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Flavia Armiliato Maielo		RA 805342		Turma 003110 A 02
Estágio Pratica Supervionada – Mediação e Arbitragem
Professora Sandra Regina Garcia Olivan Bayer
Relatório sobre a Mediação do Filme – 7 anõs (Netflix- 2016)
O filme conta a história de 4 (quatro) sócios, que sozinhos não conseguem definir o impasse em que estão vivendo e que de comum acordo resolvem contratar um Mediador para que ele os auxiliem a chegarem a uma decisão. 
O problema consiste em ter que decidir qual dos 4 (quatro) deverá ser o bode expiatório do grupo, assumindo única e exclusivamente a culpa pelo crime de sonegação fiscal que a empresa deles vem cometendo já a algum tempo.
A intenção é que eles consigam se decidir qual deles irá passar 07 (sete) anos na cadeia (tempo estipulado de pena para o tipo de crime que cometeram), deixando que os outros 3 (três) saiam ilesos e para que a empresa também não sofra nenhum dano com essa questão.
O mediador assim que chega é informado de toda a situação e da necessidade em que ele faça a intermediação para que entre os 4 (quatro) eles se decidam por apenas 1 (um). 
José (o mediador) entende a questão e antes de aceitar o trabalho que lhe é oferecido deixa claro a todos os presentes da sala qual será a sua função naquela reunião. Ela deixa claro que não irá influenciar em nada, que a solução daquele impasse deveria ser o resultado da vontade de todos.
Ele esclarece que para uma concessão é sempre preciso que as partes saibam ceder em busca daquilo que mais lhe é importante, se permitindo abrir mão de outras coisas nem tão importantes assim. Tudo em prol de se alcançar o resultado mais equilibrado possível.
O mediador usa o exemplo de uma laranja pra explicar que é importante que as pessoas se ouçam primeiro, pois, o interesse de um pode ser completamente diferente do desejo do outro, o que facilitaria muito a decisão . Mas que também os interesses podem ser os mesmos e que quando isso acontece é importante que as partes consigam conversar para que cheguem a um senso comum onde provavelmente ninguém sairá 100% satisfeito mas onde todos saiam com o melhor resultado possível dentro daquilo que for possível .
Enfim, José aceita o trabalho. Sua primeira atitude como mediador daqueles 4 sócios é fazer sue discurso inicial onde ele lembra a todos os envolvidos o real motivo em que eles estavam fazendo aquilo ( escolher entre eles alguém que se tornaria o único responsável pelo crime de estelionato e que sozinho responderia por isso pelo prazo de 7 anos)
Era apenas para isso que ele estaria lá, ajudá-los a chegar a um acordo comum.
Neste discurso José expõe as 3 regras básicas para uma mediação:
1- Que as pessoas ali presentes devem estar de forma voluntária e que estão livres para se retirar a qualquer momento caso não estejam mais confortáveis. Regra que se aplica até a ele próprio inclusive;
2- Que para que o acordo aconteça é imprescindível que as partes se ouçam e se respeitem. Que eles se lembrem de que não são inimigos, que na se trata de um problema com a pessoa ao lado e sim um problema comum a todos e que todos ali estão em busca de uma solução;
3- Esclarece que ele não é juiz e nem parte naquela relação. Que ele não está do lado de ninguém e tão pouco será a pessoa que decidirá por algo, novamente esclarece que seu papel ali será simplesmente facilitar a comunicação.
O mediador se mostra um homem sensato, que traz uma visão diferente dos fatos que estão sendo discutidos ( visão normalmente mais fácil para quem não está envolvido emocionalmente com o problema e nem com nenhuma das partes), e com muita desenvoltura ele coloca os participantes a pensarem, fazerem ponderações e exporem seus pensamentos.
Ele ouve o argumento de todos, até faz algumas “provocações” para que saiam de sua zona de conforto, que pensem fora de sua própria “caixinha”. Ele faz o possível para que ninguém ultrapasse os limites das ofensas e tenta manter toda a dinâmica dentro de certa ordem.
As discussões são acaloradas, as partes se expõem, se criticam... e o mediador intervém para acalmar os ânimos para que tudo continue dentro da ordem . Em determinado momento José (o mediador) muito calmo até ameaça a se retirar quando surge um possível inicio de agressão física. O que faz com que todos voltem ao estado normal. 
A mediação é retomada, depois que José esclarece que não está ali para ouvir xingamentos, brigas e até agressões. Que eles só sairão dali quando chegarem a um consenso comum. Desde que ele conseguisse exercer sua função ali que era fazer cada um expor sua visão, argumentar, fazer propostas, ponderar propostas, falar, ouvir, até que os 4 (quatro), consigam juntos, definir quem será o “bode expiatório” que precisam, para resolver os problemas comum aos 4 (quatro). 
Volta a busca da melhor maneira em definir quem será o responsabilizado pelo crime. O mediador não se mete nos argumentos em que cada um utiliza para se defender ou indicar o outro. Poucas vezes o mediador se intromete no sentido de buscar mais clareza nas ideias que eles vão trazendo, para que fique claro a todos.
De comum acordo depois de muita discussão as partes decidem fazer uma votação, o mediador lê os votos e expõe o avanço deles na busca por um único individuo, pois a partir daí eles se fecham em apenas 2 opções.
As discussões, lavagem de roupa suja, exposição, dificilmente ficam ausentes nesse processo, mas o mediador não permite que isso tome uma proporção fora de controle e busca sempre que o assunto principal seja retomado e que se retomem a busca da solução.
Ele realmente faz com que cada um dos dois que restaram para ser o escolhido pense no que realmente deseja no que realmente lhe é mais importante. Faz com que os 4 também ponderem em se a ideia é também dar continuidade na empresa com a mesma saúde financeira quais seriam as escolhas que melhor serviriam para cumprir esse objetivo comum aos 4 ( quatro) .
As partes até tentam envolver o mediador nas questões levantadas, momento ele que ele até dá sua opinião, mais deixa claro que sua escolha vai de encontro a sua verdade, a sua necessidade, naquilo que pra ele é importante naquele momento; e que cada um devia pensar daquela mesma maneira.
O mediador pega sua coisas e se despede pondo fim a mediação que se encerra quando os quatro de comum acordo, bom para todos de formas diferentes e com cada um certamente abrindo mão de alguma coisa, decidem qual deles irá se tornar o culpado pelo crime e que sozinho irá responder por ele com os 7 anos de prisão. 
Antes que José deixe o local e que o escolhido faça a transferência que seria o passo para ser pego pela polícia, eles recebem a ligação da advogada que está o tempo todo dando notícias para os sócios. Nessa ligação ela informa que o problema já tinha sido resolvido e que eles podiam tocar a vida normalmente porque a polícia já tinha sido controlada e nada mais iria acontecer. 
O mediador sem comentar nada a esse respeito se retira. Seu papel havia sido cumprido. 
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