca que, se o conjunto das
indústrias emitir essa quantidade,
não haverá poluição por ,
pois o meio ambiente é capaz de
suportá-la . A questão é que são
emitidas 2.000 toneladas de 
 por mês, o dobro do ideal.
O conceito de capacidade de
suporte é chave na chamada
economia ecológica. Esse ramo
de estudo será abordado no
Explore +.
SO2
SO2
SO2
SO2
Etapa 2
Supondo que existam 100
indústrias que emitem na
região, essas 1.000 T seriam
distribuídas igualmente entre
essas indústrias, sem levar em
conta a situação de cada
empresa. Resolvido o problema?
Claro que não. Algumas
empresas receberiam uma cota
maior do que precisariam e
outras menos do que
necessitariam.
SO2
Etapa 3
Inicia-se, então, um comércio de
cotas de emissões. As empresas
que têm menor custo na
diminuição da poluição
venderiam essas cotas e aquelas
com alto custo de controle da
poluição comprariam. Depois de
algum tempo, o mercado resolve
tudo e se atinge a meta de 1.000
T.
Seria possível desconsiderar a
Etapa 2 e fazer direto um leilão
de cotas de poluição, cujo
resultado seria o mesmo. Se só
tivéssemos duas empresas,
como as do Grá�co 4, a Empresa
2, que tem CMgR menor, estaria
diminuindo suas emissões e,
assim, vendendo cotas de
poluição para a Empresa 1, que
tem CMgR mais elevado e que
prefere comprar cotas a reduzir
sua poluição.
O importante é chegar ao
resultado desejado com o menor
custo privado. No nosso
exemplo, quem reduz a poluição
é principalmente a empresa 2, de
baixo CMgR.
Ultrapassamos nossa
capacidade de suporte?
A capacidade de suporte ou de carga de uma espécie
biológica em um ambiente pode ser entendida como o
tamanho máximo que uma população de espécies
sustentada inde�nidamente pelo ambiente pode alcançar
dadas as disponibilidades de alimentos, habitat, água e
outras necessidades.
Nós humanos já superamos nossa capacidade de carga?
Para muitos economistas e ambientalistas a resposta seria
sim.
A economista Kate Raworth, da Universidade de Oxford,
apresentou no seu livro Economia Donut: Uma Alternativa ao
Crescimento a Qualquer Custo uma �gura em forma de
rosca (donut em inglês) que resume bem a situação de
nosso planeta (Figura 1).
Já ultrapassamos o teto ecológico no que se refere a
mudança climática, poluição do ar, perda da biodiversidade
etc. Ao mesmo tempo, temos dé�cit em saúde, educação,
habitação, renda, trabalho etc. Para ela, a solução seria um
novo modelo de desenvolvimento que busque,
concomitantemente, bem-estar social e desenvolvimento
sustentável.
Será uma utopia ou ainda teremos tempo para fazer essa
mudança antes que nossa vida no Planeta Terra esteja
totalmente comprometida?
 Figura 1 - A economia do donut de Kate Raworth | Fonte: Folha de São Paulo,
Crescimento a qualquer custo levará planeta à destruição, diz professora da Oxford
(2018).
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Externalidades e direitos de
propriedade
Ronald Coase (1910-2013), prêmio Nobel de economia de
1991 e um dos fundadores da chamada Nova Economia
Institucional, num artigo de 1960 – The Problem of the
Social Cost (o problema do custo social, em tradução livre) –
deu uma contribuição importante na área da economia
ambiental.
Segundo Coase, se os direitos de propriedade/legislação
forem bem de�nidos e a negociação não for um processo
demorado e oneroso (baixos custos transacionais), muito
problemas ambientais, como o das externalidades,
poderiam ser resolvidos via negociação entre as partes, sem
necessidade de o governo intervir. Vejamos um exemplo
disso.
Suponha que uma praia esteja poluída devido aos e�uentes
de uma indústria. A questão central, segundo Coase, é a
quem pertence a praia frequentada pela população local. Se
pertencer à população, a indústria deverá arcar com os
custos da despoluição. Mas, se a proprietária for a indústria,
a população terá que pagar à indústria para que ela diminua
a poluição.
Supõe-se que implementar qualquer uma das duas
soluções seja fácil, sem idas e vindas a tribunais, pois os
direitos de propriedade estariam bem de�nidos.
Gestão de recursos de
propriedade comum
Esse foi um assunto estudado, dentre outros, por Elinor
Ostron (1933-2012), uma das duas únicas mulheres a
receber o prêmio Nobel de economia , que se dedicou a
estudar experiências de gestão de recursos de propriedade
comum.
Segundo Lee Fennell, para Ostron, “um arranjo de recursos
que funciona na prática pode funcionar na teoria”  (grifo
nosso). Percebe-se que a preocupação de Ostron não era ir
da teoria para a prática, mas da prática para a teoria.
