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Prova Estácio - História Antiga Oriental

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Disc.: HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL 
 
Acertos: 7,0 de 10,0 09/10/2020 
 
 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
"Durante a Idade da Pedra, a partir da manufatura de instrumentos. Ferramentas de 
pedra, osso e madeira foram sendo aperfeiçoados e, graças a elas, foi possível uma 
maior exploração dos recursos vegetais e animais." 
HELENE, M.E. M e BICUDO, M.B. Sociedades sustentáveis. São Paulo: Scipione, 1994. p.7 
De acordo com o texto acima é correto afirmar que: 
 
 
Os hominídeos não são ancestrais do homem moderno. 
 
Os seres humanos não desenvolveram habilidades para promover 
transformações em suas vidas. 
 
Os hominídeos não possuíam inteligência que pudessem utilizar na 
manipulação de objetos. 
 A manipulação do meio em que vive ajudou o homem a explorar melhor os 
recursos que possuía em seu redor. 
 
A idade da Pedra é a idade é um período obscuro da história da humanidade. 
Respondido em 09/10/2020 18:09:44 
 
Explicação: 
O ser humano, a partir da observação e adaptação, conseguiu explorar melhor o ambiente. 
Ele consegue manipular o meio ambiente e utilizar de forma mais produutiva os recursos de 
que dispõe. 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
"Assim, é compreensível que na Suméria estabeleçam-se padrões mais cuidadosos, 
referências mais precisas quando o comércio se desenvolve e os 
tributos têm de ser arrecadados. Padrões e referências objetivas dependiam de 
transmissão formal, de sistemas de ensino. Ensinava-se também a dividir o dia em doze 
horas duplas e o ano pelos ciclos da Lua. Como no atual calendário hebraico, de vez em 
quando criava-se um 13 o mês para corrigir as discrepâncias acumuladas. Ensinavam-
se noções de volume (concretizadas em terra ou grãos), daí se aprenderem as 
principais operações aritméticas. A relação da circunferência de um círculo com o seu 
diâmetro era estabelecida em 3 (quase igual ao nosso π, que vale 3,1416...), o que, na 
prática, servia muito bem para calcular o conteúdo de um celeiro cilíndrico, deduzindo-
se eventuais espaços vazios." (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: 
Editora Contexto, 2011, p.84). 
A partir da leitura do texto é possivel aferir sobre os sumérios que: 
I - Eram extremamente cuidadosos no que diz respeito à divisão do tempo e noções de 
volume. 
II - Desenvolveram vastos conhecimentos matemáticos ainda utilizados nos dias de 
hoje. 
III - Não tinham preocupação com detalhes administrativos, visto que suas invenções 
não apresentavam aplicabilidade prática. 
IV - Seu calendário era muito avançado e baseado nos ciclos solares. 
 
 As opções corretas são I e II. 
 
As opções corretas são I, II e III. 
 
Todas as opções estão corretas. 
 
As opções corretas são III e IV. 
 
As opções corretas são II e III. 
Respondido em 09/10/2020 18:10:08 
 
Explicação: 
Os sumérios deixaram importantes contribuições para os povos seguintes; algumas delas 
ainda são utilizadas em nossos dias. Dentre elas podemos mencionar: concepções 
relacionadas a padrões de pesos e medida e divisão do calendário. O objetivo destas 
criações era facilitar a administração e controle da produção. 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
Observe esses artigos do Código de Hamurábi: Art 197 - Se alguém quebra o osso a um 
outro, se lhe deverá quebrar um osso. Art 198 - Se ele arranca o olho de um liberto, 
deverá pagar uma mina. Art 197 - Se ele arranca o olho de um escravo alheio ou 
quebra um osso de um escravo alheio, deverá pagar a metade de seu preço. Podemos 
constatar após a apreciação desses artigos que: 
I - Está explicíta nesses artigos a premissa do "olho por olho, dente por dente". 
II - A lógica do olho por olho, dente por dente valia de acordo com a camada social. 
III - A dureza das penas era com intuito de evitar comportamentos similares. 
 
 
Apenas a III está correta 
 
apenas II e III estão corretas 
 I, II e III estão corretas. 
 apenas I e III estão corretas. 
 
apenas I e II estão corretas. 
Respondido em 09/10/2020 18:26:52 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Pouco a pouco, o trabalho coletivo foi sendo substituído pela propriedade familiar das 
terras. O desenvolvimento da agricultura e do artesanato extinguiu as comunidades 
primitivas, calcadas na produção comunitária, e gerou a concentração da propriedade 
fundiária nas mãos de poderosas famílias que, usando um crescente número de servos, 
ampliaram suas propriedades e edificaram obras hidráulicas cada vez mais sofisticadas. 
O reflexo político desse processo foi o aparecimento de aldeias independentes, 
pequenos reinos, denominadas de Nomos, chefiadas pelos nomarcas. Conflitos de 
interesses e a necessidade de empreendimentos hidráulicos maiores provocaram um 
número cada vez maior de guerras entre os Nomos, com a conseqüente anexação dos 
mais fracos pelos mais poderosos, ocorrendo um processo de crescente centralização. 
Tais lutas levaram a formação de dois grandes Nomos: o do Sul, denominado Reino do 
Alto Egito, e o do Norte, o Reino do Baixo Egito. Essa situação prevalece até 3.200 a.C., 
quando o líder do Sul, Menés, bate as tropas nortistas, tornando-se faraó de um Egito 
unificado, com a capital situada em Mênfis, no cruzamento de rotas, no sul. 
A respeito da unidade egípcia é correto afirmar: 
 
