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Questões sobre helmintoses intestinais de cães e gatos

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1. Quais os ascarídeos e ancilostomatídeos presentes em cães e gatos no 
Brasil? 
Ancylostoma caninum, Ascaris lumbricoides, Toxocara canis, Toxocara cati, A. 
braziliense e A. tubaeforme... dentre outros. 
 
2. Quais as zoonoses e o agente responsável por estas, que são 
transmitidas por helmintos de cães e gatos? Como o homem se infecta? 
Podem ser zoonoses, a infecção por parasitas como Toxocara canis, Toxocara 
cati, Toxascaris leonina, Ancylostoma caninum, A. braziliense, A. tubaeforme, 
Dipylidium caninum... dentre vários outros. 
As fezes do animal contaminam o ambiente em que o ser humano vive. A 
defecação pelos cães em praças públicas, por exemplo, contribui para a 
contaminação ambiental com ovos do parasita, favorecendo a transmissão 
zoonótica. 
 
3. Complete o quadro: 
 
Agente Hospedeiro Vias de infecção ppp Forma infectante 
Toxocara canis Cão Ingestão de ovos infectados 
pelo leite ou fezes, 
hospedeiro paratênico. 
 
5 a 7 
semanas 
Transplacentária 
Direta 
Transmamaria 
 
Toxocara cati Gato Ingestão de ovos infectados 
Hospedeiro paratênico 
 
8 
semanas 
Via oral 
 
 
Toxoscaris leonina Felinos e 
caninos 
Ingestão de ovos contento l2 
Ingestão de hospedeiro 
paratênico contento l2 
2 a 4 
semanas 
Via oral 
Transplacentária 
Anclyostoma 
caninum 
Cão Ingestão de larva de terceiro 
estágio 
Percutânea 
2 a 4 
semanas 
Via oral 
 
Anclyostoma 
tubaeforme 
Gato Penetração da pele, ingestão 
de hospedeiros infectados 
2 a 4 
semanas 
Via oral 
 
4. O que são hospedeiros paratênicos e qual a sua importância nas 
infecções por ascarídeos e ancilostomatídeos de cães e gatos? 
Hospedeiros paratênicos, também chamados de hospedeiros de transporte, são 
aqueles que apenas transportam o parasito, não havendo desenvolvimento do 
mesmo. 
Nas infecções por esses tipos de parasitas, pode haver a transmissão através 
de ovos embrionados ou ingestão das larvas do parasita presentes em fígado, 
músculos e outros tecidos de hospedeiros paratênicos como bovinos, aves, 
suínos, ovinos e coelhos que ingeriram os ovos de parasita. 
 
5. Qual a idade na qual a ocorrência de A. caninum e T. canis é maior? 
Segundo alguns estudos, a faixa etária que predispõe para a infecção por 
Ancylostoma caninum e Toxocara canis é entre os 4 meses e 1 ano de idade. 
 
6. Como se comportam os ovos de ascarídeos, ancilostomatídeos e 
tricurídeos no meio ambiente? 
Os ovos precisam ser depositados no ambiente para continuar o ciclo. Eles são 
eliminados pelas fezes, e em presença de condições satisfatórias como: 
temperatura entre 25ºC e 30ºC, umidade mínima de 70% e oxigênio em 
abundância, tornam-se embrionados. Dependendo da espécie, podem 
permanecer viáveis por vários meses. A última camada do ovo confere a ele 
grande resistência às condições adversas do ambiente. 
 
 
 
 
 
7. Quais os sinais clínicos encontrados em infecções por 
ancilostomatídeos, ascarídeos e tricurídeo? 
No geral, os pacientes apresentam dor abdominal, diarreia, tosse, respiração 
com ruído, perda de apetite e perda de peso, fraqueza, cansaço excessivo, fezes 
escuras e com mal cheiro, febre e até mesmo anemia e palidez. 
 
8. Quais medidas podem ser implantadas para controlar as infecções por 
ancilostomatídeos e ascarídeos em cães e gatos? 
Realizar o tratamento corretamente com os antiparasitários receitados tanto 
para humanos quanto animais, além de impedir a defecação anti-higiênica e 
evitar o contato direto da pele com o solo, porém essas medidas são difíceis 
de serem implementadas em muitas áreas endêmicas. O tratamento periódico 
de massa de populações suscetíveis, em intervalos de 3 a 4 meses, é 
empregado em áreas de alto risco. A manutenção de bons hábitos de higiene, 
frequente vermifugação e limpeza adequada do ambiente são os principais 
pontos pra controlar a infecção. 
 
9. Qual o quadro clínico observado em infecções por Spirocerca lupi e por 
Physaloptera praeputialis? Qual o local de parasitismo de cada um desses 
agentes? 
Sintomas como a regurgitação, a emese, a disfagia e a perda de peso, são as 
principais manifestações clínicas observadas em animais parasitados. Ambos 
são parasitos gastrintestinais. 
 
10. Como é feito o controle do Dipylidium caninum? 
Na infecção por Dipylidium, o tratamento e controle devem ser instituídos juntos, 
pois evidentemente não se justifica eliminar o verme adulto e ao mesmo tempo 
deixar um reservatório nos ectoparasitos do animal. Portanto, a administração 
de antihelmínticos, como praziquantel e niclosamida, deve ser acompanhada 
pelo uso de pulicidas. É fundamental também a aplicação de inseticidas à cama 
e aos locais habituais de repouso, a fim de eliminar os estágios imaturos da pulga 
que muitas vezes são mais numerosos que os parasitos adultos que se nutrem 
no cão ou no gato.

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