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Leishmanioses Tegumentar e Visceral

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Leishmaniose 
Tegumentar e Visceral 
Leishmaniose 
Tegumentar 
 - 
2 
Leishmaniose 
Tegumentar 
Doença infecciosa, não 
contagiosa 
Protozoários → gênero 
Leishmania → trans. 
Vetorial → acomete 
pele e mucosas 
Vetores 
Flebotomíneos
→ conhecidos 
popularmente 
Mosquito 
palha, 
tatuquira, 
birigui, entre 
outros. 
Modo de Transmissão 
Adquirem o 
parasito ao 
picar 
reservatórios 
 - 
3 
Leishmaniose Tegumentar 
Também pode manifestar-se como placas verrucosas 
Papulosas, nodulares, localizadas ou difusas 
Bordas infiltradas em moldura (únicas ou múltiplas) 
Indolores 
Doença Cutânea 
Pápulas → evoluem para úlceras com fundo granuloso 
Leishmaniose Tegumentar 
Podem ocorrer perfurações do septo nasal e/ou palato. 
Infiltração, ulceração e destruição dos tecidos 
Cavidade nasal, faringe ou laringe 
Forma Mucosa 
Secundária ou não → caracteriza-se 
 - 
4 
 
 
 
 
1. (Prefeitura de Belo Horizonte-MG/FUMARC/2011) Leia as informações 
para responder à questão: 
“Modo de transmissão: Pela picada da fêmea de insetos flebotomíneos das 
diferentes espécies de importância médico-sanitária. São conhecidos 
popularmente como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outro”. 
Marque a alternativa que corresponde à doença infecto contagiosa. 
a) Linfogranuloma Venéreo. 
b) Leishmaniose Tegumentar Americana. 
c) Oncocercose. 
d) Paracoccidioidomicose. 
 
 
 
 
2. (HGA-SP/CETRO/2013) Sobre a Leishmaniose Tegumentar, analise as 
assertivas abaixo. 
 
I. A Leishmaniose Tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, 
causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, 
que acomete pele e mucosas. 
 
II. Os vetores da Leishmaniose Tegumentar são caramujos gastrópodes 
aquáticos, pertencentes à família Planorbidae e ao gênero Biomphalaria, 
que habitam coleções de água doce, com pouca correnteza ou parada. 
 Os vetores Leishmaniose Tegumentar Americana são insetos denominados 
flebotomíneos, conhecidos popularmente, dependendo da localização 
geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros. 
 - 
5 
 
 
 
 
2. (HGA-SP/CETRO/2013) 
III. A úlcera típica da Leishmaniose Tegumentar é extremamente dolorosa e 
secretiva; costuma localizar-se em regiões de dobras cutâneas, 
apresentando formato arredondado ou ovalado, com bordas rasas e com 
ausência de granulações. 
 
 
IV. A Leishmaniose Tegumentar é considerada, pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS), como uma das seis mais importantes doenças infecciosas, 
devido ao alto coeficiente de detecção e capacidade de produzir 
deformidades. 
A úlcera típica da Leishmaniose Tegumentar é indolor e não é 
secretiva; costuma localizar-se em regiões de dobras cutâneas, 
apresentando formato arredondado ou ovalado, com bordas bem 
delimitadas e elevadas e com presença de granulações. 
 
 
 
 
2. (HGA-SP/CETRO/2013) 
 
É correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) II e IV, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) II, III e IV, apenas. 
 - 
6 
Leishmaniose 
Visceral 
Leishmaniose 
Visceral 
Doença crônica, 
sistêmica, 
caracterizada 
Febre de longa 
duração, perda de 
peso, astenia, 
adinamia e anemia, 
dentre outras 
Vetores 
No Brasil, 
2 
espécies 
estão 
relaciona
das 
Transmissão 
da doença 
(Lutzomyia 
longipalplis 
e Lutzomyia 
cruzi) 
Pode evoluir 
para óbito em 
+ de 90% dos 
casos → não 
tratada 
 - 
7 
Modo de Transmissão 
Ocorre → houver o 
parasitismo na pele ou 
no sangue periférico 
do hospedeiro 
 
 
 
 
 Otites; 
 
 Piodermites e afecções pleuropulmonares → de bronquites, 
traqueobronquites agudas, infecção urinária, complicações intestinais; 
 
 Hemorragias, geralmente secundarias a plaquetopenia → epistaxe e a 
gengivorragia → mais comuns; 
 
 Anemia aguda; 
 
