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Perícia Forense - Balística

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Perícia Forense - Balística / Aula 1: Introdução à Balística Forense 
• Introdução 
Conhecer o papel da Balística Forense no ramo da Criminalística é fundamental para entender como esta disciplina fornece informações 
relevantes na investigação criminal. O objetivo da Balística Forense é verificar a relação direta ou indireta de armas de fogo com infrações 
penais. 
De acordo com as informações obtidas com a Balística Forense por meio da identificação da arma de fogo é de suma importância. Descobrir 
qual arma foi usada em um crime, pode levar à identidade de quem a disparou e o proprietário da arma. Identificar a arma de fogo utilizada em 
um crime é requisito relevante para elucidar o delito e imputar todos os envolvidos. 
• Objetivos 
Reconhecer o papel da Balística Forense no ramo da Criminalística. 
Classificar as armas de fogo de acordo com as suas características. 
Identificar as armas de fogo de uso restrito e proibido no Brasil. 
• Créditos 
Maiara Machado 
Designer Instrucional 
João Paulo Gonçalves 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
Monica Veiga 
Redator 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
Definição de Arma 
O uso da arma, pelo homem, é tão antigo quanto a sua origem. No início, as armas eram usadas tanto para o ataque como para a defesa, em relação 
aos inimigos naturais. A forma e o material utilizado na fabricação das armas primitivas tiveram uma evolução que acompanhou a própria evolução da 
sociedade humana. 
 
Arma é todo objeto que pode aumentar a capacidade de ataque ou defesa do homem. 
Existem dois tipos de armas: 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#0
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Armas impróprias 
 
Objetos que não foram feitos pelo homem visando a aumentar seu potencial de ataque ou defesa e 
que, eventualmente, podem ser usados por indivíduos para matar ou ferir seus semelhantes, como 
um martelo, um machado de lenhador, uma foice. 
 
Armas próprias 
 
Objetos concebidos e feitos pelo homem com o fim específico de serem usados como armas. 
As armas próprias compreendem duas categorias fundamentais: 
 
Armas manuais 
 
São aquelas que funcionam como prolongamento do braço, sendo usadas no combate corpo a 
corpo. Como exemplo podemos citar a espada, o punhal e a maioria das armas brancas. 
 
Armas de arremesso 
 
São as que produzem seus efeitos a distância de quem as utiliza, quer expelindo projéteis 
(arremesso complexa), quer funcionando elas próprias como projéteis (arremesso simples). Por 
exemplo: 
 
• Arremesso simples: dardo e a granada de mão, que são lançados diretamente pela mão do 
atirador. 
 
• Arremesso complexas: quando feitas para expelir projéteis, são compostas de um aparelho 
arremessador (ou arma propriamente dita) e dos projéteis que compõem sua munição. 
As armas podem também ser divididas de acordo com o tipo de lesões que produzem em: 
• perfurantes 
• contundentes; 
• perfurocontundentes; 
• cortantes; 
• perfurocortantes; 
• cortocontundentes. 
 
Para a Balística Forense interessam as armas classificadas como perfurocontundentes, que são as que produzem lesões que causam, ao mesmo 
tempo, perfuração e ruptura dos tecidos, com ou sem laceração e esmagamento deles. Enquadram-se neste tipo de lesões as produzidas pelos 
projéteis expelidos de armas de fogo. 
Agora que você conheceu a definição das armas, marque a alternativa correta. 
 
As armas próprias compreendem duas categorias fundamentais: armas artesanais e armas de arremesso. 
 
As armas impróprias compreendem duas categorias fundamentais: armas manuais e armas de arremesso. 
 
Armas próprias não foram concebidos nem feitos pelo homem visando a aumentar seu potencial de ataque ou defesa. 
 
Armas impróprias foram concebidos e feitos pelo homem visando a aumentar seu potencial de ataque ou defesa. 
 
Arma é todo objeto que pode aumentar a capacidade de ataque ou defesa do homem. 
Corrigir 
Definição de arma de fogo 
Armas de fogo são exclusivamente aquelas armas de arremesso complexas que utilizam, para expelir seus projéteis, a força expansiva dos gases 
resultantes da combustão da pólvora. Seu funcionamento, a princípio, não depende do vigor, da força básica do homem. 
São considerados elementos essenciais de uma arma de fogo: 
Aparelho arremessador ou a arma propriamente dita 
 
Carga de projeção (pólvora) e o projétil 
(Na maioria dos casos, ambos integram o cartucho) 
 
A inflamação da carga de projeção dará origem aos gases que, expandindo-se, produzirão pressão contra a base do projétil, expelindo-o através do 
cano e projetando no espaço, para produzir seus efeitos a distância. 
Definição de Balística Forense 
Balística Forense é uma disciplina integrante da Criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros por elas produzidos, 
sempre que vierem uma relação direta e indireta com infrações penais, visando a esclarecer e provar sua ocorrência. 
A Balística Forense, por meio dos exames e das perícias, objetiva provar a ocorrência de infrações penais, mas, também, e principalmente, esclarecer 
o modo como ocorreram essas infrações. Seu conteúdo é, por natureza, eminentemente técnico, mas sua finalidade especifica é jurídica e penal, 
motivo pelo qual recebe tal denominação. 
A Balística pode ser dividida em: 
• BALÍSTICA INTERNA 
• BALÍSTICA EXTERNA 
• BALÍSTICA DOS EFEITOS 
Classificação Geral das Armas de Fogo 
Diversos autores e pesquisadores já tentaram estabelecer uma classificação abrangente das armas de fogo. Essa tarefa se depara com um problema 
comum em qualquer tipo de classificação, que é o de determinar os critérios a serem adotados. Esses critérios, na classificação das armas de fogo, 
devem estar fundamentados em elementos intrinsecamente relacionados com as armas. Tais elementos devem ser específicos e diferenciadores para 
que a classificação não seja uma mera divisão empírica, mas possua um valor prático, estando tecnicamente correta. 
Assim, a classificação geral das armas de fogo, apresentada pelo professor Eraldo Rabello, em seu livro Balística Forense, pode ser considerada a 
mais abrangente, a mais completa e prática. Fundamenta-se em cinco critérios específicos e diferenciadores, independentes uns dos outros, pelos 
quais as armas de fogo são classificadas: 
Quanto à alma do cano 
Quanto ao sistema de carregamento 
Quanto ao sistema de inflamação 
Quanto ao funcionamento 
Quanto à mobilidade e ao uso 
 
A ordem de apresentação dos quatro primeiros critérios obedece à ordem cronológica da evolução das armas de fogo. Historicamente, as armas de 
fogo foram uma consequência da invenção da pólvora, e sua evolução esteve sempre na dependência da evolução da própria pólvora. 
Quanto a definição da Balística, marque a alternativa correta. 
 
Balística externa é a parte da balística que estuda a estrutura, os mecanismos, o funcionamento das armas de fogo e a técnica do tiro, bem como os 
efeitos da detonação da espoleta e deflagração da pólvora dos cartuchos, no seu interior, até que o projétil saia da boca do cano da arma. 
 
Balística Forense é um ramo, integrante da Criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros por elas produzidos, sempre 
que vierem com uma relação direta e indireta com infrações penais, visando, não necessariamente, esclarecer e provar sua ocorrência. 
 
Balística Forense é uma disciplina, não integrante da Criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos dos tiros por elas 
produzidos, sempre que vierem com uma relação direta e indireta com infrações penais, visando a esclarecer e provar sua ocorrência. 
 
Balística interna é a parte da balística que estuda a estrutura, os mecanismos, o funcionamento das armas de fogo e a técnica do tiro, bem como os 
efeitos da detonação da espoleta e deflagração da pólvora dos cartuchos, no seu interior, até queo projétil saia da boca do cano da arma. 
 
Balística interior não é a parte da balística que estuda a estrutura, os mecanismos, o funcionamento das armas de fogo e a técnica do tiro, bem como 
os efeitos da detonação da espoleta e deflagração da pólvora dos cartuchos, no seu interior, até que o projétil saia da boca do cano da arma. 
Corrigir 
Classificação quanto à alma do cano 
O cano das armas de fogo é confeccionado a partir de um cilindro de aço, perfurado longitudinalmente, em sua região mediana, por uma broca. Se 
permanecer com esta perfuração, que poderá ser calibrada e, posteriormente, sofrer um polimento, estaremos diante de um cano de alma lisa 
Há casos nos quais, em uma etapa posterior, mediante o uso de uma brocha ou de uma bilha, são produzidos sulcos paralelos e helicoidais, que são 
as raias, sendo denominados canos de alma raiada, e as armas de fogo confeccionadas com esses canos são as armas de fogo de cano de alma 
raiada. 
Existem também armas de fogo com cano(s) de arma lisa e cano de alma raiada. Essas são alma mistas. 
 
