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LIVRO-INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
RESUMO DA UNIDADE 
 
Nesta unidade abordar-se-á a história e a conceituação do trabalho e a sua relação 
com as necessidades dos seres humanos. Será contextualizada também a história 
da segurança e saúde do trabalho nos contextos mundial e nacional. Através da 
Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalhado serão reforçados conceitos 
básicos a serem utilizados ao longo de todo o curso, como: Acidente do Trabalho, 
Acidente de trajeto, Incidente, Higiene ocupacional, Saúde Ocupacional, Segurança 
do Trabalho, Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT e Riscos Ocupacionais. 
Outrossim, serão explorados os conteúdos das NR: NR 1 – Disposições gerais, NR 3 
– Embargo ou Interdição. NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho, NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes e NR 28 - Fiscalização e Penalidades. Justifica-se por causa da 
relevância da aplicação desses conceitos e legislações no contexto laboral, de forma 
a prevenir acidentes e doenças ocupacionais. Através da revisão bibliográfica dos 
conteúdos supracitados, fica evidente a importância do fomento de estudos acerca 
da saúde e segurança do trabalho, para aplicação eficiente e em harmonia com as 
atualizações e tecnologias do mercado. 
 
Palavras-chave: Segurança do Trabalho; Engenharia; Saúde; Normas 
Regulamentadoras; Riscos; Acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 4 
CAPÍTULO 1 – A EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO ................................................................................................................ 6 
1.1 O Trabalho e a humanidade: breve histórico, contextualiação da atualidade 
e definição ................................................................................................................... 6 
1.2 A história da Segurança do Trabalho ............................................................. 9 
1.3 A Segurança do Trabalho na contemporaneidade ....................................... 17 
1.4 Conceitos básicos na Engenharia de Segurança do Trabalho: Segurança do 
Trabalho, Higiene Ocupacional e Medicina do Trabalho ........................................... 19 
CAPÍTULO 2 - AS NORMAS REGULAMENTADORAS DA ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................................................ 22 
2.1 As Normas Regulamentadoras - NR ............................................................ 22 
2.2 Norma Regulamentadora 1 – Disposições Gerais ....................................... 26 
2.3 Norma Regulamentadora 3 – Embargo ou Interdição .................................. 30 
2.4 Norma Regulamentadora 4 – Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho ..................................................................... 30 
2.4.1 Dimensionamento do SESMT ...................................................................... 32 
2.5 Norma Regulamentadora 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
– CIPA ..................................................................................................................... 36 
2.5.1 Dimensionamento da CIPA .......................................................................... 44 
2.5.2 O mapa de riscos ......................................................................................... 47 
2.6 Norma Regulamentadora 28 – Fiscalização e Penalidades ......................... 50 
CAPÍTULO 3 - RISCOS E ACIDENTES DO TRABALHO ........................................ 53 
3.1 Os riscos ocupacionais ................................................................................ 53 
3.2 Os Acidentes do Trabalho ............................................................................ 58 
3.2.1 Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT ............................................. 71 
3.2.2 Prevenção e controle de riscos e acidentes ................................................. 74 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 78 
 
 
4 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
O trabalho sofreu, desde os primórdios, alterações na sua forma de concepção 
e objetivo. Passando pela época pré-histórica, em que através das atividades 
comuns se conquistava alimentos e outras necessidades básicas. Num segundo 
momento, passando pela era da escravidão, posteriormente, pela servidão (ambos 
sem liberdade), e sofrendo transformações, a passos lentos, em todo o mundo (e de 
forma desigual), até as conquistas dos direitos dos trabalhadores, posteriormente, as 
legislações (internacionais e nacionais) específicas de segurança do trabalho, dentre 
outras. 
No contexto atual, o trabalho é muito mais do que uma habitual forma de 
garantir as necessidades básicas, ele influi em alguns outros fatores de segurança, 
social, pessoal, motivacional, e até mesmo autoestima e autorrealização. Ou seja, 
não basta apenas ser bem remunerado, são envolvidos valores, sinergia, cultura e 
satisfação. 
Diante da relevância atribuída ao trabalho no cenário contemporâneo, é 
inevitável o desenvolvimento de maiores estudos relacionados ao tema. O trabalho 
deve ser visto de forma multidisciplinar, pois, envolve história, direito, saúde, 
engenharia, segurança, ergonomia, estatística e etc. 
No primeiro momento, será explanada a história do trabalho e da segurança do 
trabalho, bem como sua contextualização no tempo presente. Além de destacar 
algumas dicas do conteúdo, que serão dadas ao longo da unidade. 
Durante toda a unidade, também serão conceituados alguns termos técnicos 
comumente utilizados, no tocante ao enredo dos conteúdos apresentados. 
O governo, as empresas, trabalhadores e demais envolvidos devem contribuir 
para uma sociedade em que o trabalho possa trazer aos envoltos condições de 
integridade física e mental. Para isso, é importante que cada um desempenhe seu 
papel, onde o governo deve criar, atualizar e aperfeiçoar a cada momento as 
políticas de segurança, além de fiscalizar e garantir que as normas sejam 
cumpridas, aplicando as respectivas penalidades, em caso de inobservância destas. 
As empresas têm o papel de preparar um ambiente de trabalho seguro e saudável 
para o desempenho das atividades laborais, ademais, devem viabilizar e aplicar as 
5 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
legislaçõesvigentes, nas esferas federal, estadual, municipal e etc., e aquela que se 
demonstrar mais prevencionista. O trabalhador deve usufruir das ferramentas, 
equipamentos, treinamentos disponíveis de forma adequada, trabalhando de 
maneira segura e saudável. 
Ante tais considerações, também se destacam os papeis da Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes - CIPA, Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, mercado, familiares e comunidade 
em geral, que serão vistos ao longo do curso, e que devem estar engajados no 
propósito de constante melhoria. 
A susceptibilidade1 é um termo fundamental na Segurança do Trabalho, e que 
deve ser sempre levada em consideração ao longo de toda a leitura das apostilas do 
curso, pois, cada indivíduo possui características individuais, e através delas deve-
se adaptar a composição e a implementação das medidas de controle e prevenção. 
Acidente do trabalho é aquela situação ocorrida no ambiente laboral, que 
venha a gerar danos, perdas ou morte. Deve ser estudado pelos profissionais da 
área de forma minuciosa, e será tratado no 3º capítulo desta unidade. 
Para ocorrer o acidente de trabalho é necessário haver risco. Esses riscos 
podem ser classificados: físico, químico, biológico, mecânico ou ergonômico. Nesta 
unidade será feita uma introdução geral aos conceitos relacionados aos riscos, bem 
com os fatores que os envolvem. 
Ao ocorrer um acidente ou no momento da identificação de uma doença 
ocupacional, deverá ser feita, obrigatoriamente, a abertura da Comunicação de 
Acidente de Trabalho – CAT, online, no aplicativo ou nas agências do Instituto 
Nacional do Segurança Social – INSS (que será explicada com mais detalhes no 
capítulo 3). 
Contudo, serão expostas também formas de prevenção e controle de acidentes 
e doenças de formas gerais. 
 
