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Trata-se de construção histórica, milenar e que remonta à época dos caçadores coletores, que se agrupavam em bandos para obterem melhores resultados em suas buscas, protegerem-se mutuamente e prosperarem enquanto agrupamento. 
 metáfora de Crusoé traz a reafirmação de que somos, portanto, animais sociais e nesta relação cotidiana e inevitável “com os outros”, surgem infinitas possibilidades e necessidades de regulamentação, por parte das ciências jurídicas. 
 Direito neste contexto, assume função de disciplinar essas relações sociais, ao passo que o faz por meio da produção de leis (como o Código Civil e a LINDB por exemplo), eleva os fenômenos naturais e sociais à condição de fatos e relações jurídicos. 
 Em razão da amplitude do tema, não se poderá abordar com profundidade as teses que explicam a origem e natureza dos Estados como conhecemos hoje, porém, não é demais frisarmos que a base das relações privadas aqui estudada tem ligação umbilical com a disposição do ordenamento público, aqui entendido pela figura estatal. 
 Hobbes, Rousseau, dentre tantos outros filósofos teorizaram a existência de um “instrumento ficto”, composto de regras “pactuadas” intuitivamente em que, visando garantir liberdade, propriedade privada, segurança e tantos outros elementos indispensáveis à vida em sociedade, seus indivíduos abriam mão de uma autonomia absoluta, permitindo que o Estado passasse a tutelar por meio das relações jurídicas o cotidiano de seu mais importante elemento: o povo! 
 Pode-se dizer que uma relação jurídica consiste em “vínculo intersubjetivo concretizado pela ocorrência de um fato cujos efeitos são veiculados pela lei, na qual uma relação anteriormente denominada apenas como social, passa a ser tipificada por uma norma jurídica e, portanto, elevada a condição de Relação jurídica”. 
 Conforme exposto no início desta unidade, sendo o homem um ser social, necessitando de contato com seus pares, uma relação será sempre verificada entre duas pessoas ou mais – sejam elas pessoas físicas, pessoas jurídicas ou, até mesmo, entes despersonalizados como se verá mais adiante. 
 Via de regra e, considerando a complexidade das relações humanas, o sujeito ativo tem a capacidade de agir em defesa de seus interesses (direito subjetivo) e o sujeito passivo tem a obrigação de prestar uma conduta em favor do sujeito ativo. 
 Sujeito ativo seria, portanto, nas relações jurídicas obrigacionais, um “credor da prestação ou obrigação principal ou o beneficiário principal da relação” na qual o sujeito passivo passa, nessa definição, a figurar como titular do dever jurídico, de devedor daquela prestação principal (STOLZE; 
 1º e 2º), aplicação da norma jurídica no tempo (3º a 6º) e no que concerne à sua subsistência no espaço, em especial nas questões de direito internacional (art. 
 Em linhas gerais, a LINDB aponta ainda as fontes do direito privado em completo da própria lei e, em seu artigo 4º, define o que seriam as “fontes formais secundárias”, destacando: analogia, costumes e os princípios gerais do direito. 
 Aprofundando em parte os estudos, apresentamos a seguir 4 (quatro) conceitos essenciais ao estudo das normas no direito brasileiro, quais sejam, a definição terminológica de lei, vigência, lacuna e antinomia legal. 
 Pois bem, sendo concebida a lei como uma das fontes do direito – mas não a única – a LINDB consagra no artigo 1º regras sobre a vigência legal, dispondo que, salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. 
 Caso venha a ocorrer nova publicação do texto legal dentro do prazo de vacatio legis previsto, o prazo do artigo adicionado ou retificado começará a correr da nova publicação. 
 2.2 Antinomia jurídica Acerca das antinomias legais, mais precisamente “possíveis conflitos” entre leis, para resolver os casos que lhe são apresentados, o Poder Judiciário procura, dentro da sistemática do direito, a norma que se deve aplicar à hipótese sub judice. 
 Acerca do problema, a LINDB forneceu algumas instruções em seu artigo 6º, que apresenta a seguinte redação: “A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e coisa julgada.” 
 
 Para além do critério cronológico de resolução da antinomia jurídica, sintetizado na máxima “lei posterior prevalece sobre lei anterior”, há outros dois: o critério hierárquico – “lei superior prevalece sobre lei inferior” e o critério da especialidade – “lei especial prevalece sobre lei geral”. 
 4º da LINDB: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.” Estes são os instrumentos de integração da lei, diante da sua incapacidade de regulação exaustiva das relações sociais. 
 Sobre a admissibilidade do recurso especial, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça considera que, quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 
 3.1 Personalidade jurídica Clovis Beviláqua (1999), em sua teoria geral do direito civil, leciona que a personalidade jurídica tem por base a personalidade psíquica, somente no sentido de que sem essa última não poderia o homem ter elevado a condição da primeira e, certamente, o indivíduo vê na sua personalidade jurídica a projeção de suas qualidades psíquicas. 
 nível conceitual, a personalidade jurídica é atributo reconhecido a determinadas pessoas que lhes confere uma aptidão geral e abstrata de ser titular de direitos e obrigações na ordem jurídica, bem como a possibilidade de reclamar uma proteção jurídica mínima – os chamados direitos da personalidade, alvo de estudos em unidade futura (FARIAS; 
 Seguindo a linha de raciocínio do legislador pátrio, “nascer com vida” significa operar-se o funcionamento do aparelho cardiorrespiratório do recém-nascido (Resolução 01/88 do Conselho Nacional de Saúde), independentemente da forma humana e de tempo mínimo de sobrevida, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana. 