Armas de alma lisa x Armas de alma raiada 
 
Os canos raiados mais usados possuem seis ou cinco raias, existindo canos com quatro, sete, oito, nove, dez e doze raias. 
A orientação predominante das raias, tanto em armas curtas como em armas longas é dextrogiras, isto é, no sentido horário. Já as sinistrogiras são as 
raias no sentido anti-horário. As raias são sulcos paralelos, destinados a imprimir aos projéteis um movimento giratório, em torno do eixo de sua 
trajetória, cuja função é de manter a estabilidade ao longo do seu percurso. 
Classificação quanto ao sistema de carregamento 
Usa-se o termo carregamento no sentido de pôr carga, isto é colocar a munição ou os cartuchos em posição tal que, com o acionamento do gatilho, se 
consiga produzir de imediato o tiro. Quanto ao sistema de carregamento, as armas são classificadas em: 
• Antecarga 
As primeiras armas de fogo, tanto fixas como portáteis, eram todas antecargas. O 
carregamento era feito pela extremidade anterior do cano (boca do cano), 
necessitando de tempo e de equipamentos especiais para realizar essa operação. 
Junto ao cano da arma existia uma vareta, com uma das extremidades mais 
dilatada, destinada a socar a pólvora e o restante da carga. 
• Retrocarga 
Surgiram com a invenção do cartucho. O cartucho, nas armas de retrocarga, é 
colocado na câmara localizada na extremidade posterior do cano, para as armas 
longas e as pistolas. A maioria dos modelos de pistola possui hoje um carregador, 
peça destinada a alojar os cartuchos. Nos revólveres, os cartuchos são alojados nas 
câmaras do tambor. 
1. 01 
2. 02 
1. 01 
2. 02 
Classificação quanto ao sistema de inflamação 
• POR MECHAS 
• POR ATRITO 
• POR PERCUSSÃO 
• POR INFLAMAÇÃO ELÉTRICA 
Classificação quanto ao funcionamento 
Armas de tiro unitário 
São subdivididas em armas de tiro simples e armas de tiro múltiplo. 
Tiro simples 
São armas de tiro unitário simples aquelas que comportam carga para um único tiro e que têm 
seu carregamento manual. Para a produção de um segundo tiro, a arma deve ser recarregada, 
após a extração do estojo oriundo do primeiro tiro. Podemos citar as espingardas de um cano e as 
pistolas de tiro unitário. 
Tiro múltiplo 
As armas de tiro múltiplo são as que possuem um ou mais canos, com as respectivas câmaras 
servidas, cada uma, por um mecanismo de disparo independente, inclusive quando forem do tipo 
monogatilho. Comportam-se como se fossem duas ou mais armas de tiro unitário simples, 
montadas em uma só coronha. Como exemplos, podemos citar as espingardas de dois canos, 
paralelos ou sobrepostos, e as garruchas. 
Armas de repetição 
São as que comportam carga para dois ou mais tiros, cujo carregamento se faz mecanicamente, e podem ter um ou mais canos. Distinguem-se das de 
tiro unitário múltiplo porque, mesmo quando providas de dois ou mais canos, estes são servidos sucessivamente por um só e mesmo mecanismo de 
disparo. Pode-se dividir as armas de repetição em não automáticas, semiautomáticas e automáticas. 
• Não automáticas 
São aquelas cujos mecanismos de repetição e de disparo dependem exclusivamente 
da força muscular do atirador. Exemplos: os revólveres e a maioria das carabinas. 
• Semiautomáticas 
São aquelas que demandam esforço muscular do atirador apenas para o 
acionamento do mecanismo de disparo, aproveitando-se a força de expansão dos 
gases oriundos da combustão da pólvora para o acionamento automático do 
mecanismo de repetição. São exemplos deste tipo de arma a maioria das pistolas. 
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• Automáticas 
São as armas de repetição nas quais tanto o mecanismo de repetição como o de 
disparo são acionados pela força expansiva dos gases da combustão da pólvora. O 
tiro, nas armas semiautomáticas, é intermitente, ao passo que, nas armas 
automáticas, a produção do tiro, além de intermitente, pode ser contínua, em rajada, 
como ocorre com as submetralhadoras e os fuzis. 
1. 01 
2. 02 
3. 03 
1. 01 
2. 02 
3. 03 
Vamos parar um minuto para relembrar o que vimos mais acima? 
As bazucas possuem sistema de inflamação: 
 
Por atrito. 
 
Por percussão. 
 
Elétrica 
 
Intrínseca. 
Corrigir 
Classificação quanto à mobilidade e ao uso 
Quanto ao uso 
São classificadas em: 
Coletiva 
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Quando o funcionamento regular exigir o concurso de dois ou mais homens, e ela for usada em 
benefício de um grupo. 
Individual 
 
Quando for usada por um só homem, para sua defesa pessoal. 
Antes de seguir adiante, responda as questões: 
Marque a alternativa correta. 
 
As armas impróprias compreendem duas categorias fundamentais: armas manuais e armas de arremesso. 
 
Armas próprias não foram concebidos nem feitos pelo homem visando a aumentar seu potencial de ataque ou defesa. 
 
Armas impróprias foram concebidos e feitos pelo homem visando a aumentar seu potencial de ataque ou defesa. 
 
Arma é todo objeto que pode aumentar a capacidade de ataque ou defesa do homem. 
Corrigir 
Quanto à mobilidade 
São classificadas em quatro grupos: 
Fixa 
Quando permanece montada em um determinado suporte, tendo apenas possibilidade de 
deslocamentos nos planos vertical e horizontal, como ocorre com os canhões e metralhadoras 
antiaéreas, nos navios de guerra. 
Semiportátil 
Quando dividida em arma e suporte (morteiro de infantaria e metralhadora pesada, por exemplo) 
possa ser facilmente deslocada por dois homens. 
Portátil 
Quando possa ser facilmente conduzida por um único homem. 
Móvel 
Quando a arma pode ser deslocada de sua posição para outra, mediante tração animal, motora ou 
automotriz. 
Atividade 
Para finalizarmos nossa aula, responda as questões a seguir. 
Leia os decretos que regulamentam o uso das armas de fogo. Depois, responda: 
São consideradas armas de fogo de uso permitido, exceto: 
 
Arma a ar comprimido, simulacro do Fz 7,62mm, M964, FAL. 
 
Equipamentos de proteção balística contra armas de fogo portáteis de uso restrito, tais como coletes, escudos, capacetes etc. 
 
Armas de pressão por ação de gás comprimido ou por ação de mola, com calibre superior a seis milímetros, que disparem projéteis de qualquer 
natureza. 
 
Armas e dispositivos que lancem agentes de guerra química ou gás agressivo e suas munições. 
 
Armas de fogo pesadas de qualquer calibre. 
Corrigir 
As carabinas de pressão expelem projéteis e podem causar lesões e até mesmo levar a morte. Essas armas podemser consideradas armas de fogo? 
 
Corrigir 
A classificação geral das armas de fogo, segundo Eraldo Rabello, se divide nos seguintes critérios: 
 
Quanto à alma do cano, ao sistema de carregamento, ao sistema de mechas, ao funcionamento e, à mobilidade e ao uso. 
 
Quanto à alma do cano, ao sistema de carregamento, ao sistema de inflamação, ao de tiro unitário e, à mobilidade e ao uso. 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/galeria/aula1/docs/a01_doc2.pdf
 
Quanto ao sistema de almas raiadas, ao sistema de carregamento, ao sistema de inflamação, ao funcionamento e, à mobilidade e ao uso. 
 
Quanto à alma do cano, ao sistema de carregamento, ao sistema de inflamação, ao funcionamento e, à mobilidade e ao uso. 
 
Quanto à alma do cano, ao sistema de carregamento, ao sistema de inflamação, ao funcionamento e, à tração extrínseca. 
Corrigir 
 
Referências 
desta aula 
 
 
Próximos 
passos 
 
 
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Referências desta aula 
• RABELLO, E. Balística Forense. 3. ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1995. 
• TOCCHETTO, D. Balística Forense. - Aspectos Técnicos e Jurídicos. 8. ed. 
São Paulo: Editora Millenium, 2016. 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-proximos
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-proximos
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-proximos
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-proximos
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-explore
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula1.html#modal-explore
 
Próximos passos 
• Revólveres; 
• Partes essenciais do revolver; 
• Pistolas semiautomáticas; 
• Partes essenciais da pistola semiautomática. 
 
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• Notícia: Governo de Minas proíbe porte de armas brancas no estado. 
Perícia Forense - Balística / Aula 2 - Armas de fogo curtas 
• Introdução 
O grande número de armas de fogo curtas utilizadas no nosso país faz com que grande parte dos homicídios ocorridos sejam cometidos com 
essas armas, o que faz com que seja necessário compreender como diferençar cada tipo e modelo bem como saber qual o poder de fogo. 
É importante para o profissional da segurança pública ou do ramo da criminalística entender o funcionamento das armas de fogo curtas, bem 
como saber diferençá-las. 
• Objetivos 
Conhecer o funcionamento e as partes essenciais do revólver. 
Identificar o funcionamento e as partes essenciais da pistola semiautomática. 
• Créditos 
Maiara Machado 
Designer Instrucional 
João Paulo Gonçalves 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
Monica Veiga 
Redator 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
Armas de Fogo Curtas 
http://noticias.ne10.uol.com.br/brasil/noticia/2016/07/28/governo-de-minas-proibe-porte-de-armas-brancas-no-estado-628648.php
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula2.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula2.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula2.html#0
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As armas de fogo curtas são as mais usadas tanto para a defesa pessoal como para cometer crimes. Em muito dos países são também as fabricadas 
em maior número. Na classificação geral das armas de fogo, as armas portáteis foram subdivididas em dois grandes grupos, longas e curtas, também 
denominados de armas de mão, em que se enquadram a maioria das armas portáteis. 
Por serem arma de pouco peso e de dimensões reduzidas, os revólveres e as pistolas semiautomáticas são armas de mais fácil manejo e porte e, por 
consequência, as mais usadas pelos delinquentes para cometer crimes. Sob o ponto de vista prático, são essas que mais interessam à Balística 
Forense. 
Examinadas sob o aspecto de funcionamento, as armas curtas podem ser de tiro unitário e de repetição. São numericamente predominantes, 
destacando-se, principalmente, as compreendidas nos gêneros revólver e pistola semiautomática. 
 
