Buscar

Trabalho de Tributário

Prévia do material em texto

Com base em três autores diferentes respondam as seguintes questões:
1 - explique o princípio da legalidade e suas exceções 
Nas palavras do professor Alexandre de Moraes (2007, p. 36):
[...] Tal princípio visa combater o poder arbitrário do Estado. Só por meio das espécies normativas devidamente elaboradas conforme as regras de processo legislativo constitucional podem-se criar obrigações para o indivíduo, pois são expressão da vontade geral. Com o primado soberano da lei cessa o privilégio da vontade caprichosa do detentor do poder em benefício da lei. Conforme salientam Celso Bastos e Ives Gandra Martins, no fundo, portanto, o princípio da legalidade mais se aproxima de uma garantia constitucional do que um direito individual, já que ele não tutela, especificamente, um bem da vida, mas assegura ao particular a prerrogativa de repelir as injunções que lhe seriam impostas por uma outra via que não seja a da lei, pois como já afirmava Aristóteles, “a paixão perverte os Magistrados e os melhores homens: a inteligência sem paixão – eis a lei” [...]
Valendo-nos das lições do notável professor Pontes de Miranda reforçamos que a legalidade dentro do sistema tributário significa dizer o povo tributando a si mesmo. É o que nos ensina o professor Sacha Calmon Navarro Coêlho (1999, p. 202):
[...] A legalidade da tributação, dizia Pontes de Miranda, significa o povo se tributando a si próprio. Traduz-se como o povo autorizando a tributação através dos seus representantes eleitos para fazer leis, ficando o príncipe, o chefe do Poder Executivo - que cobra os tributos - a depender do Parlamento. O princípio vige e vale em todo o território nacional subordinando os legisladores das três ordens da Federação. Nenhum tributo (gênero), tirante as exceções expressas, pode ser instituído (criado) ou alterado (majorado ou minorado após criado) sem lei [...]
Por todos, Cunha (2014, p. 979-980) aduz que:
[...] Percebe-se, pois, que o constituinte, visando acautelar o cidadão, em especial o contribuinte, pondo-o a salvo de qualquer investida arbitrária do Estado, consagrou o principio da legalidade em matéria tributária, como uma poderosa limitação ao exercício da competência tributária, de sorte que ninguém pode ser obrigado a pagar tributo ou a cumprir um dever instrumental tributário (a chamada obrigação tributária acessória) senão que seja em virtude de lei. Logo, a exigência e a cobrança de qualquer tributo pelo Estado só poderá validamente ocorrer se houver uma lei que a autorize, pois não existe o dever jurídico de pagar tributo que não tenha sido criado por lei. [...] O princípio da legalidade, portanto, garante a segurança do cidadão diante da tributação
 O professor Roque Antônio Carraza (2014, p. 306) em posição com a qual concordamos, alerta que “em decorrência do princípio da legalidade, o prazo e as condições de recolhimento dos tributos só podem ser fixados ou alterados por meio de lei da pessoa política tributante”.
A Constituição Federal traz algumas exceções:
Primeira:
 Art. 153 §1. “ é facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as aliquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.”
Segunda:
Art. 155, IV. “ as aliquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do §2°, XII,g, observando-se o seguinte;( incluido pela Emenda Constitucioal N° 33, de 2001)”.
Terceira:
Art. 177. §4, I,b. “reduzida e estabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150.III,b; (incluído pela Emenda Constitucional N/ 33, de 2001)”.
Quarta:
Art. 97 §2° do CTN. “ Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo”.
Segundo ALEXANDRE (2012, p. 83),
“ [...] outro ponto de importância é que, apesr de o princípio da legalidade não possuir exceções quanto à criação de tributos, contempas-as, todavia, para sua majoração. No texto originário da Constituição Federal 1988 eram previstas apenas quatro exceções, quais sejam a possibilidade de alteração, dentro dos limites legais, das alíquotas dos impostos de importação (II),  de exportação (IE), sobre produtos industrializados (IPI) e sobre operações financeiras (IOF).
Inicialmente, importa dizer que muito se tem falado em exceção ao princípio da legalidade, porém queremos deixar consignado que não se trata de nenhuma exceção ao princípio da legalidade como querem dizer alguns.
