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Teoria da aquisição da linguagem e letramento
Veridiana Almeida
Thaisa Machado
Professoras
Aula 02
"O verdadeiro 
analfabeto é aquele 
que aprendeu a ler 
e não lê". 
Mario Quintana
§ A prática da leitura, escrita e oralidade na sala de aula.
§ A língua escrita e a língua falada.
§ O uso da cartilha.
Aula 02
§ A reflexão sobre como integrar alfabetização e letramento em sala 
de aula está organizada em torno de três componentes de 
aprendizagem, os quais julgamos necessários: a produção escrita, 
a produção oral, o trabalho com a leitura. 
Alfabetização e letramento na sala de aula
§ Na produção escrita, o aluno deve se cercar de complexos e 
diversos procedimentos, pois essa é uma tarefa para a qual se 
supõe que o autor assuma diferentes papéis (o de quem planeja, o 
de quem lê para revisar e o de quem corrige propriamente).
A produção escrita
§ Assim, devemos considerar as funções e o funcionamento da 
escrita, bem como as condições nas quais é produzida: o aluno 
deve ter o que dizer, para quem e para que, de modo a poder 
definir como dizer. (GERALDI, 1991)
§ As práticas de oralidade devem oportunizar aos alunos diferentes 
situações de escuta e de fala, de modo a exercitar as regras 
instituídas para as situações interativas face a face: saber ouvir, 
respeitar o posicionamento do outro, mostrar polidez, saber 
analisar e interferir, selecionar informações para registrar, etc.
A produção oral
§ As propostas de produção oral devem ampliar a competência do 
aluno em situações formais e também em situações informais, 
uma vez que sua produção deverá variar de acordo com o 
propósito a que se destina – informar, divertir, persuadir, etc, com o 
interlocutor e a situação.
A produção oral
§ O ensino de língua, para poder dar resposta à sua tarefa de 
desenvolver nos alunos a competência de compreender e produzir 
textos nas mais diversas situações de interação, ou seja, permitir-
lhes a inserção no mundo letrado, deve, necessariamente, oferecer 
incentivos e meios para que os aprendizes leiam.
Trabalho com a leitura
§ A fala e a escrita não coincidem, mesmo sendo modalidades da 
mesma língua, uma vez que cada uma tem as suas próprias regras 
de realização.
A língua escrita e a língua falada
§ Não é preciso ensinar ninguém a falar. A aquisição da linguagem 
oral acontece de maneira natural, bastando, para isso, colocar a 
criança em contato com falantes de uma língua. Por outro lado, a 
escrita precisa ser ensinada: a maioria das pessoas passa por um 
processo escolar de letramento para aprender a ler e a escrever. 
A língua escrita e a língua falada
§ As crianças, quando entram para a escola com o objetivo de 
aprender a ler e a escrever, o primeiro – e, na maioria das vezes, o 
único – modelo de texto escrito que recebem para “copiar” é a 
cartilha.
O uso da cartilha no processo de leitura e escrita
§ Observa-se, em vários contextos, que as cartilhas são úteis, porém 
sempre e quando não forem usadas como única fonte de 
informação, pois o objetivo deve ser o de ampliar e não limitar; o 
importante não é só a seleção adequada do material, mas 
principalmente como ele é utilizado.
O uso da cartilha no processo de leitura e escrita
§ Quando a cartilha insiste num determinado tipo de exercício, os 
alunos acabam executando-o mecanicamente, sem atenção, sem 
interesse, sem terem o mínimo de desafio à sua capacidade.
O uso da cartilha no processo de leitura e escrita
Fábio afiou o facão.
Fábio viu a faca.
Fábio feriu a foca.
- Fábio! Fábio!
Fábio é muito mau.
Cartilha No Reino da Alegria, p. 61.
Exemplo

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