As armas curtas podem ser: 
 
De tiro unitário, somente. 
 
De tiro automático. 
 
De tiro de repetição, somente. 
 
De tiro unitário e de repetição. 
 
De tiro semiautomático. 
Corrigir 
Revólveres 
Revólver é uma arma de fogo curta, portátil, de repetição, não automática, com um só cano e várias câmaras de combustão que integram um cilindro 
denominado tambor. 
 
O revólver é o único tipo de arma de fogo cujo cano não possui câmara de combustão. 
Os cartuchos, alojados nas câmaras do tambor, são detonados e deflagrados quando, pelo giro do tambor ao redor do seu eixo, entram em 
alinhamento com o cano e percutor. 
O revólver, exceto em alguns modelos primitivos com câmaras de antecarga e de percussão extrínseca, é a única arma de fogo desprovida de culatra 
propriamente dita. As câmaras do tambor são abertas nas duas extremidades e a base dos cartuchos (colocados em cada uma delas) serve de culatra, 
exceto no momento do tiro, quando toca na placa localizada na região posterior da mortagem (retângulo do alojamento do tambor). Essa placa, que 
seria a culatra propriamente dita, recebe o nome de placa de obturação. 
 
O revólver é também o único tipo de arma de fogo que não está carregado quando apenas um cartucho está alojado na câmara que se alinha ao cano 
e percutor, porque, ao ser acionado o mecanismo, ela é deslocada ou para a direita ou para a esquerda do cano, não ocorrendo, portanto, a produção 
de tiro. 
Partes essenciais do revólver 
A imagem abaixo mostra as principais peças de um revólver. 
 
Podemos dividir o revólver em quatro partes: armação, tambor, cano e mecanismo. Agora, vamos conhecer detalhadamente cada uma delas. 
• ARMAÇÃO 
• TAMBOR 
• CANO 
• MECANISMO 
A imagem, a seguir, apresenta a vista explodida de um revólver calibre .38. 
 
Relação de peças do revólver calibre .38 
N° Denominação N° Denominação N° Denominação 
01 Vareta do extrator 10 Dedal serrilhado 19 Roda dentada 
02 Haste Central 11 Armação 20 Impulsor do gatilho com mola 
03 Mola da haste central 12 Cano 21 Impulsor do tambor 
04 Extrator 13 Presilha - retém com mola 22 Placa lateral 
05 Tambor 14 Parafuso do retém do tambor com mola e pino 23 Cão 
06 Mola do extrator com mola 15 Retém do tambor 24 Alavanca de armar 
07 Suporte do tambor 16 Mola real com haste e bucha 25 Gatilho 
08 Placa da coronha 17 Ferrolho com pino e mola 26 Ponteiro 
09 Percussor com mola 18 Calço de segurança 
Os dentes de impulsão no revólver têm a função de: 
 
Garantir o carregamento da arma de fogo. 
 
Efetivar o disparo. 
 
Assegurar a sucessiva apresentação das câmaras ao cano e ao percutor. 
 
Evitar que ocorra disparo acidental. 
 
Descarregar a arma de fogo. 
Corrigir 
Pistolas Semiautomáticas 
Essas pistolas, chamadas, às vezes, de forma imprópria, de automáticas, são apenas em parte, pois não produzem o tiro contínuo, em rajada, mas 
apenas um tiro de cada vez, que será inteiramente dependente da vontade do atirador pois, para ocorrer, requer, a cada tiro, um novo acionamento do 
gatilho. 
Nelas, o aproveitamento da força expansiva dos gases da deflagração se faz exclusivamente para acionar o mecanismo de repetição, sendo 
automática, assim, a substituição dos cartuchos na câmara do cano. 
O mecanismo de disparo pode ser de movimento simples com ação simples, de movimento simples, com ação dupla e de movimento duplo.Nas 
pistolas de movimento duplo e nas de movimento simples com ação simples, o mecanismo de repetição, ou seja, o mecanismo da culatra, 
secundariamente, tem a função de armar o cão ou cão-percutor para o tiro seguinte e de, ao mesmo tempo, desliga-lo do gatilho para impedir que se 
produzam novos tiros automaticamente. 
 
Partes essenciais de uma pistola semiautomática 
São consideradas como essenciais, em uma pistola semiautomática, as seguintes partes ou peças: a armação, contendo o mecanismo de disparo 
e o receptáculo do carregador; o cano, com a respectiva câmara; o ferrolho, com o bloco da culatra; e o carregador. 
A imagem, a seguir, apresenta as partes de uma pistola: 
 
Agora, veremos em detalhes as partes essenciais de uma pistola. 
• Antecarga 
Confeccionada em aço, alumínio, liga de alumínio ou polímero, é a peça de maior 
dimensão e serve de suporte ou alojamento para as demais peças, em especial para 
o cano, ferrolho, na região superior, além de ser parte do mecanismo de disparo. A 
parte por meio da qual a pistola é empenhada denomina-se coronha, que é oca e 
funciona como receptáculo ou cofre do carregador. 
• Carregador 
É uma peça em separado, compreendendo o cofre, com o transportador acionado 
pela respectiva mola impulsora, o qual é, normalmente, alojado na coronha. Em 
alguns modelos, o cofre do carregador é parte integrante da própria coronha. Nele, a 
munição que vem acondicionada em um carregador, é colocada por uma janela de 
admissão, aberta na face superior do ferrolho. 
• Cano 
Possui, na região posterior, a câmara de combustão, desprovida de raiamento e 
destinada a receber o cartucho. A partir da câmara, até a boca, o cano é raiado, 
podendo ter ou não, em sua extremidade anterior, a massa de mira. Na face 
posterior da câmara, há um entalhe que permite o alojamento da parte anterior do 
extrator. Na porção inferior, aparece a rampa de acesso dos cartuchos destinada a 
facilitar sua introdução na câmara do cano. 
• Ferrolho 
É uma peça móvel que desliza, nas fases de recuo e de recuperação, após cada 
disparo, podendo conter o bloco da culatra. A face anterior desta é escavada e nela 
se apoia o culote do cartucho. No bloco da culatra das pistolas de percussão direta 
está montado o cão-percutor e sua mola, enquanto nas de percussão indireta 
aparece o percutor retrátil e a sua mola retratora. Na maioria dos modelos de pistola, 
o extrator também está montado no bloco da culatra. 
1. 01 
2. 02 
3. 03 
4. 04 
O mecanismo de disparo é constituído por: 
• Gatilho 
• Cão percutor (pistola de percussão direta); 
• Cão e percutor (pistolas de percussão indireta); 
• Molas; 
• Travas (manuais, de punho, de armadilha); 
• Calços de segurança. 
A trava manual, com comando externo, através de uma alavanca serrilhada, é a mais frequente nas pistolas semiautomáticas. Devido à forma adotada, 
de um modo geral, para essas armas, o gatilho, com a respectiva tecla, fica distanciado do cão ou da noz do cão percutor, tornando-se necessário o 
uso de uma armadilha. Esta é acionada através de uma peça de articulação ou alavanca de disparo que funciona como tirante, nas pistolas de 
movimento duplo ou de movimento simples com ação dupla, sobre a qual, normalmente, atua o desarticulador, impedindo que se produza o tiro 
contínuo. 
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A imagem apresenta um sistema básico de funcionamento de disparo da pistola Glock 17: 
 
Não é considerada peça essencial na pistola semiautomática: 
 
Ferrolho. 
 
Armação 
 
Carregador. 
 
Cano. 
 
Massa de mira. 
Corrigir 
A imagem, a seguir, apresenta a vista explodida de uma pistola. 
 
Relação de peças da pistola Glock 17 
N° Denominação N° Denominação N° Denominação 
01 Ferrolho 13 
Mola do êmbolo de pressão do 
extrator 
25 Mola do gatilho 
02 Cano 14 Apoio da mola do extrator 26 Gatilho e barra do gatilho 
03 
Conjunto da mola 
recuperadora 
15 Placa traseira do ferrolho 27 Alavanca do retém do ferrolho 
04 
Conjunto da mola 
recuperadora 
16 Alça e Massa de mira 28 Pino do gatilho 
05 Percussor 17 Armação 29 Pino do alojamento do gatilho 
06 Capa espaçadora 18 Mola do liberador do carregador 30 Mesa do carregador 
07 Mola do percussor 19 Liberador do carregador 31 Mola do carregador 
08 Encosto da mola 20 Mola da trava do ferrolho 32 
Base do carregador/Base da mola do 
carregador 
09 Segurança do percussor 21 Trava do ferrolho 33 Tubo do carregador 
10 
Mola da segurança do 
percussor 
22 Bloco de travamento 34 Pino do bloco de travamento 
11 Extrator 23 
Alojamento do mecanismo do 
gatilho 
 
12 
Êmbolo de pressão do 
extrator 
24 Conector 
Atividade 
Realize a classificação da pistola marca Taurus modelo PT 100 calibre .40. 
Orientação para a execução da tarefa: acesse o site da empresa Taurus e busque as informações da arma de fogo com suas características para 
realizar a atividade. 
 
Corrigir 
É o único tipo de arma de fogo cujo cano não possui câmara de combustão. 
 
Pistola semiautomática.. 
 
Espingarda. 
 
Rifle. 
 
Carabina. 
 
Revólver. 
Corrigir 
Nas pistolas semiautomáticas, o aproveitamento da força expansiva dos gases da deflagração se faz exclusivamente para acionar: 
 
O mecanismo de segurança. 
 
O mecanismo de repetição. 
 
O mecanismo de proteção. 
 