 
 
 
1
 Ação, particularidade ou condição de susceptível. Disposição particular do organismo para adquirir doenças 
e/ou para sentir as influências sobre ele exercidas: susceptibilidade a (ou para) gripes; susceptibilidade ao (ou 
para) sereno; susceptibilidade a vacinas (AURELIO, 2019). 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
CAPÍTULO 1 – A EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO 
 
1.1 O Trabalho e a humanidade: breve histórico, contextualiação da 
atualidade e definição 
 
O trabalho, regulamentado ou não, pode ser descrito desde os primórdios, 
onde o homem, para conquistar suas necessidades fisiológicas (comer, beber, 
dormir) precisou ir em busca destas, ou seja, precisou realizar uma atividade (caça, 
pesca, busca de novos rios ou novas cavernas) obtendo alimento, comida e/ou local 
para dormir. Afinal, era preciso esforço (e ainda é), para garantir as condições 
básicas de sobrevivência. 
Destaca-se também, ao longo da história, o trabalho escravo (abolido em 1888, 
no Brasil, através da Lei Áurea), em que se trabalhava sem limites e mal tinha 
acesso às necessidades básicas, por não ser “livre”, ou seja, não se tinha poder de 
escolha. 
Na época do feudalismo, houve a época da servidão, onde estas pessoas 
atendiam a um senhor feudal, como forma de prestação de serviço, e não eram 
livres (MARTINS, S. 2000). 
O trabalho sofreu inúmeras transformações ao longo dos séculos, no mundo 
todo, sendo relatado em cada país, de forma ou em épocas diferentes, porém, com 
resquícios de influências de tendências mundiais. 
O trabalho é uma das características que distinguem o homem do resto das 
criaturas, cuja atividade, relacionada com a manutenção da própria vida, 
não se pode chamar trabalho; somente o homem tem capacidade para o 
trabalho e somente o homem o realiza preenchendo ao mesmo tempo com 
ele a sua existência sobre a terra. Assim, o trabalho comporta em si uma 
marca particular do homem e da humanidade, a marca de uma pessoa que 
opera numa comunidade de pessoas; e uma tal marca determina a 
qualificação interior do mesmo trabalho e, em certo sentido, constitui a sua 
própria natureza (JOÃO PAULO II, 1981). 
 
Com o passar dos anos, além das necessidades fisiológicas, têm alcançado 
desta que também, as necessidades de satisfação e realização pessoal, sendo 
estas mais difíceis de atingir, porém, buscadas pelo indivíduo com maior intensidade 
nas últimas décadas. 
7 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Segundo Schemann (2018), essas necessidades dos seres humanos podem 
ser sintetizadas através da chamada “Teoria das necessidades humanas”, 
conhecida mundialmente, por ser uma forma de representar resumida e 
hierarquicamente, por Abraham Maslow (psicólogo norte-americano). Sendo cinco 
níveis: fisiologia, segurança, social, estima e realizações pessoais, conforme 
imagem a seguir: 
 
Figura 1 – Pirâmide de Maslow 
 
Fonte: Schermann, 2018. 
 
É de grande relevância compreender essa pirâmide, pois, é possível analisar 
qual é a motivação que leva determinada pessoa a ir em busca de um trabalho. 
Salienta-se também, o segundo item da pirâmide que trata da “Segurança”, seja ela 
da família, do corpo ou da propriedade, que confirma a importância desta, não 
somente para atendimento as legislações, mas por ser uma busca constante do 
indivíduo, consciente ou inconscientemente. Sendo assim, essa pirâmide não é 
usada somente na administração e psicologia, mas também em diversas outras 
áreas, como na segurança do trabalho. 
A definição do trabalho adquire importância cada vez maior para 
compreensão da vida humana, pois implica em diversos aspectos da vida, 
desde sua concepção como transformação de energia – para os físicos o 
trabalho pode ser realizado enquanto se consome certa quantidade de 
energia (térmica, química, elétrica) – até sua compreensão como fator de 
produção (segundo os economistas) ou seja, como uma atividade para 
produzir bens econômicos (MONTEIRO, 2011, p. 23). 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
A origem da palavra trabalho vem: 
Do latim tripalium, que é um termo formado pela união de dois elementos, tri 
(três) e palium (madeira). Tripalium nada mais era do que um instrumento 
de tortura construído com três estacas afiadas, dessa forma, evidenciando 
uma estreita relação entre trabalho e tortura. Essa relação aconteceu pelo 
fato de as atividades que envolviam trabalho serem relacionadas às 
atividades físicas produtivas realizadas em geral por agricultores, artesãos, 
pedreiros etc. Esse equipamento era destinado a ser utilizado em pessoas 
pobres sem condições nem possibilidades de pagamento de impostos. 
Posteriormente, o termo passou a ser utilizado pelos franceses sob a 
denominação travailler e significava atividade exaustiva ou atividade difícil. 
 
Em todo caso, de acordo com o dicionário MICHAELIS (2019), o trabalho pode 
ser descrito como: “Conjunto de atividades produtivas ou intelectuais exercidas pelo 
homem para gerar uma utilidade e alcançar determinado fim. (...) Atividade 
profissional,regular, remunerada ou assalariada, objeto de um contrato trabalhista.” 
Destarte, o homem, liberto do jugo do Poder Público, reclama uma nova 
forma de proteção da sua dignidade, como seja a satisfação das carências 
mínimas, imprescindíveis, o que outorgará sentido à sua vida (ALARCÓN, 
2004, p. 79). 
 
Conforme dados do IBGE, BRASIL (2018), a população brasileira passa dos 
208 milhões de habitantes. Porém, parte desta população é considerada “ocupada”, 
ou seja, possui algum tipo de trabalho. 
Entretanto, verifica-se na atualidade um grande aumento nos postos de 
trabalho informal e/ou não regulamentado. Traduzindo no contexto da Saúde e 
Segurança do Trabalho – SST: locais que em sua maioria não possuem 
acompanhamento de um profissional qualificado, que vise garantir a aplicação das 
legislações de SST. 
 
SAIBA MAIS 
Filme: Tempos modernos (1936) 
Filme marcante na história do cinema, estrelado por Charles Chaplin (onde ele é o 
autor, diretor e ator), que retrata de forma divertida os problemas sociais, que 
principalmente os cidadãos americanos enfrentavam naquela época. Trata-se de 
uma crítica sobre o que ocorria durante a Revolução Industrial. Segundo Martins: 
 
Tempos Modernos conta a história do Vagabundo nesse período da crise 
americana, inicialmente já trabalhando em uma indústria de produção de peças em 
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série. Com suas chaves de fendas, ele divide as tarefas com seus demais 
companheiros, enroscando parafusos em uma grande esteira de placas metálicas. 
Claro que ele se atrapalha diversas vezes nesse árduo trabalho repetitivo, 
provocando diversas confusões com seus colegas de trabalho. Enquanto isso, o 
presidente da empresa recebe uma proposta de uma empresa sobre uma Máquina 
Revolucionária, que reduziria o horário de almoço de seus empregados, já que ela 
desempenharia todo o trabalho de alimentar os mesmos. Para testar a novidade, o 
presidente convoca o Vagabundo para testar a máquina. No início ela funciona muito 
bem, mas depois de alguns problemas técnicos, a engenhoca se mostra bem 
perigosa, fazendo com que o Vagabundo se alimentasse rápido demais e, somada 
às atividades repetitivas de seu trabalho, ele enlouquece de vez: começa a 
parafusar tudo e a todos ao seu redor, gerando grandes confusões até que ele vai 
parar em uma clínica psiquiátrica para tratar sua crise nervosa (MARTINS, M. 2014). 
 