 
Sobre estes três pilares estruturais assentava-se a MONARQUIA TEOCRÁTICA DE 
CUNHO ARISTOCRÁTICO baseada na servidão coletiva dos camponeses e na 
exploração. esta estrutura consolidou a unidade do reino de forma indissolúvel. 
 
O Exército, profissionalizado e permanente, defendia as fronteiras, mantinha a 
ordem interna e buscava, em territórios externos, metais (cobre e ouro) e 
escravos e foi capaz de manter a unidade do reino. 
 A unidade egípcia, embora tenha durado cerca de dois mil anos, foi, no entanto, 
precária, rompida sempre por graves crise externas e internas. "O traço de união 
(...) foi somente a própria pessoa do faraó, Rei do sul e Rei do Norte (...) cada 
vez que se enfraquecia o poder real, o país tendia a dividir-se novamente em 
dois reinos ou até, mais fragmentariamente, em nomos". 
 
Complexo aparelho burocrático. Com a unificação, os antigos nomos foram 
transformados em províncias "unidades administrativas" governadas por 
nomarcas (governadores escolhidos pelo faraó que recolhiam os impostos das 
aldeias e mobilizavam o exercito), com isso a unidade nunca foi rompida. 
 
O Estado egípcio era uma monarquia despótica em que o soberano era 
considerado um Deus vivo. Todo o Egito era considerado sua propriedade. Tal 
tipo de Estado, por sua complexidade, requeria necessariamente, toda uma 
estrutura ideológica, organizacional e de força sobre a qual o poder do Faraó 
estivesse assentado. Essa teofania manteve a unidade do reino egípcio. 
Respondido em 09/10/2020 19:01:08 
 
Explicação: 
Embora o processo de centralização egípcia tenha durado longo período, foi rompido em 
certas ocasiões, demonstrando que o faraó precisava estar sempre trabalhando para 
manter a unidade, tanto do ponto de vista político e econômico, quanto do ponto de vista 
simbólico. 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
"A transformação em deus funerário teria acontecido apenas no Antigo Império, quando 
o faraó falecido (o pai do corrente) seria Osíris e o faraó vigente, o filho desse deus, 
Hórus. Acredita-se que o processo de mumificação, uma exclusividade do faraó por ser 
algo muito caro, tenha se tornado uma regalia aberta ao público a partir do fim do 
Primeiro Período Intermediário e durante o Médio Império. No início, a mumificação 
tornou-se acessível aos altos funcionários e depois para toda a população que pudesse 
pagar." (COUTO, Sérgio Pereira. Desvendando o Egito Antigo. São Paulo: Universo dos 
Livros, 2008, p.55). 
Analisando a passagem acima, é correto afirmar que: 
 
 
A mumificação tornou-se acessível a parte da população com a criação de novas 
técnicas. Isto permitiu que todos pudessemser atendidos no Tribunal de Osíris. 
 
A técnica da mumificação tornou-se acessível a grande parte da população 
somente após o domínio de outros povos, começando pelos assírios. 
 
A técnica da mumificação tornou-se acessível a grande parte da população 
somente após o domínio de outros povos. Após a ocupação persa, eles levaram 
novas formas de embalsamento que tornaram o processo mais barato. 
 Apesar da mumificação tornar-se acessível a parte da população com a criação 
de novas técnicas, nem todos poderiam custear o processo porque ainda era 
caro para a maioria. 
 Apesar da mumificação tornar-se acessível a parte da população com a criação 
de novas técnicas, o significado mudava. Os mais pobres, mesmo mumificados, 
não eram julgados no mesmo Tribunal; 
Respondido em 09/10/2020 19:01:34 
 
Explicação: 
A mumificação foi um processo realizado ao longo de milênios no mundo egípcio. O objetivo 
da prática era preservar os corpos para que permanecessem conservados até o julgamento 
no Tribunal de Osíris. A prática era muito cara e, durante muito tempo, foi restrita ao faraó 
e seus famiiliares. Com o passar do tempo, técnicas mais acessíveis foram criadas. Não 
significa, contudo, que todos tivessem acesso; muitos eram excluídos porque não poderiam 
custear. 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Em relação a civilização egípcia, é correto fazer a seguinte afirmação: 
 
 O poder manifestava-se pelo exercício de uma administração complexa que 
visava o controle de vários aspectos da vida egípcia 
 
Os trabalhadores, na sua maioria, eram homens livres que cultivavam a própria 
terra 
 
A escrita cuneiforme nasceu em função das necessidades práticas da 
contabilidade dos templos 
 
A economia foi, durante toda a antiguidade, baseada na coleta e na caça 
 
A existência do monoteísmo facilitava o controle do Faraó pelos sacerdotes 
Respondido em 09/10/2020 18:31:05 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Egito e Hebreus tiveram importante relações em sua história. A mais famosa sem 
dúvida a fuga do Egito liderada por Moisés. Sobre este momento podemos afirmar: 
 
 
Temos a tradição oral hebraica, que nos fala de um sistema de escravidão, mas 
as fontes egípcias não revelam que os mesmos tenham usado em qualquer 
momento da história este sistema. 
 