A alimentação da arma de fogo. 
 
O funcionamento do ferrolho. 
Corrigir 
 
Referências 
desta aula 
 
 
Próximos 
passos 
 
 
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Referências desta aula 
• RABELLO, E. Balística Forense. 3. ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1995. 
• TOCCHETTO, D. Balística Forense. - Aspectos Técnicos e Jurídicos. 8. ed. 
São Paulo: Editora Millenium, 2016. 
 
Próximos passos 
• Armas de fogo longas; 
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• Espingarda; 
• Carabina; 
• Rifle; 
• Fuzil; 
• Armas de contenção menos letais; 
• Taser; 
• Revólver Taurus, modelo 85 RB; 
• Lançador Rossi, modelo LT 38-AS. 
 
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• Manutenção do Revólver calibre .38. 
• Montagem completa revolver taurus RT82. 
• Funcionamento do revólver. 
Perícia Forense - Balística / Aula 3 - Armas de fogo longas e menos letais 
• Introdução 
Hoje em dia, apesar das restrições e proibições de comercialização e importação de armas de fogo longas, sabemos pela Imprensa diversos 
marginais da lei utilizando esse tipo de arma de fogo. 
No entanto, ao observarmos, conseguimos diferençar qual o tipo e modelo da arma de fogo longo? Diversas opiniões surgem para identificar a 
arma de fogo. Fuzil? Rifle? Espingarda? Carabina? 
Por outro lado, dúvidas ainda surgem em relação às armas de contenção menos letais no Brasil. Apesar da regulação desse tipo de arma, 
muitos questionamentos ainda surgem,como: Pode matar? 
• Objetivos 
Analisar o funcionamento e as partes essenciais das armas longas. 
Examinar o funcionamento e as características principais das principais armas não letais. 
• Créditos 
Monica Veiga 
Redator 
Maiara Machado 
Designer Instrucional 
João Paulo Gonçalves 
Web Designer 
https://www.youtube.com/watch?v=vM3H_BF1nLY
https://www.youtube.com/watch?v=u6Pq_qxHGs4
https://www.youtube.com/watch?v=8QEOhYYa9p0
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
Para iniciarmos nossa aula, reflita sobre o assunto e marque a opção 
correta. 
As armas longas são: 
 
Caracterizadas pelo calibre, devido ao seu poder de fogo, quando utilizado para defesa. 
 
Exclusivamente fabricadas para defesa e porte no Brasil. 
 
Caracterizadas por sua grande dimensão longitudinal, devido ao comprimento do cano e da coronha, e seu uso exige, normalmente, o emprego 
simultâneo do ombro e de ambas as mãos do atirador. 
 
Caracterizadas por sua curta dimensão longitudinal. 
 
Caracterizadas por sua grande dimensão longitudinal, devido ao comprimento da coronha, e seu uso não exige, normalmente, o emprego simultâneo 
do ombro e de ambas as mãos do atirador. 
Corrigir 
Armas de fogo longas 
As primeiras armas de fogo que surgiram foram as armas longas, tanto as coletivas como as individuais. São essas últimas que interessam diretamente 
à Balística Forense, em face da quantidade em que são fabricadas e da possibilidade do seu uso para cometer crimes. 
Como vimos, no início de nossa aula, as armas longas são caracterizadas por sua grande dimensão longitudinal, devido ao comprimento do cano e da 
coronha, e seu uso exige, normalmente, o emprego simultâneo do ombro e de ambas as mãos do atirador. 
São destinadas para a caça e o esporte, não sendo consideradas como armas de defesa propriamente ditas, motivo pelo qual, em regra, não é 
concedida autorização para porte dessas armas. 
Veremos algumas armas longas mais usadas: espingarda, carabina, fuzil, rifle e fuzil. 
 
Espingarda 
No Brasil, o termo espingarda é usado para designar qualquer arma de fogo longa, portátil, possuidora de cano com alma lisa. Em algumas regiões do 
Brasil, costuma-se usar o termo escopeta para designar espingardas de cano curto e de grosso calibre, mantendo-se o nome de espingarda apenas 
para aquelas que possuem o cano mais longo e de menor calibre. 
A imagem a seguir apresenta as principais partes da espingarda CBC modelo 586.2. 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula3.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula3.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon915/aula3.html#0
javascript:window.print();
 
Evolução do sistema de carregamento das espingardas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A imagem a seguir apresenta a vista explodida da espingarda CBC modelo 199 e 199.2: 
 
Você já sabe tudo sobre espingardas? Então, marque a opção correta. 
O calibre das espingardas, em milímetros, normalmente, pode variar de: 
 
10 a 30. 
 
8 a 35. 
 
20 a 40. 
 
12 a 40. 
 
Não varia, somente existe o de 12. 
Corrigir 
Carabina 
Carabina é uma arma de fogo longa, portátil, possuidora de cano com alma raiada. O termo carabina é usado, em alguns países, para aquelas armas 
de canos raiados, cujo comprimento for inferior a 22½, seja ou 57,15cm. Outros países consideram o comprimento inferior a 20’’ (50,8cm). 
Sistema de alimentação: sistema bomba e carabinas do tipo lever action. 
Pelo sistema bomba retira-se o tubo carregador parcialmente, até descobrir a fenda e introduzir os cartuchos. Após, empurra-se o tubo carregador de 
volta e se fixa o mesmo girando na ranhura. Puxa-se para trás a guarnição de madeira que envolve o tubo carregador e depois, quando retornar à 
posição original, um cartucho será alojado na câmara do cano. Isso carregará a arma e o cão ficará em posição de engatilhado. Para produzir o tiro, 
basta acionar a tecla do gatilho. 
 
O municiamento das carabinas lever action é feito através de uma janela lateral, no lado direito da caixa do mecanismo, pressionando-se a tampa e 
introduzindo-se a munição como se fosse colocar a munição na câmara. Para carregar a carabina, movimenta-se a alavanca inferior (lever action) com 
mão direita para frente, e retorna-se depois para a posição inicial. Assim, a carabina estará carregada e pronta para produção de tiro, bastando acionar 
levemente o gatilho. Para extrair o estojo e carregar novamente a arma, basta repetir os movimentos com a alavanca inferior. As carabinas Puma, da 
marca Rossi, possuem esse sistema de municiamento. 
As carabinas podem ser de tiro unitário, de repetição e semiautomáticas. A carabina Taurus-FAMAE, calibre .40 S&W, lançada no ano de 2001, é uma 
carabina semiautomática, na qual pode ser usado um carregador com 10 cartuchos ou com 30 cartuchos. 
A imagem a seguir apresenta a vista explodida da Carabina CBC Impala: 
 
Rifle 
Rifle é uma arma de fogo longa, portátil, possuidora de cano com alma raiada. O comprimento do cano dos rifles é superior a 22½’’ ou 20’’, ou seja, 
57,15cm ou 50,8cm, dependendo do país. A diferença fundamental entre rifle e carabina está no comprimento do cano. 
Quanto ao modelo, os rifles podem ser: 
• De um cano; 
• De dois canos (justapostos ou sobrepostos); 
• Manual (de corrediça, de ferrolho, de alavanca); 
• De repetição, não automáticos; 
• Semiautomáticos de acionamento por vários sistemas, sendo muito usados hoje os de recuperação de gás. 
A imagem a seguir apresenta as partes principais de um rifle de partes principais de um rifle de ferrolho(bolt action). 
 
Você deve ter notado que existem algumas semelhanças entre o rifle e a carabina. Mas há, também, uma diferença fundamental entre elas. Reflita e 
marque a opção correta. 
A diferença fundamental entre rifle e carabina está: 
 
Na diferença de calibre. 
 
No sistema de funcionamento. 
 
No poder de fogo. 
 
No comprimento do cano. 
 
No sistema de segurança. 
Corrigir 
Fuzil 
Fuzil é uma arma de fogo portátil, automática, de cano longo, e com alma raiada, usado tanto para a guerra como para a caça maior, sempre em calibre 
potente. Algumas indústrias produzem versões para semiautomático ou de repetição (fuzis snipers). 
Fuzil semiautomático 
 
Fuzil de repetição 
 
O fuzil, quando automático, se autocarrega após cada tiro, a partir de um carregador ou magazine, aproveitando a força de expansão dos gases. Por 
meio de um seletor de regime de tiro, o atirador pode escolher entre executar tiros em rajada ou tiro a tiro (tiro intermitente). O aproveitamento da 
pressão dos gases, que são parcialmente desviados em um ponto do cano, faz com que seja movimentado um êmbolo que irá acionar as peças que 
realizam as operações de extração do estojo deflagrado, rearmação do cão e carregamento de um novo cartucho para a câmara. 
O ferrolho, ao retornar para sua posição, após ter sido recuado para carregar o fuzil ou após cada tiro, fecha e tranca a arma. O destrancamento e a 
abertura só ocorrerão após o projétil ter ultrapassado a boca do cano da arma. Em cada avanço do ferrolho, é carregado um cartucho, e no recuo é 
extraído e ejetado o estojo. 
Quando o carregador é esvaziado, o ferrolho é mantido à retaguarda pelo retém do ferrolho, indicando ao atirador que terminaram os cartuchos e que 
deve alimentar novamente a arma. 
A cadência teórica de tiro varia entre 650 a 750 por minuto, dependendo do fuzil. 
A imagem a seguir apresenta as principais partes de um fuzil de assalto 5,56 IA2: 
 
O __________________________, que são parcialmente desviados em um ponto do cano, faz com que seja movimentado um êmbolo que acionará as 
peças que realizam as operações de extração do estojo deflagrado, rearmação do cão e carregamento de um novo cartucho para a câmara. Marque a 
alternativa que completa corretamente a lacuna. 
 