Figura 2 – Cena do filme Tempos Modernos 
 
Fonte: MARTINS, M. 2014. 
 
1.2 A história da Segurança do Trabalho 
 
A segurança do trabalho não tem uma “data” ou “ano” que designa ou informa 
seu começo. Foram alguns fatos ocorridos, ao redor do mundo, que ao longo da 
história representaram e se consolidaram, para chegar onde se está hoje. 
“Até o início da Revolução Industrial existem poucos relatos sobre acidentes e 
doenças provenientes do trabalho, pois, nesse período, predominava o trabalho 
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escravo e manual” (Saliba, 2016). Durante a revolução industrial2 (iniciada no século 
XVIII, na Inglaterra, através do processo de substituição do trabalho artesanal pelas 
máquinas), que foi um fato percussor em relação ao aumento do número de 
acidentes e problemas de saúde, por conta desse ambiente de trabalho agressivo e 
da forma desordenada como o labor humano estava sendo tratado. Nesta época não 
existiam regras ou fiscalização que atuasse diante destes ocorridos. Apesar desta 
situação, começou-se a perceber que o ser humano ainda faz parte do processo 
produtivo, e que este deve estar saudável para desempenhar suas atividades. Caso 
contrário, ocorrerão danos e perdas materiais e humanas, atrapalhando os 
processos, aumentando os prazos de entrega etc. Ainda que seja um pensamento 
retrógado, nesta época não havia valorização do trabalhador em si, mas do lucro 
que ele poderia gerar através de uma gestão de produtividade, como será visto nas 
ilustrações a seguir. 
 
Figura 3 - Pessoas trabalhando até 18 horas por dia durante a Revolução Industrial 
 
Fonte: História de Tudo, 2018. 
 
2
A Revolução Industrial foi o principal acontecimento histórico que contribuiu para o aumento dos problemas de 
saúde relacionados com as atividades laborais ou atividades de trabalho. 
Os riscos inerentes a atividades de trabalho, que até então estavam restritas ao artesanato, ampliaram-se com a 
utilização das máquinas a vapor, gerando como consequência a produção em larga escala e o aumento da jornada 
de trabalho que chegava até 16 horas. 
As fábricas eram localizadas em ambientes impróprios e as condições de trabalho eram muito ruins. Além disso, 
a utilização de mão de obra infantil e de mulheres era rotina. O resultado desse cenário foi o enorme número de 
doenças, acidentes de trabalho, mutilações e mortes. O processo evolutivo nas operações de manufatura ocorreu 
entre 1760 e 1840. Essa etapa de transformação culminou na utilização de máquinas, na fabricação de produtos 
químicos, nos processos de produção do ferro, na maior eficiência da utilização da água como recurso de energia 
a vapor e no aperfeiçoamento de ferramentas, além da substituição da madeira pelo carvão mineral. 
A Revolução Industrial começou na Inglaterra e, posteriormente, espalhou-se pelos Estados Unidos e pela 
Europa Ocidental. (SENAC, 2019). 
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Figura 4 – Crianças trabalhando 
 
Fonte: História Liberta, 2018. 
 
Figura 5 - Produções em série 
 
Fonte: Estudo Prático, 2018. 
 
Segundo Saliba: 
As condições de trabalho precárias somadas às jornadas de trabalho 
excessivas (15 a 16 horas diárias) provocaram reações por parte do 
proletariado, desencadeando vários movimentos sociais que influenciaram 
os políticos e legisladores a introduzir medidas legais. Assim, em 1833, o 
parlamento inglês decretou a “lei das fábricas”, que proibia o trabalho 
noturno aos menores de 18 anos e limitava a jornada de trabalho a 12 horas 
por dia e 69 semanais. (Saliba, 2016, p. 21). 
 
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Algumas lutas iniciaram-se em buscas de salário, que evidencia a saída da 
postura de aceitação, muito comum naquela época, onde somente a burguesia 
possuía voz. 
O chamado Ludismo foi uma das primeiras formas de luta dos 
trabalhadores. O movimento ludista era formado por grupos de 
trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas. Os 
ludistas conseguiram algumas vitórias, por exemplo, alguns patrões não 
reduziram os salários com medo de uma rebelião (GOMES, 2017). 
 
“As primeiras leis de acidentedo trabalho surgiram na Alemanha, em 1884, 
estendendo-se logo a vários países da Europa, até chegar ao Brasil por meio do 
Decreto Legislativo n. 3.724, de 15.1.1919” (Saliba, 2016). 
A seguir estão descritos alguns marcos concernentes a Segurança do Trabalho 
no mundo (em destaque, estão os ocorridos no Brasil): 
 
