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Disc.: PENSAMENTO POLÍTICO 2020.3 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Os teóricos do absolutismo, geralmente, ou teciam suas perspectivas com base em experiências e conflitos vividos no interior de determinadas monarquias ou legitimavam o poder real por meio de uma análise comparativa entre as diferentes formas de governo já experimentadas. Nesse sentido, Nicolau Maquiavel escreveu seu livro mais famoso, O príncipe, dedicado a: Henrique VIII, Rei da Inglaterra. Lorenzo de Médici, estadista florentino. Luís XI, rei da França. D. João III, rei de Portugal. Fernando, rei de Espanha. Explicação: Importante ressaltar que "como o poder se funda exclusivamente em atos de força, é previsível e natural que pela força seja deslocado de um para outro senhor. Nem a religião nem a tradição, nem a vontade popular se legitimaram, e ele tem de contar exclusivamente com sua energia criadora. A ausência de um Estado Central e a extrema multipolarização do poder criam um vazio, que as mais fortes individualidades têm capacidade para ocupar." 2. Com base em nossas aulas e nos materiais estudados sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar. Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado. O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade. Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem e a manutenção do poder. Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum. A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado. Explicação: Para Maquiavel os fins justificam os meios. 3. Para o devido entendimento das concepções de Maquiavel faz-se necessário observar o período em que viveu esse filósofo. De acordo com suas concepções marque a única alternativa que NÃO se enquadra: É previsível e natural que pela força o poder seja deslocado para outro senhor. A ausência de um estado central e a extrema multipolarização do poder criam um vazio, que as mais fortes individualidades têm capacidade para ocupar. Esmagar ou reduzir à impotência a oposição interna, atemorizar os súditos para evitar subversões são políticas que se fazem necessárias para o controle da ordem política: O líder sempre deve acolher o que determina a maioria da população A ilegitimidade do poder gera situações de crise e instabilidade permanente. 4. Para Maquiavel, o Princípe deve governar com: SAbedoria Vícios Verdade Táticas Desonestidade 5. Maquiavel é considerado um importante pensador político moderno. Sua principal obra é O Príncipe, que, segundo alguns, é destinado à reabilitação dos aristocratas, já que a obra era nada mais que um manual da política. O grande mérito da abordagem de Maquiavel sobre a política pode ser traduzida: O enfoque de suas análises é o estudo do poder não formalizado no Estado. Maquiavel permanece fiel ao pensamento utópico de interpretação da realidade política. Maquiavel compreende que a realidade política decorre de uma predestinação divina. Ele compreende a política como resultado do acaso. Maquiavel rompe com a tradição humanista baseada no abstrato. Gabarito Comentado 6. O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009. No século XVI, Maquiavel escreveu "O Príncipe", reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na bondade em relação ao comportamento dos mercenários. inércia do julgamento de crimes polêmicos. compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas. neutralidade diante da condenação dos servos. conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe Explicação: Para manter a ordem social há de ter "esmagar ou reduzir à impotência a oposição interna, atemorizar os súditos para evitar a subversão e realizar alianças com outros principados constituem o eixo da administração." 7. "A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores". (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar: As atitudes do príncipe são livres da influência dos ministros que ele escolhe para governar. Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja reconhecido pelo povo. O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros. Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros. A escolha dos ministros é irrelevante para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha um projeto político perfeito. Explicação: Importante que não há ilegitimidade do poder porque "gera situações de crise e instabilidade permanente, onde somente o cálculo político, a astúcia e a ação rápida e fulminante contra os adversários são capazes de manter o príncipe. Esmagar ou reduzir à impotência a oposição interna, atemorizar os súditos para evitar a subversão e realizar alianças com outros principados constituem o eixo da administração". 8. "Todos os Estados, todos os domínios que exerceram e exercem poder sobre homens, foram e são, ou Repúblicas ou principados¿ (Maquiavel, O Príncipe, capítulo I). O trecho expõe a concepção de Maquiavel no que se refere à classificação das formas de governo. Segundo esse autor, as duas diferentes formas de governo são: República e Monarquia República e Despotismo Despotismo e Monarquia Democracia e Monarquia Democracia e Despotismo
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