Resíduo da pólvora. 
 
Fogo em combustão. 
 
Reaproveitamento dos gases. 
 
Desvio da pressão da pólvora. 
 
Aproveitamento da pressão dos gases.Corrigir 
Armas de contenção menos letais 
As armas de contenção menos letais devem ser tratadas e operadas de forma adequada, para evitar que se tornem armas letais. Os primeiros modelos 
desse tipo de armas, conhecidas como armas de eletrochoque ou pistolas de choque, foram denominados como armas não letais. Essa 
nomenclatura é reconhecida em tratados internacionais, como o Tratado do Uso da Força e Armas de Fogo e o Código de Conduta dos Funcionários 
Responsáveis pela Aplicação da Lei. No Brasil, após a edição da Portaria Ministerial 4226/10, a nomenclatura mais adotada é a de armas de 
menor potencial ofensivo. 
Vamos conhecer alguns exemplos de armas menos letais: 
• TASER 
• REVÓLVER TAURUS, CALIBRE 9MM PA, MODELO 85RB 
• LANÇADOR ROSSI, CALIBRE 37/38MM, MODELO LT 38-AS 
As armas de contenção menos letais no Brasil, após regulação com a legislação no ano de 2010, passaram a ser denominadas: 
 
Armas menos letais. 
 
Armas de menor potencial ofensivo. 
 
Armas de eletrochoque. 
 
Armas de choque. 
 
Armas de distúrbios civis. 
Corrigir 
Atividade 
Após a leitura da aula, busque na internet três diferentes modelos de espingarda, rifle, fuzil e armas de contenção menos letais, e identifique as suas 
características. 
 
Corrigir 
Nesta aula, conhecemos as principais partes das armas de fogo longas. Agora, observe a imagem do fuzil abaixo e indique qual dessas partes está 
faltando. 
 
 
Corrigir 
 
Referências 
desta aula 
 
 
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Referências desta aula 
• RABELLO, E. Balística Forense. 3. ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1995. 
• TOCCHETTO, D. Balística Forense. - Aspectos Técnicos e Jurídicos. 8. ed. 
São Paulo: Editora Millenium, 2016. 
 
Próximos passos 
• Calibre das armas raiadas; 
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• Sistemas de confecção das raias; 
• Calibre das armas de alma lisa; 
• Choque. 
 
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• Carabina CBC 122 calibre 22 LR. 
• Rifle .22 LR MODELO A4028. 
• Teste TASER. 
• Taser Drops Attacker − Future Weapons. 
Perícia Forense - Balística / Aula 4 - Calibre de armas de fogo 
• Introdução 
Você sabe reconhecer o calibre de uma arma de fogo raiada ou de alma lisa? Identificar o calibre real e nominal é importante para aqueles que 
utilizam armas de fogo em atividades profissionais ou de lazer. 
As armas de alma lisa, sobretudo as espingardas, possuem uma característica particular, o choque (choke) − responsável pelo alcance do 
projétil. 
Nesta aula, veremos os tipos de choque e como influenciam na precisão do disparo. 
• Objetivos 
Identificar os calibres real e nominal. 
Reconhecer os sistemas de produção do raiamento dos canos das armas. 
Listar os tipos de choque das armas de fogo de almas lisas. 
• Créditos 
Monica Veiga 
Redator 
Maiara Machado 
Designer Instrucional 
João Paulo Gonçalves 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
Calibre das armas raiadas 
Vamos começar com as armas dotadas de cano(s) com alma raiada, estudando conceito, características e distinção entre os calibres, que podem ser 
divididos em calibre real e calibre nominal. 
https://www.youtube.com/watch?v=TGGXnUGkjjs
https://www.youtube.com/watch?v=KU5NrJtRjso
https://www.youtube.com/watch?v=LQW2XFIz4JU
https://www.youtube.com/watch?v=ZfKWVrXKbn0
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Calibre real 
 
O calibre real possui algumas características: 
• Medido da boca do cano; 
• Corresponde ao diâmetro interno da alma do cano; 
• É uma grandeza concreta; 
• É uma medida exata, expressa e aferível com precisão, dentro de escassos limites de 
tolerância; 
• Corresponde à medida entre duas raias opostas; 
• É expresso em milímetros ou em polegadas. 
 
Segundo o inciso XXXV do art. 3º do Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 (R-105): 
 
Calibre é a medida do diâmetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos de raiamento. 
 
 
 
Calibre nominal 
 
O calibre nominal possui algumas características: 
• É um tipo de munição; 
• Tipo de arma na qual essa munição é usada; 
• O que determina o calibre nominal da arma é determinado pela configuração interna da 
câmara onde se aloja o cartucho; 
• Expresso em milímetros ou polegadas, seguido de uma referência indicativa da arma para a 
qual o cartucho foi produzido. Exemplo: 9mm Luger, 7,63mm Mauser, .38 Smith & Wesson 
(.38 S&W); 
• É gravado no cano dos revólveres, ou em uma das faces laterais do ferrolho nas pistolas. 
 
 
Para um mesmo calibre real podem existir vários calibres nominais. 
Podemos citar como exemplo o calibre real 8,9 mm, que possui, entre outros, os seguintes calibres nominais: .38 Short Center Fire, .38 Smith & 
Wesson (.38 S&W), .38 Smith & Wesson (.38 S&WL), .38 Special e .38 Special Smith & Wesson. 
Nas espingardas, a correspondência de calibres nominais e o calibre real pode ser explicada na Tabela: 
Calibre real (milímetro) Calibre real (milésimo de polegada) Calibre nominal (Exemplos) 
10 mm .400 Pistola .40 
9,65 mm .357 Revólver .38 
7,8 mm .311 Fuzil 7,62 
9,5 mm .380 Pistola .380 
9 mm .360 Pistola 9 mm 
7,65 .320 Revólver .32 
5,56 .223 Fuzil AR 15 
A indicação do calibre nominal de uma determinada arma de fogo visa alertar o atirador de que deve usar o cartucho com o calibre correspondente para 
essa arma. O uso de cartuchos nominais diferentes poderá causar danos à arma e ao atirador. 
 
Cartucho 
 
A munição que vem em cartuchos traz a informação do calibre nominal. 
Muitos cartuchos apresentam o mesmo diâmetro e a mesma aparência exterior (mesmas dimensões), mas com propriedades balísticas diferentes. 
Exemplo: cartuchos de calibre .38 SPL, .38 SPL+P e .38 SPL+P+. 
 
 
Sistemas de confecção de raias 
Sistema de raiamento é o sentido das raias no cano da arma de fogo. Podem ser giro anti-horário (sinestrogiro) e giro horário (dextrogiro). 
 
 
Fonte: osmentalistas.blogspot 
O resultado de voltas X distância no cano da arma de fogo é denominado passo de raia. É uma unidade de medida, expressa em polegadas por voltas, 
ou seja, quantas voltas o projétil vai dar ao percorrer a distância de uma polegada. O passo de raia é que define a precisão e o alcance do projétil. Os 
engenheiros levam em consideração informações como peso do projétil, sua energia, diâmetro do calibre real, para definir, através de cálculos, qual 
melhor passo de raia para determinado calibre, com a finalidade de estabelecer melhor equilíbrio entre alcance e precisão. 
O passo de raia pode ser de dois tipos: 
Simples 
Quando a distância do passo é igual, por exemplo: o projétil sempre terá o mesmo giro do começo 
ao fim do cano. 
Misto 
As distâncias entre os passos variam, por exemplo: o projétil pode começargirando menos e 
terminar girando mais. 
Vamos conhecer os sistemas de raiamento: 
• USINAGEM OU BROCHAMENTO POR CORTE 
• BILHAMENTO 
• MARTELAMENTO 
A Tabela, a seguir, apresenta as características dos raiamentos dos canos das armas de fogo da marca IMBEL produzidas pelo sistema de 
martelamento. 
Cheio Fundo de raia 
Largura de 
raia 
Nº de 
raias 
Sentido H (Horário) ou AH (Anti-
horário) 
Ø 11,252±0,0025 Ø 11,455±0,025 3,9±0,15 6 AH 
Ø 8,796+0,05 Ø 9+0,05 3,35+0,22 6 H 
Ø 9,91+0,05 Ø 10,16+0,05 3,26+0,25 6 AH 
Ø 8,796+0,05 Ø 9+0,05 3,35+0,22 6 H 
Ø 5,56+0,05 Ø 5,69+0,05 1,88+0,1 6 Opcional 
Ø 7,63+0,015-
0,02 
Ø 7,83+0,03-
0,025 
4,34+0,15-0,1 4 H 
Calibre das armas de fogo de alma lisa 
Podemos distinguir os calibres real e nominal das armas de fogo de almas lisas. 
Calibre real 
É a medida do diâmetro interno do seu cano na sua parte mediana. 
 
A medida deve ser realizada na parte mediana do cano e não na boca do cano, em razão do 
choque. 
Calibre nominal 
É um número que indica a quantidade de esferas de chumbo - com diâmetro (bitola) igual ao da 
alma do cano (calibre real) da arma considerada -, necessárias para formar o peso (massa) de 
uma libra (453,6 g). 
A tabela estabelece a relação entre os calibres reais e os respectivos nominais. 
Calibre nominal de arma de cano liso Calibre real (milímetros) 
.36 10,2 
.32 12,2 
.28 13 
.24 14,35 
.20 15,9 
.16 16,2 
.12 18,5 
Agora que você já conheceu as diferenças entre calibre nominal e calibre real, responda as questões a seguir: 
Defina calibre real de armas raiadas. 
 