Quadro 1 – Marcos históricos da segurança do trabalho 
Ano Histórico da Segurança do Trabalho no mundo 
400 a.C 
Identificação de envenenamento por chumbo em mineiros e 
metalúrgicos. 
Utilização de bexigas de animais como barreira de retenção para 
fumos e poeiras. 
1400 a 1500 
Identificação de perigos nos vapores metálicos e descrição de 
envenenamento por mercúrio e chumbo. 
Em 1556, Georgius Agrigola descreve o processo de mineração e 
refino de metais, relatando doenças e acidentes ocorridos, sugerindo 
aspectos preventivos e utilização de ventilação durante as atividades. 
É o primeiro livro que aborda o assunto referente à segurança e que 
se chama “De Re Metallica” ou “Da Natureza dos Metais”. 
Em 1557, houve a primeira descrição de doenças respiratórias 
relacionadas com a mineração principalmente pela utilização de 
mercúrio. 
Paracelso é considerado o pai da Toxicologia. É autor da frase 
“Todas as substâncias são venenos. É a dose que diferencia os 
venenos dos remédios”. 
https://www.infoescola.com/historia/ludismo/
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Em 1700, acontece a publicação do livro “De Morbis Artificium 
Diatriba” ou “Doença dos Artífices”, escrito por Bernardino Ramazzini, 
considerado o pai da Medicina Ocupacional. Ele apresenta um estudo 
abordando doenças relacionadas com o trabalho e que inclui cerca de 
50 profissões exercidas na época. 
Em 1775, Percival Lott caracteriza o câncer de escroto como doença 
de trabalhadores que limpavam chaminés e que a causa identificada 
estava na fuligem e na ausência de higiene presentes na atividade. 
1800 a 1920 
Em 1802, a “Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes” foi criada na 
Inglaterra, limitando a jornada máxima de trabalho a 12 horas, bem 
como a obrigatoriedade de ventilação ambiental e a proibição do 
trabalho noturno. 
A lei das fábricas foi criada em 1833 na Inglaterra e fixava em 13 
anos a idade mínima para exercer as atividades de trabalho, 
proibindo também o trabalho noturno para menores de 18 anos. Além 
disso, exigia exame médico para todas as crianças trabalhadoras. 
Em 1869, na Alemanha, foram criadas leis responsabilizando 
empregadores por lesões ocupacionais. 
Em 1907, Frederick Winslow Taylor publica “Princípios de 
Administração Científica”, em que o autor apresenta técnicas que 
estudam tempo e movimento, padronização das ferramentas e 
instrumentos, utilização de procedimentos formais e mecanismo de 
pagamento considerando o rendimento e custos. 
Nos Estados Unidos, Em 1910, Henry Ford aplica “Conceitos de 
Produção em Massa” nas suas linhas de montagem e fabricação, 
objetivando a redução do tempo dos processos e estoques, buscando 
o aumento da capacidade produtiva pela capacitação da força de 
trabalho. 
Em 1910, no Brasil, Oswaldo Cruz, considerado “o pai das 
campanhas”, estudou doenças infecciosas no trabalho como o 
amarelão e a malária. Esse estudo aconteceu durante a construção 
da estrada de ferro Madeira-Mamoré. 
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Depois do término da Primeira Guerra Mundial em 1919, foi criada a 
Organização Internacional do Trabalho (OIT)3, formalizada pela parte 
XIII do Tratado de Versalhes. 
Em 1919, a Organização Internacional do Trabalho adota seis 
importantes convenções: proteção à maternidade, idade mínima para 
admissão de crianças, trabalho noturno para menores, limitação da 
jornada de trabalho, trabalho noturno para mulheres e luta contra o 
desemprego. 
1921 a 1950 
Em 1922, em Harvard, tem início o curso de Higiene Industrial. 
Em 1930, no Brasil, é criado o Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio pelo Presidente Getúlio Vargas. 
Em 1938, nos Estados Unidos, ocorre a fundação da ACGIH 
(National Conference Governamental Industrial Hygienists). 
No dia 28 de setembro de 1940, ocorre a fundação da ABNT – 
Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
Entre 1939 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, ocorre o 
desenvolvimento de programas para manutenção da capacidade 
produtiva na indústria que tinha foco apenas na indústria bélica e era 
operada em sua maioria por mulheres. 
Em 1943, no Brasil, entra em vigor a Consolidação das Leis do 
Trabalho - CLT, inclusive com capítulo referente à Higiene e 
Segurança do Trabalho. 
Em 1943, a ACGIH publica os Limites Máximos Permissíveis que em 
1948 foram chamados de Limites de Tolerância (TLV – Threshold 
Limit Value). 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi declarada em 
dezembro de 1948, assegurando ao trabalhador a manutenção e a 
segurança na aplicação de direitos como liberdade de escolha de 
 
3
 Consulte todas as convenções da Organização Internacional do Trabalho – OIT em 
https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/lang--pt/index.htm 
Por exemplo: Convenção: 174 Sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores 
Adoção OIT: 1993 
Ratificação Brasil: 02/08/2001 
Status: Em vigor 
https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/lang--pt/index.htm
https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_236693/lang--pt/index.htm
15 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
emprego, garantia de condições favoráveis de trabalho e proteção 
contra o desemprego, direito ao trabalho, direito ao repouso e lazer, 
limitação de horas trabalhadas, padrão de vida que assegure o bem-
estar do trabalhador e sua família e férias periódicas remuneradas. 
Criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que inclui políticas 
direcionadas à saúde de trabalhadores. 
1950 a 2000 
Em 1953, acontece a regulamentação da CIPA pela Portaria 155. 
A criação da FUNDACENTRO – Fundação Centro Nacional de 
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho acontece em 1966 e em 
1978 tem seu nome alterado para Fundação Jorge Duprat Figueiredo, 
de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundação realiza análises, 
pesquisas e estudos relativos à higiene e à saúde ocupacional. 
Publicação da obra “Neuroses das Telefonistas”, em 1956, por Le 
Guillant – Síndrome Geral de Fadiga Nervosa. 
Em 1970, no Brasil ocorria o maior número de acidentes de trabalho 
no mundo. 
Em 1970, Nos Estados Unidos, ocorre a criação da OSHA (Ocupation 
Safetyand Health Administration) e o NIOSH (National Institute for 
Ocupational Safetyand Health). 
As Normas Regulamentadoras do Capítulo V da CLT – Consolidação 
das Leis do Trabalho são aprovadas em junho de 1978 através da 
Portaria n° 3.214 (Segurança e Medicina do Trabalho). 
Em 1988, ocorre no Brasil a promulgação da Constituição Federal do 
Brasil. 
No Brasil, em 1989, é aprovada a Convenção n° 162 – Asbesto, 
aplicada nas atividades onde ocorraexposição ao asbesto. 
A atualização do quadro componente do SESMT (NR-4) acontece em 
1990, sendo então constituído por Engenheiro de Segurança do 
Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de 
Enfermagem do Trabalho e Técnico em Segurança do Trabalho. 
O conceito legal de acidente de trabalho e trajeto é definido em 1991, 
pela lei 8.213, que determina também que é obrigatório às empresas 
javascript:
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
comunicarem os acidentes de trabalho (CAT). 
Para saber mais: Na época, a legislação de segurança, higiene e 
medicina do trabalho estava distribuída em uma enorme quantidade 
de textos, dificultando o entendimento comum, o controle de qualquer 
estatística e, consequentemente, a aplicação correta das leis. Toda 
essa problemática resultou na Portaria 3.214, facilitando a aplicação 
das normas de caráter preventivo em todos os locais de trabalho. 
Esse movimento assegurou a manutenção de três vertentes que 
eram a consolidação e o reconhecimento das profissões, a redução 
dos acidentes e doenças do trabalho e principalmente a certeza do 
cumprimento pelas empresas das normas de segurança e saúde do 
trabalho. 
2000 
A proibição do trabalho infantil finalmente acontece em 4 de outubro 
de 2001, pela Portaria n° 458. 
A campanha “Amianto Mata” é lançada em 2006 e tem como objetivo 
a comunicação do risco do amianto para a população leiga e usuária 
dos parques municipais de São Paulo, cumprindo a exigência legal 
sustentada em três eixos: proibição de novas construções contendo 
amianto, manutenção criteriosa do que já foi instalado evitando o 
desprendimento das fibras cancerígenas e demolição, remoção e 
disposição final de estruturas que contêm amianto. 
Devido aos efeitos ao meio ambiente e à saúde, diversos países do 
mundo desenvolveram ações com o objetivo de minimizar os riscos 
provenientes da utilização de mercúrio, culminando na assinatura da 
Convenção de Minamata sobre Mercúrio em 2013. 
Fonte: Adaptado de SENAC, 2019. 
 
