prova PROC _Proc Civ IV

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Faculdade Estácio Vila Velha 
Curso de Administração – Reconhecido pela Portaria MEC nº 269 de 03/04/2017 
Curso de Ciências Contábeis – Autorizado pela Portaria MEC nº 601 de 29/10/2014 
Curso de Direito – Reconhecido pela Portaria MEC nº 269 de 03/04/2017 
Curso de Educação Física – Autorizado pela Portaria MEC nº 903 de 24/12/2018 
Curso de Engenharia Elétrica - Autorizado pela Portaria MEC nº 389 de 28/04/2017 
Curso de Pedagogia – Reconhecido pela Portaria MEC nº 916 de 27/12/2018 
 
 
 
 
Disciplina: Processo Civil IV Código: CCJ0038 
Professor: Luiz Augusto Bellini Turma: 
Identificação da 
prova: 
AV1 Semestre: 2020/2 Turno: NOTURNO 
Aluno(a): 
IVANETE DA VITÓRIA SERAFIM 
Matrícula: 
201501132725 
Importante: 
 A prática de “cola” acarreta na atribuição de nota zero à avaliação. Ao identificar 
esta prática o(a) professor(a) deverá comunicar o fato à Coordenação, que 
promoverá a instauração de processo de infração disciplinas, nos termos do 
Regimento Interno da FESVV. 
 Durante o período de realização da avaliação os aparelhos eletrônicos, como 
telefones celulares, smartphones etc. deverão permanecer desligados. 
 Todo o material deverá ser guardado, ficando sobre a mesa apenas lápis, 
caneta, borracha e o material de consulta autorizado. 
Tais diretrizes são Institucionais e poderão ser complementadas por outras 
orientações estabelecidas pelo(a) professor(a). 
Instruções para realização da prova: 
 A avaliação deverá ser feita à caneta de cor azul ou preta ou digitada. 
 A interpretação faz parte da avaliação. 
 Durante a avaliação as respostas não serão verificadas pelo professor. 
 Leia atentamente as questões antes de respondê-las. 
 Confira toda a prova antes de postar a sua prova. 
Valor da 
prova: 
8,00 
Pontos 
Obtidos: 
 
 
 
Data da Realização: 08/10/2020. 
 
 
 
 
 
 
 
Boa prova! 
 
01. (FGV/OAB/Exame ????_Adaptada) GERVÁSIO vendeu para seu vizinho ADAMASTOR, um automóvel 
usado pelo valor de R$ 20.000,00 (dez mil reais), tendo as partes, para tanto, celebrado contrato de compra 
e venda assinado pelo devedor e por duas testemunhas. Na ocasião, ficou acordado que GERVÁSIO 
entregaria o automóvel a ADAMASTOR mediante o pagamento, no ato, de R$ 10.000,00, sendo o restante 
da dívida seria pago em 5 parcelas mensais de R$ 2.000,00 cada uma. Ocorre que, após efetuar o pagamento 
da parcela de R$ 10.000,00 e receber o automóvel, ADAMASTOR não cumpriu sua obrigação quanto ao valor 
remanescente. 
Tendo em vista essa situação hipotética e considerando os princípios e regras atinentes ao processo de 
execução, pergunta-se: GERVÁSIO pode ajuizar execução por título extrajudicial em face de ADAMASTOR, 
mesmo já tendo pago metade do valor do débito, ter recebido o bem objeto da compra e venda e estar na 
posse do mesmo? Justifique e fundamente a sua resposta? 1,00p 
RESPOSTA: 
 
Sim. Poderá entrar cobrando o que ainda não foi pago, ou seja, mesmo ele tendo pago metade e estando 
na posse isso não impede de ajuizar o titulo extra judicial, pois foi realizado um contrato de compra e venda 
e assinado, com base no art 784, III do CPC. 
 