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Defina calibre nominal de armas de alma lisas. 
 
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Choque ou choke 
Você já ouviu falar em choque? Antes de conhecermos os cinco tipos existentes, reflita e responda: 
Choque? O que é isso? 
 
Corrigir 
O choque é precedido de uma rampa de formato cônico, com dimensão que varia de indústria para indústria, cujo menor diâmetro coincide com a do 
choque. Esse tipo de choque é denominado de choque convencional. 
Segundo Tochetto (2016) os choques recebem as seguintes denominações: 
Tipos de Choque 
Full (F) Choque pleno ou cheio 
Improved modified (IM) Modificado melhorado (3/4 de choque) 
Modified (M) Modificado (1/2 choque) 
Improved cylinder (IC) Cilíndrico melhorado (1/4 de choque) 
Cylinder (CL) Cilíndrico (sem choque) 
O choque pleno (full) é o de menor diâmetro, isto é, o que dá maior estrangulamento da alma do cano, garantindo, em consequência, menor 
dispersão, maior e melhor grupamento e a possibilidade de tiro a maior distância. 
A figura, a seguir, mostra a dispersão dos balins em relação aos diferentes choques e à distância. 
 
Representação do choque: 
Simbologia americana 
Feita com o emprego da(s) letra(s) inicial(is) do nome do respectivo choque (F, IM, M, IC e CL). 
Europa 
A indicação do choque é feita com estrelas ou asteriscos (*), com o seguinte significado: uma 
estrela para o choque full; duas estrelas para o modified; três estrelas para o improved cylinder. 
O tipo de choque de cada cano é gravado, com seu símbolo (letra ou estrela), sobre o cano e na altura da câmara. 
As espingardas de um cano possuem como regra geral o choque full (F). 
Nas armas de dois canos, a indicação dos choques é feita individualmente, como M/F, por exemplo. Essa indicação significa que o cano com o qual é 
dado o primeiro tiro possui o choque modified (modificado) e o outro tem o choque full (choque pleno). 
A tabela, a seguir, apresenta a redução no diâmetro ou o estrangulamento relativo para cada choque e calibre: 
Choque/Calibre 12 16 20 28 32 36 
Pleno 1,00 mm 0,85 mm 0,75 mm 0,65 mm 0,55 mm 0,45 mm 
¾ 0,75 mm 0,65 mm 0,55 mm 0,45 mm 0,45 mm 0,30 mm 
½ 0,50 mm 0,45 mm 0,35 mm 0,30 mm 0,20 mm 0,20 mm 
¼ 0,25 mm 0,25 mm 0,20 mm 0,15 mm 0,10 mm 0,10 mm 
Skeet 0,20 mm 0,17 mm 0,15 mm 0,15 mm 0,10 mm 0,0 mm 
Você já conhece os cinco tipos de choque. Quais são eles? 
 
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Identifique cinco espingardas diferentes, e indique qual o tipo de choque de cada uma. Preferencialmente, identifique uma de cada tipo de choque 
(pleno, modificado melhorado, modificado, cilíndrico melhorado e cilíndrico). 
 
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• RABELLO, E. Balística Forense. 3. ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1995. 
• TOCCHETTO, D. Balística Forense. - Aspectos Técnicos e Jurídicos. 8. ed. 
São Paulo: Editora Millenium, 2016. 
 
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• Identificação das armas de fogo; 
• Identificação direta; 
• Identificação indireta. 
 
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• Raiamento dos canos pelo sistema de usinagem ou brochamento por corte. 
• Raiamento dos canos pelo sistema de bilhamento. 
• Raiamento dos canos pelo sistema de martelamento. 
Perícia Forense - Balística / Aula 5: Identificação de armas de fogo 
• Introdução 
A maioria dos crimes contra a vida e de outros crimes violentos, em nosso país, ocorre com o emprego de uma arma de fogo. Conhecer as 
rotas, as formas, os mecanismos que propiciaram o emprego dessa arma de fogo em um crime específico permite investigar um crime. 
Nesta aula, estudaremos as informações sistematizadas que facilitarão a identificação de uma arma de fogo, a sua busca em banco de dados 
quando necessário, o rastreamento, e a investigação policial. 
• Objetivos 
Examinar a identificação e o rastreamento das armas de fogo. 
Reconhecer a importância da identificação da arma de fogo na investigação criminal. 
• Créditos 
Monica Veiga 
Redator 
Maiara Machado 
Designer Instrucional 
João Paulo Gonçalves 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
https://www.youtube.com/watch?v=aLUTL5S6yFE
https://www.youtube.com/watch?v=dnNbx7BVY9g
https://www.youtube.com/watch?v=oALJDh43K3I
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• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
Identificação das armas de fogo 
É fundamental distinguir as armas de fogo, independentemente de sua atividade e, para isso, precisamos registrar suas características para a 
identificação. Mas, antes, vamos conhecer a diferença entre identidade e identificação. 
Identidade 
É a qualidade de cada ser, ou coisa, de se manifestar como algo único e distinto, por 
características que lhe são próprias e exclusivas, impedindo sua confusão com outros. 
 
Identificação 
É o ato, ou o conjunto de atos praticados, para determinar a identidade, estabelecida no exame do 
conjunto dos elementos próprios e exclusivos do objeto. 
Antes de conhecer os tipos, defina identificação. 
 
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Identificação direta 
A identificação direta de uma arma de fogo é feita por meio dos cinco elementos obrigatórios de gravação: 
 
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Agora, vamos entender as regras para cadaum desses elementos. Vamos lá. 
 
Nome ou marca do fabricante 
 
É muito comum os fabricantes utilizarem o logotipo ou sinete de sua marca registrada na gravação da arma de fogo. As marcas registradas podem ser 
consideradas de três maneiras: simbólicas, literais ou mistas. 
O logotipo é uma figura representativa do nome da indústria fabricante da arma, que é gravado, na maioria das armas, no cano ou em outra peça 
metálica. 
 
Os logotipos das empresas podem sofrer alterações ao longo do tempo e, por isso, o mesmo modelo de arma de fogo pode ter gravações diferentes da 
marca do fabricante. Como no exemplo, abaixo: 
 
 
Nome ou sigla do país 
 
A legislação brasileira prevê a gravação nítida do nome ou símbolo do país de fabricação na arma. Como já falamos, muitas armas de fogo possuem o 
brasão dos estados da federação, apenas para esclarecer a propriedade. 
Exemplo: armas de fogo utilizadas pelas organizações policiais (civil ou militar) nos estados da federação do Brasil. 
 
 
Calibre 
 
O calibre das armas de fogo é gravado no corpo da arma de fogo. 
 
 
Número de série 
 
O número de série de uma arma de fogo é o elemento individual de identificação mais importante e, por meio dele, a arma de fogo será identificada no 
Sistema Nacional de Armas (SINARM), que é responsável pelo controle das armas de fogo em poder da população. 
O local de gravação do número de série da arma de fogo varia de acordo com o seu gênero e fabricante. A tabela a seguir apresenta os principais 
modelos e fabricantes do Brasil. 
Gênero Fabricante(s) Local de gravação 
Revólveres Taurus e Rossi 
Região anterior direita da armação e também no cano, desde julho de 2005, no lado 
direito, próximo à armação. 
Pistolas PT 800 Taurus 
Gravado em uma chapa de aço, que é inserida no punho do polímero, na parte 
inferior, perto do cano. 
Espingardas, modelos 
Gallery 
Rossi 
Região inferoanterior do apêndice do corpo, exceto para as destinadas à exportação 
(modelos 37, 57 e 59), nas quais esse número era gravado na região frontal inferior da 
caixa. 
Espingardas modelos 151 
e 651 
Companhia Brasileira de 
Cartuchos (CBC) 
Gravado no subconjunto do cano e na parte inferior da caixa da culatra. 
Fuzil Automático Leve 
(FAL) 
Indústria de Material 
Bélico do Brasil (IMBEL) 
Gravado na caixa da culatra, no cano, no ferrolho e no impulsor do ferrolho. 
Pistolas 
Indústria de Material 
Bélico do Brasil (IMBEL) 
Lado direito da armação (região anterior) e na caixa da culatra. 
A composição do número de série nas armas de fogo pode ser constituída de algarismos e letras ou somente números. Cada fabricante adota seu 
critério de numeração de série. 
• Numérico: constituído somente por algarismos; 
• Alfanumérico: constituído por letras e números. 
Os revólveres marca Taurus, atualmente, possuem número de série alfanumérico, formado por duas letras e cinco ou seis algarismos. A primeira letra 
indica o ano e a segunda o mês de fabricação. Os revolveres com armação igual ao de cinco tiros possuem cinco algarismos, e quanto aos demais 
armações seis algarismos. 
Número de série FAL - Ferrolho 
 
Ano e mês de fabricação seguem um padrão estipulado pelo fabricante conforme as tabelas a seguir: 
Anos de fabricação 
1981 a 2006 2007 a 2030 
A – 1981 N – 1994 A – 2007 N – 2020 
B – 1982 O – 1995 B - 2008 O – 2021 
C – 1983 P – 1996 C – 2009 P – 2022 
D – 1984 Q – 1997 D – 2010 R – 2023 
E – 1985 R – 1998 E – 2011 S – 2024 
F – 1986 S – 1999 F – 2012 T – 2025 
G – 1987 T – 2000 G – 2013 U – 2026 
H – 1988 U – 2001 H – 2014 W – 2027 
I – 1989 V – 2002 I – 2015 X – 2028 
J – 1990 W – 2003 J – 2016 Y – 2029 
K – 1991 X – 2004 K – 2017 Z - 2030 
L – 1992 Y – 2005 L – 2018 
M - 1993 Z - 2006 M - 2019 
Mês de fabricação 
Mês 1981 a 2006 2007 a 2009 2010 a 2030 
Janeiro A M M 
Fevereiro B N N 
Março C O O 
Abril D P P 
Maio E R R 
Junho F S S 
Julho G T T 
Agosto H U U 
Setembro I V W 
Outubro J W X 
Novembro K X Y 
Dezembro L Y Z 
Nas pistolas TaurusTaurus, atualmente, o número de série é alfanumérico, composto por três letras e cinco algarismos. A primeira letra indica o 
calibre, as seguintes indicam ano e mês de fabricação da arma de fogo, na mesma correspondência dos revólveres do fabricante. 
 