FIQUE ATENTO! 
A FUNDACENTRO, instituição voltada a estudos e pesquisas no âmbito da Saúde e 
Segurança do trabalho, tem por objetivo: 
“Produzir e difundir conhecimento sobre Segurança e Saúde no Trabalho e Meio 
Ambiente, para fomentar, entre os parceiros sociais, a incorporação do tema na 
elaboração e gestão de políticas que visem o desenvolvimento sustentável com 
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
crescimento econômico, promoção da eqüidade social e proteção do meio 
ambiente.” (FUNDACENTRO, 2018). 
 
Criada em 1966, possui 13 estabelecimentos espalhados no Brasil (a localização de 
cada uma dessas centrais pode ser encontrada em seu site). 
A FUNDACENTRO possui materiais ricos que devem ser explorados pelo estudante 
e profissional da área. 
Para saber mais sobre esse assunto, acesse: 
 <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/inicio>. 
 
Além disso, acesse o canal da fundação no Youtube: 
<https://www.youtube.com/user/fundacentrooficial> e confira diversos vídeos 
nacionais relacionados ao tema, eles dispõem de conteúdos sempre atualizados. 
 
1.3 A Segurança do Trabalho na contemporaneidade 
 
Atualmente, observa-se que as empresas evoluíram em relação à SST, onde 
passaram daquela visão de “procurar cumprir somente a legislação e não pagar 
multas”, para a constatação de que as consequências das aplicações de SST no 
ambiente laboral, além de salvar vidas, trazem inúmeros benefícios: agrega valor ao 
produto, reduz perda de tempo, melhora a produtividade, traz motivação, além de 
trazer uma imagem positiva à marca da empresa, entre outros. 
Através dos tópicos a seguir expõem-se, a fim de compreender as atuais 
características da Segurança do Trabalho, que ocorreram por meio da evolução que 
tem por objetivo se ter práticas e atividades laborais seguras nos diversos ambientes 
de trabalho: 
 A dignidade do trabalho passou a ser fator fundamental na prática das 
atividades, bem como as medidas de gratificação que promovem a 
qualificação profissional e crescimento como cidadão. 
 Tornou-se comum a adaptação do trabalho ao homem, priorizando as 
questões de ergonomia aplicadas na legislação de SST, sendo evidenciada 
na adaptação e ajuste de máquinas, equipamentos e mobiliário, mudança 
dos processos produtivos, jornadas de trabalho e intervalos. 
 O novo conceito de saúde foi consolidado, não relacionado apenas à 
inexistência das doenças, e sim enfatizando a plena saúde física, mental e 
social. As normas legais buscam hoje em dia um ambiente de trabalho 
saudável, sem a única preocupação com existência de agentes insalubres, 
18 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
e sim com a preocupação com a prevenção de qualquer fator negativo do 
ambiente. 
 Os trabalhadores passam a ter acesso às informações relativas à 
segurança e à saúde no ambiente de trabalho, bem como a garantia de 
participação nos processos de elaboração das normas por meio de 
representantes. 
 Os fatores e agentes de risco no ambiente de trabalho não são mais 
considerados problemas isolados e passam a ter uma importância geral. A 
potencialização dos agentes torna-se comum pelo contato entre eles. A 
jornada de trabalho excessiva, as condições ambientais e processos 
passam a ter relação direta com a geração e o agravo das doenças 
ocupacionais. 
 Extinção de fatores de risco, por meio da priorização das medidas de 
controle de eliminação e que tenham alcance coletivo. 
 Priorização das medidas coletivas de controle em detrimento das 
medidas de proteção individual. 
 A limitação do tempo de exposição do trabalhador a atividades 
insalubres passa a contar com a possibilidade de redução da carga horária 
de trabalho. 
 Proibição de prêmios por produtividade e limitação da jornada são ações 
que tem o objetivo de evitar a repetição e a monotonia no trabalho, 
consequências geralmente das tarefas de trabalho mecânico, onde não haja 
necessidade da utilização de criatividade ou raciocínio constante. 
 O empregador passa a ter responsabilidade pela aplicação das normas, 
sendo que assume a geração dos riscos no ambiente de trabalho. No caso 
de terceirização de serviços, aplica-se o princípio da responsabilidade 
solidária. 
 O empregador ou tomador de serviço atualmente passa a ser 
responsável pela aplicação das normas de segurança e saúde do trabalho, 
adotando o princípio de que quem gera o risco é responsável por ele. Na 
presença de serviços terceirizados, já é frequente o estabelecimento de 
responsabilidade solidária entre tomadores de serviços e empregadores 
formais (SENAC, 2019). 
 
SAIBA MAIS 
Baixe aplicativos de SST 
Baixe aplicativos de Segurança no Trabalho em seu celular, para realizar consultas 
e qualquer lugar que estiver, são ótimas ferramentas para a vida acadêmica e 
profissional. 
Pesquise pelos assuntos abaixo, e baixe os de sua preferência: 
Normas Regulamentadoras – NR 
SST – Saúde e Segurança do TrabalhoCLT – Consolidação das Leis Trabalhistas 
Medidor de ruídos – decibéis 
 
*Os aplicativos podem variar conforme o sistema operacional do celular. Como por 
exemplo: Android ou IOS. 
19 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
1.4 Conceitos básicos na Engenharia de Segurança do Trabalho: Segurança 
do Trabalho, Higiene Ocupacional e Medicina do Trabalho 
 
Para iniciar o estudo desta e das próximas unidades, é essencial entender os 
conceitos principais que dividem e complementam a SST. 
A seguir serão analisadas as diferenças entre os estudos de grandes áreas que 
dividem a SST: 
 
Quadro 2 - Diferença entre termos comuns da SST 
Segurança do 
Trabalho 
É a ciência que atua na prevenção dos acidentes do trabalho 
decorrentes dos fatores de riscos operacionais. (...) Entre os fatores 
que provocam acidentes do trabalho, destacam-se: Eletricidade, 
máquinas e equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte 
de materiais, manuseio de produtos perigoso, ferramentas manuais 
etc. (p. 23) 
Higiene 
Ocupacional 
É a ciência que atua no campo da saúde ocupacional, por meio da 
antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle dos 
riscos físicos, químicos e biológicos originados nos locais de 
trabalho e passíveis de produzir danos à saúde originados nos 
locais de trabalho e passíveis de produzir danos à saúde dos 
trabalhadores, observando-se também seu impacto no meio 
ambiente. (p. 24) 
Medicina do 
Trabalho 
É fundamental no campo da saúde ocupacional e complementa 
todos os meios prevencionistas, especialmente a higiene 
ocupacional. A eficiência do reconhecimento, a avaliação e controle 
dos agentes físicos, químicos e biológicos somente serão 
alcançados com a participação da medicina do trabalho, por 
intermédio dos profissionais da saúde (médico, enfermeiro, auxiliar 
20 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
do trabalho, entre outros). As medidas preventivas de medicina do 
trabalho estão previstas nos arts. 168 e 169 da CLT 4e 
regulamentadas pela NR 7(Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional da Portaria n. 3214/78. 
Ergonomia 
Cuida da adaptação das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o 
máximo de conforto, segurança e eficiência no desempenho. Entre 
as condições de trabalho, destacam-se: levantamento, transporte e 
descarga de materiais, condições ambientais de conforto e a 
organização do trabalho (subitem 17.1.2 da NR-17). 
Fonte: Saliba, 2016. 
 