Os egípcios usaram os hebreus para construírem as Pirâmides, sendo que a fuga 
é documentada por conta de uma grande perseguição até o momento da 
abertura do mar vermelho 
 As informações sobre o Êxodo são parcas e as atribuições relacionadas tem um 
conteúdo teológico que se mistura com a História. Entre os egícios do Novo 
Império existem sinalizações possíveis, mas não comprováveis sobre esta fuga. 
 
Temos provas cabais sobre esta saída ocorrida durante o segundo período 
intermediário de dominação dos Icsos. 
 
Não existem provas do Êxodo, sendo atribuído a meras especulações e um mito 
hebraico para denegrir a imagem dos desenvolvidos egípcios. 
Respondido em 09/10/2020 19:04:22 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
"O templo passou a funcionar como uma espécie de símbolo nacional; da mesma forma 
como Jerusalém, metaforicamente, tinha o significado de Israel toda, o templo 
significava Jerusalém. Até hoje, judeus religiosos pedem a Deus a honra de estarem ¿o 
ano que vem em Jerusalém¿ para poderem rezar junto ao muro ocidental, o único que 
restou do templo." (PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Editora 
Contexto, 2011, p.142) 
O texto acima descreve a importância do Templo de Jerusalém. O rei responsável pela 
construção deste símbolo para os hebreus foi: . 
 
 Salomão. 
 
Isaac. 
 
Saul. 
 
Roboão. 
 
Davi. 
Respondido em 09/10/2020 18:43:00 
 
Explicação: 
O monarca responsável pela criação do Templo de Jerusalém foi Salomão. Por conta disso, 
acabou mitificado pelos seus. 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
"O olhar com que Heródoto analisa as atitudes de Cambises no Egito é bastante 
tendencioso, e o enfoque recai sobre os atos de desrespeito de Cambises para com as 
tradições egípcias. Contudo, as evidências permitem questionar a visão do historiador 
grego, e nisto entram as informações presentes no testamento de Udjahor, que foi um 
importante funcionário da corte persa, tendo vivido também nos reinados de Amósis 
(570 a.C. 256 a.C.) e Psamético III (526 a.C. - 525 a.C." (JOÃO, Maria Tereza 
David. Heródoto e o Testamento de Udjahor-Resenet.Niterói: UFF - Revista Cantareira 
Revista Eletrônica de História Volume 2, Número 3, Ano 3, dez. 2005, p. 2, Disponível 
em: http://www.historia.uff.br/cantareira/v3/wp-content/uploads/2013/05/e09a01.pdf. 
Acessado em 13 de julho de 2018). 
Analisando a passagem acima podemos aferir que a visão de Heródoto em relação aos 
persas era: 
 
 
 
Heródoto foi bastante tendencioso em sua análise. Não conseguimos, contudo, 
encontrar qualquer elemento que refute sua análise. 
 Heródoto foi bastante tendencioso em sua análise o que pode ser considerado 
normal afinal, ele era grego. 
 
Heródoto foi bastante tendencioso em sua análise. O único documento que 
pode refutar sua análise é persa, ou seja, também é tendencioso. 
 Heródoto foi tendencioso em sua análise, contudo, existem documentações que 
podem refutar sua análise parcial. 
 
Heródoto foi bastante tendencioso em sua análise. Os gregos achavam que 
todos os não gregos eram superiores e isso explica sua percepção. 
Respondido em 09/10/2020 19:05:17 
 
Explicação: 
Os gregos possuíam uma visão bastante etnocêntrica em relação ao outro. Heródoto foi, 
contudo, mais "complacente" em suas análise. Em relação aos persas, porém, ele destacou 
os pontos negativos. A razão para esta atitude pode ser relacionada ao fato de que persas e 
gregos estavam envolvidos em várias disputas e conflitos o que certamente pesou em sua 
análise. A historiadora destaca, contudo, a existência de documentos que podem contestar 
esta análise. 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
A disputa entre gregos e persas, denominada de Guerras Médicas, teve um importante 
narrador do lado grego. Identifique, dentre os nomes abaixo, o nome deste 
personagem: 
 
 
Demóstenes. 
 
Aristóteles. 
 
Platão. 
 
Tucídides. 
 Heródoto. 
Respondido em 09/10/2020 18:18:01 
 
Explicação: 
Ao expor as causas do conflito conhecido por Guerras Médicas, Heródoto aborda as 
primeiras dissensões e enfrentamentos que se produziram entre gregos e os chamados 
bárbaro. Este conflito é narrado no primeiro livro da obra conhecida como História.

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