A próxima tabela indica a letra correspondente ao calibre na numeração de série da Taurus. 
Calibre Letra Calibre Letra Calibre 
.22 LR A .41 AE C .38 Super Automatic 
6,35 mm D .357 SIG J .45 GAP 
7,65 mm F .40 S&W S .9x21 mm 
9 mm T .400 COR-BOM B 
.380 ACP K .45 ACP N 
 
As armas da CBC, a partir do ano de 2001, apresentam o número de série composto de três letras como prefixo: a primeira é representativa do modelo, 
como a letra A para espingarda “Pump action calibre 12”, a letra E para os rifles de repetição “calibre.22 modelos 7022! e a letra F para as espingardas 
“modelo 199”. 
 
Como a utilização da letra representando o modelo é anterior a 2001, mesmo armas que não são mais produzidas apresentarão gravações de letras 
codificando o modelo. 
A segunda letra na numeração de série é sinal representativo do ano, sendo a letra A para o ano de 2001, B para 2002, C para 2003 e assim por 
diante, não sendo utilizado a letra K. 
A terceira terceira letra codifica o mês de produção, com a letra A para o mês de janeiro, B para fevereiro e assim por diante até a letra L para o 
mês de dezembro. 
O restante da numeração é composto de seis dígitos para armas fabricadas antes de 2009 e sete dígitos a partir de então. 
As armas de fogo do fabricante IMBEL possuem número de série alfanumérica com oito dígitos, que indicam o tipo, o calibre, o modelo, a matéria-
prima das peças principais e seriação da arma. 
 
Nas armas de fogo onde o ano de fabricação não está inserido no número de série é inserido na armação. 
As armas de fogo fabricadas no Brasil deverão conter quais marcações? 
 
Corrigir 
Agora que você entendeu como funciona a numeração das armas, observe o número de série a seguir e indique o calibre, ano e mês de fabricação. 
 
 
Corrigir 
Identificação indireta 
A identificação indireta de uma arma de fogo é realizada por estudos comparativos das características gerais e particulares, das deformações geradas 
e impressas na munição. 
Na maioria dos casos, o projétil é o elemento mais importante, já que ele, na maioria das vezes, apresenta os elementos para estudos comparativos, 
macro e microscópicos. 
O projétil, ao ser deslocado pelo interior do cano de uma arma de fogo no disparo, recebe impressões dos cheios e das raias, sob a forma de cavados e 
ressaltos. As irregularidades apresentadas no cano da arma de fogo produzirão deformações no projétil. 
Nos casos em que o projétil não apresenta condições de estudos comparativos, o estojo e sua espoleta ou cápsula de espoletamento se tornam 
elementos importantes. 
 
 
Deformações 
 
As microdeformações ou deformações microscópicas dividem-se em três tipos: 
• NORMAIS 
• PERIÓDICAS 
• ACIDENTAIS 
 
Deformações nos estojos e espoletas 
 
As deformações apresentadas na base do estojo ou na cápsula de sua espoleta, são produzidas pelo percussor e pelas irregularidades da superfície 
da culatra. Nas armas semiautomáticas, as deformações e impressões também podem ocorrer em função da ação do extrator e do ejetor. 
 
Deformação na espoleta 
Observe a figura a seguir e identifique o gênero, calibre, ano e mês de fabricação. 
 
 
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Quais são os tipos de microdeformações? 
 
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Referências 
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Referências desta aula 
• RABELLO, E. Balística Forense. 3. ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1995. 
• TOCCHETTO, D. Balística Forense. - Aspectos Técnicos e Jurídicos. 8. ed. 
São Paulo: Editora Millenium, 2016. 
 
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• Munição de armas de fogo; 
• Estojo; 
• Mistura iniciadora; 
• Pólvora; 
• Projétil; 
• Chumbos. 
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• Video Balística Microcomparativa: De Qual Arma Partiu o Tiro? 
Perícia Forense - Balística / Aula 7: Disparo de arma de fogo 
• Introdução 
O alcance dos tiros e os efeitos produzidos por armas de fogo são determinados de acordo com a arma e a munição utilizadas. 
Nesta aula, apresentaremos os conceitos e dados sobre o alcance e os efeitos, em consequência de um incidente ou acidente de tiro. 
• Objetivos 
Identificar os tipos de alcance do disparo de arma de fogo. 
Explicar os efeitos produzidos pela realização do disparo de arma. 
• Créditos 
Monica Veiga 
Redator 
Maiara Machado 
Designer Instrucional 
João Paulo Gonçalves 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
Disparo de arma de fogo 
O estudo do disparo envolve: 
Alcance do disparo 
Poder de alcance provocado pelo projétil 
Incidente e acidente de tiro 
Tiro acidental 
Distância do tiro 
https://www.youtube.com/watch?v=A-XKkpImO9Q
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Alcance do tiro 
O alcance do tiro depende de: 
 
 
O alcance de um tiro é dividido em três tipos: alcance útil, alcance máximo e alcance com precisão. 
 
Alcance útil 
 
• ALMA LISA 
• ALMA RAIADA 
 
Alcance máximo 
 
Alcance máximo ou alcance real é a distância entre a boca do cano da arma e o ponto de chegada do projétil. O ponto de chegada é o local em que o 
projétil encontra o solo. 
O alcance máximo é calculado por meio de fórmulas balísticas, conhecidas a velocidade inicial do projétil, sua massa, o ângulo de tiro e o 
coeficiente de resistência do ar. 
O ângulo de tiro é formado entre a linha de tiro e a linha horizontal. Para tiros dados no vácuo, o alcance máximo é obtido quando o tiro é dado 
com ângulo de 45º. O cálculo do alcance máximo e sua comprovação é muito difícil para projéteis de armas portáteis. 
O projétil, ao sair da boca do cano da arma, sofre a interferência de: 
Densidade do ar 
Ação da gravidade 
Velocidade inicial 
Estabilidade em relação ao eixo da trajetória 
Fatores como forma, massa e densidade 
 
 
Ao sair do cano da arma o projétil apresenta quatro movimentos: 
 
 
 
 
 
Alcance com precisão 
 
Conhecido também como alcance de utilização, é a distância em que um atirador experimentado é capaz de atingir, com razoável grau de certeza, um 
quadrado de 300mm de lado. 
Exercícios 
Defina alcance útil. 
 
Corrigir 
Defina alcance real. 
 
Corrigir 
Poder de parada 
Denominado também stopping power, é o potencial que o projétil possui, durante o impacto, de incapacitar uma pessoa ou um 
animal, instantaneamente (em um ou dois segundos). 
Os primeiros autores que trataram do poder de parada fixaram o valor de 13kgm (HATCHER, 1962;1996) como sendo a energia capaz de deter um 
homem, mesmo não atingindo uma área vital. Outros estudos foram realizados e não há consenso sobre um valor absoluto. 
O cálculo de energia de um projétil é realizado pela fórmula: 
 
O poder de parada está associado à eficiência do projétil − destruir ou ocasionar severo dano ao suprimento de oxigênio carregado pelo sangue no 
cérebro. 
Os projéteis que mais afetam o ser humano são os que ocasionam maiores danos ao sistema vascular ou ao sistema nervoso. 
O pesquisador Evan Marshall (1992) realizou um estudo sobre poder de parada baseado no conceito de incapacitação, que foi def inido como a 
interrupção imediata da agressão em curso, sem que outro disparo, estocada ou pancada fosse desferida. 
A tabela, abaixo, demonstra o poder de incapacitação com o primeiro disparo, para cada tipo de cartucho. 
Calibre Munição N° de tiroteios % de incapacitação 
380 ACP 
Fed 90 gr JHP 106 65,09% 
Silvertip JHP 85 gr 82 61% 
.38 SPL – 2” 
WW 158 gr LHP +P 75 66,66% 
Fed 158 gr RNL 101 49,02% 
.38 SPL – 4” 
WW 158 gr LHP +P 167 75,22% 
Fed 158 gr RNL 160 52,28% 
9 mm Fed 115 gr JHP +P 68 89,47% 
Silvertip JHP 115 gr 304 83% 
.40 S&W 
Fed HP 34 94% 
Fed Hydra - Shok 38 89% 
45 ACP 
Silvertip JHP 185 gr 73 82% 
Black Talon JHP 36 81% 
.357 Magnum 
Federal JHP 125 gr 523 96% 
Federal JHP 110 gr 204 90% 
.44 Special 
Silvertip JHP 200 gr 60 75% 
Winchester LRN 246 gr 17 65% 
Observando a tabela concluímos que: 
• Existem vários tipos de cartuchos e de projéteis para um mesmo calibre; 
• Eles apresentarão resultados diferentes. 
 