Trata-se na realidade de mera autorização que a própria Constituição Federal nos termos do art. 153, §1º concedeu ao Poder Executivo Federal alterar as alíquotas (não bases de cálculos) dos seguintes impostos: i) Imposto sobre a Importação – II; ii) Imposto sobre a Exportação – IE; iii) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e; iv) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros – IOF. Roque Antônio Carrazza (2015, p. 336-) em síntese, dispõe em seu magistério não haver no dispositivo constitucional supramencionado qualquer espécie de exceção à legalidade tributária. Vejamos:
[...] Autores há que entendem que alguns tributos não precisam obedecer ao princípio da legalidade. Que tributos seriam estes? Seriam os referidos no § 1º do art. 153 da CF, que prescreve: “§ 1º. É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V”
Alexandre Machado de Oliveira aponta como mais uma “exceção” ao principio da legalidade a hipótese prevista no art. 97, § 2º do Código Tributário Nacional.
[...] A primeira exceção ao princípio da legalidade está esculpida no artigo 97, § 2° do CTN, que dispõe não constituir majoração de tributo a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. Observe que o dispositivo está a tratar de atualização, e não em aumento da base de cálculo. Para a compreensão desta primeira exceção vamos utilizar como exemplo a atualização da base de cálculo do IPTU. O valor venal do imóvel obedece a uma tabela de valores disposta pelo Município a indicar o valor da área construída em determinada região, é claro que este valor com o passar do tempo sofre uma depreciação em razão da inflação, razão pela qual é necessária a atualização monetária. Esta atualização monetária realizada pelo Município não representa um aumento real da base de cálculo, mas apenas um aumento nominal, facultando ao Município realizar esta atualização por meio de Decreto do Prefeito. Contudo, esta atualização deve ter limites, de forma a não configurar um aumento de base de cálculo revestido de atualização monetária, com esta preocupação firmou-se o entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça: “Súmula 160 – É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária” [...]
2 - explique o princípio da anterioridade e suas exceções 
O princípio da anterioridade é exclusivamente tributário, uma vez que se projeta apenas no campo da tributação, seja ele federal, estadual, municipal ou distrital (CARRAZZA, 2004, p. 175). 
No que tange a esta peculiaridade do princípio da anterioridade, o doutrinador José Francisco da Silva Neto ensina: “[…] com efeito, enquanto para os demais ramos do Direito a pura vigência de seus textos de lei já os torna factivelmente exigíveis, pois aptos à produção de efeitos a partir de referida vigência, as normas jurídicas tributárias, que criem ou majorem, para fins de cumprimento ao princípio em tela, não exigem previsão sobre aquele momento, mas quanto ao de vincular ou de incidir sobre os casos concretos” (SILVA NETO, 2004, p. 132).
“Observe-se que pelo princípio da anterioridade não se impede a criação nem a majoração de tributo. Apenas se preocupa em regular os efeitos de tal ato no tempo.” (GOMES, ANTONELLI, 2005, p. 132)
O princípio da anterioridade tributária não é absoluto, eis que comporta exceções. Tais exceções estão previstas no parágrafo 1º do artigo 150[10], noartigo 155, parágrafo 4º, inciso IV, alínea c[11] e no artigo 177, parágrafo 4º,inciso I, alínea b[12] da Lei Maior. A Emenda Constitucional 42/2003, que vedou a cobrança de tributos antes de decorridos noventa dias da lei que os instituiu ou aumentou, prescreve o rol de exceções no mesmo parágrafo 1º do artigo 150 da Lei Maior, repetindo as exceções relativas à anterioridade comum, prevista no artigo 153, III, b, ressalvado quanto ao IPI, e acrescenta as exceções referentes ao Imposto sobre a Renda (IR), à fixação das bases de cálculo do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), artigos 153, inciso IV, 155, III e 156, I, respectivamente
3 - explique o princípio da irretroatividade e suas exceções
O princípio da irretroatividade tributária está previsto no artigo 150, III, a, da Constituição Federal de 1988
Oportuna também a declaração de Luciano Amaro bordando a expressão “fato gerador”, contida no inciso III, alínea “a” do art. 150, CF:
“O texto não é feliz ao falar em fatos geradores. O fato anterior à vigência da lei que institui tributo não era, ainda, gerador. Só pode se pode falar em fato gerador anterior à lei quando aumente (e não quando institua) tributo. O que a Constituição pretende, obviamente, é vedar a aplicação da lei nova, que criou ou aumentou tributo, ou permanece como gerador de menor tributo, segundo a lei da época de sua ocorrência.”