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
JUNIOR, Francisco Milton Araújo. Doença Ocupacional e Acidente de Trabalho. 2. 
ed. São Paulo: LTr, 2013. 
 
BARBOSA, Adriano Aurélio Ribeiro. Segurança do Trabalho. 1. ed. Curitiba: Editora 
LT, 2011. 
 
CAMPOS, Armando. CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: uma 
nova abordagem. 21. ed. São Paulo: Editora SENAC, 2013. 
 
MORAIS, Carlos Roberto Naves. Perguntas e Respostas Comentadas em 
Segurança e Medicina do Trabalho. 6. ed. São Caetano do Sul, SP: Editora Yendis, 
2012. 
 
4
 ART. 169 - SERÁ OBRIGATÓRIA A NOTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PROFISSIONAIS E DAS 
PRODUZIDAS EM VIRTUDE DE CONDIÇÕES ESPECIAIS DE TRABALHO, COMPROVADAS OU 
OBJETO DE SUSPEITA, DE CONFORMIDADE COM AS INSTRUÇÕES EXPEDIDAS PELO 
MINISTÉRIO DO TRABALHO. 
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e 
nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855, 
de 24.10.1989) 
I - A ADMISSÃO; (INCLUÍDO PELA LEI Nº 7.855, DE 24.10.1989). 
II - NA DEMISSÃO; (INCLUÍDO PELA LEI Nº 7.855, DE 24.10.1989) 
III - PERIODICAMENTE. (INCLUÍDO PELA LEI Nº 7.855, DE 24.10.1989) (JUSBRASIL, 2018). 
https://areasst.com/pcmso-nr-7/
https://areasst.com/pcmso-nr-7/
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
TEIXEIRA, Pedro Luiz Lourenço. Segurança do Trabalho na Construção Civil: Do 
Projeto À Execução Final. 1. ed. São Paulo: Editora Navegar, 2009 
 
 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
CAPÍTULO 2 - AS NORMAS REGULAMENTADORAS DA ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
2.1 As Normas Regulamentadoras - NR 
 
Ainda que de forma tardia, o Brasil passou a criar legislações no que diz 
respeito à Engenharia de Segurança do Trabalho, para regulamentar o trabalho de 
uma maneira mais harmoniosa, com a capacidade humana. Entretanto, sabe-se que 
essas normas, por mais que sofreram alterações ao longo dos anos, estão 
defasadas e precisam ser aperfeiçoadas, de acordo com as necessidades atuais. 
Atualmente, o conjunto de normas nacionais voltadas especificamente à 
Engenharia de Segurança do Trabalho são denominadas como “Normas 
Regulamentadoras”, também conhecidas através da sigla “NR”. São consideradas o 
“norte” de todo profissional da área. 
Conforme a Secretaria de Inspeção do Trabalho (Escola Nacional de Inspeção 
do Trabalho – ENIT): 
As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao 
capitulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem 
cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir 
trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de 
trabalho. A elaboração/revisão das NR é realizada pelo Ministério do 
Trabalho adotando o sistema tripartite paritário por meio de grupos e 
comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e 
de empregados (ENIT, 2019). 
 
No Brasil, para a criação ou atualização das NR é necessária a organização da 
“comissão tripartite”, onde se reúnem representantes de todas as categorias que as 
envolvem, sendo elas: empregados, empregadores e governo. Através dessa 
comissão, são publicadas portarias pelo Ministério do Trabalho e Emprego para 
divulgação dessas NR. 
“As NRs foram instituídas pelo MTE, por meio da Portaria nº 3.214, de 8 de 
junho de 1978, para estabelecer os requisitos técnicos e legais a respeito da 
segurança e saúde ocupacional (Junior, p.11, 2018). 
No Quadro 3 a seguir, constam as NRs (com seus respectivos anexos), sendo 
que duas delas foram revogadas. Estas tratam de diversos segmentos, 
responsabilidades, órgãos, competências etc. 
23 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Quadro3 – Normas Regulamentadoras - NR 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS 
NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA - REVOGADA 
NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO 
NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM 
MEDICINA DO TRABALHO 
NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 
NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 
NR-8 - EDIFICAÇÕES 
NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 
NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE 
MATERIAIS 
NR-11 - ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS 
ORNAMENTAIS 
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
NR-12 - ANEXO I - DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA E REQUISITOS PARA O USO 
DE DETECTORES DE PRESENÇA OPTOELETRÔNICOS 
NR-12 - ANEXO II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO 
NR-12 - ANEXO III - MEIOS DE ACESSO PERMANENTES 
NR-12 - ANEXO IV - GLOSSÁRIO 
NR-12 - ANEXO V - MOTOSSERRAS 
NR-12 - ANEXO VI - MÁQUINAS PARA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA 
NR-12 - ANEXO VII - MÁQUINAS PARA AÇOUGUE, MERCEARIA, BARES E 
RESTAURANTES 
NR-12 - ANEXO VIII - PRENSAS E SIMILARES 
NR-12 - ANEXO IX - INJETORA DE MATERIAIS PLÁSTICOS 
NR-12 - ANEXO X - MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO DE CALÇADOS E AFINS 
NR-12 - ANEXO XI - MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA USO AGRÍCOLA E 
FLORESTAL 
NR-12 - ANEXO XII - EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE 
PESSOAS E REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA 
NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES 
METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO 
NR-14 - FORNOS 
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
NR-15 - ANEXO 1 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU 
INTERMITENTE 
NR-15 - ANEXO 2 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-02.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-07.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-08.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-09.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-02.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-03.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-04.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-05.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-06.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-07.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-07.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-08.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-09.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-12.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12-Anexo-12.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-14.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-02.pdf
24 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
NR-15 - ANEXO 3 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 
NR-15 - ANEXO 4 - (REVOGADO) 
NR-15 - ANEXO 5 - RADIAÇÕES IONIZANTES 
NR-15 - ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 
NR-15 - ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES 
NR-15 - ANEXO 8 - VIBRAÇÃO 
NR-15 - ANEXO 9 - FRIO 
NR-15 - ANEXO 10 - UMIDADE 
NR-15 - ANEXO 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É 
CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE 
TRABALHO 
NR-15 - ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS 
NR-15 - ANEXO 13 - AGENTES QUÍMICOS 
NR-15 - ANEXO 13A - BENZENO 
NR-15 - ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS 
NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS 
NR-17 - ERGONOMIA 
NR-17 - ANEXO I - TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT 
NR-17 - ANEXO II - TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING 
NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO 
NR-19 - EXPLOSIVOS 
NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E 
COMBUSTÍVEIS 
NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO 
NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO 
NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 
NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE 
TRABALHO 
NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO - REVOGADA 
NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 
NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO PORTUÁRIO 
NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO 
NR-30 - ANEXO I - PESCA COMERCIAL E INDUSTRIAL 
NR-30 - ANEXO II - PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO 
NR-31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA 
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-03.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-04.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-05.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-06.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-07.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-08.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-09.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-12.pdfhttps://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-13A.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-14.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17-Anexo-02.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-19.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-21.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-22.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-23.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-25.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-26.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-28.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30-Anexo-02.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf
25 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 
NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL 
NR-35 - TRABALHO EM ALTURA 
NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E 
PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS 
NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 
Fonte: ENIT, 2019. 
 