 Existe uma teoria intermediária, referida por alguns autores, como a professora Maria Helena Diniz, denominada teoria da personalidade formal ou condicional, segundo a qual, o nascituro teria formalmente personalidade para titularizar direitos personalíssimos, mas, quanto aos direitos patrimoniais, estes só seriam consolidados sob a condição de nascer com vida. 
 Alimentos: firme jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS Agravo de instrumento 7000.64.29096) reforçada pela recente lei de alimentos gravídicos (lei 11.804/08), que reconhece ao nascituro o direito (patrimonial) aos alimentos. 
 Contudo, com a consagração dos direitos da personalidade na legislação civil, a personalidade jurídica ganhou uma segunda conotação: conjunto de características essenciais à pessoa, como integridade física, nome, imagem, voz, dentre outras. 
 Não podemos confundir, no entanto, capacidade com legitimação, uma vez que esta última é a idoneidade para o exercício de determinados direitos, ou seja, há situações em que a pessoa, mesmo sendo capaz, não terá legitimação suficiente para pleitear um determinado direito em juízo. 
 Em 2015, foram suprimidos os incisos II e III, que tratavam da pessoa com deficiência e daqueles que apresentassem dificuldades em se expressar, tendo o legislador respeitado a Convenção Americana das Pessoas com Deficiência (NY) deslocando aquelas pessoas à condição de plenamente capazes, exceto se a dependência for causa de impossibilidade de manifestar vontade – hipótese transferida do art. 
 Houve, portanto, significativa mudança na teoria das incapacidades, sendo importante observar que, apesar da exclusão das pessoas com deficiência do rol de incapacidades, as mesmas poderão passar por interdição ou buscar a tomada de decisão apoiada enquanto mecanismos de proteção limitados ao âmbito negocial e patrimonial. 
 8º do Estatuto do Índio (Lei 6.001/73), considera, regra geral,nulo de pleno direito, o ato praticado pelo índio, não representado, ressalvada a hipótese de revelar consciência e conhecimento do ato praticado. 
 Mas a afirmação no diploma civil, reconhecido como espinha dorsal da regulação da vida privada, fora um avanço importante na consolidação da proteção dos direitos da pessoa. 
 Defendem os jusnaturalistas que pensar do contrário, seria legitimar, por exemplo, atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial e Alemanha Nazista, nas quais, amparados no direito positivado, suprimiu-se garantias, reduzindo pessoas a condições sub-humanas ou equiparando-se ao tratamento jurídico das “coisas”. 
 Seja qual for a corrente adotada, o importante é compreender que a dimensão cultural do direito, como criação do homem para o homem, deve sempre conservar o conteúdo mínimo de atributos que preservem a sua própria condição como um valor a ser tutelado (GAGLIANO; 
 notório que a evolução da sociedade seja mais rápida do que as leis, surgindo novas formas de agressão à personalidade humana que reclamam novas formas de proteção pela legislação vigente. 
 Assim, apesar de haver diferentes maneiras de apresentar os direitos da personalidade, vamos nos à classificação de Rubens Limongi França: direito à integridade física (à vida, ao corpo vivo e morto, a partes separadas do corpo); 
 13 do CC/2002, trata da integridade física e veda a disposição do próprio corpo, a não ser em casos de exigência médica e desde que tal disposição não importe em permanente diminuição da integridade física ou contrarie os bons costumes. 
 Considerando a disponibilidade relativa dos direitos da personalidade, a exegese desse dispositivo não é simples, sobretudo a interpretação de quais seriam os bons costumes a serem utilizados como parâmetro em uma sociedade cada vez mais plural. 
 De acordo com o texto legal: “Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.” Todo ato médico deve ser antecedido do consentimento livre e esclarecido do paciente e/ou do seu representante legal. 
 Esse entendimento foi confirmado pela doutrina, vide o Enunciado nº 533 do CJF: “O paciente plenamente capaz poderá deliberar sobre todos os aspectos concernentes a tratamento médico que possa lhe causar risco de vida, seja imediato ou mediato, salvo as situações de emergência ou no curso de procedimentos médicos cirúrgicos que não possam ser interrompidos”. 
 16 a 19 do CC/2002 confirmam a proteção do nome da pessoa natural, sinal que representa a mesma no meio social, bem como do pseudônimo, nome atrás do qual se esconde o autor de uma obra cultural ou artística. 
 Tal ensejaria dano moral in re ipsa, nos moldes como já se dá com o uso comercial de imagem sem autorização prévia (Súmula 403 STJ - “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais”). 
 Por unanimidade, julgou-se procedente o pedido para dar interpretação conforme à Constituição aos artigos 20 e 21 do Código Civil, sem redução de texto, para, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de pensamento e de sua expressão, de criação artística, produção científica, declarar inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas). 