Vamos abordar aqui apenas uma situação, que, com
pequenas variações, é bem comum (PINDYCK; RUBINFELD,
2013). Temos uma lagoa de uso comum com peixes e um
grupo de pescadores. Como a lagoa não tem dono, funciona
o ditado o que é de todos não é de ninguém e há pesca em
excesso.
A atividade pesqueira irá num crescendo até atingir o ponto
em que o custo marginal da extração do peixe se torna igual
à receita marginal obtida pela venda deste peixe, ou seja,
quando o lucro for zero em termos marginais. Além desse
ponto, o pescador terá prejuízo. Se o custo de captura do
peixe for baixo, o que é provável, pode-se chegar a uma
situação próxima à da extinção dos peixes.
Qual seria a saída? Uma alternativaseria criar um imposto de forma que o
preço se torne igual ao custo marginal social no caso do esgotamento do
estoque de peixes. Com isso, a atividade pesqueira será interrompida antes
que o custo marginal de extração seja igual à receita marginal.
Outra alternativa – e a esta Ostron se dedicou a estudar – é criar regras de uso que seriam de�nidas, preferencialmente, pelos
próprios pescadores. Há várias soluções que podem ser combinadas: Criar cotas para cada pescador, proibir a pesca na época
da desova dos peixes, não permitir pesca com redes que capturem peixes pequenos etc.
Atividade
1. Se um setor for monopolista, que iniciativas deverá tomar quanto ao nível de preço e quantidade a ser praticada?
a) Aumentar o preço e a quantidade.
b) Diminuir o preço e a quantidade.
c) Aumentar o preço e diminuir a quantidade.
d) Diminuir o preço e aumentar a quantidade.
e) Manter o nível de preço e quantidade.
2. Sobre externalidades, assinale a opção correta.
a) As externalidades são sempre negativas.
b) As externalidades são sempre positivas.
c) Ao fumar, gera-se uma externalidade positiva.
d) A poluição não é uma externalidade.
e) Todas as opções estão incorretas.
3.Quando se leva em conta o custo social, o que acontece com o ponto de equilíbrio comparado à situação de só se considerarem
os custos privados?
a) O preço será maior e a quantidade produzida menor.
b) O preço será menor e a quantidade produzida maior.
c) O preço e a quantidade serão os mesmos.
d) O preço aumentará e a quantidade não será alterada.
e) O preço não será alterado e a quantidade diminuirá.
4.Explique o conceito de capacidade de suporte ao se implementar uma política de permissões transferíveis de emissões.
5.Que associação você faria entre a gestão de recursos comuns e o ditado que diz que cachorro com dois donos morre de fome?
Notas
Referências
BRUE, S.; GRANT, R. R. História do Pensamento Econômico. 3. ed. São Paulo: Ceangage Learning, 2017. cap. 20, p. 425-454.
MAY, P. (org.). Economia do Meio Ambiente. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier ECOECO, 2018.
MAY, P. (org.). Economia do Meio Ambiente. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier ECOECO, 2018.
PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 8. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004. cap. 16, p. 589-622.
VARIAN, H. Microeconomia Princípios Básicos. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2015.
Próxima aula
Bens Públicos.
Explore mais
Leia Economia do meio ambiente, de Peter May (org.), 3ª edição, Elsevier, 2018, para saber mais sobre economia
ecológica e economia do meio ambiente. A economia ecológica se contrapõe à economia ambiental por ter uma visão
transdisciplinar e não estritamente econômica. Na base da economia ecológica está o conceito de capacidade de suporte
do planeta. Esse conceito nos diz que temos de nos adaptar aos limites impostos pelo meio ambiente para a preservação
da vida no nosso planeta, e não o meio ambiente se adaptar às nossas necessidades.
Visite o site da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO).
Leia o livro do jornalista Ricardo Arnt, O que os economistas pensam sobre sustentabilidade, Editora 34, 2010. O livro
reúne um conjunto de entrevistas sobre o tema sustentabilidade com diferentes economistas brasileiros. Há muita
discordância entre eles? Com quem você mais se identi�ca? Leia o livro para responder essas perguntas. Um resumo
comentado de algumas entrevistas está disponível na internet.
Assista ao vídeo História do cap-and-trade para uma visão crítica do assunto que destaca a má utilização dos certi�cados
de emissão transacionáveis (cap-and-trade).
Assista ao vídeo de Alex Tabarrok sobre o Teorema de Coase da série Princípios de Microeconomia.
Assista a outros vídeos interessantes sobre Microeconomia pelo canal do site da Academia Liberalismo Econômico.
Leia a matéria de Aiana Freitas no site UOL Título de  capitalização não é bom porque a renda é zero, diz economista.
Nessa matéria, o economista Samy Dana (FGV-SP) a�rma que “os títulos são como guardar dinheiro embaixo do colchão:
não rendem nada e ainda podem dar prejuízo quando a in�ação está alta”.
Consulte as demais áreas da ciência econômica.
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