 
 
 
02. (FGV_OAB_????_Adaptado) FAUSTA é dona de um armarinho e costuma aceitar cheques de suas 
clientes, como forma de pagamento. Ocorre que, no último mês, dois dos cheques apresentados no prazo 
foram devolvidos por insuficiência de fundos. FAUSTA não obteve êxito na cobrança amigável, não lhe 
restando, portanto, outra alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário. Com base nessa situação hipotética, 
pergunta-se: FAUSTA pode executar os dois cheques na mesma ação? Caso isso seja possível, quais são os 
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requisitos e as condições que devem ser preenchidas pela Exequente? Justifique e fundamente a sua 
resposta. 1,50p 
RESPOSTA: Sim. Com base no artigo 780 do CPC Poderá executar os dois titulos, pois é possível o acumulo 
de varias execuções fundadas em títulos diferentes em um mesmo processo. Basta que seja o mesmo 
devedor em todos eles e seja mantida a regra do CPC art 783. 
 
 
 
 
 
 
03. (FGV/OAB/Exame ????_Adaptada) EDIMAR ajuizou ação de execução em face de DORALICE, alegando 
ser credor de R$ 25.000,00. A obrigação está vencida há 35 dias, não foi paga e está representada por 
contrato particular de mútuo, regularmente originado em país estrangeiro, assinado pelos contratantes e 
por duas testemunhas. No referido contrato foi indicada como local para cumprimento da obrigação a cidade 
de Santa Rita do Passa Quatro/SP. 
Após despacho positivo proferido pelo Juiz da Vara Cível de Santa Rita do Passa Quatro/SP, DORALICE foi 
citada, bem como houve penhora eletrônica de quantia existente em caderneta de poupança de titularidade 
da devedora, sendo a quantia suficiente para suportar 80% da dívida executada. A quantia penhorada foi 
depositada na caderneta de poupança uma semana antes do ajuizamento da execução, sendo que DORALICE 
possui um veículo passível de penhora. 
Ante a situação hipotética apresentada, pergunta-se: está correta a penhora efetuada? Deve ser mantida? 
Justifique e fundamente a sua resposta. 1,50p 
RESPOSTA: 
 A penhora recai sobre quantia impenhoravel, conforme art784, III, e §2º e §3º NCP os titulos excutivos e 
extrajudiciais oriundo de pais extrangeiro não dependem de homologação para serem executados é só terá 
eficia executiva quando satisfeita os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e 
quando o brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação, sendo assim ainda de acordo com 
o art 833, X, onde fala que são impenhoraveis. 
 
 
04. (FGV/OAB/Exame ????_Adaptada) Duas partes envolvidas em um conflito de interesses optaram pela 
arbitragem, a fim de dirimir as controvérsias do referido conflito. Após um longo procedimento, foi prolatada 
a sentença arbitral reconhecendo o direito de uma das partes em detrimento da outra. Caso a parte que foi 
condenada a pagar quantia à outra não cumpra com a obrigação fixada na sentença arbitral, a parte credora 
dessa obrigação de pagar pode cobrar isso judicialmente? Caso possa: qual procedimento deve ser adotado? 
Cumprimento de sentença? Execução autônoma consubstanciada em título executivo extrajudicial? 
Justifique e fundamente a sua resposta. 2,00p 
RESPOSTA: 
Sim. Conforme art. 3º do CPC, trás a figura da arbitragem para a solução de conflitos de uma forma pacífica , contudo, 
a parte que foi condenada a não comprir com a sentença arbitral, não poderá o arbitro coagir, impor a ela o 
cumprimento. Sendo assim, a parte credora poderá sim ajuizar a ação de obrigação de pagar judicialmente, Se dará 
por cumprimentode senteça, conforme artigo do CPC.
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05. (Semelhante: Caso Concreto ????, contextualizado com questões cobradas no Exame de Ordem) 
DAGMAR está empreendendo o cumprimento de uma sentença que condenou MARLUCE em obrigação de 
pagar quantia certa, decorrente de ação indenizatória. Em decorrência do referido procedimento executivo, 
MARLUCE pretende apresentar Impugnação alegandoa impossibilidade jurídica do pedido. 
Ante o exposto, pergunta-se: é possível que a matéria em questão seja objeto da Impugnação da Executada? 
Justifique e fundamente a sua resposta. 2,00p 
RESPOSTA: 
Não, pois a ação de dagmar pecorreu os limites legais, e a impignação apresentada por Marluce não faz 
parte do rol do artigo 525 do cpc,que trata sobre a impugnação para o cumprimento de sentença que obriga 
pagar quantia certa.