 Hemorragia digestiva e a icterícia, quando presentes, indicam gravidade do 
caso; 
 
 Quadro séptico com evolução fatal. 
Complicações 
 - 
8 
 
 
 
 
3. (Prefeitura do Rio-RJ/2013/IABAS-BIORIO) A leishmaniose visceral (LV) 
ou Calazar é uma zoonose que afeta o homem, além de outros animais. 
Apresenta-se sob a forma de doença crônica, sistêmica, caracterizada por 
febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia, entre outras 
manifestações. Em relação a essa patologia NÃO é correto afirmar que: 
a) a leishmaniose é uma doença grave que, se não for tratada, pode levar à 
morte até 90% dos casos humanos; 
 
b) os sinais e os sintomas da doença no homem são: febre irregular de 
longa duração, falta de apetite, emagrecimento, fraqueza e barriga 
inchada, pelo aumento do fígado e do baço; 
 
 
 
 
3. (Prefeitura do Rio-RJ/2013/IABAS-BIORIO) 
c) os sinais e os sintomas da doença nos cães são: apatia, lesões na 
pele, queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas, 
emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas; 
 
d) a prática da eutanásia canina é recomendada para todos os animais 
infectados, pois eles continuam transmitindo a doença mesmo depois 
de tratados; 
 
e) a transmissão da doença pode ocorrer diretamente de pessoa para 
pessoa. 
 
Não ocorre transmissão direta de pessoa a pessoa 
 - 
9 
 
 
 
 
4. (Prefeitura de Teresina-PI/NUCEPE/2011/RP) Febre, 
hepatomegalia, icterícia e ascite são sinais associados à (ao): 
 
a) botulismo; 
b) tétano acidental; 
c) malária; 
d) febre tifóide; 
e) leishmaniose visceral. 
Sinais e sintomas da leishmaniose visceral (LV) no 
homem: febre irregular de longa duração, falta de 
apetite, emagrecimento, icterícia, fraqueza e ascite 
(barriga inchada), pelo aumento do 
fígado(hepatomegalia) e do baço 
(esplenomegalia). 
5. (Enfermeiro - Marinha/2010) Segundo Marangoni (1998), a leishmaniose 
visceral é uma doença endêmica e/ou epidêmica, de evolução subaguda ou 
crônica, transmitida para o ser humano através da picada de flebótomos 
infectados. Assinale a opção que indica o agente etiológico mais importante 
para essa doença nas Américas. 
 
a) Leishmania donovani. 
b) Leishmania infantum. 
c) Leishmania amazonensis. 
d) Leishmania chagasi. 
e) Lutzomya longipalpis. 
Protozoário introduzido na circulação do hospedeiro pelo mosquito-palha ou 
birigui causando a Leishmaniose visceral, ou calazar. Manifesta-se com febre, 
anemia, hepatoesplenomegalia, raqueza, perda de apetite, magrecimento. 
Causa lesões cutâneas e eventualmente difusas e ocorre desde a América 
Central até o norte, nordeste e sudeste da América do Sul 
(mosquito-palha ou birigui) responsável pela transmissão do agente 
etiológico Leishmania Chagasi causador da leishmaniose visceral. 
É a principal espécie causadora da leishmaniose visceral na região do 
Mediterrâneo. Espécie geneticamente idêntica a Leishmania chagasi. 
É a principal causadora da leishmaniose visceral no subcontinente indiano 
e da África Oriental. 
 - 
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6. (Pref. Mossoró/RN/CONSULPLAN/2007) No que diz respeito à 
Leishmaniose visceral é correto afirmar que, EXCETO: 
a) Foi primariamente uma zoonose, caracterizada como doença de caráter 
eminentemente rural. 
b) Vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se 
tornou crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do 
continente americano, sendo uma endemia em franca expansão 
geográfica. 
c) É uma doença crônica, sistêmica. 
d) Se caracteriza por febre de longa duração, perda de peso, astenia, 
adinamia e anemia, dentre outras manifestações. 
e) É conhecida também como úlcera de Bauru. 
calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun. 
Gabarito: 
1 - B 
2 - D 
3 - E 
4 - E 
5 - D 
6 - E 
 
 
 - 
11 
Influenza 
 
 
Conhecida como gripe 
Doença viral febril, 
aguda, geralmente 
benigna e autolimitada 
Início abrupto dos 
sintomas → sistêmicos 
e respiratórios 
Transmissão → gotículas 
pessoas infectadas ao 
tossir ou espirrar 
Ocorre → todo o ano, → 
mais frequente outono 
e inverno 
Influenza 
 - 
12 
 