FIQUE ATENTO! 
As Normas Regulamentadoras “NR” estão em constante modificação pela comissão 
tripartite. Por isso, o acadêmico ou profissional da área, deve estar atento a essas 
atualizações, acompanhando através do site https://enit.trabalho.gov.br/portal/ (até o 
ano de 2018 as NR eram consultadas no site do Ministério do Trabalho). 
No início do texto de toda a NR é possível visualizar todas as datas das últimas 
atualizações ocorridas. 
Ainda assim, algumas NR se tornaram obsoletas (ainda que estejam vigentes e 
devam ser cumpridas), e é nítido que necessitam sofrer alterações. 
Além disso, em determinados momentos pode-se encontrar informações divergentes 
entre legislações, ou que causam mais de um entendimento (o que faz com que 
diferentes juízes, julguem causas de mesmo conteúdo, dando sentenças diferentes). 
Nestas situações em que há mais de um tipo de legislação voltada para determinado 
conteúdo, utilize sempre a legislação mais preventiva, ou seja, que dará condições 
mais seguras e dignas ao trabalhador. 
Ser Engenheiro de Segurança do Trabalho é cuidar de vidas, de famílias, e da 
sociedade, vai muito além de cumprir a legislação! 
 
Nesta unidade, analisaremos as seguintes NR: 
 NR 1 – Disposições gerais 
 NR 3 – Embargo ou Interdição 
 NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho 
 NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-32.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-33.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-35.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-37.pdf
26 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 NR 28 - Fiscalização e Penalidades 
 
FIQUE LIGADO! 
Cada NR possui vários itens que a compõe. Todo item dentro de uma NR tem uma 
numeração, sendo que, o primeiro número do item corresponde ao número da NR, 
portanto: 
- Na NR 23, por exemplo, todos os itens começarão pelo número “23”, e todos os 
itens da NR 1, começarão pelo número “1”. 
- O item 1.8 pertence a NR 1, por exemplo, fala das obrigações do empregado, 
dentro do item tem as “alíneas” a, b, c e d. Bem como o item 3.4, pertence a NR 3, e 
assim por diante. 
 
2.2 Norma Regulamentadora 1 – Disposições Gerais 
 
A NR 1 com o título “Disposições Gerais”, tem como fundamentação legal os 
Artigos. 154 a 159 da CLT. “A NR-1 determina a aplicabilidade de todas as normas 
regulamentadoras, assim como os direitos e deveres do governo, dos empregados e 
empregadores em relação a essas normas.” (Junior, p.15, 2018). 
 
IMPORTANTE! 
 
A observância das Normas Regulamentadoras – NR não desobriga as empresas do 
cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em 
códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou municípios, e outras, 
oriundas de convenções e acordos coletivos. 
O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e 
medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades 
previstas na legislação pertinente. 
Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, 
constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, 
27 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
não serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, 
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. 
Leia mais sobre a NR 1 - Disposições Gerais e seu novo texto (NR-1 - Disposições 
Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais), disponível na página de Normas 
Regulamentadoras do ENIT <https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-
e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>. 
 
Segundo o texto do item 1.2.1.1 da NR 1 todas as NR são de “observância 
obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelosórgãos públicos da 
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes Legislativo e 
Judiciário que possuem empregados regidos pela CLT” (ENIT, 2019). 
Conforme item 1.2, a norma ressalta que o cumprimento das NRs não 
desobriga o empregador do cumprimento das demais normas relacionadas à SST, 
que podem estar previstas em outros códigos, leis ou regulamentos (sejam eles da 
esfera federal, municipal, estadual e etc.) 
A NR ainda apresenta as atividades que competem a Delegacia Regional do 
Trabalho e a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST5. Além de trazer 
as definições de empregador, empregado, empresa, estabelecimento, setor de 
serviço, canteiro de obra, frente de trabalho e local de trabalho, apresentados 
conforme os quadros a seguir: 
 
Quadro 4 - Competências da Delegacia Regional do Trabalho 
a) Adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e 
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; 
b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e 
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; 
c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, 
frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos; 
 
5
 1.3. A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o órgão de âmbito nacional competente para 
coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do 
trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de 
Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares 
sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional. 
1.3.2. Compete, ainda, à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST conhecer, em última instância, 
dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em 
matéria de segurança e saúde no trabalho (ENIT, 2009). 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
28 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou neutralização de 
insalubridade; 
e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e 
medicina do trabalho nas localidades onde não houver médico do trabalho ou 
engenheiro de segurança do trabalho registrado no MTb. 
Fonte: ENIT, 2009. 
 
Quadro 5 - Principais conceitos da NR 1 - "Disposições Gerais" 
Empregador 
a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador os 
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as 
associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, 
que admitem trabalhadores como empregados; 
Empregado 
 a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a 
empregador, sob a dependência deste e mediante salário 
Empresa 
 o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, canteiros 
de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, 
constituindo a organização de que se utiliza o empregador para 
atingir seus objetivos; 
Estabelecimento 
cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares 
diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, 
oficina, depósito, laboratório; 
Setor de serviço 
 a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no 
mesmo estabelecimento; 
Canteiro de obra 
a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem 
operações de apoio e execução à construção, demolição ou 
reparo de uma obra; 
Frente de 
trabalho 
a área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem 
operações de apoio e execução à construção, demolição ou 
reparo de uma obra; 
Local de trabalho a área onde são executados os trabalhos. 
Fonte: ENIT, 2009. 
29 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
A NR retrata ainda as obrigações do empregado e empregador, nos itens 1,7e 
1.8 respectivamente: 
 
Quadro 6 - Obrigações do empregado e empregador segundo a NR 1 
Cabe ao empregador: Cabe ao empregado: 
a) cumprir e fazer cumprir as disposições 
legais e regulamentares sobre segurança 
e medicina do trabalho; 
a) cumprir as disposições legais e 
regulamentares sobre segurança e saúde 
do trabalho, inclusive as ordens de 
serviço expedidas pelo empregador; 
b) elaborar ordens de serviço sobre 
segurança e saúde no trabalho, dando 
ciência aos empregados por 
comunicados, cartazes ou meios 
eletrônicos; 
 b) usar o EPI fornecido pelo empregador; 
c) informar aos trabalhadores: I. os riscos 
profissionais que possam originar-se nos 
locais de trabalho; II. os meios para 
prevenir e limitar tais riscos e as medidas 
adotadas pela empresa; III. os resultados 
dos exames médicos e de exames 
complementares de diagnóstico aos 
quais os próprios trabalhadores forem 
submetidos; IV. os resultados das 
avaliações ambientais realizadas nos 
locais de trabalho. 
 c) submeter-se aos exames médicos 
previstos nas Normas Regulamentadoras 
- NR; 
d) permitir que representantes dos 
trabalhadores acompanhem a 
fiscalização dos preceitos legais e 
regulamentares sobre segurança e 
medicina do trabalho; 
d) colaborar com a empresa na aplicação 
das Normas Regulamentadoras - NR; 
e) determinar procedimentos que devem 
ser adotados em caso de acidente ou 
 
30 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
doença relacionada ao trabalho. 
Fonte: ENIT, 2009. 
 