 Por excederem a disciplina legal da parte geral do Código Civil e serem abordados de modo interdisciplinar em outros momentos do curso, lições a respeito serão aprofundadas em outros componentes curriculares. 
 Ausência Valendo-se dos conceitos inicialmente trabalhados quando da análise das hipóteses de extinção da pessoa natural, tem-se na ausência uma de suas modalidades mais relevantes e que denota um estudo próprio, devido, principalmente, aos desdobramentos jurídicos do instituto. 
 Se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.Parágrafo único – A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento”. 
 Nesse momento, ocorrerá a declaração da ausência e será nomeada pelo juiz uma pessoa que terá o munus público de administrar os bens do ausente, isso porque ainda há a esperança de retorno da pessoa desaparecida. 
 Se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.Parágrafo único – A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento”. 
 Assim, a lei estabelece cautelas no sentido de preservar o acervo patrimonial para um possível retorno do ausente ou para eventual e futura sucessão, no caso de o retorno não ocorrer em um determinado espaço de tempo. 
 Entre as obrigações do representante dos bens do ausente, estão o exercício da boa guarda e conservação dos bens, a arrecadação de outros existentes, a prestação de caução, a prestação de contas ao final da gestão, além da apresentação de balancetes mensais das receitas e despesas. 
 herdeiro que tiver direito à posse provisória, mas não tiver condições patrimoniais de prestar a garantia que lhe é imposta ficará excluído da sucessão provisória, devendo o juiz nomear curador que administre os bens que lhe caberiam, ou, pode ainda se configurar a possibilidade de a administração ser exercida por outro herdeiro que lhe preste garantia. 
 No entanto, atendendo aos princípios da probidade e da boa-fé objetiva, essa exclusão pode ser atenuada, uma vez que é permitida a este herdeiro justificar sua falta de meios na impossibilidade patrimonial de manutenção dos bens que lhe caberiam, garantindo, assim, pelo menos metade dos rendimentos do respectivo quinhão (art. 
 Já quanto aos outros sucessores, para maior proteção dos bens no caso do retorno do ausente, deverão capitalizar metade do que lhes couber, prestando contas anualmente ao juiz (art. 
 Em caso de retorno do ausente e se constatar que a ausência foi de má-fé, o ausente perde para os sucessores os frutos e rendimentos de seus bens durante o período em que esteve ausente, uma vez que se valoriza o trabalho do sucessor e a posse justa, aplicando-se consequentemente uma sanção ao que não assumiu os seus deveres, afastando, assim, a possibilidade de enriquecimento ilícito (art. 
 5.3 Sucessão definitiva Após passados dez anos do trânsito em julgado da sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas (art. 
 39 do CC, “regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo”. 
 parágrafo único do artigo referido determina que, se o ausente não retornar nesse período e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal. 
 Síntese Finalizando a unidade 1 das bases das relações privadas e estudadas as linhas introdutórias que servirão de fundamento para os mais variados ramos do direito, difícil imaginar nas ciências jurídicas uma disciplina tão ramificada e de aplicação subsidiária quanto o Direito Civil. 
 Compreender que o direito civil, aqui entendido como “direito do cidadão” ou que “disciplina as relações jurídicas da pessoa é, sem sombra de dúvida, a grande base do que se convencionou chamar de Direito Privado, regendo genericamente todasas relações jurídicas dos indivíduos, antes do seu nascimento até a sua morte. 
 Apenas a título de ilustração, se pensarmos numa rotina básica de quem acorda em sua residência, toma café, pega um transporte para trabalhar, estuda a noite em uma instituição de ensino e retorna para o conforto do lar, poderíamos identificar incontáveis relações jurídicas típicas e que guardam regulamentação no direito civil. 
 Assim, enveredar-se pelos férteis campos do Direito Civil é, antes de mais nada, propiciar correto entendimento sobre os direitos da personalidade, seus mecanismos de proteção e importância da separação entre pessoa física e patrimonial (especialmente para evitar “confusão” patrimonial). 
 Por fim, após concluirmos esta unidade, será possível discernir entre as diferenças de tutela jurídica para o caso de “Ausência” de uma pessoa, com ou sem representante nomeado e os requisitos delegados pela norma civil para efetiva partilha de bens. 
 “O novo direito civil”, ou “direito civil contemporâneo” vem sendo irradiado de influência constitucional e também por disposições do plano internacional (matérias de direitos humanos, tratados internacionais, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência) estando em franca ebulição conceitual e demandando diversas releituras, conforme serão abordadas nas unidades a seguir. 
 direito como um todo vem sofrendo, ao longo dos anos, um processo de publicização no qual, independentemente da maior ou menor participação do Estado, normas e garantias constitucionais ou de ordem pública vem sendo aplicados diretamente no âmbito privado, havendo doutrinadores da lavra do professor Luiz Edson Fachin, Flávio Tartuce, Rodolfo Pamplona Filho e Pablo Stolze, referindo-se ao “Direito Civil-Constitucional” em reforço da aplicação horizontal dos direitos fundamentais nas relações privadas.

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