Sob os escólios do Mestre Luciano Amaro, extrai-se que “nem a pretexto de interpretar lei anterior pode uma lei tributária voltar-se para o passado, com o objetivo de “explicitar” a criação ou aumento de tributo. Ou a incidência já decorre da lei velha, ou não: no primeiro caso, a lei “interpretativa” é inócua: no segundo, é inconstitucional. 
Bem colo elucida Hugo de Brito:
Malgrado o mal uso da expressão no texto constitucional, a interpretação da Carta Magna brasileira é clara, qual seja, a de vedar que uma lei nova, que criou ou majorou tributo, seja aplicada a um fato anterior à sua vigência.( MACHADO, 2001, p.229)
Sobre o Princípio da Irretroatividade, ensina Aldemario Araujo Castro (2009, p. 72):
A irretroatividade tributária, consignada no art. 150, inc. III, al. “a” da Constituição, veda a cobrança de tributos “em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado”. Afinal, seria absurdo instituir ou aumentar um tributo hoje e exibi-lo, segundo a lei de hoje, para fato (gerador) ocorrido ontem. O princípio-garantia em foco também não pode ser contornado com a fixação do início da vigência da lei em data anterior à sua publicação.
O princípio da irretroatividade tributária está previsto no artigo 150, III, a, da Constituição Federal de 1988, que dispõe:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
Assim, a lei tributária não se aplica a fatos geradores anteriores à data de sua publicação, ou seja, a lei atinge somente fatos presentes e futuros.
O princípio da irretroatividade tributária possui duas exceções previstas no artigo 106 do Código Tributário Nacional:
a) A lei tributária retroagirá quando for interpretativa. Lei tributária interpretativa é aquela promulgada para explicar uma lei anterior. A lei deve ser materialmente interpretativa.
b) A lei tributária retroagirá quando for mais benéfica para o contribuinte em matéria de infração, desde que o ato não tenha sido definitivamente julgado . Neste caso existem duas condições: lei mais benéfica e matéria de infração, e um pressuposto: ato não definitivamente julgado. Lei tributária mais benéfica em relação a pagamento de tributos não retroage. CTN, Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
4 - explique o princípio da liberdade de tráfego 
O princípio da liberdade de tráfego está previsto no art. 150, V da Constituição Federal, e proíbe que as entidades políticas estabeleçam limitações ao tráfego de pessoas ou bens, através de tributos interestaduais ou intermunicipais. Entretanto, pode ocorrer a incidência do ICMS nas operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transportes interestadual e intermunicipal.
Passeando pelos ensinamentos dos grandes doutrinadores tributários pátrios vermos que o Professor Kioshi Harada afirma que “o referido princípio é uma decorrência natural da unidade econômica e política do território nacional. Objetiva assegurar a livre circulação de bens e de pessoas ou meios de transportes, que não pode ser limitada ou embaraçada por tributação interestadual ou intermunicipal, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo poder público” .
Na mesma linha de pensamento, o conhecido professor Eduardo Sabbag, ao comentar sobre a exceção ao princípio in comento – que é o PEDÁGIO - demonstra que “o pedágio teve sua primeira aparição na Carta de 1946, e, em momento posterior, na Carta Magna de 1967 (art.20, II), ratificou a anterior previsão do pedágio, como ressalva ao principio constitucional da ilimitabilidade ao tráfego de pessoas e bens. Com a Emenda Constitucional nº1/69 (art.19, II), que deu nova redação ao texto da Constituição de 1967, suprimiu-se a mencionada ressalva, excluindo do texto constitucional a previsão do pedágio” 
O princípio da liberdade de tráfego, prescrito no artigo 150, inciso V, da Constituição Federal, proíbe às diversas entidades tributantes o estabelecimento de limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, porém ressalvou expressamente a possibilidade de cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público. Assim, ensina Sacha Calmon Navarro Coelho (2014, p. 244):
5 - explique a função do imposto de importação 
Segundo Regina Helena Costa:
[…] se há produto similar nacional, a importação do produto estrangeiro será gravada pelo 
Imposto de Importação, exatamente porque, como visto, a função precípua desse imposto é a proteção da indústria nacional. Diversamente, em se tratando de produto sem similar 
nacional, em condições de substituir o importado, é caso de isenção, porquanto não há o que proteger (COSTA, 2017, p. 360, grifo nosso).