Recomenda-se a leitura na íntegra desta, e de todas outras NR, para melhor 
entendimento e assimilação dos conteúdos expostos. 
 
2.3 Norma Regulamentadora 3 – Embargo ou Interdição 
 
A NR 3 denominada “Embargo Interdição”, em seu enxuto texto, traz o 
significado de embargo e interdição e em quais situações eles se enquadram. Para 
ocorrer uma das duas situações, anteriormente citadas, é necessária uma situação 
de Risco Grave e Iminente, sendo que o Embargo está voltado para obras, e a 
Interdição atinge estabelecimentos, setores, máquinas ou equipamentos. 
 
SAIBA MAIS 
Leia mais sobre a NR 3 - Embargo ou Interdição, disponível na página de Normas 
Regulamentadoras do ENIT <https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-
e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>. 
 
2.4 Norma Regulamentadora 4 – Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho 
 
A NR 4, de título “Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho” conhecido pela sigla SESMT, é mais extensa se comparada 
as demais apresentadasanteriormente. Ela explica do que se trata, bem como 
define as regras, além de ensinar como realizar o dimensionamento da equipe de 
SESMT. 
O SESMT deve ser mantido por empresas privadas e públicas, além dos 
órgãos públicos, conforme item 4.1 da NR 4. Para identificar em quais situações a 
organização estará obrigada a manter uma equipe de SESMT, é necessário fazer o 
dimensionamento, conforme explicado no item 4.2, que “vincula-se à gradação do 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
31 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
risco de atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, 
constantes dos Quadros I e II anexos” da NR 4 (Júnior, 2018). 
O Quadro I traz a “Relação da Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas – CNAE (Versão 2.0)*, com correspondente Grau de Risco – GR para 
fins de dimensionamento do SESMT” (Júnior, p. 29, 2018). 
Já o Quadro II de título “Dimensionamento do SESMT” possui a relação entre 
Grau de Risco, Profissionais do SESMT e Número de empregados no 
estabelecimento. 
Em seus itens, a NR 4 trata de exceções, observações e ressalta pontos 
importantes a serem observados, por isso, deve ser lida com calma antes de realizar 
o dimensionamento do SESMT para a organização, uma vez que se trata de uma 
legislação e deve ser seguida na íntegra. 
Pontos importantes6 trazidos pela NR 4, segundo Junior (2018): 
 Deverá considerar o maior grau de risco, empresas com mais de 50% dos 
seus empregados alocados em atividades que tem maior grau de risco 
que a atividade principal (item 4.2.2); 
 Deverão trabalhar 8 horas por dia: o Técnico de Segurança do Trabalho e 
o Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (item 4.8); 
 O Engenheiro de Segurança do Trabalho, o médico do trabalho e o 
enfermeiro do trabalho, no mínimo 3 horas (tempo parcial) ou 6 horas 
(tempo integral) por dia (item 4.9); 
 O item 4.12 trata das obrigações dos profissionais integrantes do SESMT; 
 O SESMT deverá manter entrosamento com a CIPA de forma a garantir e 
integrar as atividades que compete a cada um (item 4.13); 
 O ônus referente a instalação e manutenção do SESMT é de 
responsabilidade do empregador (item 4.11); 
 O SESMT deverá ser registrado no MTb (item 4.17); 
 
 
 
6
4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode constituir SESMT 
comum para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em 
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. 
4.5.3.3 O SESMT deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de 
representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou 
na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. Trabalho (ENIT, 2016). 
32 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SAIBA MAIS 
“A fundamentação desta norma está prevista no art. 162 da CLT. A NR 4 determina 
como as empresas devem organizar e manter em funcionamento os SESMT a fim de 
cuidar da saúde e integridade do trabalhador no seu local de trabalho (Junior, p. 55, 
2018).” 
A quantidade de integrantes do SESMT varia de acordo com o: 
 Grau de Risco da corporação, conforme CNAE da empresa; 
 Quantidade de trabalhadores. 
 E pode ser composto de: 
 Engenheiro de Segurança do Trabalho; 
 Médico do Trabalho; 
 Enfermeiro do Trabalho; 
 Técnico de Segurança do Trabalho; 
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (Junior 2018). 
 
Leia mais sobre a NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho, disponível na página de Normas Regulamentadoras do 
ENIT <https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-
trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>. 
 
2.4.1 Dimensionamento do SESMT 
O primeiro passo para realizar o dimensionamento do SESMT é analisar o 
documento da empresa (Cartão CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica ou 
Contrato social) para identificação da atividade primária, através do CNAE. 
“A CNAE – Cadastro Nacional de Atividades econômicas é o instrumento de 
padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de 
enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país 
(IBGE, 2019).” 
 
 
 
 
33 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 7 - Exemplo de CNAE e suas respectivas descrições 
 
Fonte: IBGE, 2019. 
 
SAIBA MAIS 
CNAE 
A Receita Federal disponibiliza em seu site, a opção de consulta online do CNAE e 
dados da empresa. Através do número do CNPJ da empresa, digitando-o no campo 
informado, será aberta uma nova tela com o Comprovante de Inscrição e de 
Situação Cadastral, onde o CNAE da empresa é exibido. 
Acesse o link: 
<https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/cnpjreva_solicita
cao2.asp>. 
 
https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao2.asp
https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao2.asp
34 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 8 – Modelo do Cartão CNPJ
 
Fonte: Receita Federal, 2019 
 
De posse do número e atividade da CNAE, e abrindo no Quadro I da NR 4, 
deverá identificar o Grau de Risco – GR da atividade que pode variar de 1 a 4. 
Sendo que, quanto maior o número, maior é o grau de risco da atividade. O quadro I 
é bem extenso e possui uma gama de atividades diferentes (como exemplificado na 
imagem a seguir). 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 9 - Recorte do Quadro I da NR 4 - Relação da CNAE com correspondente GR 
 
Fonte: NR - 4. ENIT, 2016. 
 
Por exemplo, se a empresa em questão, possui como atividade primária o item 
“01.1 Cultivo de Cerais”, então seu GR é número 3, conforme o Quadro I da NR 4. 
Identificado o Grau de Risco, deve-se ter em mãos a quantidade de 
funcionários no estabelecimento de onde se está dimensionando o SESMT. Logo 
em seguida, deve-se consultar o Quadro II da NR 4 (a seguir) e

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