 
Pode ser causada pelos vírus InfluenzaA,B,C 
A gravidade da doença é maior quando 
surgem cepas pandêmicas 
Influenza 
 
 
Período de 
incubação 
1 a 4 dias 
Transmissibilidade 
(adultos) 
24 h. antes do início dos sintomas 
→ dura até três d. após o final da febre. 
Transmissibilidade 
(crianças) 
Em média dez d. 
 podendo se prolongar → pacientes 
imunossuprimidos. 
 - 
13 
 
 
Síndrome gripal 
Aparecimento súbito 
de febre 
Cefaleia, dores 
musculares, tosse, 
dor de garganta e 
fadiga 
Rouquidão e a linfadenopatia cervical → 
comuns em crianças 
 
 
C
o
m
p
li
c
a
ç
õ
e
s
 m
a
is
 
c
o
m
u
n
s
 
Pneumonia bacteriana e por outros vírus. 
Sinusite. 
Otite. 
Desidratação. 
Piora de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, asma ou 
diabetes. 
Pneumonia primária por influenza 
 - 
14 
 
 Fatores de 
risco para 
complicações 
Grávidas 
Puérpera
s até 2 
semanas 
Adultos ≥ 
60 a. 
Crianças 
< 2 a. 
Populaçã
o 
indígena 
aldeada. 
Menores 
de 19 a. 
em uso 
prolonga
do de 
AAS 
Indivíduo
s com 
comorbid
ades 
 
 Vacinação 
Uma das medidas mais efetivas para 
prevenção da influenza grave e suas 
complicações 
Estabelecidas a grupos populacionais 
 - 
15 
1. (Prefeitura de Pancas-ES/IDECAN/2014) Muitos especialistas acreditam que 
a pandemia de influenza A é inevitável. Estima‐se que ocorrerá pelo menos 
uma pandemia neste século, mas o mais provável é que ocorra mais de uma, a 
exemplo do século passado. Em relação às medidas de controle sugeridas pela 
OMS para o combate da gripe aviária, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Profilaxia antiviral para os contatos. 
 
b) Movimentação irrestrita nas áreas acometidas. 
 
c) Aplicação de vacina anti‐influenza A, assim que disponível. 
 
d) Intervenções não farmacológicas, como o isolamento dos doentes. 
 
e) Vigilância ativa para a identificação de casos humanos de gripe aviária. 
2. (IFSC/IESES/2014) Doença infecciosa aguda, viral, altamente contagiosa, que 
acomete o sistema respiratório, mais comum no final do outono e em todo o 
inverno. Os idosos podem sofrer várias complicações, como pneumonia 
primária viral, pneumonia secundária e outros. Referimo-nos à: 
 
a) Difteria. 
 
b) Dupla adulto. 
 
c) Influenza. 
 
d) Hepatite. 
 - 
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3. (Prefeitura de Heliodora-MG/IDECAN/2014) A influenza, doença 
respiratória infecciosa de origem viral, é uma das grandes preocupações das 
autoridades sanitárias, devido ao seu impacto na mortalidade. São situações 
de risco para o desenvolvimento de formas graves e de óbito por esta doença, 
EXCETO: 
a) Gestação. 
b) Profissional de saúde. 
c) Doença pulmonar crônica. 
d) Criança menor de 2 anos. 
e) Adulto com mais de 60 anos. 
SURTO 
Epidemia de proporções ↓, atingindo pequena 
comunidade humana 
EPIDEMIA 
Ocorrência, numa coletividade ou região, de casos 
da mesma doença 
PANDEMIA 
Epidemia de grandes proporções, atingindo grande 
nº de pessoas em uma vasta área geográfica 
 - 
17 
4. (Prefeitura de Linhares-ES/FUNCAB/2011) Os vírus da influenza A e B 
possuem vários subtipos que sofrem contínuas mutações, surgindo novas 
cepas que passam a infectar humanos. Em 2009, foi detectado no México um 
novo vírus da influenza A, colocando em alerta a saúde pública mundial. Essa 
nova cepa rapidamente se disseminou, causando: 
a) um surto pela doença da vaca louca. 
b) uma epidemia pela doença da vaca louca. 
c) uma endemia pelo h1n1. 
d) uma pandemia pelo h1n1. 
e) um surto pelo h1n1. 
Obrigada! 
 - 
18 
Gabarito: 
1 - A 
2 - C 
3 - B 
4 - E 
 
 
 
 -

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