Munição ogival x munição hollow point 
 
Munição ogival 
Apresenta pouca ou quase nenhuma deformação. 
 
Munição hollow point 
• Possui poder de parada maior que as ogivais; 
• Apresenta grande deformação, ocasionando poder de parada mais rápido e efetiva da ação 
agressora. 
• Caracteriza-se por ter um núcleo de chumbo com uma abertura na ponta. 
 
Munição hollow point especiais 
 
Silvertip 
O projétil tem um núcleo de chumbo com uma abertura na ponta, revestida no exterior e no interior 
da cavidade com uma jaqueta de alumínio. 
Hydra-Shok 
É uma modificação do projétil hollow point convencional, caracterizada pela existência de uma 
haste dentro da cavidade, que aumenta a performance quanto à expansão e fragmentação em 
relação aos projéteis hollow point comuns. 
 
Outros tipos de munição hollow point 
 
BHP (bonded hollow point = ponta oca colada) 
O mesmo que JHP (jacketed hollow point), mas, neste caso, a jaqueta de metal encontra-se 
quimicamente colada ao núcleo de chumbo para evitar que ela se separe durante o impacto. 
FMJ (full metal jacket = jaqueta totalmente de metal) 
O projétil é completamente englobado pela jaqueta de metal, exceto na base. 
JFP (jacketed hollow point = ponta jaquetada achatada) 
O mesmo que o FMJ, mas, a ponta do projétil é achatada, em vez de ser redonda. 
JHP (jacketed hollow point = jaquetada ponta oca) 
O projétil é construído com um núcleo de chumbo dentro de uma jaqueta de meta. 
JPF (jacketed pre-fragmented = jaquetada pré-fragmentada) 
O projétil consiste de uma jaqueta de metal como no JHP, mas, em vez de um núcleo de chumbo 
sólido, apresenta numerosos projéteis separados, tais como grãos de chumbo, discos de metal ou 
polímero, comprimidos dentro da jaqueta. 
LRN (lead round nose = ponta redonda de chumbo) 
O mesmo que FMJ, mas, o projétil é constituído completamente de chumbo, e não tem jaqueta de 
metal. 
SJHP(semi-jacketed hollow point = ponta oca semi-jaquetada) 
O mesmo que o JHP, exceto que a jaqueta não cobre completamente o núcleo de chumbo. 
Incidente de tiro 
Ocorre uma interrupção dos tiros sem danos materiais e/ou pessoais, por motivo independente da vontade do atirador. 
• Revolveres 
Os incidentes de tiro mais comuns nos revolveres são: 
• Falha na percussão ou na extração; 
• Tambor duro ao girar ou que não gira ao ser acionado o gatilho; 
• Posicionamento incorreto do tambor (falha de funcionamento do retém do tambor) 
ou não abree fecha com facilidade; 
• Cão e gatilho excessivamente pesados ou impossibilidade de serem acionados; 
• Gatilho não retorna à sua posição normal; 
• Não funciona em ação simples ou em ação dupla. 
• Pistolas 
Nas pistolas, os incidentes de tiro mais comuns são: 
• Falha na alimentação, ejeção ou extração; 
• Falha na percussão; 
• Gatilho não retorna à posição normal ou se mantém desativado após a colocação 
do carregador; 
• Cão não permanece armado após o engatilhamento ou tiro; 
• Ferrolho não permanece aberto, recuado, após o último disparo; 
• Retém do carregador não trava o carregador; 
• Dupla ação não funciona. 
1. 01 
2. 02 
A maioria dos incidentes de tiro pode ser evitada com manutenção preventiva da arma, por meio de limpeza e lubrificação adequadas e com o uso da 
munição correta e apropriada para cada tipo de arma. 
 
Acidente de tiro 
Ocorre uma interrupção dos tiros com danos de qualquer natureza, materiais e/ou pessoais. 
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Tiro acidental 
Tiro acidental é todo tiro que se produz em circunstâncias anormais, sem o acionamento regular do mecanismo de disparo, pela falta do mecanismo de 
segurança da arma. 
Exemplos: 
• Por queda da arma, estando desengatilhada; 
• Por queda da arma, estando engatilhada; 
• Por ocasião do fechamento da culatra; 
• Ao ser a arma destravada. 
Exercícios 
Diferencie acidente de incidente de tiro. 
 
Corrigir 
Cite três incidentes de tiro ocorridos em revólveres. 
 
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Distância do tiro 
Vamos entender primeiro os efeitos primários e secundários do disparo: 
Efeitos primários 
Resultam da ação do projétil ou dos projéteis e são característicos dos pontos de impacto, 
independentemente da distância do tiro. 
Efeitos secundários 
Resultam, nos tiros encostados ou à curta distância, da ação dos gases, seus efeitos explosivos, 
de resíduos da combustão da pólvora e de microprojéteis. 
Distância de disparo a curta distância e distante: 
• TIRO A CURTA DISTÂNCIA 
• TIRO DISTANTE 
Exercícios 
Diferencie tiro a curta distância e tiro distante. 
 
Corrigir 
Atividade 
Após estudar os conceitos de tiro a curta distância e distante, observe a imagem a seguir. Trata-se de um disparo de arma, em que o projétil atingiu um 
pedaço grande de pano. O disparo efetuado foi realizado a curta distância ou distante? Explique com suas palavras. 
 
 
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Referências desta aula 
• HATCHER, J. S. Hatcher’s Notebook. 3. ed. Pennsylvania (USA): The 
Stackpole Company, Harrisburg, 1962. 
• RABELLO, E. Balística Forense. 3. ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1995. 
• TOCCHETTO, D. Balística Forense. - Aspectos Técnicos e Jurídicos. 8. ed. 
São Paulo: Editora Millenium, 2016. 
 
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• Requisitos dos padrões em Balística: autenticidade, adequabilidade, 
contemporaneidade, obtenção dos padrões. 
 
Explore + 
• Instrução de Tiro - Incidentes de Tiro. 
• Poder de parada! Realidad o mito en pistolas de defensa personal? 
• Qual o seu alcance máximo com uma pistola? 
Perícia Forense - Balística / Aula 8: Requisitos dos padrões em Balística 
• Introdução 
A obtenção de padrões adequados de projéteis ou de estojos para o confronto microscópico não é tarefa fácil. Fica ainda mais difícil quando há 
a necessidade da produção de disparos com cartuchos de indústrias estrangeiras. 
A identificação indireta das armas de fogo é realizada pela comparação de projéteis e estojos-padrão com os questionados. O resultado do 
trabalho depende, em grande parte, das características dos padrões obtidos. É o que veremos nesta aula. Vamos lá! 
• Objetivos 
Estabelecer os requisitos dos padrões em Balística na coleta de projéteis e estojos-padrão. 
Demonstrar os cuidados a serem tomados durante a coleta de projéteis e estojos-padrão. 
• Créditos 
Monica Veiga 
Redator 
Maiara Machado 
Designer Instrucional 
João Paulo Gonçalves 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
Requisitos dos padrões em Balística 
A identificação indireta das armas de fogo dependerá da qualidade dos requisitos dos padrões usados para identificar projéteis e estojos em 
exames macro e microcomparativos 
Os projéteis e estojos, colhidos com o fim específico de confronto, denominados de padrões, devem atender aos requisitos de autenticidade, 
adequabilidade, contemporaneidade e quantidade. 
https://www.youtube.com/watch?v=b1q6-Q83VOk
https://www.youtube.com/watch?v=dz0hh3uvZKY
https://www.youtube.com/watch?v=RdH4AkmQo3o
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Autenticidade 
 
É o primeiro e mais importante dos requisitos para os padrões em Balística. 
 
Um padrão é autêntico, genuíno ou legítimo quando tiver origem certa e inquestionável, isto é, quando for obtido de uma determinada arma à qual se 
atribui sua origem. 
 
Como os projéteis-padrão identificam a arma? 
 
 
A identificação dos estojos-padrão de armas semiautomáticas e automáticas necessita de um cuidado especial porque, nestas armas, os estojos são 
ejetados no momento dos disparos. 
Os padrões devem ser colhidos pelo perito que realizará os exames. O perito poderá identificá-los, gravando na base dos projéteis ou em sua ogiva 
algum sinal, letra ou número característico e colando, na superfície cilíndrica dos estojos, etiquetas identificadoras. 
 
Adequabilidade 
 
Os projéteis e estojos-padrão serão adequados quando forem obtidos a partir de cartuchos com as mesmas características (marcas, calibre e 
composição) dos cartuchos que deram origem aos projéteis e estojos questionados. 
Cartuchos 
 
 
Os cartuchos empregados para obter os padrões devem: 
 
• Possuir a mesma marca e o mesmo calibre dos cartuchos questionados; 
• Conter a mesma quantidade e o mesmo tipo de pólvora. 
Projéteis-padrão 
Os projéteis-padrão devem ter a mesma: 
 
• Forma quanto à ogiva (ponta) e base dos projéteis questionados; 
• Massa (peso); 
• Composição. 
Estojos-padrão 
Os estojos-padrão devem: 
 
• Possuir o mesmo tipo de espoleta (Berdan ou Boxer), com espessura e material idênticos. 
 
Espoletas Berdan (capsula de espoletamento) e Boxer têm estruturas diferentes, o que influi na 
forma e profundidade da marca de percussão e na quantidade e qualidade das microestrias que se 
formam na superfície externa. 
Os fabricantes produzem cartuchos para cada calibre com características balísticas próprias. Existem variações em cartuchos de mesma marca e entre 
marcas diferentes para um mesmo calibre. 
O calibre dos projéteis-padrão tem que coincidir com o dos projéteis questionados.

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