Sob a perspectiva da função fiscal, a instituição de tributos não possui interesse diverso do abastecimento dos cofres públicos (CARVALHO, 2009).
A função predominante neste tributo é a fiscal. Sendo ele fonte de receita bastante 
expressiva para os Estados e Distrito Federal (MACHADO, 2009).
6 - explique o fato gerador do imposto de importação
Segundo Eduardo Sabbag, “o fato gerador do imposto em comento é a entrada real ou ficta do produto estrangeiro no território nacional, cabendo ao intérprete assimilar o elemento temporal do fato gerador, à luz de uma ficção jurídica, como o momento do início do despacho aduaneiro, assim entendido o momento da apresentação ou registro da Declaração de Importação ou documento que lhe faça substituir (e demais documentos pertinentes ao desembaraço), perante a autoridade aduaneira (Receita Federal do Brasil) para a liberação da mercadoria estrangeira entrepostada ou depositada” (Manual de Direito Tributário. 4ª ed. Saraiva: 2012).
Para Geraldo Ataliba (Hipótese de Incidência Tributária – p 68) é a materialização da hipótese de incidência, representandoo momento concreto de sua realização que se opõe ao paradigma legal que o antecede. Surge aqui o fenômeno da SUBSUNÇÃO:
“Disse-se que o fato, assim, se subsume à imagem abstrata da lei. Por isso, se houver subsunção do fato à hipótese de incidência, ele será fato imponível (fato gerador). Se não houver subsunção, estar-se-á diante de fato irrelevante para o direito tributário.”
O doutrinador Leandro Paulsen (PAULSEN, 2011, p. 113), destaca: "Tratando-se de tributo com fato gerador instantâneo, desnecessário seria o tratamento legal do aspecto temporal, considerando-se ocorrido o fato gerador no momento mesmo em que ocorresse a situação de fato definida em lei como geradora da obrigação tributária, qual seja, a saída do produto industrializado do estabelecimento industrial. Mas o legislador acabou por definir diversas ficções, tal como a do art. 2º, § 1º, da Lei 4.502/64: 'Art. 2º(...) § 1º Quando a industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização do produto, fora de estabelecimento produtor, o fato gerador considerar-se-á ocorrido no momento em que ficar concluída a operação industrial (...)'." ( grifo nosso)
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. – 21º Edição – São Paulo: Atlas, 2007.
AMARO, Luciano, Direito Tributário Brasileiro. – 11ª ed. rev. e atual. – São Paulo :  Saraiva, 2005, p. 118 e 119
CASTRO, Aldemario Araujo. Primeiras Linhas de Direito Tributário. 5 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2009.ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 6ª ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉODO, 2012.
COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 13 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
CARRAZA, Roque Antônio,. Curso de Direito Constitucional Tributário. 30ª edição. São Paulo. Saraiva. 2015.
CUNHA JR., Dirley da,. Curso de Direito Constitucional. 8ª edição. Salvador/BA. Juspodivim. 2014. 
CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 20. ed. São Paulo: Malheiros, 2004.
SILVA NETO, José Francisco da. Apontamentos de direito tributário. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 
2009.
MACHADO, Hugo de Brito- Curso de DireitoTributário, 19° ed. Ver. São Paulo: Malheiros editores, 2001, p.229
GOMES, Marcus Lívio; ANTONELLI, Leonardo Pietro. Curso de direito tributário. v. 1. São Paulo: Quartier Latim do Brasil, 2005.
HARADA,  Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 18 ed., São Paulo: Saraiva, p. 352.
    SABBAG Eduardo, Elementos do Direito Tributário. 3ª Ed.São Paulo. Siciliano, p. 217-218;

Continue navegando